CARTA ABERTA DE NIPOS-BR PELA DEMOCRACIA - Conversa com Rioco Kayano, Aya Ohara e Aline Hasegawa

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Күн бұрын

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@守般若 2 жыл бұрын

Eu sou o Paulo Souza , moro em Taiwan. Acho muito positiva essa iniciatva da comunidade niponica . Parabens, nesse momento e necessario unir forcas, qqer que sejam ela.

@denilson71 Жыл бұрын

Bom dia , Cachorro Doido

@marceloshimoda1357 2 жыл бұрын

Omedetô

@d_fuyumi 2 жыл бұрын

Esses dias tava trocando msgs com uma moça que sigo no insta que tbm é nikkei, falando um pouco das nossas vivências de ter vivido/crescido parte da infância no Japão e no Brasil, do quanto isso não é tão incomum como imaginávamos. Essa coisa que vcs falaram de achar que "era só comigo", esses dias mesmo descobri uma conhecida tbm já tinha vivido parte da infância no Japão e eu nem fazia ideia! Eu vivi no Japão dos meus quase 3 aos quase 6, então as minhas primeiras lembranças, memórias de infância são de quando eu vivia lá. Na época deixavam a gente que é descendente usar só a parte japonesa do nome com a grafia japonesa mesmo, então até meus 5 anos, nem eu sabia que também me chamava Diná e muito menos que eu era brasileira, já que em casa ninguém falava em português ou sobre o Brasil. Por causa disso quando meus pais resolveram voltar para o Brasil, eu e minha sofremos vários choques. Assim como vcs mencionaram, minha primeira língua foi a japonesa e quando voltei para cá já me matricularam direto numa pré escola no meio do ano e meus pais pararam de falar em japonês com a gente para aprendermos português mais rápido. Deu tão certo que esquecemos o japonês né. Claro que a vergonha de falar japonês em público e o fato de querer evitar certos constrangimentos tbm colaboraram para esse retrocesso. Mas ainda lembro bem de várias coisas do idioma que sabia naquela época, acho que ao menos não passaria tanto perrengue se algum dia fosse para o Japão de novo. Pra mim essa questão de estarmos no estado com mais diversidade, porém com maiores demonstrações de preconceitos me pega muito, ainda mais sendo de Ibiúna que é um município com uma parcela considerável de nikkeis. Mesmo aqui que vc vê pelo menos um nkkeijin em todo e qualquer lugar, as pessoas ainda insistem em continuar usando japa, japonês, etc., não faz o menor sentido! Quando era criança me perguntavam muito se eu era japonesa ou mestiça e daí respondia descendente e explicava todo o conceito de descendência antes mesmo de eu ter essa consciência.