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autoris da imagens
• Rafael Fortes
• odilon Simões Corrêa
• Ricardo Mendes
• Luiz Roberto da Silva
• Taís Pires
• Gilvan Moreira
• João Batista Coeti
• Varly Braghieri
• Edna Machado
• Pedro Caetano
• Alexandre Gualhanone
• João de Almeida Prado
Tuim
O tuim, também chamado popularmente de chuim, periquitinho, pacu ou papacu (Ceará), cuiúba ou cuiubinha (Baixo Sul da Bahia), periquitinho-de-são-josé (norte da Bahia), periquitinha-do-agreste (Sul do Piauí), verdilim, tapacu (Rio Grande do Norte), tuí, periquito-da-quaresma e periquito-do-reino. É o menor psitacídeo do Brasil.
Características
É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros de comprimento e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho é verde-amarelado, com uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso; algumas penas na dobra da asa, ombros, parte inferior das costas, e coberteiras caudais são de uma cor azul-violeta. Testa, coroa e lados da cabeça mais esverdeados; parte inferior da cauda verde. A fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.
Alimentação
Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando ao bico. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Os cocos de muitas palmeiras constituem sua alimentação predileta, procuram também as frutas da imbaúba (Cecropia sp.) dos capinzais. Gostam também de mastigar erva como complemento vegetal. Apreciam as sementes de Braquiárias. Na Mata Atlântica, é freqüente presenciarmos estas aves em bandos se alimentando dos frutos da Castanha do Maranhão (Pachira aquatica).
Reprodução
Nidifica em ocos de árvores, ninhos artificiais e cupins. Costuma usar ninhos vazios de joão-de-barro e de pica-paus já com a plumagem do sexo correspondente.
Hábitos
Vivem em bandos de até 20 tuins e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar voo.
Distribuição Geográfica
Ocorre no nordeste, leste e sul do Brasil até o Paraguai e Bolívia, também no alto Amazonas até o Peru e a Colômbia.