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Por que as mortes de pessoas pretas, autorizadas ou cometidas pelo Estado, não causam uma crise ética?
Denise Ferreira da Silva conta que essa é a pergunta fundamental que tentou elaborar em sua pesquisa de doutorado, que deu origem a "Homo Modernus: para uma Ideia Global de Raça (www.cobogo.com.br/produto/hom...) ", editado recentemente no Brasil.
Professora da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, a autora escava no livro o pensamento filosófico pós-iluminista que talhou uma concepção de sujeito moderno -branco, europeu, considerado portador de uma razão universal- e, ao lado da ciência do século 19, produziu uma representação dos "outros raciais" -asiáticos, negros e indígenas-, vistos como dotados de mentes inferiores e presas à natureza.
Neste episódio, ela diz que a violência racial nunca foi um desvio da modernidade, mas sua pedra angular, e, por isso, o capitalismo, as instituições do Estado e o pensamento social têm uma raiz colonial.
• Produção e apresentação: Eduardo Sombini (www1.folha.uol.com.br/autores...)
• Edição de som: Raphael Concli
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