Doutrinação Marxista e Paulo Freire nas escolas. ISSO EXISTE? EP #79

[@pierrepruh]

Excelente vídeo, muito cristalino. Estudei minha vida toda em escola pública de interior e é exatamente assim. Eu era muito amigo dos meus professores e conversávamos sobre a realidade das aulas e das condições de trabalho, e é exatamente isso que você demonstrou.

[@antie5459]

Gustavo fala sobre a teoria da dependência, seria muito bom.

[@mrshirleydocinho]

Excelente vídeo companheiro. Estudei em uma das piores escolas públicas de SP. Não tinha nem aula. Que dirá marxismo. Tinha goteira, equipamento quebrado, falta de água, banheiro quebrado e falta de biblioteca. Felizmente tive um professor que estudou ciências sociais na Fundação Santo André e era da turma do José Chasin. Ele chamava os alunos que tinham mais interesse para alguns grupos de estudos. Assim, eu conheci o marxismo com 15 anos. Trabalhei nessa mesma escola como secretaria por 7 anos. Acompanhei professores que defendiam escravidão e Ku Klux Klan. Marxista não tinha nenhum. Estou pela 3ª vez na universidade tentando concluir filosofia. São Judas, PUC-SP e agora Unifesp, nunca ouvi falar de Marx nas salas de aula, nem pra criticar. A filosofia aqui em SP é o reinado de Nietzsche, Heidegger e as vezes uma pitada de Foucault. Só fui entender um pouco de marxismo quando entrei no PSTU. Agora é desaprender parte do que absorvi com as escolas "chasinistas".

[@VictorHenrique-bj6hw]

por que o ensino superior é que mais tem

[@VictorHenrique-bj6hw]

amigo se não tivesse não teria o projeto escola sem partido

[@mrshirleydocinho]

@@VictorHenrique-bj6hw Pode ser a sua experiência. Estudei em 3 universidades e não encontrei com o Marx rsrsr Ainda esperando.

[@TheJulioChaul]

Cara, vc toma café igual eu....sem parar.

[@lorranneves2020]

Nasci em hospital público, fui pra creche pública, alfabetização pública, ensino fundamental público, ensino médio público e estou no final da graduação em universidade pública. Nunca vi nenhum tipo de ênfase mínima em Marx, marxismo, comunismo, socialismo, revolução, NADA disso, porém, é como vc disse, só de não ser uma abordagem católica, conservadora e/ou liberal a galera já chama de "marxismo"! É exatamente isso.

[@gessechaves1426]

Estudei num colégio que nem sabão e papel higiênico tinha no banheiro. Na sala, uns 40 mlq berrando e a professora tentando fazer chamada

[@Samuel-zm4mn]

Eles acham que escola de Frankfurt e Foucault e outros franceses mais anarquicos eram "comunistas" ..

[@soldadoanonimo9519]

Não eram mesmo, comunista é minha avó.

[@fabiol3751]

Sim, eu estudei em escola pública e posso confirmar o que você disse. Eu dou até risada quando falam que existe qualquer tipo de doutrinação nas escolas, como se isso fosse possível ahahah

[@bfaab]

É mais problemático a violência na escola (entre os estudantes e entre estudantes e professores). É mais problemático a falta de merenda, e falta de equipamento decente pra passar conteúdo em vídeo. Já falei que não tem laboratórios utilizáveis e que os professores precisam elaborar provas pra correção rápida?

[@chavaodadeepweb5426]

estudei em escola publica minha vida toda, no 5 ano eu brincando chamei meu amigo de comunista, minha prof era catolica e conservadora, mandou eu fazer um textão sobre comunismo, q aquilo nao era coisa q se falasse, bla bla bla. eu nao fiz, mas pelo menos foi assim q eu me interessei pelo comunismo

[@williamandrewshermenegildo6941]

@@chavaodadeepweb5426 No final das contas eles acabam divulgando o comunismo sem querer.

[@viniciussouza4599]

Eu tive doutrinação na minha escola, doutrinação evangélica ksksksksks

[@flaviabruno8651]

Fiz graduação, mestrado e doutorado em filosofia na UFRJ. Nunca assisti a 1 aula sequer sobre Marx

[@polakorafa]

Fiz graduação, mestrado e doutorado em filosofia no centro educacional Claretiano. E sempre assisti referências e teses Marxistas. Se estavam certas ou não, não sei dizer mas de fato tinham e muito.

[@viniciussouza4599]

​@@polakorafadurante meu ensino medio nem sequer ouvi falar de Marx, e olha que história é sociologia eram minhas matérias preferias

[@josepauloruela7407]

Verdade. EU também nunca vi nenhum professor que abordava o tema. Aliás, acho que falta mesmo alguma matéria específica sobre isso, ao menos para os alunos saberem sobre o que é o pensamento e obra de Marx. Esse pessoal critica e chama de marxismo um monte de coisa que não tem nada de marxista. A enorme maioria das pessoas nem sabe o que é marxismo.

[@cristinarodrigues7464]

Mas as escolas públicas foi. Eu estudei geografia, filosofia, história sempre foi. Meu professor de história ate fugia um pouco

[@OMundoquesomos]

Chegando e já dando like. O novo cenário melhorou muito a iluminação e o foco também ficou muito bom. Dá um gain de mais uns 10% ou 20% no volume que vai ficar mais show ainda.

[@OMundoquesomos]

Só não deixa cortar a cabeça igual cortou no vídeo. Pode pegar um pouco abaixo da gola pra cima pra pegar mais acima da sua cabeça e o seu livro lá atrás.

[@antoniaarruda1053]

Eu sou professora no ensino público e sua descrição em relação a burocracia e a parte pedagógico da instituição foi perfeita , quando ouço de pessoas atacando o método Paulo Freire gostaria de perguntar em qual escola brasileiro esse método foi aplicado.

[@bfaab]

Quando o pessoal fala de escola marxista com método do Paulo Freire, eu já pergunto onde que é, porque eu já quero me formar e entrar nela direto! 😂 Pena que nunca recebi resposta. Nem pra pesquisarem pra mim. 😑

[@2010Serra]

quem critica não está interessado em saber se existe Paulo Freire nas escolas, até eles podem saber que não, mas sabem que tem um manada aí que se é contra os adversários então deve ser verdade. Quem faz fake news sabe que esse perfil existe, e apostaram com isso até que conseguiram eleger um presidente que nem sabe em que Planeta ele está.

[@max-jd1qx]

poderia fazer um vídeo sobre o antimaterialismo (solipsismo?) do gramsci? tenho muito interesse sobre a relação entre o marxismo e a metafísica e ontologia

[@klaus_lima]

É tanta fake news pra desmentir que dá até tristeza. Deixaram esse tipo de coisa ser normalizada e agora é correr atrás. Ainda bem que existe canais como o seu, Gustavo.

[@PhysiqueduRole.]

Sou professor municipal aposentado por invalidez. A falta de estrutura de trabalho me deixou maluco, com depressão e TOC. E a única doutrinação que presenciei dentro do colégio foi quando uma coordenadora pedagógica evangélica resolveu cantar uma música de louvor na hora de formação dos alunos no pátio do colégio.

[@Lucifer6669hell]

Também sou professor de escola pública, e já barrei vários religiosos querendo fazer proselitismo nas minhas aulas. Inclusive já fui chamado de anti-democrático por uma coordenadora por causa disso.

[@soldadoanonimo9519]

@@Lucifer6669hell Então vc ensina os alunos a serem ateus?

[@castanheira99]

@@soldadoanonimo9519 Não é conceito islâmico, esse de escolas religiosas ?

[@soldadoanonimo9519]

@@castanheira99 Como assim?

[@castanheira99]

@@soldadoanonimo9519 Como assim digo eu. Quem entra na escola para estudar, na sua opinião quantas religiões deveria aprender ? Ou está pensando apenas em alguma em particular ? Na Europa escolas são escolas e religiões pessoais, são opções de cada um. Será que estão todos errados ?

[@reneseibert3938]

Eu estudei em escola pública minha vida inteira, e sempre fui muito ligado as matérias de ciências humanas, o que me fez entender melhor os conteúdos dessa áreas foi o interesse próprio. E sendo estudante de escola pública, sempre foi difícil assimilar e conter conteúdo, em resumo, o pouco que sei foi porque fui atrás.

[@cordeiromotaalexandre4038]

Meu professor de história era formado em geografia. A primeira vez que eu li um capítulo de livro didático que falava de Marx foi pré-vestibular gratuito oferecido na Universidade Católica de Pernambuco. Já Universidade (Direito) parecia mais um cursinho preparatório de concurso (com algumas exceções).

[@standupfack1912]

O curso de Direito é difícil? to pensando em cursar...

[@cordeiromotaalexandre4038]

@@standupfack1912 Minha experiência foi a seguinte: o conteúdo não é difícil, só acho meio entediante. Agora isso foi minha experiência, não juízo universal sobre curso. Converse com outras pessoas que fizeram para ter várias perspectivas, se não as conhecer pessoalmente, procure na internet.

[@namaredahistoria8792]

Sou professor de escola pública, e, vejo o vídeo como um bom retrato da realidade.

[@soldadoanonimo9519]

Kkkkkk Isso, continua negando aí a realidade.

[@julioramosborba]

Fiz faculdade de geografia, só tinha uma professora que era claramente marxista e quase toda matéria que ela lecionava era baseada em Marx. Por incrível que pareça hoje tô lendo o Capital graças a esse canal. Mas ler mesmo Marx mesmo ninguém leu, no máximo alguns artigos de marxistas. Geografia Agrária, Geografia econômica tudo baseada em Marx. Adam Smith e David Ricardo só vim ouvir falar na faculdade em Geografia da população, mas eu que tive que ir atrás dos livros para ler. Na vdd Milton Santos é o expoente brasileiro da Geografia e em 4 anos de curso nunca lemos um sequer livro dele. Conheço gente que se formou que não gosta de ler, e provavelmente vai dar aulas baseadas nos livros didáticos com vários erros.

[@raonilucena3733]

A geografia passou por uma fase de maior influência marxista durante os anos 70 e 80. Mas já foi derrotada pelo pós-estruturalismo a muito tempo. Na geografia, há professores com referências pontuais em Marx, mas que não são marxistas.

[@keletrico]

Fiz geografia também, é tive professores que tinham uma tendência mais marxista( não vejo isso como ponto negativo) , mesmo assim, o estudo de Marx se resumiu ao estudo do método Materialismo histórico e dialético e na disciplina de geografia econômica, que lemos uns 2 capítulos do capital, portanto, uma leitura bem superficial.Já Milton Santos, lemos alguns livros. Quanto a Paulo Freire, faço a seguinte observação : Atualmente trabalho em uma escola municipal e ao meu ver a pedagogia de Paulo Freire não passa nem em frente a escola. E , aparentemente a maioria das professoras que são pedagogas , nunca leram Paulo Freire. Aliás, uma outra observação é em relação a formação de professores. Atualmente no Brasil, forma-se muitos professores EAD, e sinceramente , na minha opinião , deixa a desejar . Realmente quem diz que há doutrinação em escolas, ou , que culpam Paulo Freire pelo fracasso escolar , não conhece nem um pouco da realidade das escolas brasileiras. Vale ressaltar aqui que no Brasil , o que se gasta com um deputado por mês, contanto aí todos os privilégios e verbas de gabinetes, é maior do que os investimentos anuais em uma escola municipal. Um desastre, como esperar que possa ser diferente ?

[@julioramosborba]

@@raonilucena3733 Geografia crítica, né? Mas tem uma tese de Nestor Keacher que ele diz que a Geografia crítica é um pastel de vento. Muitos professores se dizem críticos, mas prática fazem mais do mesmo.

[@julioramosborba]

@@keletrico Paulo Freire é o patrono da educação no Brasil por ser um educador brasileiro respeitado no mundo, mas no Brasil é só isso mesmo, quase não se vê tendência pedagógica progressista libertária, na vdd só vi essa tendência na faculdade, em escola pública é tudo tradicional.

[@nathan_408]

Dps dizem q n tem doutrinação, a professora ensina somente pelo método marxista?

[@grasicsc1]

Sempre estudei em escola pública (estadual) E hoje curso pedagogia em universidade publica estadual. Esse negócio de doutrinação não existe nem na escola básica e nem na universidade. O que temos m aula são pequenos trechos da obra de Freire, Saviani, Benincá, Brandão, Libaneo... Não tem nem possibilidade de estudar toda a obra dele durante o curso pq demanda tempo. E ainda no semestre passado durante o estudo de Uma obra de Maria Amélia Santoro Franco "Pedagogia como ciência da educação ", na parte que cita a pedagogia dialética, ela é descrita brevemente e o restante do texto é simplesmente omitido para os alunos. Como fiquei interessada no assunto, pedi ao professor o motivo é disse que gostaria ter acesso ao arquivo na íntegra. Ele explicou que "não dá pra colocar as obras completas pq demandaria muito tempo e que em breve qdo tiver acesso me enviará ", ou seja, os acadêmicos só vão a fundo qdo lhe interessa, o que não é ocaso da maioria.

[@songs4uS2]

Estou no último ano do ensino médio público e é realmente isso que você falou. É falado sim sobre Marx, mas nunca de forma doutrinada ou aprofundada. Esse ano mesmo meu professor de filosofia pegou referencias do livro negro do comunsimo. Se os alunos se interessam pela teoria marxista é um caso particular como o meu. A maioria dos meus colegas de turma não se interessam e nem sabem a diferença entre socialismo e comunismo.

[@fabianocosta7763]

Vídeo muito necessário, parabéns!

[@leonorsantos9355]

Obrigada pelo vídeo equilibrado e didático.

[@charleslima8535]

Eu estudei a vida inteira em escola pública. Na universidade fiz Filosofia. Metade dos professores eram padres e outra metade gostava de filosofia analítica ou existencialista. Comecei a me interessar por Marx lendo “A Crítica da Razào Dialética”, de Sartre 😂

[@seboencantodocordel8793]

Quatro anos de história sem ler um texto de Marx!. UFRN

[@PASTORVERMELHO]

Aqui no Norte é um quadro triste, tem todos os elementos q vc falou, sem falar da tristeza de ter um discente, que, por não ter perspectiva, não presta atenção (a gente se descobre falando sozinho), os pedagogos, em sua maioria, agem como fiscais da Secretaria de Educação, a direção é uma mera correia de transmissão da citada... O que salva é: a gratidão de alguns ex estudantes q a gente encontra, algum momento de quebra de paradigma, as feiras didáticas e a proximidade da aposentadoria!

[@anarquiaaudiovisual4991]

Só esperando essa série contra o Brasil paralelo.

[@CanalAdãoBispo]

Salve mano

[@anarquiaaudiovisual4991]

@@CanalAdãoBispo salve

[@fvitti]

Somos dois!

[@fabriccioproduction]

Up!!

[@baiocchiv8]

Vai rolar uma série contra Brasil Paralelo?

[@Vinicius-nc2ig]

Gustavo, faz um vídeo sobre o futuro das ciências humanas nessas novas transformações do capitalismo. Muitos falam que as ciências humanas estão à beira da morte, como é o caso do Japão que não existem mais.

[@mauriciopiresnatorp9419]

@Vinícius Borges Apropósito, Vinícius, há a obra de Hilton Japiassu, “Nascimento e morte das Ciências Humanas”, Editora Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1982.320 páginas. É livro já esgotado, mas você pode encontrá-lo em qualquer sebo virtual, por exemplo, no site Estante Virtual.

[@edmersondossantosreis9828]

Fantsstica s sua leitura da realidade da escola pública brasileira e da Universidade.

[@lucasbarros4320]

Verdade Gustavo, eu que estudei no ensino médio na rede pública nunca se quer escutei em Marx nem em filosofia e nem em história. Já quando entrei na universidade cursei física o que não têm nada haver com a área de humanas. Já vim virar marxista, pelas minhas pesquisas na internet e fui aprofundando periodicamente.

[@amotaba]

Excelente, Gustavo

[@5driedgrams]

Ótimo vídeo cara, pena não ter feito ele em 2015 quando começou a propaganda conservadora em massa.

[@mateusdecastro2012]

15:30 No curso de sociologia da UnB se ve uma quantidade razoavel de autores marxistas, só entrar na grade curricular do curso e ver a bibliografia das materias, além de ter a materia Teoria Sociológica II, também conhecida como Teoria Sociológica Marxista

[@hugosantos1078]

Eu recentemente me formei em uma escola estadual militar. Já imaginam... se já há extrema burocratização do ensino brasileiro, imagine em um colégio militar. Os professores simplesmente não tinham autonomia para nada, tinham MEDO (sim, medo) de permitir que os alunos usassem celular para pesquisas em sala de aula ou de pegar um projetor de vídeo para passar um filme/documentário. Um professor de física foi PERSEGUIDO e intimidado pelos policiais simplesmente por ser gay e por sua visão política (era apenas um adepto ao Lula livre). Os professores até se esforçam, mas preencher caderneta de punição de aluno e de "conteúdo" era o que mais interessava ao colégio, infelizmente. Acreditem se quiser, um professor de filosofia foi PROIBIDO de levar os alunos a uma apresentação científica de uma universidade local. Quando estamos intimamente inseridos em um sistema, simplesmente não percebemos as barbáries. Ou só nos acostumamos mesmo... é tanto que só agora percebo como essas coisas eram absurdas e como esse mundo é bárbaro. Enfim, me interesso muito pelos seus vídeos, Gustavo. E gostaria de vê-lo falando sobre as teorias malucas do Brasil Paralerdos. Eu tenho 18 anos, estou iniciando ensino teórico DE VERDADE apenas agora, me interesso pelo marxismo e sempre me irritei com as bobagens ditas no Brasil Paralerdos. E o pior é que muita gente cai nessa ladainha...

[@elsevier100]

Tenho que concordar com o que é dito no vídeo.

[@flavioalmeida4090]

Excelente!!!

[@raonilucena3733]

No final do vídeo, tem uma dissincronia entre áudio e vídeo.

[@biancaassumpcao4884]

Antes fosse! Não estaríamos nessa situação!

Bom vídeo. Parabéns.

[@viniciusfrances]

Lucidez é outra estória! Salve, Gustavo!

[@inominado1774]

Só vejo "social-liberal-progressista" nas universidades.

[@rafaelalmeida6908]

Em geral sim

[@natangoncalves6053]

É pq conservador não passa no Enem

[@nathan_408]

Claro, n existe um reitor de direita, aliás a direita morreu uns 30 anos e só voltou 6 anos atrás

[@billybruto4928]

@@natangoncalves6053 hahaha olha eu aqui cursando medicina

[@tioneelix2100]

@@billybruto4928 Kkk Poisé! Esse Rafael Almeida é um idiota! Kkkk Esquerdista só passa pra curso bosta de humanas! Para nós resta os cursos mais difíceis, eu amo é a engenharia, essas bostas das ciências humanas... Dispenso!

[@BaimaEudes]

A analogia direta entre o pedagogo e o supervisor fabril ignora a resistência de muitos deles às políticas dos governos. Sua fala ressoa a posição reacionária de Althusser sobre a batalha no terreno da educação.

[@aurearodriguez5801]

Sou de direita, mas quero aprender sua visão. Fiz a escola pública no fundamental. A minha era boa. Tenho 55 anos,mas hoje não se tem matéria, mas tem doutrinação sim. Sou leitora voluntária e vejo militância.Mas concordo que a culpa não é só do Paulo freire

[@FlavioMCarvalho1]

Você falando do Brasil Paralelo lembrei de um site e canal do KZbin chamado Spotnik, que curiosamente tem o nome parecido com a Agência de noticias russa Sputnik e lança diversas teorias liberaloides a respeito de economia e questões sociais e de cunho moral.

[@danilofortunato6040]

Boa , Flávio! Esse canal que você citou é outro liberal, pega as bobagens da alt right com um toque refinado. Seria bom Gustavo falar deles.

[@FlavioMCarvalho1]

@@danilofortunato6040 Ai eu queria muito que alguém fizesse algum conteúdo sobre esse canal e site. Eu via eles com um textinho todo fechadinho, cheio de aparência de estudo sociológico, mas na verdade era só propaganda liberal. Putz um ódio da porra! E no site não diz nada, quem é dono, quem são as pessoas que fazem parte etc. Aí começaram a copiar o formato do Quebrando Tabu colocando alguém para mudar a ideia e quando era alguém progressista para mudar a ideia. Eles faziam uma edição para claramente parecer que o cara da mesa aceitava as ideias dos outros. Cara que ódio. Tipo as pessoas reaças no vídeo falam para o cacete e o cara da mesa tem três falas, no máximo quatro. Pô uma manipulação descarada. Só os reacinhas lá que curtem o canal não veem. E ficam aplaudindo. Dizendo que o cara foi jantado. Pô foda.

[@danilofortunato6040]

@@FlavioMCarvalho1 Flávio, eu reitero teu comentário, você me trouxe informações que eu não sabia... Conhece o professor João César de Castro Rocha?Da uma pesquisada e vê onde a right e alt right se alimentou intelectualmente! Forte abraço, e parabéns pelo comentário! Só pra acrescentar: desde os anos 80 ( com a queda do regime militar) a direita se organizava em institutos liberais, aí eles vem com "a hegemonia de esquerda", um bando de João sem braço.

[@FlavioMCarvalho1]

@@danilofortunato6040 Obrigado, não conheço. Vou procurar. Valeu

[@KorryBR]

Eu conhecia esse canal por causa daqueles vídeos como "Colocamos um comuna e um ancap pra conversar"

[@stavka41]

Sou egresso da escola pública e uspiano de formação, das ciências sociais e atesto o que é dito no vídeo, notadamente nas ciências sociais, é claro.

[@jorgemartins3985]

cara muito bom é pai d'gua. gustavo vamos fazer uma finança nacional e ampliar o tempo do canal sobre educação.

[@niltonnascimento7269]

Sobre a Escola Pública é isso mesmo Gustavo, sou professor do Ensino Básico. Não existe nenhuma Pedagogia. Nem se tivesse 1 Paulo Freire para cada 100 Alunos daria jeito! A despeito de iniciativas e abnegação de alguns Professores. É indefensável a Escola Pública do ponto de vista Pedagógico e da formação dos alunos. A estrutura dilui qualquer iniciativa. Agora então com essa onda ultra liberal, caminha a passos largos para desaparecer tal qual conhecemos!

[@coronatempo721]

Gustavo, por favor, faça uma live sobre a decolonialidade Sul Americana (Anibal Quijano e Enrique Dussel).

[@cruyff-i1c]

Os dois maiores e melhores nomes realmente da corrente “decolonial”, Dussel foi um dos primeiros grandes estudiosos dos Grundrisse de Marx, seria ótimo um vídeo sobre.

[@JoaoVictor-dw7pw]

Valeu, amigo. Conteúdo muito bom!

[@saidbaxo]

Pra mim, a escola pública em Uberlândia (1988 a 1995 +-) foi assim como cê comentô... Do mêss jeitim!

[@renatocosta9929]

Desafio quem aguentar 2h d Brasil Paralelo

[@mauriciopiresnatorp9419]

“Brasil para lerdos”!

[@geraldoramos7350]

Grato.

[@sammyadaniele]

Perfeito

[@marcosc.bissarojr.4014]

Comecei a dar a aula em escola pública este ano. Até agora tenho percebido a realidade exatamente como vc a descreveu. Falar de pedagogia Paulo Freire e doutrinação marxista no ensino básico é cômico e trágico. E ainda tem aquela máxima "Ninguem repete mais, por culpa do Paulo Freire"...

[@LucasTrombiniLopes]

Fiz Geografia na Unesp/Usp, o único professor que discutiu alguns trechos do Capital foi o Ariovaldo, de Geografia Agrária. Entretanto, como você sai completamente embotado do ensino médio, o curso causa um impacto tremendo, simplesmente por questionar o status quo. Acho que os chacoalhões no cérebro começaram com o professor Everaldo, de Presidente Prudente, nas aulas de Introdução à Economia. Mas como os colegas comentaram, há influência do materialismo histórico na grade. Os professores de 'geografia física' com frequência faziam chacota das disciplinas de 'geografia humana', um dos assuntos-chave dentro da Geografia era romper com a dicotomia física/humana, era mero discurso, no meu TCC tentei uma abordagem agregadora e fui criticado por membros da banca. Se há algo claro na Geografia é que além do conteúdo diverso e extenso, há opiniões/discursos/metodologias tão diversos quanto.

[@brasiltransversal]

De onde venho nunca ouvi falar de Paulo Freire e hoje me envergonho da disciplina que recebia. 😒

[@cartaphilus__]

Estudei em escola pública minha vida inteira, e de fato não há uma doutrinação marxista na grade curricular, ou de uma forma sistemática como alguns dão a entender. O que há são professores que se denominam marxistas e, por conta disso, acabam por aplicar viéses em cima da aula. Minha professora de geografia no Ensino Fundamental II era declaradamente marxista (coisa que ela deixava claro em literalmente toda aula), mas, por sorte, extremamente burra. Me recordo que ela engajava em assuntos que nada tinham a ver com a aula de forma costumeira. Tanto que minha turma inteira foi atrás de reclamar desta dita professora. Não posso dizer univocamente que isto ocorreu frequentemente no Ensino Brasileiro, até porque, assim como você disse, concordo que é impossível haver de forma sistemática uma doutrinação pedagógica; mas que há professores que aplicam um viés marxista (ou pseudo-marxista) nas Escolas Públicas, há. Assim como também há professores que adentram em um discurso liberal mesmo que de forma mais velada. Creio que pelo fato das Escolas Públicas serem logicamente para uma classe baixa/média a presença de críticas ao sistema que teria os levado (e mantido) à essa condição tende a se propagar de forma mais simples e rápida, por isso uma "doutrinação" particular marxista tende a ter mais reverberação do que uma "doutrinação" liberal, pois a marxista é o que ele querem ouvir; é o que precisam ouvir. Mesmo que uma não tenha mais "doutrinação", quantitativamente falando, do que a outra. * Não creio que doutrinação seja a palavra adequada, mas enfim. Ótimo vídeo, mas fica aqui mais uma observação: Colocar católicos e liberais na mesma frase (se o intuito foi dizer que existem católicos liberais - caso não tenha sido isso, perdão) chega a ser uma ofensa. Grande abraço.

[@diegonogueira8222]

Geralmente sou bem crítico ao que prega o Gustavo, mas esse vídeo realmente ficou muito bom. Acredito que o sistema de ensino escolar, tanto básico quanto superior aqui no Brasil, seja estruturado para apenas perpetuar uma forma de domínio político-ideológico que já está consolidado a décadas, que se baseia na co-dependência entre o estado e o povo, em um nó cego quase impossível de desatar, sem que haja uma ruptura drástica do modelo de sociedade em que vivemos. Não que exista uma metodologia ou corrente ideológica própria e estabelecida, mas sim, uma espécie de salada de métodos e conceitos que só serve para reforçar o que já está em curso: formar gado que vai votar, sem critério crítico nenhum, nos mesmos políticos que mais pagam campanha publicitária, no caso do legislativo, assim como em quem fizer o melhor discurso de ódio do lado oposto, no caso do executivo. Em resumo, o sistema de ensino brasileiro serve quase que exclusivamente para atender os interesses específicos de grupos de políticos, tecnocratas e oligopolistas, no sentido desses se perpetuarem no poder, em um ciclo de alternância de domínio que, hora eh um lado (“esquerda”), hora eh outro (“direita”), onde sempre o povo é que se lasca.

[@marcosantoniosantosdesouza6126]

Hoje o que está entrando cada vez mais dentro das escolas é a Pedagogia Empresarial, cada vez mais Ongs como Instituto Ayrton Senna, Fundação Lemann, Itaú Social, Amigos da Escola, etc atuam nas grandes redes públicas de educação. Hoje nas formações dos professores em vez de discutir os fundamentos e os principais temas da educação se fala em empreendedorismo, bobagens motivacionais, competências sociemocionais, etc. Cada vez mais as redes públicas direcionam dinheiro para as ongs empresariais. Paulo Freire quando entra nas escolas na maioria ds vezes é como uma espécie de discurso de autoajuda. Alguém pega uma frase solta de algum livro de Freire e coloca como introdução de alguma apresentação, como se Freire fosse uma espécie de Lair Ribeiro.

[@catarse8099]

E a série sobre as mortes no Capitalismo? Aquele primeiro vídeo foi muito bom! Quando sairão os outros?

[@tomasdepaivacardoso9579]

nem dei play mas o like já foi

[@user-sd1qq9ys1v]

Eu estudei minha vida inteira em escola pública e saí do ensino médio sem nunca ter estudado ou sequer ouvido os termos liberalismo, neoliberalismo, marxismo, conservadorismo, keynesianismo etc.

[@BaimaEudes]

Não vai aqui naturalmente qualquer ideia da presença de qualquer traço de marxismo na escola e nem mesmo do freirismo. Mas a batalha neste campo é muito mais complexa do que o escrito no início do vídeo, pois afinal a escola está ela mesma imersa na luta de classes.

[@joaopedromedradosena23]

Que vídeo essencial...

[@snowman_brazil]

Tive uma professora de geografia na sexta série que todo dia vestia calça jeans de corte reto e camisa de algodão branca que parecia ser do pai dela (ou de alguém maior que ela), tinha um ar de inconformada e parecia se vestir assim em sinal de protesto. Cresci acreditando que aquilo era sinônimo de ser de esquerda. Depois tive um professor de filosofia que era do movimento negro, mas nunca falou nada que me parecesse marxista. Por outro lado, estudei Educação Moral e Cívica e fui bombardeado com a ideia de que o bom cidadão não protesta, conhece e cumpre seus deveres, vota, não joga lixo no chão, ama a Pátria e canta todos os hinos com um respeito quase fúnebre. Também tinha que cantar ou orar o pai nosso todos os dias. Já no segundo grau, tive um professor de história substituto (pq faltar professor era a regra) que era pastor da Universal e foi com ele que aprendi que quem conta a história pode interpretar como quiser.

[@juliocesarnogueira2780]

Aq na ufba o curso de economia tem as matérias Economia Marxista I e II. Pelo que vi a galera dá uma olhada legal no capital nessas matérias

[@joaopedrobarros8035]

na paraíba e aqui em pernmabuco a pedagogia historico critica (pedagogia marxista) tem bastante força inclusive o programa de mestrado profissional em educação profissionalizante do IFPE é com base na PHC ainda é pouco mas está crescendo

[@hugomarinfumagali8804]

Comentário do engajamento.

[@caua7007]

Gustavo, um dia você pode fazer um vídeo sobre o "pós-modernismo", o "pós-estruturalismo" e a "nova história" , aproveita e diz como é que o marxismo reage quanto a essas vertentes. eu já recomendo um artigo para ler muito bom que fala sobre um pouco disso: www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/1926/23-artigos-almeidaalc.pdf

[@orientacaomarxista]

Farei sim

[@DiegoGuilhermePereiraRibeiro]

Eu estudei em escola pública. Uma das melhores da minha região, mas mesmo assim pouco eu vi sobre Marx

[@mariahuszcz1144]

Brasil Paralelo é um lixo e com milhares de seguidores e o que é pior, apoiadores! Precisa ter estomago forte para assistir essa porcaria! Mais um vídeo esclarecedor! Muito obrigada, Gustavo!

[@rogeriogomes3567]

Eu estudei em escola pública e só lembro de ter visto Marx em um livro de história geral. Paulo Freire, entrei e saí sem saber quem era... Se tiver alguma universidade marxista, quero saber onde fica, pra me matricular!😉✊🏾

[@solys934]

Estudei em escola pública e estou atualmente no final do curso de História numa universidade federal, e até agora não vi nada de Marx, a não ser sobre alguns autores que falam alguma coisa dele. Mas Marx mesmo, não vi ainda. Tampouco vi isso na escola.

[@DucaLuz]

Bah, a única coisa que ouvi, sobre Marx na escola (superior incompleto), foram comentários negativos, sem qualquer estudo, ou leitura de algum de seus livros. Quanto a série sobre "Brasil paralelo", já estou com água na boca.

[@Ramonxavierp]

Sou estudante de Pedagogia em uma universidade pública, anteriormente cursei Geografia e tive experiencias em escola estadual(na época da Geografia) e municipal(agora na Pedagogia). A grande realidade é que no curso de Pedagogia pouco se estuda Paulo Freire, na vdd você pode se formar pedagogo sem nunca ter lido um livro dele, tendo apenas contato com alguns textos em algumas disciplinas. Existe um pequeno grupo de professores "Freirianos" que realmente são estudiosos da obra e etc, mas isso não é mais do que 10% do corpo docente. Sobre Marx é MUITO PIOR, só vi Marx em um texto, de uma cadeira de "Sociologia da Educação", o texto do livro "Ideologias e ciência social" do Michael Löwy, um texto que é dado em algumas aulas de uma disciplina é o que um pedagogo sai sabendo sobre Marx. Sobre professores, de aproximadamente 50 do corpo docente, tem dois que se consideram Marxista, o que é 4% dos magistérios. Na escola pública é exatamente como o Gustavo falou, o professor pode até chegar bem intencionado, mas ele mal consegue superar a burocracia do dia-a-dia. Na verdade, a grande maioria dos professores que tive contato nos últimos 3 anos em escolas públicas estaduais e municipais, nunca leram Marx ou Freire, só estão lá tentando passar algum conteúdo pra suas turmas esbarrotas em escolas com uma infra-estrutura precária.

[@mahrianajuana]

Presente

[@joaopedroferreirasilva9126]

Talvez na escola particular se tem uma bordagem de esquerda com mais peso sim, porque a maioria das pessoas que conheci que estudaram em escola particular tinha um viés de esquerda, porém essa esquerda não é marxista, é uma esquerda pós-moderna.

[@andersoncardoso255]

Pior que essas panfletagens do Brasil Paralelo quase nunca são refutadas no youtube...

[@aguiarubra1]

Quem tentou, se fudeu, simples assim. Contra fatos, não há argumentos, cara. O Brasil Paralelo não vive de "narrativas".

[@gabrielpeixinhomirareis635]

@@aguiarubra1 os fatos relatados no Brasil Paralelo são tão verossímeis quanto o argumento que postula a existência da terra plana... rs.

[@andersoncardoso255]

@@aguiarubra1 É tipo de narrativa da história a lá Nando Moura kkkkk

[@orientacaomarxista]

kzbin.info/www/bejne/g3uWi2aYjdmFedk

[@Maclogos28]

Acho que tá na hora de rolar algum mecanismo de contribuição para o canal. Que concorda comenta aí pro Gustavo poder ver.

[@Rafael-yl6lm]

Dentro dos Annales tem o Fernand Braudel que não é pós-estruturalista. Na faculdade de história ainda existe um grupo da história social-economica, mas concordo que a moda hoje dentro da história é a pegada negacionista do Foucault

[@orientacaomarxista]

Como disse, o pós estruturalismo é uma vertente da terceira geração dos Annales

[@Rafael-yl6lm]

@@orientacaomarxista Excelente assunto para os vídeos, sou aluno de mestrado em ensino de história e estou achando difícil produzir um trabalho, pois tudo é pós-estruturalismo.

[@KorryBR]

Eu estou no 9º ano e nunca tive um professor de história de centro e muito menos de direita

[@brunooliveira8177]

eu nunca vi um professor marxista na minha vida. o que eu mais tive era professor com pensamento da classe dominante, e o pior, nem sabiam de onde era originário o seu pensamento. o que mais tive eram professores racistas e liberais. se o Brasil tivesse mesmo uma educação marxista, esse país não era essa putaria toda.

[@hegelpinheiroguimaraes6749]

Estudei em escola pública onde eu tinha aula de ensino religioso e os passeios da escola eram na igreja da cidade. Nunca falaram um a sobre Marx ou Paulo Freire...

[@Off-onOff-on]

👏🏻👏🏻👏🏻

[@erimar5880]

Kkkkkkk....vc faz parte do processo , desse método.

[@carloscesaralmendra1835]

Faltou acrescentar que a filosofia é pós-moderna.

[@Maclogos28]

Essa série de vídeos anti Brasil Pararelo vai dar trabalho, hein?! Os caras não param de produzir vídeos que cabem dentro da descrição que o Renato fez.

[@bueno3e]

Fiz escola pública e só fui ouvir falar de Marx no cursinho pré-vestibular do objetivo. Fiz graduação em engenharia em pública e a pedagogia era: 'pega o PDF do livro em inglês, tem prova no fim do mês, vão cair os exercícios mais difíceis'.

[@patrickmorenghi9211]

Olá, Gustavo. Sou professor de história em Itabirito-MG. Me formei no curso de história da UFOP. Os únicos contatos com os textos de Marx foram nas disciplinas de história contemporânea e uma eletiva de teoria da história. Ou seja, uma disciplina que foi oferecida uma única vez. Na obrigatória o texto foi o cap sobre a acumulação primitiva de capital, para compreendermos o processo de industrialização da Inglaterra e a transição para o capitalismo industrial. Marx é considerado um autor ultrapassado, que não merece grande atenção. Os alunos que estudam fazem por conta própria. O que é muito ruim na minha opinião, devido ao pouco número de obras que debatem o assunto traduzidas no Brasil. Então impera aquelas ideias toscas, dominadas por organizações estalinistas, que acabam estigmatizando ainda mais o debate. Eu não sou marxista ortodoxo, mas gosto de estudar o autor, e percebo como as críticas sã feitas de maneira destorcida. Geralmente usam o manifesto para provar teses a respeito de Marx, como se fosse a grande obra produzida pelo autor. E teu canal tem ajudado muito, com indicações de leitura principalmente. Ruim é que são poucos professores que leem em inglês. Os partidos de esquerda deveriam se esforçar mais para conseguir produzir algumas traduções desses textos, mesmo que venda apenas para os militantes. Teu trabalho de divulgação é ótimo. Abraços!

[@5driedgrams]

O canal Chavoso da USP recomendou esse seu vídeo.

[@orientacaomarxista]

Qual vídeo?

[@5driedgrams]

@@orientacaomarxista kzbin.info/www/bejne/mmnUoKepqrJja80 Ele recomendou nos comentários, só rolar pra baixo que aparece: "Chavoso da USP: O vídeo ia ser feito junto com outra pessoa, mas infelizmente ela não conseguiu gravar a parte dela. Por isso ficou pequeno assim e por isso que algumas vezes eu falo "nós" e "a gente" rs edit: vídeo refutando a falsa ideia de que existiria uma doutrinação de esquerda nas escolas e universidades: kzbin.info/www/bejne/iImYoZSYrNyAeNk"

[@NobleMarcos]

Na minha escola sempre teve um viés de esquerda, professores sindicalistas, aquele livro escolar que compara socialismo com capitalismo mostrando um empregados tristes contra empregados felizes, não é a conspiração marxista paralelogramica mas não de direita nunca teve nada

[@starlanzo]

Me formei em 2011 no ensino médio e fui saber quem era Marx na internet anos depois ahahhahaha

[@Shoujofan]

O vídeo é muito bom, repassei, inclusive, mas discordo no ponto da Escola dos Annales. Dentro dos Annales, a presença dos marxistas foi muito forte nas suas primeiras gerações. Os Annales romperam com a História política que era a dominante na desde o século XIX, na França. Braudel e seus discípulos, o povo da história Quantitativa, era profundamente influenciada pelo marxismo, a ruptura veio depois. Sua análise da educação básica está correta, mas a visão dos Annales, não, não está. Não sei como você estudou a Escola dos Annales, mas mesmo o Peter Burke dá um bom panorama disso. Eu fiz História na UFRJ entre 1993-1997, depois fui para o mestrado. Todo o setor de América da faculdade na época era marxista assumidamente. Além disso, pouco depois de eu entrar chegou a filha do Prestes, a Anitta, que era marxista e ninguém ousaria mexer com ela. Todo mundo era oriundo da UFF, e o pilar maior dessa universidade era Ciro Flamrion, marxista, também. Agora, na época, muita gente estava embriagado com Chartier. Leituras de Marx, fazíamos nas matérias básicas, verdade, mas havia optativas e, claro, a partir do momento em que você escolhia seu orientador/a, a pessoa fazia lá as leituras que eles recomendassem. Agora, para quem nada conhece, tudo é "de esquerda" e "marxista", sem dúvida.

[@lucashaniel9704]

Eu queria entender uma coisa, poderia me explicar? Como um historiador adepto da história quantitativa é marxista? Isso viola a lógica, ou eles são uma coisa ou outra. É a mesma coisa que eu dizer que sou liberal, adepto do liberalismo, e sou marxista (PS: não sou liberal). Quer dizer, é a mesma coisa do argumento enquanto forma, não estou querendo dizer nada em relação ao conteúdo. Quais seriam às influências do marxismo nesses historiadores? Se tiver algum material que explore isso, por favor, cite a referência aqui, para eu adicionar aos textos que pretendo ler.

[@Shoujofan]

@@lucashaniel9704 Olha, durante os anos 1960-70 era uma área dominada por marxistas, porque quem trabalha com evidências materiais:, como inventários, por exemplo. Você pode criar séries de dados estatísticos que, de uma certa forma, poderiam ser lidos pela via do materialismo histórico.

[@viniciussouza4599]

Valéria se dissermos que a escola dos annales era "marxista" teremos ter que dizer que escola de Frankfurt e até alguns pós modernos são marxistas também, acho que existem tendências mas Márxistas que militam em organizações da pra contar nos dedos

[@otaviogomes8151]

Não, não foi, minha querida. Marx, na primeira metade do século XX, não era muito popular nas universidades francesas, apenas de maneira difusa e fragmentada. Alguns autores marxistas franceses eram conhecidos mas nunca chegaram a exercer influência grande em Marc Bloch e Lucien Febvre, que, diga-se de passagem, caparam a dialética, a transformação na História, assim como a Filosofia e nunca explicaram como a sua "História total" se interconectava, muito menos apresentaram um "chão" pra história (pra Marx eram as relações estruturais). Quem ajuda a gente a ver e entender o desenvolvimento da "escola dos annales" é o François Dosse em A História em Migalhas, livro, por sinal, que nenhum professor meu na faculdade deu pra ler (pq será, né).

[@Shoujofan]

@@otaviogomes8151 Pois bem, na minha faculdade (1993-1997), lemos A História em Migalhas. E realmente discordo da sua colocação. Não ser a leitura marxista que você considera melhor, mais correta, não quer dizer que não seja em si uma leitura.

[@joaopedroferreirasilva9126]

Eu estudei no colégio público a vida toda, só ouvi falar em Karl Marx e Max Weber muito superficialmente, e sobre Augusto Comte só fui ouvir falar na faculdade.

[@taep1801]

O professor de Historia de ensino básico tem 2 aulas de 50 minutos por semana, tendo que abordar dezenas de assuntos, se fosse dar aula de Marx aprofundadamente teria de abordar apenas isso nas aulas.

[@leonardoluchinifortinho7818]

Pós-Estruturalista não é bem assim. Acho bastante importante entender esse contexto da onde essa "escola" nasce, principalmente, com a desilusão com a "promessa moderna de progresso humano". Outro ponto importante é não esquecer a frustração de muitos marxistas frente ao que ocorreu com a URSS. Isso fez muitos intelectuais reverem Marx e suas teorias da dialética histórica. Outro ponto importante é que discursos das minorias, ganham mais força na fase do Pós-Estruturalismo.

[@tayanpeixoto8757]

Leandro Karnal afirmou - Toda escola é ideológica - o problema reside em deixar claro - Aquilo que se ensina - tem motivações por trás.

[@danilobucker]

O Elias Jabour é marxista e professor de economia na Uerj. O que acha dele?

[@brolivei]

Para ele o "socialismo de mercado" da China é o ideal a ser seguido pela esquerda mundial. Não existe projeto histórico possível para além disso.

[@tomasdepaivacardoso9579]

@@brolivei ele defende que China eh socialista, o que eh um delírio

[@karolinaneznamy]

eu sou técnica na UERJ e o Elias é amplamente considerado uma fraude. ninguém leva ele a sério.

[@cruyff-i1c]

Ele não é marxista HAHAHAH

[@williamandrewshermenegildo6941]

Socialista burgues.

[@marxistadeescritorio6911]

Estudei Marx 2 vezes, uma aula na primeira série sobre classe social e outra na segunda - em filosofia - sobre materialismo.

[@ebemaria28]

Eu fiz curso sobre pedagogia de Paulo freire, mas não foi nas escolas públicas q estudei , no curso o próprio Paulo freire, ao voltar do exílio, ministrou dois dias de aula nesse curso, e foi em sp, depois disso li vários livros dele, o principal a pedagogia do oprimido, mas aprendi melhor o seu pensamento porque tinha um contexto maior de ideias que se conectavam...me fez olhar a educação como um todo no Brasil um fracasso em termos de motor de transformação, pelo contrário tá a serviço do status quo ante, em poa, ouve uma breve experiência de Paulo freire na educação pública, mas muito restrito, e apenas um grupo pequeno de professores abraçaram o projeto, mas acabou, até professores q participaram do projeto, se desencarnaram e voltaram a dar aula no método velho , que freire chama de educação bancária. Infelizmente freire não foi na prática escolar pública nem de longe, se fosse ao menos 30% , teríamos hoje um grupo significativo pra contribuir questionar a educação brasileira. Nas escolas privadas eu conheci uma escola da elite de uma capital do sul do país, que se atreveu adotar a pedagogia libertadora teve que recuar imediatamente, porque os pais se voltaram pesado contra..

[@joaquimtiago6181]

Gustavo, boa tarde! Pensando na palavra capital como sinônimo de poder, no meu caso particular, tentando entender o capitalismo, peço uma ajuda. Como é a interpretação marxista do valor, poder? Desculpa a ignorância, mas na orientação marxista o sistema capitalista de poder, valor esta no lucro, na troca e não apenas no objeto ou trabalho em si? O valor do material, do objeto não tem em si seu valor para o capitalismo e sim no lucro ou na troca? Isso atinge outras áreas como as relações humanas? Obrigado pela atenção!

[@orientacaomarxista]

Olá Joaquim. Uma palavra pode ter vários significados. Quando na teoria marxista se fala de valor no sentido do valor das mercadorias produzidas pelo homem, está a se falar do que torna mensurável as mercadorias, como elas são valoradas do ponto de vista das trocas e como sua grandeza é determinada. Está a se falar do valor que caracteriza uma forma de produção de riquezas. O sentido que vc fala remete a outros temas e outras relações, que são analisadas por muitos autores e não é possível resumir aqui.

[@joaquimtiago6181]

@@orientacaomarxista então Gustavo, ouvindo e vendo o curso sobre o primeiro livro do Capital, da sua aula, entendi melhor. Os Valores estão nas relações e no caso do relacionamento mercantilista no capitalismo os valores estão dentro das relações comerciais. Nesse caso o mercado é quem vai ditar o valor?