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É difícil fazer a torcida brasileira se interessar por esportes que não sejam o futebol - geralmente, isso só acontece quando algum compatriota começa a se destacar nos pódios. A NBA quer mostrar que é uma exceção. A principal liga de basquete do mundo aposta numa estratégia que combina eventos, escolas de basquete, lojas e até um parque temático - que fica em Gramado, no Rio Grande do Sul - para “reter” seus fãs no País, diz o head para o Brasil Rodrigo Vicentini.
A NBA está há 12 anos no Brasil, que tem o maior número de lojas e o terceiro maior faturamento da liga no mundo - fica atrás de Estados Unidos e China (a organização não abre seus números por país). A receita global da organização é estimada em US$ 10 bilhões. Desse total, cerca de US$ 1,6 bilhão vem de patrocínios. Aqui, sete marcas, entre elas, Budweiser, Sadia e Hellman’s, patrocinam a NBA.
Hoje, há apenas um brasileiro jogando na principal liga de basquete do mundo, o ala Gui Santos, e o desafio da liga americana é justamente manter o interesse pelo esporte no País a despeito do número cada vez menor de ídolos locais na NBA.
Uma das alternativas pode ser trazer um jogo da liga para o Brasil - a última vez que isso ocorreu foi em 2015. Vicentini disse querer repetir a fórmula, mas prefere não cravar uma data para uma nova partida.
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