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Troquei a rotina da cidade pelo trabalho árduo, mas gratificante, na quinta do Vale.
Minha primeira tarefa era cortar a erva que crescia teimosamente ao pé das videiras. Com o trator e a sua capinadeira, movia-me entre os corredores verdes, onde cachos de uvas prometiam uma colheita farta. O cheiro da terra e o som das folhas ao vento eram minha trilha sonora.
Depois, era hora de cuidar das colmeias. Vestindo meu traje de apicultor, aproximei-me das caixas zumbindo com vida. O trabalho com as abelhas era delicado e preciso, uma dança cuidadosa para não perturbar as incansáveis trabalhadoras.
A surpresa do dia veio com um enxame de abelhas que se acomodou num sobreiro. Com habilidade e paciência, consegui capturar o enxame, garantindo que as novas residentes tivessem um lar na quinta.
Por fim, dediquei-me a combater as mimosas, plantas invasoras que ameaçavam o equilíbrio do ecossistema local. Cada corte era um passo para restaurar a harmonia da natureza.
Ao cair da noite, cansado mas satisfeito, eu sabia que essas férias ficariam gravadas em minha memória, não apenas pelo trabalho, mas pela conexão profunda que senti com a terra e suas criaturas.