Como fica a vida de quem vê partir alguém por suicídio... com Marisa e Chris

Como fica a vida de quem vê partir alguém por suicídio... com Marisa e Chris | STM

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Күн бұрын

Пікірлер: 30

@PatriciaSousa-SFM 2 ай бұрын

O meu pai suicidou-se no dia 29 de outubro de 2010. Em casa, com a família em casa e nunca ninguém imaginava que isso fosse possível. Era um homem muito sensível e foi uma morte muito violenta. Foi a minha mãe que o encontrou e foi acusada pela sua morte. Durante um ano, todos que estavam em casa foram investigados e suspeitos. Quando a investigação foi dada por terminada é que conseguimos começar o processo de luto, foi muito difícil. A família sempre se manteve unida e apesar de não haver uma explicação para o que aconteceu, respeitamos a vontade do meu pai. Falamos muito do meu pai, das coisas que ele gostava e vivemos com o compromisso de manter viva a sua memória. Muita força e coragem para todos.

@raminhos Ай бұрын

Obrigado pela partilha e força no caminho ❤

@luisfricardo16 2 ай бұрын

Obrigada Raminhos! Passei por isso com o meu pai á quase 10 anos, e continua a ser dificil de lidar. Obrigado por abordares este tema complicado, ate porque quem está "de fora" não tem a noção da angústia de quem passa por uma situação destas sofre. 🙏🙏 👏🏻

@aldavalador1 2 ай бұрын

Muito bom este episódio. Obrigada por dares oportunidade a tantos temas, tão bons e que são tão difíceis de falar deles até com quem nós achamos que nos conhece. Muito sucesso no projecto da Marisa e Chris. Vou partilhar.

@raminhos 2 ай бұрын

Obrigado :)

@aldavalador1 2 ай бұрын

@raminhos já está. Vou partilhar o mais possível. Obrigada mesmo❤️💕

@LucianaSilva-so8gf 2 ай бұрын

Obrigada aos três! Ao Raminhos por trazer a Marisa e o Chris ao podcast, e aos convidados pelo excelente e importante trabalho que têm feito e contributo para evolução dos serviços portugueses neste sentido. Hoje terminei a formação de Mental Health First Aider e este foi um dos importantes temas abordados. Normalizar estas conversas é crucial, e ser-se direto quando existem suspeitas de que alguém possa ter ideações suicidas. Em alguns casos pode também ser relevante ter um crisis plan ou um wellness and recovery action plan. Não sei quais os termos em Portugal, mas não deve estar longe da tradução literária. Reforçando o que foi dito: identificação de sinais, intervenção precoce, abordagem empática, escuta ativa, sem julgamento, e encorajamento do acesso a apoio seja ele profissional ou de outras redes apoio são alguns dos passos fundamentais. Mais uma vez muito obrigada a todos pela partilha. Raminhos continuação de um excelente trabalho👏 👏

@anaisabelhenriques5490 2 ай бұрын

Obrigada Raminhos! Há que tempo esperava ver aqui este tema falado desta forma... Só quem passa por essa experiência sabe o quando a nossa vida fica destruída... A angústia e o pânico de imaginar que mais alguém faça o mesmo...😢😔

@mariliapinto5343 2 ай бұрын

Conversa muito muito importante! Por vezes um tema q se perde na obscuridade do tempo e das gerações. Tenho acompanhado de forma assustadoramente real a fragilidade da vida. Validar, empatia e escutar os silêncios da vida em suspenso. Muito obrigada pela forma como foi desenvolvido este assunto. Bem haja Raminhos

@vandapereiradasilva7494 Ай бұрын

Que tema importante. Serviço público Raminhos, obrigada.

@CláudiaRodrigues-j3f 2 ай бұрын

Obrigada Raminhos! Todos temos casos mais perto ou mais longe...mas que nos deixam um vazio muito grande...é urgente existir apoio 24 horas!! O dinheiro público pode ser bem empregue! Temos de acreditar! Obrigada a quem trabalha nesse sentido!

@JossyFerr 2 ай бұрын

Tenho a certeza que se o Chris falasse na sua língua natal! Teria muito mais a expressar! Mas óptimo esforço:) muitas vezes deparamo-nos em como abordar estes assuntos da melhor forma. E isso deve-se ao pouco que se fala! Quanto mais falamos mais normalizamos e é difícil por isso mesmo, não normalizamos falar do que custa, do que é drástico do que não tem volta atrás.

@mariaadelina7179 Ай бұрын

Obrigada pela partilha

@daniabento9849 2 ай бұрын

a prima orgulhosa! obrigada Raminhos!

@daniafernandes 2 ай бұрын

Faz 6 anos que o namorado da minha mãe suicidou se, desde esse dia não sou a mesma. 6 anos de ansiedade e depressão. A 1 ano o meu melhor amigo suicidou se. É muito difícil para as pessoas que cá ficam depois do acontecimento 💔

@raminhos Ай бұрын

Será importante procurares ajuda, seja terapia ou grupos de apoio. Mereces como todos os envolvidos :)

@pedrocarvalho4266 2 ай бұрын

Obrigado aos três, mas em particular à Marisa com quem partilho memórias e saudades do mesmo amigo.

@anamargaridaazevedo240 Ай бұрын

Tema muito importante

@mafyosa 2 ай бұрын

É um assunto tão pouco falado infelizmente, mesmo entre familiares e amigos, aconteceu cmg, ficou assunto tabu na família, e nao ajudou em nada ter sido tabu. Faltou falar sobre situações de tentativas de suicídio, que acabam por não serem "concretizadas" e ir se parar ao hospital e sermos tao mal tratados por enfermeiros e médicos, por darmos entrada com a "tentativa de suicídio". Infelizmente passei por essa situação, ver enfermeiros a tratarem me mal, e a virarem os cartões para eu n ver o nome deles para não ir fazer queixa dos mesmos, e a virarem os cartoes mesmo a minha frente. Raminhos continua com estes podcasts, com todos os temas e mais alguns que costumas apresentar. 1:00:08 1:00:10

@inlakech8 2 ай бұрын

Para uma maior compreensão e prevenção do suicídio é fundamental mergulhar na origem e na multidimensionalidade do ser humano. Não basta abordar este tema apenas na sua dimensão mental, física e emocional. A dimensão espiritual é intrínseca à condição humana.

@paularosendo3693 2 ай бұрын

Em relação aos adolescentes, a questão é extremamente difícil. Porque é uma idade em que os jovens se fecham muito. Em que se afastam muito dos pais, devido à necessidade de crescer e se autonomizar. E nessa altura, é muito difícil para a família identificar o problema. Muitos jovens são acompanhados por psicólogos, mas muitos outros ainda não são, não só por questões económicas, mas também porque, por vezes, não queremos achar que todas as atitudes deles são sinónimo de algum problema. Eu por mim falo. O meu filho já ultrapassou a adolescência, mas foi um período muito difícil, e em que eu me senti desorientada em relação à forma como ele agia. E ficava na dúvida: isto será normal, ou é melhor pedir ajuda? Muito difícil.

@brunoguerra6085 2 ай бұрын

Obrigado Raminhos.

@evasantoscabral 2 ай бұрын

Muito importante!!

@catarinacavalheiro6996 2 ай бұрын

Obrigada! 🤗🤗🤗

@alexandrinacosta3624 Ай бұрын

Em momento de aflição não tive ajuda dos serviços que seria suposto dar

@marisafilipe822 Ай бұрын

Mas terá brevemente, caso volte a acontecer. O número será lançado logo no início de janeiro. Beijinho e força.

@nelsonamaral13 2 ай бұрын

Olha aí Raminhos uma ideia, eu que faço provas de 100km, 100milhas ou 300kms pelas montanhas, umas em competição outras em autonomia, sou considerado maluko? 😅 😊 Parabéns pelo podcast.

@raminhos 2 ай бұрын

😂 não sei! Diz me tu!

@gurufashion91 2 ай бұрын

Adoro os podcasts do Raminhos, mas estes convidados foram muito pouco intensos relativamente ao assunto em si. É grave, é complexo, é enlouquecedor e foi tratado como um assunto como se fosse uma enxaqueca. Enfim, é o que é.

@josemarques6585 2 ай бұрын

Tema bastante interessante e sempre presente na sociedade, mais uma ótima conversa. Só um pequeno reparo, não "deixes" que os teus convidados vão para aí mandar aquelas pequenas bicadas político partidárias para não começar a estragar a cena toda