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Congresso de Artes Liberais - Gramática, Literatura e Línguas

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Instituto Hugo de São Vítor

Instituto Hugo de São Vítor

Күн бұрын

Quarta palestra do I Congresso de Artes Liberais, realizado nos dias 8 e 9 de março em Porto Alegre.
Palestrantes: Clístenes Fernandes e Arthur Telló
Nos comentários abaixo, resumo da palestra e bibliografia.
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Пікірлер: 43
@ppmourajr
@ppmourajr 8 жыл бұрын
Isso é Real?! Pôxa... Encontrei um oásis para matar a sede da minha alma no youtube! Inacreditável!!! Parabéns a todos que fazem esse projeto!!!
@beidecrispim
@beidecrispim 8 жыл бұрын
"isso é uma fonte preciosa em tempos de escassez"... Obrigada por esse trabalho excelente!!
@Cristina.b.m
@Cristina.b.m 2 жыл бұрын
Eu digo logo aprendo.👍
@amongrimmie4779
@amongrimmie4779 5 жыл бұрын
Grande trabalho. Continuem.
@luiscavalcante7765
@luiscavalcante7765 9 жыл бұрын
Parabéns!
@Imbecilidadeful
@Imbecilidadeful 8 ай бұрын
4:45Napoleão Mendes de Almeida
@resenhaforense
@resenhaforense 7 жыл бұрын
Muito bom.
@mannuvilanova
@mannuvilanova 3 жыл бұрын
Ótima palestra!👍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Poesia 😍😍😍😍
@macgayverwittenberg818
@macgayverwittenberg818 7 жыл бұрын
Palestra muito boa, se não fosse a contamento de histórias do segundo palestrante.
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Ensinar 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Cultura 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
LETRAS 😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Poético 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Estudar 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
História 😍😍😍😍
@pdrck
@pdrck 3 жыл бұрын
Hola! Estou estudando português. Alguém poderia transcrever, por gentileza, o trecho 37:05 até o 37:15? Gostei mas não compreendi 100%
@angelohenrique6348
@angelohenrique6348 3 жыл бұрын
Uma vida de matéria, né? Uma vida de escravo, de matéria. [qual] O coração da nossa existência hoje? O trabalho. [qual] O coração da vida do escravo? O trabalho...
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Teatro 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Docência 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Literatura 😍😍😍😍
@joaopaulokloecknerguimarae7031
@joaopaulokloecknerguimarae7031 3 жыл бұрын
A palestra de número 5 deste congresso foi bloqueada para os espectadores deste país. Foi de propósito? Se sim, por quê? Pergunto mas tenho a impressão de que não foi pela vontade de vocês que isso aconteceu. Nesse caso, eu gostaria que a disponibilizassem o quanto antes, para que eu possa assistir.
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Gramática 😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Educação 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
LETRAS 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Lecionar 😍😍😍😍
@arthurcaron7453
@arthurcaron7453 3 жыл бұрын
Você é um bot?
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Poética 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Artes 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Gêneros literários 😍😍😍😍
@antonioaugusto1175
@antonioaugusto1175 3 жыл бұрын
Para o algoritmo te ajudar.
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Filosofia 😍😍😍😍
@carlaislandia1634
@carlaislandia1634 4 жыл бұрын
Linguas/ Idiomas 😍😍😍
@ConfrariadeArtesLiberais
@ConfrariadeArtesLiberais 10 жыл бұрын
GRAMÁTICA, LITERATURA E LÍNGUAS - Artes liberais não são diletantismo e tentativa de posar para bonito. - "Tradicional" é xingamento hoje em dia. - Por outro lado, nas aulas de astrologia que a Confraria teve com o prof. Marcos Monteiro, ele justificava sua ojeriza ao termo "tradicional" por outro motivo: o abuso. A coisa vira uma igrejinha: ah, tem o catolicismo "tradicional" e o catolicismo "atual"... não, existe o catolicismo! Existem elementos de tradição em tudo, mas a pessoa também tem que estar aberta aos sinais dos tempos. As artes liberais são tradicionais, mas estão abertas à atualização, conforme as circunstâncias. Ou então não usemos mais roupas, não comamos mais comida cozida, etc. - A gramática tradicional, a grande criticada na academia, a GT, não é a gramática que tratamos aqui. - Napoleão Mendes de Almeida: legislador da língua a partir de costumes já consagrados. - Nas artes liberais a gramática é muito mais ampla. Vai desde os sons (causa material) até a crítica literária e composição de texto. Otto Maria Carpeaux. Northrop Frye. Aristóteles e a Poética, o primeiro livro de crítica literária. - Educação do imaginário. Varrão diz "gramática, que em latim se diz 'litteratura'". Gramma em grego = littera, a mesma sinonímia que há entre "ars" e "technê". Hoje em dia separa-se a normativa da imaginativa. - Como se estuda? Lendo. - A Teoria dos Quatro Discursos de Olavo de Carvalho, em Aristóteles em Nova Perspectiva. Na cultura ocidental a própria pedagogia segue essa ordem dos discursos. - A realidade é sempre a mesma, e o discurso é uma forma de expressar e entender essa realidade. - Odisseu tendo que passar por Caríbdis (monstro que ataca por baixo) e Silas (por cima). É uma simples narrativa sem nenhum objetivo? É um fato histórico? Ou ele está falando de uma outra realidade, que pode ser expressa dessa forma? Homero poderia ter escrito um livro assim: "na existência humana, há situações em que é preciso prudência. Não adianta focar em uma coisa sem ter a virtude de prestar atenção ao entorno." Homero devia ter experiências de sujeitos que focavam demais num aspecto da sua vida sem cuidar do outro, etc. O que é melhor de gravar? Toda essa explicação, ou o mito? - Não se trata da "minha opinião" sobre a tragédia grega, a epopéia, etc. É sobre o que Homero, Eurípides, Sófocles tem para me dizer. E não se trata só de análise do discurso, de métrica, etc - que também são estudadas nas artes liberais -, mas a coisa vai muito além. Trata-se do domínio da linguagem e da nossa capacidade de leitura. Não sobre o que as histórias estão contando sobre elas mesmas, mas para o que elas apontam. - Podemos contar a mesma coisa com discursos retóricos, como os Profetas. Mas ela depende da linguagem poética. Com os Apologetas dos primeiros séculos do Cristianismo, chega-se a um discurso dialético. Na escolástica, com a reabsorção de Aristóteles, chega-se finalmente a uma tentativa lógica. - Os próprios gêneros literários vão seguindo essa ordem. Lírica, epopéia, teatro (que era metrificado também), prosa. Prosa ainda também é discurso poético: Dostoievsky, Machado de Assis. Os Buddenbrooks de Thomas Mann podem ser entendidos também como história biográfica do próprio autor. - Platão não extrapolava até a lógica: transitava por um discurso poético, retórico, dialético até finalmente voltar ao poético. E por isso que Aristóteles vai dizer que a poética tem muito mais a ver com a filosofia do que a história. A poética lida com dramas universais, enquanto a história trata do específico. - O homem não desenvolve a linguagem para caçar búfalos, mas no momento de "scholê", de ócio, lazer, "escola". Ele se reúne em volta de uma fogueira pra contar como ele caçou o búfalo. Ou ele pode contar que "foi como", e dizer isto é dizer que NÃO foi assim. Esse "como" é a palavra fundamental do discurso poético e do estudo da gramática. - Quando os pré-socráticos falavam em Caos, água, fogo, etc, como princípio de tudo eles falam da mesma coisa, com diferenças simbólicas. Assim como nós dizemos hoje em dia que era o Big Bang. Não há esse tão falado "salto para a razão". A razão sempre esteve ali, e o mito é racional! A razão sempre esteve com o homem, é sua definição. O mito é uma fonte de analogias, de intelecção. - A gramática vai me ensinar a olhar com os olhos certos, para depois poder tratar das outras artes. - Não vai dar tempo pra ler tudo. Então temos que fazer uma seleção. Mortimer Adler, "Como ler livros". - "Dico ergo disco": aprendo ao ensinar, fico mais inteligente ao tentar me expressar para o próximo. - A gramática é um reflexo da metafísica e ontologia. Se a língua está separada da realidade, não serve pra porcaria nenhuma. - Não-separação no mundo antigo e medieval entre poética, estética e gramática. vivemos num mundo muito fragmentado. - Só o homem tem o tempo futuro, o subjuntivo e "if-clauses". Se Júlio César não tivesse ido ao Senado no dia 15 de março... quanto o mundo não seria diferente? - O homem antigamente era tomado como aquele com o dom de ser o "poetês", o criador, fazedor, um condutor da não-existência para a existência. Aristóteles diz que a natureza é a coisa sem ritmo, e o homem é que impõe ritmo. - Deus é um poeta, ele deu existência, o homem divide com ele esse atributo. - A práxis na antiguidade era para os escravos, não para homens livres, e hoje o mundo é puro trabalho, uma amputação do sentido poético. - Não existia "tradição". Era outra percepção de tempo. Os mitos de Homero se encontravam num "passado recente." Original não é aquilo que é novo, é aquilo que vem da origem, enquanto o que se reproduz é o que se afasta da origem. - Quadro do Dührer: alegoria da melancolia. O homem acumulou cultura e vive na sua decadência. Chegamos até aqui e não há mais o que fazer. A arte antigamente era algo do uso comum, próxima, estava nas igrejas, nos prédios, etc. Hoje eu a ponho num museu, separada, morta. Uma vida de matéria, de escravo. - Separação da poética da gramática. Até Kant, a poética não era um ramo de estudo separado. Com a especificação, há uma separação entre os que fazem e os que olham (os "espectadores"). A definição kantiana é totalmente negativa: a obra de arte se julga pelo desinteresse e pela ausência de conceito. Irônico, tendo em vista que "estética" vem de "aisthesis", sensação, aquilo que me faz sentir vivo. Nietzsche revoltado com isso diz que a arte moderna só vê do lado do espectador. - Balzac, "A Obra-prima Desconhecida": história de um pintor que passa 10 anos pintando uma obra, e quando vai mostrar pros amigos, eles não vêem nada nela. Ao invés de defender a obra, ele se duplica e torna-se o olhar crítico do juiz estético, lamentando os 10 anos perdidos. Temos aí os dois dramas: a arte pela arte, a potência em si, e os julgadores desamparados. - Diderot, "o sobrinho de Rameau." Só consegue criar, não consegue ensinar. O abismo. Arthur Telló como professor de literatura, sem conseguir ser um produtor de literatura. Hegel e sua crítica da "pura cultura": a cultura que você critica não é mais você mesmo. - Pollock e o abismo da arte moderna: a potência de criação em si mesma. A diferença para Boticceli e a Alegoria da Calúnia. O baptistério de Firenze da Idade Média. - Artes liberais: o senso de comunidade que perdemos. Reconhecer o homem na sua nobreza, não no meramente prático. - Aristóteles: os mitos ("roteiros") são a finalidade da poética. Imitação das ações humanas, que desperte a purificação de dois sentimentos: piedade (pelo próximo) e temor (de acontecer o mesmo conosco). - O sentimento oceânico de diluir o Eu no todo (Freud). - Histórias do sacrifício. A história de "Édipo Rei." O que deveria ser o alívio para uma dor vira o peso que a aumentará infinitamente; pune-se para curar Tebas. O Evangelho. O terceiro sacrifício: Gregor Samsa, o provedor da família, o homem do trabalho, metamorfoseado em inseto quando se torna inútil. Mesmo perdendo seu nome e dignidade (sua família ao final já o chama de "isso"), sacrifica-se pela família por inanição. A diferença é que a família fica feliz ao se livrar de um estorvo e poderaproveitar seus lindos empregos. - O que move o homem clássico é o amor. Banquete de Platão. Não um amor contemplativo, mas o desejo do que nos falta, o filho de Poros (riqueza) e Penas (pobreza). Ele é um daimon, não um Deus, uma entidade que nos guia. O amor é como o homem, feio e baixo, mas quer a grandeza. Para Platão, o amor só se completa na geração da beleza, em ter filhos na beleza. Os homens vulgares querem preservar a imortalidade, reproduzindo biologicamente; os homens grandes querem preservar a imortalidade nas idéias e civilização. Pergunta: o Amor como filho da pobreza e da riqueza é uma imagem do Cristo? Padre Vieira fala que existem quatro remédios contra o amor: o tempo, e por isso o cupido é retratado um menino; a distância; a morte; a ingratidão. Mas o amor de Mãe é sempre maior do que isso, continua imortal. A Virgem Maria. Platão, Banquete; Aristóteles, Poética; Camus, a inteligência e o cadafalso; Gombrich, primitivismo ao romantismo; Agamben, O homem sem conteúdo (principal referência); Agamben, Ideia de prosa; Agamben, O que é um despositivo? As demais foram obras literárias e a Genealogia da moral do Nietzsche
@digitaldepartment3778
@digitaldepartment3778 7 жыл бұрын
tradicional, nao seria uma alusao de que aos gregos aquele conhecimento sincretico seria transmitido verbalmente,? afinal socrates e platao vieram de notas e transcriçoes de discipulos
@MARIACLARA-hl2le
@MARIACLARA-hl2le 6 жыл бұрын
Confraria de Artes Liberais Maravilha! Amei as falas. Tudo muito bem colocado!
@cleiantunes1
@cleiantunes1 4 жыл бұрын
Que riqueza e que cuidado! Nunca vi uma exposição escrita tão generosa em nenhum canal.
@arthurcaron7453
@arthurcaron7453 3 жыл бұрын
Clistenes dess ângulo parece o Monark, kkkkkk
@aguaquerica
@aguaquerica 4 жыл бұрын
Nadie los ve por las huevas ponen está nota
@teresarodrigues620
@teresarodrigues620 4 жыл бұрын
Quanta hipocrisia!!
@esdrasalves9668
@esdrasalves9668 3 жыл бұрын
?
@mannuvilanova
@mannuvilanova 3 жыл бұрын
Inveja mata!😋
@teresarodrigues620
@teresarodrigues620 3 жыл бұрын
@@mannuvilanova idiotice também!
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