Does it work to clone a branded speaker? See the case of this Gradiente Master 100

[@ricardoahid]

Excelente análise, divisor precisa casar o corte de frequencia junto com o falante.

[@audioclassico]

Exatamente, o divisor de frequências precisa estar em sintonia com os falantes para a caixa tocar bem. Abração!

[@walterjosepantolfi605]

Eu prefiro não colocar divisor de frequência, coloco no Tweeter Capacitor de 2,2 uf e para o Médio de 10uf e o som fica maravilhoso, claro que entendi o tema do vídeo e está bem explicado...

[@audioclassico]

Qualquer esquema para dividir o som entre os falantes acaba sendo um divisor de frequencia. No caso, o sistema que está usando também é um divisor de frequencia o qual, aliás, foi usado em muitas caixas da Gradiente e da Polyvox. Trata-se de um divisor de frequencia de 6 dB/oitava, com corte aproximadamente em 1,5 kHz para os médios e 5 kHz para o tweeter. Apesar de ser um divisor básico, eu também prefiro assim aos divisores mais elaborados, geralmente com corte de 12 dB/oitava, que acabam desperdiçando potência e diminuindo o rendimento da caixa, para obter um resultado audível praticamente nulo. Grande abraço!

[@alexandrodasilvagomes1864]

Olá amantes do vintage. Esse canal e seu mestre me ajudaram muito , parabéns ! Assistindo esse vídeo após montar um par de caixas só com as medidas da Master 100. E comparando o resultado com duas caixas que um amigo têm . As minhas deram um baile também kkkk. E um colecionador de vários Vintages comparando os dois vídeos também confirmou que meu trabalho bem , caseiro mas preocupado com a qualidade do resultado final aprendendo nesse canal foram posto a prova e deu resultado. Parabéns mestre .

[@audioclassico]

Que bom saber que você está tendo sucesso com as suas caixas acústicas! Fiquei contente de ver que o resultado final foi positivo. Agradeço muito pelo seu comentário tão gentil.

[@thadeurossi7690]

Estou maratonando seus videos para conhecer mais desse mundo vintage, em todos os videos o senhor mostra alem do conhecimento que tem, muito profissionalismo e nesse video alem disso um respeito a quem montou as caixas, um exemplo a ser seguido, atitude que não vemos hoje em dia, abraço

[@audioclassico]

Que bom saber que está maratonando os vídeos. Já tem bastante material para ser analisado, e tem bastante ainda por vir, se Deus assim o permitir. No caso da análise deste clone, não teria porque falar mal da pessoa que fez a caixa. A gente percebe que houve boa intenção e a pessoa trabalhou duro. Mas falhou nos detalhes citados, segundo o meu entendimento, claro. Forte abraço.

[@thadeurossi7690]

@@audioclassico Aproveitando o assunto de caixas, gostaria de saber se os falantes das caixas que vem junto com os 3x1 da sony são de boa qualidade se serve para projeto de outra caixa como os que o senhor faz, abraço

[@audioclassico]

Não tem como afirmar que sim ou que não. A Sony fabricou produtos excelentes mas também fez muita coisa ruim. A única forma de saber é testando o falante. Como se trata de um 3x1, provavelmente a Sony deve ter optado pelos falantes mais baratos, provavelmente da Novik, que eram usados na maioria dos conjuntos da época. Seja lá como for, o falante deve estar ressecado e precisando de uma revisão. Em resumo, só mesmo testando para saber.

[@thadeurossi7690]

@@audioclassico obrigado por me responder, vou dar uma olhada e entro em contato com o senhor

[@bettovintageassistenciatec1778]

Realmente o que o senhor falou e uma verdade trabalho com áudio a 30 anos ouvi som dessas caixas master 100 na época hj em dia é bem difícil de encontrar uma com alto falantes originais. Sem contar o desgaste dos cap do divisor de frequência. Imagina essa que os alto falantes já foram refeitos acabou com a fidelidade, dos mesmos.mais como o senhor falou gosto e gosto. Hahah

[@audioclassico]

É isso mesmo... As caixas até que não são ruins, se arrumar o divisor elas soariam bem melhor. Mas o proprietário tem outras caixas, achou melhor deixar essas para um eventual uso no futuro. O que achei errado foi a pessoa que vendeu para ele apresentar as caixas como sendo Master 100, e o próprio cliente trouxe as caixas dizendo que eram Master 100, só que não estavam com um som bom e queria que eu revisasse...

[@luizalbertorolim3340]

Nas minhas funcionaram e muito bem. Obrigado pelo retorno.

[@audioclassico]

A construção de caixas artesanais é uma atividade de risco, às vezes dá certo, outras não...

[@thenetware1]

Descobri teu canal recentemente, fiquei surpreso com a qualidade dos vídeos e principalmente pela qualidade das informações. É como uma aula de história sobre o maravilhoso mundo dos equipamentos vintage. Gosto mais dos aparelhos do que das músicas... Obrigado pelo conteúdo

[@audioclassico]

Eu é que agradeço pelo seu comentário tão gentil, e fico feliz por estar sendo útil. Um abraço.

[@thenetware1]

@@audioclassico recomendei para meu amigos que TB curtem os VINTAGE. É difícil encontrar os catálogos da NOVIK sobre construção de caixas acústicas? Sensacional o vídeo.

[@audioclassico]

Acredito que seja sim difícil conseguir os catálogos originiais. Felizmente, eu escaneei os catálogo e deixei o link de download na descrição do vídeo onde se fala sobre os catálogos da Novik. Que bom que gostou do vídeo, fquei feliz e agradeço seu comentário.

[@fabriciotaveira81]

Perfeita explicação amigo, clonar uma caixa acústica na maioria das vezes o resultado não fica como se espera. Como o senhor disse logo no final do vídeo, para projetar uma caixa acústica requer estudos do ambiente o qual a caixa será instalada, parâmetros do alto falante em questão e o travamento interno para que não haja vibrações as quais fazem perder muito rendimento. Claro que também devemos levar em consideração o tipo de música que essa caixa irá reproduzir, no caso essa "réplica" da Master 100 foi feita sem critério algum utilizando sonofletores recondicionados produzindo, logicamente, um timbre diferente do original e o uso de um divisor inadequado.

[@audioclassico]

Sim, em resumo é isso mesmo. Justiça seja feita, percebe-se que a pessoa que fez esta réplica teve boa intenção. Fez uma estrutura forte e usou componentes de qualidade, mas que não seriam os mais adequados Parece ser alguém acostumado a fazer caixas de som, mas talvez não esteja familiarizado com caixas vintage. São só hipóteses, mas o fato é que esta réplica nada tem a ver com as Master 100 originais. Um abraço!

[@antoniodepaduacarvalhogalv6010]

As caixas dessa época eram feitas de aglomerado e internamente forradas com lã de vidro, o divisor dessas caixas era muito eficiente, os alto falante geralmente eram da novo, quanto a caixa em si tem com eficiência os graves, essa é a parte mais difícil de se atingir um bom resultado, mas eu afirmo que tem como fazer réplicas bem melhores do que as da época, detalhe tem que ter conhecimento, tem que entender que nessa época as caixas eram feitas para os receivers gradiente e os receivers para as caixas, coisa hoje que os que entendem de som desconhecem.

[@audioclassico]

Informações importantes, concordo plenamente. Essas dicas confirmam o que foi dito no vídeo, ou seja, não basta tentar copiar uma caixa famosa, é preciso analisar o que se tem à mão e fazer as devidas adaptações, ou seja, é preciso fazer um novo projeto, até porque é impossível replicar extamente os mesmos componentes usados pela gradiente na época.... Um abraço e obrigado pela participação.

[@zeluiz4797]

Essas caixas gradiente da época, buscava encontrar uma qualidade satisfatória e com um valor um pouco acessível. Uso de aglomerado e divisor 6db. O alto falante trabalhando em full range e somente corte para os drivers de médio e Tweeter. Ganhava economia pelo rendimento do conjunto dos componentes , suas características aliado ao dimensionamento da caixa acústica, aproveitou o máximo a curva de resposta bem como o alto desempenho e sensibilidade do woofer, entregando uma boa qualidade sonora. Mudanças de materiais na réplica interfere na perda de qualidade, tipo de material para isolamento interno, crossover 12db , duto diferente etc.. alto falante recondicionado com materiais diferentes do original, em fim são essas modificações que impede de fazer uma cópia soar bem, como a original.

[@robertobagatin1253]

Para sua informação o isolamento acústico era utilizado algodão cru.

[@MoedaParalela]

Quais fabricantes de caixas hifi nacionais com uma boa relação custo x benefício vocês indicam? Desde já agradeço.

[@kmargos]

​@@robertobagatin1253 eu tenho a Master 100...todas eram de lá de vidro...até minha master 66.

[@israelb.nneves7506]

Parabens e importante saber imformacoes de quem realmente conhece do assunto

[@audioclassico]

O vídeo apenas traz algumas observações que fui fazendo ao longo do tempo... Mas de qualquer forma agradeço suas palavras gentis. Grande abraço!

Gostei de mais da sua análise e só complementando: Fiz as trocas das madeiras de uma Master 67 "sendo que as originais estavam podres" por outras de compensado, mantendo o restante original, o som ficou muito bom e parecido quando estava original. Realmente no maximo que se pode fazer é trocar as madeiras e usar a mesma medida.

[@audioclassico]

O som de uma caixa é resultado de uma série de itens, começando no projeto, passando pela qualidade dos componentes e pela construção em si. Cada um dos itens afeta o resultado final. A madeira, no caso, é um dos itens importantes, pois é a estrutura do conjunto todo e se estiver com problemas pode causar vibrações e fugas de ar que atrapalham. Por isso é que vivo dizendo que não é possível copiar uma caixa antiga. Ela foi feita com determinados falantes que não existem mais, então o máximo que podemos fazer é uma caixa nova que tenha aparencia parecida e que toque também com um som parecido... Quem escutou estas caixas novas sabe que as cópias não ficam iguais. Mas felizmente ficam similares e dá sim para curtir um bom som com nossos aparelhos vintage. Grande abraço!

Mas no meu caso os falantes, espuma e fios era totalmente original e sem reforma, sendo apenas a substituição mesmo das madeiras. Gostei do resultado! Obrigado e aguardando mais vídeos seus! Grande abraço

[@audioclassico]

Mesmo que os falantes estejam originais e em bom estado, o que acontece é que ao longo do tempo as resinas e colas vão ressecando. Da mesma forma, os cones vão ressecando e diminuindo seu peso (massa) o que altera as frequencias de ressonância. Isto tudo vai modificando as características dos falantes, e eles não soam mais como eram quando novos. Mas o importante é que você está feliz com o som, isto sim é a parte boa da restauração que foi feita. Abs.

[@robertobagatin1253]

Eu sou um hobista em materia de som, gosto muito de novidades, monto amplificadores com uso da internet onde acho alguns esquemas bons de amplificadores, e de toda minhaprocura por qualidade, notei que o maior responsavel pela qualidade sonora é um bom pré é uma boa potencia, o som de hoje em dia com potencia AB, acredito eu em comparação aos de antigamente eu acho melhor com uma boa definição de som. Não estou criticando apenas comparativo. Mesmo valeu.

[@audioclassico]

É mais fácil montar um amplificador de potência do que o pré-amplificador. O pré precisa de um projeto mais cuidadoso, a escolha dos componentes deve ser feita com o maior capricho e a montagem deve ser planejada para evitar ruídos. E eu também acho que os amplificadores classe AB são a melhor relação custo-benefício. Dá para montar excelentes amplificadores AB, não vejo necessidade de amplificadores classe A, a diferença na distorção não compensa pelo consumo de energia e desgaste maior. Abração!

[@carlosfaustino6332]

A caixa ideal tem responder toda banda em flat com máxima linearidade,sem sobrepor frequências ,e sem loudness. os woofers geralmente têm deficiência na casa dos50 e 300hz e a partir do 1khz ,soando fanhoso .apresença do duto auxilia nas baixas, mas nunca exageradamente.,quanto ao divisor, um dos melhores são os de 24db/oct ,que sao peças de laboratorio. Seus vídeos são excelentes.

[@audioclassico]

Que bom estar gostando dos vídeos, espero que sejam úteis. Obrigado pelos comentários, aos poucos a gente vai comentando estes aspectos aqui no canal. Grande abraço!

[@waldeckc]

Cê tá doido. Achei que era só ter um receiver vintage e ser feliz. Agora descobri o porquê é tão difícil achar caixas que casem com o meu polyvox pr-80.

[@audioclassico]

As caixas/falantes devem casar com o receiver/amplificador. No caso do PR-80 ele é considerado de baixa potência (18 Watts RMS por canal em 8 Ohms) e portanto precisa utilizar caixas da época, que têm baixa potência porém são de alto rendimento. As caixas dos anos 90 para cá são o oposto, ou seja, aceitam altas potências mas em compensação elas oferecem baixo rendimento, ou seja, elas tocam baixo. Abs.

[@fabioploja]

Olá, aprecio muito o seu trabalho, e a conclusão foi muito interessante, pois você afirmou que toda a parte técnica pode ser relativizada diante da subjetividade do ouvinte, penso que isto tem fundamento prático, podemos citar o caso das válvulas que não apresentam uma resposta linear, mas tem um toque especial no som que muitos amam. Tenho muito interesse e procuro estudar a parte técnica e toda engenharia empregada no áudio, mas o meu veredito continua sendo os meus ouvidos.

[@audioclassico]

Pois então, no final das contas nossos ouvidos é que vão dar o veredito final. Devo também lembrar a importância do ambiente onde as caixas estão tocando, ele influi muito no resultado. O bom de conhecer a parte técnica é que fica mais fácil prever o resultado de um projeto de caixa, e também nos ajuda a detectar os problemas e a corrigir o que for necessaário. Abração.

[@blainiodiasvasconcelos]

Seu trabalho e ótimo eu acompanho vc está de parabéns 👍 10:10

[@audioclassico]

Que bom que está gostando, fico feliz e agradeço de coração suas palavras gentis. Um abraço.

[@vitalmachado9232]

Eu gostei dessa caixa apesar de haver os botoês de regulagem originais. Acho que com um forro mais reforçado por dentro pode ser que de mais resposta no grave.

[@audioclassico]

Não dá para perceber pelo som do vídeo, mas ao vivo o som delas deixa muito a desejar. Os graves até que são razoáveis, mas os médios e agudos ficam ao fundo. Não tem nada a ver com a Master 100 de verdade...

[@blusmart.eletronica]

12:32 Aparentemente os capacitores desse divisor podem estar alterados, visualmente eles estão como chamamos " de calça curta", não estão inchados mas a parte de cima está muito aparente, prova que estufou pelas laterais e depois desinchou. Pode ser que trocando os 4 capacitores por novos já melhora o som.

[@audioclassico]

Pode ser que a troca dos capacitores altere alguma coisa, mas não creio que faria muita diferença. O divisor utilizado parecia ser novo, só que não é para este tipo de caixa e os falantes também não. Fazendo um resumo, esta caixa nada tem a ver com a Master 100, a não ser as dimensões que são parecidas com as caixas originais. Grande abraço!

[@blusmart.eletronica]

@@audioclassico Sim tem toda razão, até porque é de 12db, a caixa é pra 6db. Mas daria pra aproveitá lo em outro projeto. Uma vez desmontei uma master 220s que estava perdida. Vendi tudo no ML o rapaz que comprou fez toda nova, aparentemente ficou ótima, mas igual a original nunca fica. Gostei muito do seu conteúdo, o Sr é um técnico experiente no assunto, eu vou aprender muito no seu canal ( eu que achava que sabia alguma coisa kkkkk ) Parabéns!

[@Macishiryu]

Boa noite. Parabéns pela divulgação desse precioso conhecimento. Queria saber se o senhor conhece o trabalho da Antigorama, que fazem réplicas de várias caixas famosas. Será que são de qualidade?

[@audioclassico]

Não tenho informações sobre a Antigorama, sinto... Que bom que gostou do nosso pequeno vídeo, fico feliz e mando daqui um forte abraço.

[@tudosobrelampadas7763]

Bom em vez de clonar prefiro eu mesmo fabricar tenho 2 caixas profissionais dos anos 90 e foram feitas artesanalmente gosto bastante delas é bem difícil delas saírem ruins até coloquei elas nesses aparelhos modernos e assim mudou da água para o vinho a madeira era compensado naval em 15mm é uma delica o som.

[@audioclassico]

Sim, este é mesmo o melhor caminho, conforme tentei explicar no vídeo. É praticamente impossível clonar uma caixa de marca, pois não se encontra os mesmos componentes e o resultado final certamente vai ficar diferente. Por isso é melhor projetar e construir nossas próprias caixas, independentemente de tentar copiar alguma outra qualquer. Abs.

[@claudemirmarangoni2470]

Eu tenho caixas feitas a + 30 anos com novik selenium com potencia baixissima, 100w ihf e não RMS, e coloquei em um gradiente 166 meu deus explodiu a casa, e eu tenho uma grande variedade de som vintage, com muitos anos de convivência e digo, eu prefiro faltantes da época e os divisores em que ja usei foram da selenium e novik, deixam no chinelo estes aparelhos ai de placas descartaveis com 1000 wats que dizem !!! Temos que entender que os aparelhos antigos suas resistencias 8 ohms tem que serem respeitadas e os falantes a maioria que estão vendendo ai no ML dizendo que serem originais eles reformam e colocam kit de reparo de modernos chineses!!! e a lã de forraão tem que ser muito merticulosa para fazer d som bem de qualidade!!! Alias varios aspectos que nem o mestre ai do video mostrou!!

[@audioclassico]

O objetivo deste vídeo não foi ensinar a construir caixas de som, mas sim analisar uma clonagem que foi mal sucedida.

[@abelnogueira8733]

Boa noite, parabéns pelo vídeo. Tenho um par original, mas quero trocar os tweters, recomenda alguma marca ? Somente os tweters, o restante, madeira, falantes, tudo original.

[@audioclassico]

Confesso minha ignorância a respeito dos falantes novos. Há muito tempo desisti de procurar algo que sirva para som vintage... Minha sugestão sempre é para que restaure os originais, mas está cada vez mais difícil encontrar profissionais que entendam o espírito dos falantes antigos e faça um serviço de acordo. Uma pena.

[@renatomelo1716]

Passei neste vídeo porque queria montar uma réplica da Master 100, porém acabei de perceber que seria um erro. É melhor comprar caixas prontas, de acordo com meu gosto, que torrar dinheiro e não ter algo bom.

[@audioclassico]

Pois então... Esse negócio de clonar caixas famosas geralmente não dá certo, porque nunca se acha os materiais exatamente iguais. O melhor é projetar uma caixa a partir do zero, se pretende construir uma, ou então comprar alguma caixa pronta, seja de uma marca conhecida ou feita por alguém que conheça as técnicas para se projetar e construir uma caixa.

[@hellraiser2842]

Professor, consegui os crossovers das caixas Technics SB-7000 e quero construir as caixas que têm 6Ohms de impedância mas meu amplificador requer 8Ohms. Não tenho conhecimento técnico, há alguma forma de "adaptar" (converter, reduzir) a impedância? Obrigado por compartilhar seus vídeos e conhecimento!

[@audioclassico]

Em geral os amplificadores que trabalham em 8 Ohms trabalham também em 4 Ohms e, consequentemente, vai aceitar também caixas de 6 Ohms. Mas note-se que o problema é conseguir falantes de 6 Ohms, e o divisor deve ter sido projetado para trabalhar com esta impedância. Se ligar falantes de outras impedância as frequencias de corte vão mudar. Fora isto, note-se que o divisor deve ser projetado para os falantes que se está usando, e não ao contrário...

[@eliasandregoncalves8403]

Muitas vezes o mdp ou compensado usado não tem a mesma composição e o mesmo peso,só isso já muda totalmente a ressonância ...

[@audioclassico]

É verdade, a madeira usada para a estrutura afeta diretamente o som. É um dos componentes a serem levados em conta ao projetar e contruir caixas de som. Mas a regra geral é quando mais pesada a estrutura, menos ela vai interferir no resultado final. Abs.

[@JACQUES4558]

Eu comprei no mercado livre uma cópia parecida com a Master 78. Comprei alto falantes usados originais da Gradiente , sem serem recondiciobados e coloquei , Twitter Leson, e Medio da Novik. Liguei em um Receiver Sony STR 434. Na minha opinião o som ficou bem parecido, mas nunca igual ao original. Mas elas nao tem forração internas de Lã. Seria importante eu colocar, ou nao é tao importante assim ?

[@audioclassico]

É muito difícil reproduzir o som original de uma caixa vintage, mas podemos conseguir um som que agrade aos nossos ouvidos, como parece ter sido o caso relatado. A forração interna faz parte do projeto da caixa. No seu caso, como nem se trata de uma caixa original, mas de uma cópia, seria preciso fazer os cálculos e testar para saber se a forração vai ou não ser necessária. A princípiio diria que a forração sim, seria interessante, no mínimo para diminuir as reverberações internas que ocorrem dentro da caixa e que podem causar cancelamento (diminuição) nos tons graves, além de deixar o som mais preciso, sem reverberações indesejadas (eco).

[@JACQUES4558]

Entendi amigo, e as minhas tem aqueles divisores de frequência bem parecidos da que você mostrou no vídeo. Agora fiquei na dúvida, se retiro esses divisores e coloco apenas aqueles filtros de graves no lugar. Mas vou fazer o revestimento interno pra ver se melhora os graves .

[@audioclassico]

Na minha opinião, o divisor deve ser o mais simples possível. Quanto mais complicado, mais potência ele vai desperdiçar e, o pior, vai interferir na fase do sinal. Divisores mais elaborados são necessários apenas para projetos específicos, onde se usa falantes especiais, que são otimizados para uma determinada faixa de frequencia. Esta é minha opinião pessoal, mas é um teste que qualquer pessoa pode fazer. Experimenta com um divisor simples e com outro, mais complicado, e veja qual som agrada mais. Um abraço.

[@adrianooliveiradefreitas]

Eu colocaria manta de algodão,se não achar até mesmo aqueles cobertores de mendigo,grampeados por dentro,com atenção a TODOS os lugares. E como divisor, o bom capacitor,pega uns três ou quatro pra testar,o que mais agradar tu solda no médio e tweeter. O grave tu pode testar com o divisor que tu tem e desligado. A partir daí tuas caixas vão mudar da água pro vinho

[@ElessandroAlbuquerque]

Muito bem explicado o vídeo,mas hoje em dia qual revestimento interno a ser usado para absorver a acústica?

[@audioclassico]

O tipo e quantidade de revestimento absorvente depende do projeto da caixa e do tipo de som desejado. As caixas Gradiente dos anos 80 utilizavam mantas de fibra de vidro com 5 cm de espessura, em todas as paredes internas menos no painel frontal. Mas se estiver clonando uma caixa destas, precisará recalcular o duto de acordo com o woofer utilizado e, na mesma ocasião, poderá trabalhar com várias opções de revestimento interno, utilizando mantas de lã de vidro, lã de rocha, algodão e outros materiais similares. Para escolher entre um e outro o correto é ir medindo a frequencia de ressonancia do falante montado na caixa, com vários tipos de revestimento, até encontrar aquele que proporcione a impedância mais plana possível (vide o vídeo sobre medição de frequencia de ressonância neste mesmo canal). Abs.

[@adrianooliveiradefreitas]

Tem um feltro que se usa em carro pra colocar por baixo do carpete. Deve ter uns 10mm, absorvente e bastante comportado. Se não achar,vai de cobertor de mendigo,duas camadas grampeadas ficam show também 😊

[@rodrigofontinelesmaianasci7541]

achei um par de caixas gradiente master 220 pra comprar, so que o madeiramento nao e o original, nao tem o divisor de frequências com os comando atenuadores e os medios entao sem a bolha no meio e um ta com a borda rasgada. acho que a pedida do cara era 600 reais

[@audioclassico]

Podemos deduzir que na verdade a pessoa está vendendo o que restou de um par de caixas Master 220. Este tipo de material não pode ser levado a sério e nada mais tem a ver com as caixas originais. As caixas Gradiente tocavam bem devido à combinação entre os diversos componentes, ou seja, estrutura de madeira, revestimento, divisor e falantes. O fato de construirmos uma caixa similar, nem que seja usando um ou outro componentes original, pode até se parecer com a caixa original mas nunca vai soar igual.

[@claudemirmarangoni2470]

Gostaria que colocasse um video de potencias em IHF e RMS dos antigos e as suas respectivas resistencias em OHMS!!

[@audioclassico]

Potências em IHF são irrelevantes, pois são sempre mentirosas e não obedecem a um critério claro e universal. Podem no máximo dar uma vaga idéia da potência da caixa. As impedâncias em Ohms geralmente vêm impressas nas caixas e também estão em sites como o Audiorama.

[@denispolivox3092]

As suas caixas deram um banho nessa clone o pessoal pensa que é so colocar falante num gabinete e pronto né nada disso eu fiz minhas caixas e ficaram otimas mas sobre criterios e teste muito teste kkkk o pessoal tem muito que aprender parabéns otimo video 😅😅😅

[@audioclassico]

Pois então, construir caixas não é só montar os falantes numa caixa. É um conjunto que precisa estar afinado, cada elemento trabalhando em conjunto com o restante. Pena que muita gente não entende isto e muito menos tem ouvidos treinados para ouvir as diferenças entre uma caixa bem feita e outra feita de qualquer jeito. Um abraço.

[@antoniodepaduacarvalhogalv6010]

Ainda hoje a melhor madeira para som é o aglomerado juntamente com a lá de vidro, ótimos graves dependem do alto falante, revestimento interno, e o duto.

[@audioclassico]

A melhor madeira mesmo para fazer caixas é o compensado marítimo, de pelo menos 20 mm, e com travas internas para diminuir a reverberação. O MDF também faz um bom serviço, nas mesmas condições. Pessoalmente, não gosto do aglomerado porque ele é mais frágil, mas escolhendo uma boa marca e tomando-se alguns cuidados dá para fazer boas caixas com ele também. O restante é isso mesmo que foi dito, ou seja, falante, revestimento, duto, divisor de frequencia... Uma boa caixa é resultado de uma boa escolha desses componentes, com tudo bem ajustado para serem compatíveis e funcionar em conjunto. Abração.

[@robertorivelinopereiradano2368]

Boas professor, possuo um som sony gt222, que o mesmo muda para tape sem ninguém mandar, teria alguma ideia do que pode ser? estou sem $$$ para mandar ajeitar e como gosto de mecher com som...obrigadu mesmo que não tenha mechido com esse tipo de som. suas aulas já são DEZ.

[@audioclassico]

Não sou especialista em microsystems, mas é assim: em aparelhos deste tipo todo o chaveamento entre as funções é feita por circuitos eletrônicos, ou seja, não existem chaves físicas para mudar entre uma função e outra. Na verdade, deve existir sim uma pequena chave, uma microswitch, que aciona uma série de circuitos que vão chavear o aparelho para acionar o tape deck. Esta microswitch pode estar defeituosa, ou então é defeito no circuito que faz o chaveamento. Sugiro verificar o microswitch, se não for nele o problema daí então fica complicado.

[@marceloanisio]

Tenho um ds40 com as caixas originais funcionando perfeitamente, apesar das suspensões do wooffers estarem ressecadas e esbranquiçadas. E recomendado fazer a substituição das suspensões?

[@audioclassico]

Em teoria, as suspensões devem mesmo estar ressecadas e deveriam ser substituídas. Digo em teoria porque, na prática, o resultado pode ficar pior do que está, porque que as suspensões que existem hoje em dia são diferentes das originais, e para complicar mais um pouco é difícil encontrar um técnico de alto-falantes acostumado (ou que leve em conta) com as características dos alto-falantes antigos, que são muito diferentes dos atuais... Mas eu acredito que as bordas vão continuar endurecendo até chegar no ponto em que as caixas não vão mais reproduzir bem os graves, daí o jeito que vai ter é enfrentar a busca por um profissional capaz de fazer o reparo. Grande abraço!

[@kmargos]

Faltou duas ripas cruzadas no meio da caixa para reforço .Nao sei se compensado precisaria ....

[@audioclassico]

A caixa do vídeo estava bem construída, com um compensado grosso e pesado. Não creio que as ripas cruzadas fariam diferença, ela tinha outros defeitos bem mais graves que isto. Contudo, já que a pessoa gastou tanto para fazer a caixa, não custava coloca o reforço, não é mesmo?

[@sergiovascon]

Concordo com o técnico, esta caixa não chega nem perto da Master 100 original da gradiente. Tenho o par da master 100 original da Gradiente até hoje e não desfaço por nada. Som muito top.

[@audioclassico]

Concordo plenamente. Esse clone perdeu até mesmo para a modesta caixa com falante Novik de 8! que tínhamos na ocasião. E o interessante é que a pessoa que fez o clone não fez economia, pelo contrário, escolheu bons componentes. Mas eu acho que faltou um pouco de conhecimento do projeto e construção de caixas, ele gastou mais do que precisaria mas não escolheu os componentes certos. Abs.

[@danieljdr10]

Conheço um rapaz que faz réplica de caixas de som tipo master 200, cygnus heavy, Sony sigma etc, o cara tem bom critério pra fazer...

[@audioclassico]

Realmente, existem técnicos que entendem bastante de som vintage e fazem um bom serviço. No entanto, não vejo necessidade de tentar clonar caixas antigas, pois os materiais que existem hoje são diferentes. Acaba sendo melhor projetar uma caixa nova, mesmo que visualmente tentem seguir o estilo das caixas clássicas dos anos 70 e 80.. O que não concordo é que, infelizmente, existem pessoas que fazem clones e depois oferecem estas cópias como se fossem as originais. Se é um clone, deveria ser vendido como um clone.....

[@adrianooliveiradefreitas]

​@@audioclassicomas esse teu cliente é cego né.... Se a master 100 foi o sonho de criança dele, ele pelo menos deveria conhecer o produto... Mas todo dia sai de casa um otário e um esperto...

[@audioclassico]

Sim, você tem toda razão, mas a história é um pouco mais complicada. Foi assim: o cliente comprou um lote de equipamentos e essas caixas vieram nele. Ele até tinha a esperança de que elas fossem boas, mas não comprou o lote por causa delas. Por sinal, no mesmo lote vieram mais 2 caixas feitas do mesmo jeito, só que eram mais bem feitas do que esta mostrada no vídeo. Como ele tem outras caixas além destas, achou melhor deixar as caixas clonadas para revender ou então para aproveitar em alguma outra ocasião. A surpresa dele foi ver o meu diagnóstico, porque ele achava que seria só questão de trocar uma ou outra coisa, e não que fossem mudanças mais profundas (e caras...) Abração.

[@mh2acustica]

Sou um apreciador do som vintage e discuto muito com um amigo , o Muratti, e esse me perguntou numa oportunidade, a quantos db’s eu estaria considerando a qualidade sonora da cx. Ou seja, o som vintage não seria pra ser apreciado a 0 ( zero ) db mas a bem menos que isso , talvez - 20 ou menos ainda . Procede !!?

[@audioclassico]

O decibél (db) é uma medida relativa. Por exemplo, se considerarmos o zero dB de um determinado amplificador como sua potência máxima, vai ser totalmente diferente de um outro amplificador com potência diferente. E o som que vai ser produzido depende potência das caixas... O ambiente também influi, um conjunto pode soar muito alto numa pequena sala, e extremamente baixo numambiente maior... Outra coisa: qualidade sonora nada tem a ver com o volume sonoro. Um som pode tocar muito alto, mas ser de baixa qualidade, e vice-versa. Enfim... Existem muitos fatores a considerar, não é possível ter uma fórmula única e universal do que é um som bom.

[@Oippb]

Essa caixa clone Master 100, tem um som chocho, parece até com o som de alguns modelos de caixas da Wattson.

[@audioclassico]

A caixa clonada apenas segue as medidas da Master 100. No final das contas, nem o som e nem o acabamento têm qualquer semelhança com a caixa original... A pessoa que fez a caixa parece ter tido boa intenção, mas o resultado não foi bom, Graves fortes, mas que não convencem, sem médios e sem agudos.

[@Donyf911]

Bom dia amigo, estou montando um som Gradiente com o amplificador Model 126, Tape CD-3700, Tuner M-9 e Toca discos D-30, gostaria de saber qual par de caixas vai ser melhor pra mim devido a potencia "media" desse amplificador estou pensando em Master 78 ou Master 100, seria por a´mesmo? Agradeço.

[@audioclassico]

O Model 126 tem 25 Watts RMS por canal, portanto até mesmo uma Master 56 ou 67 vai dar conta do recado. Mas ele vai bem também com a 78 e a 100. Depende muito do que achar para comprar, pois a maioria das caixas que aparecem à venda já foram mexidas e estão com diversos problemas. Sugiro que deixe uma verba reservada para revisar e restaurar as caixas. Dificilmente se encontra alguma caixa que esteja 100% funcionando, sempre tem alguma coisa para fazer. Uma dica: todos esses modelos foram fabricados com os cones brancos. Se a caixa em que estiver interessado tiver cones escuros, significa que os falantes já foram recondicionados, o que é um mal sinal. Provavelmente, precisará refazer os falantes em uma oficina especializada em vintage, pois o que tenho visto por aí são reformas com componentes modernos, que modificam totalmente o falante original, deixando-os inadequados para funcionar nas caixas originais.

[@jorgeshinohara5278]

Falantes recondicionados também são problema!!! Mandei um pra fábrica da mesma marca do falantes....ir e vir umas 3 vezes pra ficar mais ou menos🙁🙁🙁....

[@audioclassico]

É isso mesmo! Hoje em dia a qualidade dos serviços, em geral, deixa a desejar. No caso de falantes, principalmente, depende muito do capricho da pessoa que vai fazer o serviço, e é difícil que um empregado de uma grande empresa tenha lá muito interesse em agradar o cliente de seu empregador, muito pelo contrário... Mas é o tipo de coisa que os amantes do bom som (vintage) precisam encarar... Com o tempo a gente vai selecionando os fornecedores e acaba com isso tendo mais facilidades. Abração.

[@eduardoaparecidogomes5280]

Caixa bem montada, pena que erraram no divisor de frequencia e nem colocaram vedação nos falantes ....

[@audioclassico]

Realmente, é perceptível que a pessoa que fez a caixa tem conhecimentos. Mas pode ser que nem seja ele que colocou o divisor de frequencia, segundo relatado pelo cliente pode ter sido outra pessoa que instalou esse divisor na tentativa de melhorar o som. Muita gente acha que divisores de 12 db por oitava são melhores do que os de 6 db, mas isto não é verdade. Para cada caixa, haverá um divisor que deve ser projetado para ela e, se houver algum pronto no mercado, poderá ser usado ou então o próprio montador é que deve construir o divisor.

[@viniciusicandido8785]

Alguém sabe se é possível mandar copiar uma bobina de alto falante ou tweeter nestas empresas de reparo? Meu medo é perder muito a característica do fabricante original como a resposta de frequência, a sensibilidade e a potência. Eu tenho ainda um dos tweeter que é original e funciona para desmontarem e copiar

[@audioclassico]

Não conheço algum lugar que faça só a bobina, ainda mais sob encomenda, mas acho que um técnico de alto-falantes especializado em vintage poderá fazer seus tweeters de acordo com o original. Pode até não mexer no que está funcionando, para depois poder comprar e, se for o caso, fazer o mesmo serviço também no original.

[@josemarinheiro825]

Eu tinha esses catalogos novik quando adolescente cheguei fazer uma caixa dessas tinha as dimensões na tabela

[@audioclassico]

Os catálogos da Novik fizeram muito sucesso, pois permitiam que qualquer pessoa com um pouco de habilidade manual construisse caixas de qualidade gastando uma fração do que as caixas de marca custavam nas lojas...

[@sidneyribeiro6974]

Este trabalho que você faz é sensacional! Quero lhe fazer um pergunta: Eu comprei dois divisores das caixas lando3100,coloquei nas master 66,alto falantes originais,tive que diminuir os médios e o som ficou bom,gosto de som suave,penso tirar os divisores e colocar um capacitor para tweeter e midiranger,você me aconselha? Tenho os divisores originais das caixas,mas não gosto do som e pra mim ainda não está satisfatório.

[@audioclassico]

Não entendi porque trocou o divisor da Master 66, pois a Gradiente com certeza deve ter vendido a caixa com o melhor divisor disponível para os falantes que utilizou. Em geral não dá certo trocar divisores de uma caixa para outra, porque os falantes são diferentes, a caixa é diferente, e as frequencias de corte (transição) geralmente são diferentes também. Minha sugestão é que restaure o divisor original, que é como disse, ou seja, capacitores para o médios e outro para o tweeter... É aquela história, não existe divisor melhor ou pior, o que existe é o melhor divisor para cada caixa. Um divisor correto não vai melhorar o som, mas um divisor inadequado certamente vai piorar o resultado

[@sidneyribeiro6974]

@@audioclassico Ok muito grato, vou fazer isto. parabéns pelo trabalho, muito bom mesmo!

[@mmoretti771]

Boa tarde! Nessas páginas onde encontramos esquemas dos circuitos desses aparelhos antigos, nunca encontrei um esquema de alguma caixa Gradiente. Tentar "clonar" um divisor de frequências iguais aos Gradientes são inviáveis?

[@audioclassico]

Os divisores da Gradiente eram simples, acho que é por isso que ninguém se deu ao trabalho de desenhar e publicar. Um técnico de eletrônica pode facilmente projetar um divisor destes. Em todo caso, já tenho planejado fazer um vídeo mostrando como projetar e construir estes divisores, usando tabelas ao invés de cálculos.

[@JGabrielDiz]

Essas caixas teriam uma possibilidade de melhora? Pergunto porque tenho duas caixas Celebration e depois de ver o vídeo, acredito que elas não sejam tão originais quanto o vendedor garantiu.

[@audioclassico]

As caixas do vídeo podem sim ser melhoradas, chegando muito próximo do que eram as caixas originais. No caso, o proprietário resolveu não investir nelas, pois já tem várias outras caixas em boas condições, então deixou essas como reserva para uma outra ocasião. No caso das suas Celebration (e de tantas outras caixas da mesma época) podem estar acontecendo 2 situações para o caso delas não estarem funcionando bem: 1 - Se elas estiverem originais, isto é, se nunca sofreram manutenção, então o desgaste pelo tempo já se fez sentir há tempos. Itens como capacitores, alto-falantes, capacitores, estrutura de madeira e revestimento acústico vão se desgastando e com o tempo precisam ser substituídas. 2 - Pelo lado oposto, ou seja, se elas sofreram manutenção, mas não foi bem feita, daí então a situação pode ficar pior ainda. Um abraço e obrigado pela participação.

[@JGabrielDiz]

@@audioclassico muito obrigado pela resposta, depois de insistir na pergunta, o vendedor me disse que os tweeters foram trocados por outros que também eram vintage, mas eu sinto elas um pouco abafadas. No próximo mês entrarei em contato com o Sr para saber se tem disponibilidade para dar uma revisada nelas. Obrigado!

[@audioclassico]

Pois então, é aquela velha história, parecido não é igual... As caixas da Gradiente daquela época tinham projeto e construção caprichadas, cada item era projetado e construído especificamente para determinada situação. A troca do tweeter original por outro, mesmo que seja da mesma época, pode alterar profundamente o som. Mas a caixa pode ter outros problemas, especialmente no divisor de frequencia. Quando quiser revisar suas caixas, favor entrar em contato pelo email [e-mail] e ajudarei no que estiver ao alcance. Abs.

[@erbento593]

Parabéns professor acho que o divisor poderia ser melhor pra esse clone eu gosto muito dos divisores da NENIS O tipo do alto falante para o tamanho da caixa

[@erbento593]

Outra coisa o isolamento interno da caixa achei muito pobre

[@audioclassico]

Os divisores da Nenis são bem feitos, mas acredito que não tem necessidade investir nisto. Os divisores da linha Master são simples, com 2 capacitores e 1 bobina, é mais fácil, barato e tecnicamente correto fazer nós mesmos, dentro das frequencias de corte originais previstos pela Gradiente. Sei por experiências anteriores que para estas caixas da Gradiente Master o melhor divisor é mesmo o de 6 dB por oitava, não tem necessidade de 12 dB que, além de ser mais complexo e caro, diminui o rendimento da caixa (toca mais baixo). Opinião pessoal, claro. A forração interna é bem pobre mesmo... Além do material não ser o mais recomendado, tinha pouco material.

[@zecapereira1286]

Eu mesmo ja perdi alto-falantes, fui na santa Ifigenia, não acha material similar, só se for sorte. geralmente bordas de suspensão e cone são os que mais estragam ou sofrem avarias com o passar dos anos Ter o som similar implicaria ter um cone com o mesmo peso e densidade, borda de suspensao com a mesmo grau de elasticidade regidez e primeiramente começaria com um cone do mesmo peso e semelhança, depois para uma borda de mesma maleabilidade depois com o alto falnte pra cima montado, colocaria uns pesinhos no cone, o similar tera que deslocar o mesmos milimetros do original caixa deitada, e por ultimo o famoso teste de RTA ( caixa e mic mesma posição, sala os mesmos objetos nos lugares ) tem uma caixa no seu video SS-600 Toshiba ( woofer de 8 pol ), meu tio tem uma , eu testei o spl dela ( deu 101 dB ligado no Philips f-1651 que entrega no max uns 18w distorcidos por canal, isso eu medi ), eu calculei que tenha entre 88 a 89dB sensibilidade ( 1w ) numa area onde não há reflexoes, partindo dos pontos da sala que eu conheço. ai eu falei que 2 duas juntas alimentadas dariam proximo a 106dB em modo estereo e em mono 107dB embora ela possa receber 60 w cada uma ( no teste ela recebeu uns 18w ) , o que resultaria em uns 113 dB SPL em sua maxima capacidade Ele quiz que eu explicasse, eu falei que o decibel funciona de forma logaritima, onde a cada 3 dB dobra a força ou potencia, mas o ouvido percebe uns 30% de aumento, eu falei pra ele, faz um teste, pega um TAPE-DECK desses com V.U. e aumenta 3 dB voce não vai ouvir o dobro ( mas os watts dobrarão se vc medir a saida da caixa acustica ), eu falei mas é Watts não é volts, tem que usar a formula VOLTS é TENSÂO , Potencia é WATTS, Pressão sonora é DECIBÉIS pra vc ter a sensação auditiva de dobrar o som fica entre 6 a 9 dBs ( depende da frequencia ) ao ar livre 2 sons de ondas iguais ( fases ) chegam a 6dB a mais ( 4 x de força ) equivalente ao som mono 2 sons diferentes fica entre 3 a 5 dB de ganho e 2 ondas puras invertidas dá cancelamento de som ( por incrivel que pareça, fica mudo )

[@audioclassico]

Pois então, a situação dos falantes vintage é exatamente a que descreveu. São detalhes que passam desapercebido a quem não estuda o assunto a fundo, por isso é que difícil replicar uma caixa vintage.... A caixa Toshiba que está no vídeo é uma SS-200, que é bem menor que a SS-600. Não cheguei a medir o SPL dela, mas acredito que deve regular com as caixas Grdiente que utilizavam o mesmo alto-falante, como a Master 56, ou seja, deve ser alguma coisa ao redor dos 96 dB, o que é muito bom. A potência deve ficar ao redor dos 30 WRMS, desde que não tenha graves muito fortes. Em relação aos decibéis, é uma medida que engana quem não compreende as medidas logaritimicas. Sempre tive dificuldade de explicar isto para as pessoas também... Mas, enfim, são coisas da vida. Um abraço.

[@ubaruliento5598]

tenho uma duvida alguém já teve a oportunidade de refazer uma cx dessas com as medidas originais reaproveitando os mesmos componentes eletricos de uma cx original que se deteriorou?

[@audioclassico]

Sim, já fiz isso várias vezes. As caixas vintage geralmente eram feitas de madeira aglomerada, que incham e se desfazem se entrarem em contato com umidade. Só sobram os falantes, o divisor e a forração interna. Em vários casos como esse, a madeira foi refeita e depois a caixa ficou tal como era. Isto, claro, se os falantes e o divisor estiverem em ordem, como foi o caso das caixas que restaurei desta forma. Esse é o resultado esperado, pois a madeira é simplesmente o suporte para formar a estrutura acústica. Se a madeira é refeita nos mesmos moldes, então a caixa deve voltar a tocar como era antes da madeira original se estragar. Entretanto, quando uma caixa que chega a ter sua estrutura comprometida, em geral os falantes também acabam se danificando, então é preciso avaliar bem cada situação, para saber se vale a pena reconstruir a caixa, pois é uma atividade demorada e cara.

[@discoecultura76]

Isso é o que dá não conhecer o ramo, onde os picaretas empurram aos leigos clones que podem ser até mais caras que as originais.

[@audioclassico]

Ás vezes nem é por maldade ou malandragem. A construção de caixas é uma atividade complexa. Pode acontecer de alguém começar a fazer até chegar num ponto em que pensa que sabe fazer. Aliás, tem certeza absoluta de que sabe fazer uma caixa bem feita e repassa essa confiança para seu possível cliente. Num primeiro momento o cliente até gosta do som, afinal, é uma caixinha novinha em folha, mas ao longo do tempo vai escutando outras caixas e percebendo que não é tão boa quanto deveria ser... Acho que foi isso o que aconteceu com este exemplar examinado neste vídeo. Abs.

[@discoecultura76]

@@audioclassico Tenho um par de master 100, o alumínio da carcaça do woofer original também é a moldura , uma peça única. Os médios tem bloqueadores de ar em plástico. Enfim, da gema.

[@audioclassico]

Na minha opinião, a Master 100 é uma das melhores caixas que já foram feitas no Brasil. Ela tem um bom equilíbrio entre tamanho, qualidade dos graves e agudos, potência e aparência. Não é à toa que as pessoas tentam copiar mas, infelizmente, essa é uma tarefa com várias complicações. Ás vezes fica bom, mas na maior parte dos casos que examinei o resultado é duvidoso. Abs.

[@marcilioluis7726]

Meu amigo! Sonho em montar uma Master 100 ou a 120, tenho as medidas das dimensões das caixas. A única medida que me falta é dos "Dutos" você as tem? Um grande abraço...

[@audioclassico]

O grande problema é ter os falantes originais ou similares. O móvel em si é fácil de fazer, mas nunca vai ser uma Master 100, sempre vai ser uma cópia e nunca fica igual à original. O divisor de frequencia é simples e portanto é possível replicar. A medida do duto original não é importante, pois o projeto precisa ser recalculado para que o duto fique compatível com a caixa e com o woofer que for utilizar. Minha sugestão é que se inspire no estilo da linha Master, mas que faça um novo projeto, com os materiais que estiverem disponíveis e/ou que vc se disponha a adquirir. Cada caixa é um projeto diferente, conforme explicado no vídeo é praticamente impossível copiar exatamente uma caixa da linha Master ou Concert, porque os materiais que foram utilizados não existem mais. Mas é possível inspirar-se no design e recriar alguma coisa interessante.

[@marcilioluis7726]

@@audioclassico obrigado meu amigo

[@janainakniest8610]

profundidade do duto é de 8,5cm e o diâmetro 7,5cm

[@audioclassico]

Obrigado pela informação!

[@marcilioluis7726]

@@janainakniest8610 obrigado Janaina

[@EdinhoAraujo123]

Bom mesmo seria fazer a comparação com uma master 100 original ....

[@audioclassico]

É verdade, seria o melhor. Infelizmente não foi possível, mas a Master 100 é uma caixa que tenho bastante familiariedade, por isso logo de cara me chamou a atenção que o som não tinha nada a ver com a Master 100 original. No vídeo não aparece direito, mas ao vivo o som destas caixas é fraquinho... Sem médios e sem agudos. Nada a ver com as caixas originais.

[@PauloRossi1968]

No caso em questão, reaproveitando boa parte do material (estrutura e falantes), seria possível otimizar o "clone" com melhorias na forração interna e uma "recalibragem" do divisor??? Compensa?

[@audioclassico]

Daria para melhorar. No caso, o divisor é inadequado e precisaria ser trocado ou modificado. E os midranges e tweeters eram ruins, precisariam ser trocados ou reformados. Mas não ficaria igual à caixa original...

[@moises935]

o segredo é a madeira, fiz uma caixa usando portas de um antigo armario de madeira compensada de alta qualidade e o grave ficou absurdo

[@audioclassico]

Quanto mais pesada e rígida for a estrutura, menos ela vai interferir no resultado final. Pela ordem, a melhor madeira é o compensado naval, com pelo menos 20 mm para este porte de caixa. Depois vem o MDF e, por último, o aglomerado, que por sinal acho uma porcaria... Infelizmente, é o aglomerado que a Gradiente e Polyvox usavam. Por isso é que tem tantas caixas destas que acabam sucateadas, basta pegar uma umidade e pronto, a madeira estufa.

[@moises935]

@@audioclassico horrível viu, quem tiver condições. Vá numa madeireira e faça de madeira maciça. Vale cada centavo

[@jailsonfrancisco882]

Boa noite, blz A caixa da sua bancada mesmo sendo menor tem um som bem mais bonito do que a clone da master 100. Eu acho.

[@audioclassico]

Essa também foi a minha impressão. O que me parece é que esta clonagem não foi bem sucedida, pelos fatores mostrados no vídeo.

[@danielxavier9169]

A depender da p fazer até melhor. Mas parametrros como fatores thielle small , do woofer , e similaridades doas médios e agudos bem como divisores e etc... isto não é serviço para qquer um. Não mesmo. Não mesmo.

[@audioclassico]

A construção e reforma de caixas é uma atividade complexa, que requer conhecimentos de várias áreas como eletrônica, mecânica, acústica e marcenaria. Mas também requer prática, muita prática, para ir aprendendo qual é o resultado de cada coisa que a gente imagina. Por isso que eu acho que nunca se deve desestimular os colegas que se dispõe a construir alguma caixa. Todos nós deveriamos apenas analisar e fazer uma crítica construtiva, para que a pessoa vá treinando, aprendendo e ficando cada vez melhor. Não existe escola para isto, é na prática mesmo, e se a gente se ajudar vamos todo melhorar. Um abraço!

[@joaodepaivaandrade715]

Caixas acústicas são instrumentos musicais. E dos mais complexos, pois precisam reproduzir todo o espectro de áudio (falando de som etéreo 2.0). Nenhum instrumento acústico (nem mesmos os grandes pianos ou órgãos) produz sons musicais em todo o espectro. Acima de 5 kHz quase somente os instrumentos de percussão (pratos, cymbals,,,) são capazes de soar musicais. O alto-falante de graves é um transdutor eletroacústico. Mas ao ar livre tem rendimento baixíssimo. A caixa e sua geometria bem projetda, bem construída, bem calibrada/sintonizada, junto com divisores de freqüência estudados e projetados com cuidado, é que permite a reprodução satisfatória e prazerosa do som gravado. Para se projetar boas caixas é preciso ter um bom conhecimento de eletrônica básica, uma boa percepção auditivo-musical; para se projetar e construir caixas premium é preciso conhecimento avançado de análise de cicuitos, equações diferenciais, análogos e duais eletro-mecânico-acústicos, saber refletir os parâmetros entre ese três domínios, como preconiza o Método Thiele Small. Além de tudo isso, é preciso que a construção da caixa (marcenaria) seja executada por profissional qualificado. Considero legítima a restauração de caixas vintage ou a reconstrução delas, desde que a parte eletro-eletrônica delas esteja em bom estado e possa ser reutilizada. Mas clonar ou apenas imitar a aparência de uma caixa da época não considero apropriado. Uma curiosidade que tenho é quanto às caixa feitas de materiais rígidos, como o granito. Gostaria de ver esse assunto abordadod no canal

[@audioclassico]

Agradeço muito pela participação no canal, com suas palavras ponderadas e com conteúdo precioso. Em relação ao material das caixas, podemos traduzir em uma única frase: quanto mais rígido for a estrutura, melhor será o som. Se a estrutura for frágil, ela vai vibrar junto com o falante, produzindo sons indesejáeis que "sujam" o som principal emitido pelo falante de graves. O problema das caixas muito rígidos é o peso, que dificulta a instalação das caixas e o transporte em todas as etapas, desde a fábrica até a loja e desta até o consumidor. E acho que nenhuma dona de casa gostaria de ter um bloco rígido em sua sala, que não consegue remover para fazer uma faxina... Um grande abraço.

[@ProfMScHaroldoLRibas]

Amigo só corrigindo o que vc disse. Sobre o revestimento da caixa . Ele é sim bem adequado para revestir caixas. As melhores caixas no.mundo são revestidos com esse revestimento. Veja o vídeo de montagem da B&w Nautilus aqui no KZbin.... Esse material e conhecido a anos !!

[@audioclassico]

Existem revestimentos parecidos e que realmente funcionam, mas o que estava na caixa não absorve coisa alguma. Tanto assim que retirei para fazer um teste e a caixa ficou igual. Acredito que tenha a ver com a densidade. É a mesma coisa que acontece com a espuma, existem diversas densidades e materiais, depende da finalidade. Abs.

[@adrianooliveiradefreitas]

​@@audioclassicoessa porcaria que estava dentro da caixa é filtro de ar condicionado central. Merda pura. Melhor colocar o cobertor de mendigo

[@paulocezarfernandes8303]

O som na caixa pequena soou melhor isso nos meus ouvidos.

[@audioclassico]

Pois então, é isso mesmo o que eu queria mostrar... Que uma modesta caixinha como a que foi mostrada tinha um som melhor do que a suporta Master 100. Ainda bem que foi possível perceber isso pelo vídeo. Abração!

[@warley8823]

Tô doido pra clonar a concert 2

[@audioclassico]

O problema da série Concert é o divisor de freqüência. Hoje em dia é muito difícil encontrar os componentes. Mas é possível fazer algumas adaptações. Estamos levantando o esquema de uma Concert 4, em breve mostraremos no canal. Abs.

[@MarcelitoSantos-r5c]

Não adianta clonar O que manda é a história da caixa Eu tenho um par de CL 990 ESTADO DE loja. Tenho as master 67 comprada a 10 anos. Sábado vou pegar um par de Vox 50 Polyvox E uma HX 100 Sony Ambas novas.

[@audioclassico]

É complicado clonar uma caixa. Como não existem os mesmos materiais, exatamente iguais, acaba sendo uma cópia mal feita ou então é uma outra caixa, um outro projeto.

[@herbertmalavazi9266]

Vc tem que comparar a clone com uma Master 100 original, não entendi a comparação .

[@audioclassico]

Seria interessante comparar a clone com a original, mas não foi possível porque não tinha uma original. Mas nem foi preciso porque a caixa clonada era bem ruinzinha, e a intenção do vídeo era mostrar isso e porque a clonagem não foi bem sucedida. Abs.

[@radahn082]

Imagina o dono vendo que essa caixa não é boa...eu se fosse no lugar dele mandava refazer essa caixa.

[@audioclassico]

Ele está ciente dos testes e análises que fizemos... A caixa não é ruim, com algumas pequenas modificações ela vai melhorar bastante. Mas como ele tem outras caixas, resolveu não investir nesta caixa e vai deixar como uma reserva para uma oportunidade futura. Até aí está tudo certo, o que não concordo é que o vendedor apresentou as caixas como sendo Master 100, o que não é o caso. Não tem nada a ver com uma Master 100...

[@antoniodepaduacarvalhogalv6010]

Esse revestimento é o moderno, verdadeira bomba, recondicionar um alto falante vintage tem que observar qual a altura da bobina original, caso contrário o resultado não é bom.

[@danieljdr10]

Esse seria um assunto legal para um vídeo "altura da bobina ou reutilizar a mesma e comprar uns cones q vende no ML brancos pra master 100 ou afins " muito bom

[@audioclassico]

Infelizmente tem muitos construtores utilizando este material de forração. Ele até que absorve alguma coisa, mas está longe do necessario, não chega perto de uma manta de lâ de vidro, lâ de rocha ou até mesmo de um feltro grosso. A bobina do falante também afeta o som, claro, pois os falantes originais eram feitos sob medida pela Novik. Além da bobina, não se acha mais nem o cone e nem a suspensão. Então, um falante recondicionado acaba tendo pouca semelhança com o original. Até dá para usar um falante recondicionado, mas precisa reprojetar a caixa, em especial o divisor e o duto. Tudo tem que ser verificado. Abs.

[@luizalbertorolim3340]

@@audioclassico que tal usar espuma de polietileno 15 ou 18 mm??

[@audioclassico]

Já experimentei estas espumas que se usa em sofás e poltronas, mas achei que não fazia diferença alguma. Talvez fique bom com estas espumas que se usa nas paredes nos estúdios, mas elas são bem mais caras que a lã de vidro e a lã de rocha, acho que não compensa...

[@mmigliaccio2011]

sua caixa de bancada precisa de um alto falante para médios - só woofer e tuiter nao da

[@audioclassico]

Obrigado pela opinião! Mas é assim: Nossas caixas de bancada já foram mostradas em outro vídeo, onde explicamos como e porque elas foram feitas. Para a gente que já está acostumado, elas dão uma noção precisa de como um aparelhos soa. Mas se fosse para escutar música realmente elas precisariam ter outra configuração. Grande abraço.

[@maiconvengrzennunesbusolog4864]

Também não gostei muito do som, me pareceu muito abafado

[@audioclassico]

Isso mesmo, ao vivo o som delas não convence. Parece que a gente está com um travesseiro no ouvido, porque é um som sem médios e sem agudos. No vídeo elas soam melhor do que ao vivo, acredito que pelos ajustes no som que o celular faz automaticamente ao gravar o vídeo.

[@piladesmartorelli2378]

Sem parâmetros TS dificilmente vai dar certo.

[@audioclassico]

O projeto de caixas pelos parâmetros TS ajuda a prever como será o resultado da caixa depois de pronta. Para tanto é preciso ter os parâmetros fornecidos pelo fabricante ou então nós mesmos temos que determinar em laboratório quais são os valores. Entretanto, com um pouco de prática, é perfeitamente possível projetar excelentes caixas a partir da frequencia de ressonãncia e do volume da caixa. Abração.

[@mauricioavanzi3402]

São as legítimas Máster Sem... .

[@audioclassico]

Bom apelido! É merecido mesmo...

[@jailsonfrancisco882]

Caixa tão bonita porém, sem qualidade de som" a copiada da master 100"

[@audioclassico]

Com certeza! É a mesma impressão que eu tive.

[@herleycirilo3305]

Alguns espertos se aproveitam da inocência e da falta de conhecimento das pessoas para literalmente praticar a "pegadinha do malandro "... Infelizmente existem muitos desses no mercado de venda de equipamentos vintage... Se comparando com outras caixas, a diferença é notória, imagina se comparar com a Master 100 original... Essa caixa amigo é o chamado Frankenstein... Vender uma caixa acústica, é normal, é legal, não há problema nenhum nisso, agora copiar caixas acústicas clássicas e vendê-las como se fosse originais ? 😒

[@audioclassico]

Concordo integralmente com o que disse! É isso mesmo. A caixa não é ruim. Se colocar o divisor correto o som dela melhora bastante. Mas nunca vai chegar no nível da Master 100 original, que na minha opinião está entre as melhores já feitas no Brasil. E o que fiquei mais indignado foi o vendedor dizer que estava oferecendo uma Master 100. O próprio cliente que comprou a caixa disse que traria uma Master 100, que segundo ele não estava soando bem... Queria apenas que fizesse uma revisão na caixa e queria que trocasse o midrange... Talvez ele não tenha concordado com a minha opinião, mas preciso ser honesto e dizer o que realmente penso, não é mesmo? Abração.

[@edycharlesbarbosa9894]

Coloca um twiter bom.nela.ai.pra vc ver que é som kkk

[@audioclassico]

Infelizmente não é tão simples... Conforme explicado no vídeo, este clone tem outros problemas, principalmente no divisor de frequencias.

[@josegeraldodeolveiragerald9645]

Boa noite estou sem saber o valor dos capacitores laranjados e dos resistores do divisor de frequência da caixa master 100 são poderia me explicar são originais obrigado

[@audioclassico]

Não tenho o esquema do divisor da Master 100, mas é possível calcular os valores a partir das frequencias de corte indicadas pela Gradiente... Desculpe não poder ajudar neste item.

[@varleifranco2060]

Caixas feitas por um pé de rato que aliás é o que mais temos neste mercado infelizmente, até quem fez tem um certo conhecimento mas coloca no mercado usando um produto consagrado para ter lucro, caso contrario diria que se tratam de caixas artesanais, fora o risco de incêndio utilizando material inadequado dentro das caixas. Essa é uma master 10 no máximo rsrs

[@audioclassico]

Eu acredito que a pessoa que fez estas caixas agiu de boa fé, ou seja, fez uma estrutura forte, com compensado naval, usou um divisor de frequencia caro e por aí afora. Entretanto, eu acho que faltou um pouco de conhecimento sobre caixas de som em geral, em especial as vintage. Essa mesma caixa até se parece com a original, se a gente colocar nela o divisor original da Master 100. Mas o cliente preferiu não investir nestas caixas porque tem outras Master 100, originais, e resolveu deixar essas como uma reserva para o futuro. O que não gosto, entretanto, é a pessoa vender esta caixa como se fosse uma Master 100 original. Deveria ser honesto e dizer que é um clone da Master 100 ou então que foi feita tomando como base a Master 100, e nunca como se fosse o produto original. Do jeito que ficou, concordo contigo que esta é no máximo uma "Master 10"..... Grande abraço e obrigado pela participação.

[@varleifranco2060]

@@audioclassico De fato mestre, mas caixas vintage é um segmento muito delicado que precisa de conhecimento ou um pessoa especializada antes de fechar qq negocio.

[@lleletronicanano9316]

Hoje em dia tem coisas bem melhores,por exemplo fiz uma caixa 3 vias com Tweeter de titânio médio da philips e subwoofer kicker cvr 12 madeira compensado naval, processador stetsom e mesa stetsom ,3 amplificadores um pra cada via o grave e veludo absurdo médios e agudos muito limpos , sem contar a potência, quero ver caixa gradiente tocar igual nem perto fica, conclusão tem que evoluir.

[@audioclassico]

Desde os anos 60 é possível construir bons sistemas de som. Entretanto, este canal é dedicado ao som vintage, ou seja, antes dos anos 90. Abs.

[@luisludwiktecnicoeletronic5516]

Caixa vintage é um tiro no pé, a madeira esfarela, os Twitter de papal são péssimas, os falantes não suporta as potencias dos PA.😅😅😅😅😅😅 em fim. Eu usaria uma caixa clonada sim mais com falantes e twitters modernos . Em fim. 32 dois anos de ELETRÔNICA comecei com 8. Tenho 40 anos.

[@audioclassico]

É tudo verdade, mas a questão que pretendi mostrar no vídeo é a seguinte: é impossível clonar exatamente uma caixa antiga, porque não se encontra mais os mesmos materiais. Sendo assim, a gente acaba na verdade projetado uma outra caixa, ou então fica uma caixa sem sintonia e com som ruim, como é o caso desta mostrada no vídeo... Podemos até nos basear na aparência de uma caixa clássica, mas se estivermos montando uma coisa nova, então será uma caixa nova, mesmo que se pareça com uma antiga. Abs.

[@luisludwiktecnicoeletronic5516]

@@audioclassico verdade.