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Você já se perguntou como o Diclofenaco funciona? Quais são as doses recomendadas e os efeitos colaterais? Neste vídeo, vamos explorar todas essas informações sobre o Diclofenaco.
Para entender como esse medicamento funciona no nosso organismo, é importante saber que ele pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais, conhecidos como AINEs. O Diclofenaco inibe uma enzima chamada ciclo-oxigenase, responsável pela produção de substâncias inflamatórias, como prostaglandinas, tromboxanos e prostaciclina. Ao inibir essas vias e a produção dessas substâncias, o Diclofenaco reduz a inflamação e a dor. Essas mesmas vias também podem estar envolvidas na febre, portanto, o medicamento pode auxiliar no controle da febre causada por traumas, ferimentos, doenças reumatológicas e infecções.
É importante ressaltar que o Diclofenaco é um medicamento sintomático, ou seja, ele alivia os sintomas, mas não trata a causa subjacente.
Por isso, é fundamental buscar acompanhamento médico. Os comprimidos geralmente contêm 50mg de Diclofenaco, e as doses habituais variam de 50mg duas a três vezes ao dia.
As doses máximas usuais ficam em torno de 150 miligramas diárias, mas é importante evitar ultrapassar essa quantidade, a menos que seja indicado pelo médico. Recomenda-se tomar o medicamento com o estômago vazio.
Efeitos colaterais do Diclofenaco
São um aspecto importante a ser considerado. Estima-se que até 20% dos pacientes que utilizam o medicamento continuamente possam apresentar algum efeito colateral.
Os efeitos mais comuns são tonturas, dores de cabeça, náuseas, diarreia e dores abdominais. Reações alérgicas podem ocorrer, mas são menos frequentes.
Um efeito colateral significativo do uso prolongado desse medicamento está relacionado a alterações na função gastrointestinal, incluindo sangramento gástrico e úlceras gástricas.
Para reduzir esses riscos, existem formulações de Diclofenaco combinadas com misoprostol ou omeprazol, que ajudam a diminuir as chances de sangramento.
Outro efeito colateral temido é a disfunção renal, que pode ocorrer com o uso frequente e em doses mais elevadas do medicamento. Já foi observado que doses de 150 miligramas ou mais podem reduzir o fluxo renal. Portanto, pacientes com disfunção renal devem evitar o uso do Diclofenaco, a menos que seja uma opção de último recurso.
Da mesma forma, pacientes com insuficiência cardíaca ou hipertensão devem ter cautela, pois o medicamento pode agravar essas condições.