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Conheça a história da frota E da Companhia do Metropolitano de São Paulo
No ano de 1991, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP) - Metrô SP, licitou cerca de 67 composições. Esses trens seriam
divididos em dois lotes:
•Lote 1: 45 trens para a expansão da Linha 2 Verde, entre Vila Madalena e Vila Prudente;
•Lote 2: 22 trens (sendo 16 para a complementação da frota da Linha 3
Vermelha, e outros 6 para a expansão até Guaianazes) - antigo projeto da Linha 6 Laranja;
A Linha 2-Verde ja operava entre Consolação e Paraíso, com perspectiva de futuramente operar entre Vila Madalena e Oratório. Na época, o GESP estava passando por sérias dificuldades financeiras (inclusive, o Fleury entregou apenas as estações Ana Rosa, Clínicas e acabou interrompendo as obras da expansão Norte e Leste), e o contrato de 45 novos trens para a linha acabou ficando "congelado", ja que por muitos anos era transportado um número de passageiros que eram atendidos por trens de outras linhas (no caso trens das frotas A, C e D das linhas 1-Azul e 3-Vermelha).
A melhora da situação veio a ocorrer após a entrada do governador Mário Covas em 1996, e as obras paradas foram retomadas. Como a linha verde ainda possuia uma demanda baixa, não era necessário uma compra de novos trens. O GESP autorizou a fabricação de parte daqueles trens licitados em 1991, mas ao invés de 22, seriam apenas 11 composições. A vencedora da licitação foi a antiga Mafersa, que veio a falência em 1996. Com isso, no ano de 1997, a francesa Alstom comprou o local da antiga fábrica localizada na Lapa e deu continuidade ao projeto. Os trens foram entregues para a Linha 3 Vermelha em outubro de 1999 e permaneceram por lá até 2001, quando foram transferidos para a Linha 2 Verde. Segundo informações, essa transferência ocorreu devido ao fato de que os trens da frota E acabaram danificando o trecho do elevado entre Brás e Pedro II. Chegaram a colidir com as passarelas de emergência, danificaram as sapatas de sustentação dos viadutos e causaram até trincas nas estruturas. O motivo explicado foi que como tinham menos bancos que os demais trens que já rodavam na linha 3, podiam levar mais pessoas em pé e consequentemente ficavam mais pesados e atrasavam o carrossel de trens.
Em 2011, o Metrô realocou duas unidades desta frota (E10 e E11) para reforçar a frota da Linha 3, já que os antigos C e D estavam sendo mandados para a modernização. Mas novamente problemas surgiram e desta vez foi devido a superlotação, os compressores não aguentavam a alta demana, e os trens acabaram sendo devolvidos a Linha 2 em 2012. Anos mais tarde, em fevereiro de 2017, o trem E02 passou a operar na Linha 1 Azul (inicialmente apenas aos finais de semanas) graça a saída dos trens das frotas A e D para a modernização. Logo em seguida, as outras 10 unidades gradativamente foram sendo transferidas para circular pela linha, onde permanecem até os dias atuais.
Em 2015, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo julgou irregular a compra destes trens. Já que o contrato utilizado era de 1991, o contrato venceu em 1997 e os trens ficaram prontos apenas em 1999. Segundo a Lei da Licitação, é permitido que um contrato possa ser usado para novas compras até no máximo 5 anos.
■ATUALMENTE■
As 11 composições pertencem a Linha 1 Azul, que liga o Jabaquara ao Tucuruvi, sendo elas: E01, E02, E03, E04, E05, E06, E07, E08, E09, E10 e E11. Considerado o pior MKBF (falhas por KM rodado) do Metrô, essa pequena frota tem passado a circular mais nos horários de picos, já nos horários de vale permanecem nos pátios e só entram em serviço caso necessário. Infelizmente, ainda não se sabe a destinação futura que a companhia dará a esses trens. Há muitos rumores de que os mesmos serão aposentados muito em breve, e não deverão passar pelo processo de modernização.