Culturas

Vídeo sobre Culturas da disciplina Sociologia para o primeiro ano do Ensino Médio.
Texto integral:
Olhar a questão da cultura de uma perspectiva global chega a ser algo paradoxal. As culturas se definem por sua pluralidade de modos de vida, valores e pensamentos. Dessa forma, falar de uma hipotética aldeia global seria o mesmo que dizer que essas diferenças seriam apagadas? A globalização não apaga as diferenças culturais, não atinge igualmente todos os lugares do mundo nem todas as pessoas e não hierarquiza o papel dos diferentes sujeitos.
Essa afirmação está no livro, mas será mesmo?
Perceba que esses debates nos aproximam das reflexões sobre indústria cultural e cultura de massa. Será que a cultura de massa e a indústria cultural implica o aniquilamento das outras manifestações culturais? Ou será que essas outras manifestações culturais “coabitam” pacificamente?
Cultura e Juventudes
Considerando a trajetória de vida dos seres humanos, entre o nascimento e a morte, é possível identificar alguns períodos: infância, adolescência, vida adulta e velhice. De modo geral, esperam-se determinados comportamentos e atitudes das pessoas em cada um deles: as crianças brincam, os jovens estudam, os adultos trabalham e os idosos descansam. E todos eles consomem. Mas, ao analisarmos detalhadamente esse aspecto, não é exatamente assim que a realidade se apresenta.
Demarcar precisamente os limites entre cada uma das supostas fases da vida dos seres humanos é bastante difícil, e quase sempre, vai configurar uma escolha baseada em alguma ideia previamente concebida. Sabemos hoje que essas dimensões biológicas e cronológicas não são suficientes para essa classificação. As dimensões sócio históricas também são fundamentais para entender os comportamentos, as atitudes e os desejos de determinados grupos humanos.
Os que vivem em áreas rurais, por exemplo, podem ter oportunidades de estudo, lazer e trabalho completamente diferentes dos que vivem em áreas urbanas. As grandes cidades apresentam maior quantidade e diversidade de opções de ensino, trabalho, lazer, entretenimento, consumo e acesso a serviços que não ocorrem na mesma proporção nas cidades de pequeno e médio porte ou na zona rural, limitando o acesso dos jovens e adultos a essas atividades.
O jovem e o adulto que vive na periferia, têm, em geral, uma realidade social e econômica muito diferente da de um adolescente ou adulto que é proveniente de uma localização “nobre”. Esse conceito de “bairro nobre” também deveria ser problematizado, uma vez que não vivemos mais no período monárquico. No território urbano há lugares privilegiados e outros que são segregados (separados), assim como as pessoas que vivem nesses lugares.
P.67-69 do livro Diálogos: Consciência Ambiental.

[@luzdelyra470]

Delicia de aula !