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Nossas crenças e sentimentos orientam nossas ações. Já vimos isso. Mas será que o oposto também pode ocorrer? Nossas ações podem transformar nossas crenças e sentimentos? Em poucas palavras: podemos virar aquilo que fazemos?
Uma das maiores lições da psicologia social é a de que somos capazes de modificar o que acreditamos e sentimos a partir de nossos comportamentos, ou seja, o que fazemos é capaz de alterar o que somos. Então, quando adentramos ambientes que são novos para nós, e agimos de acordo com novas regras, inicialmente podemos nos sentir artificias, mas nosso desconforto dificilmente durará por muito tempo.
Em um estudo conduzido por Philip Zimbardo (1971), estudantes universitários se voluntariaram para passar um tempo em uma prisão simulada construída na Universidade de Stanford. Zimbardo queria saber se a brutalidade prisional era resultado de prisioneiros maus e guardas maliciosos, ou se eram as regras do sistema prisional que endureciam e amarguravam até pessoas compassivas.
Em outras palavras, são as pessoas que tornam o lugar violento, ou é o lugar que as torna violentas?
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Obras sugeridas:
“Exploring Social Psychology”, 6 ed., de David G. Mayers.
"Beyond the banality of evil: Three dynamics of an interactionist social psychology of tyranny" de Haslam e Reicher.
"Apples, barrels, and Abu Ghraib" de Mastroianni e Reed.
"A situation’s first powers are attracting volunteers and selecting participants: A reply to Haney and Zimbardo (2009)" de McFarland e Carnahan.
"The psychological power and pathology of imprisonment. A statement prepared
for the U.S. House of Representatives Committee on the Judiciary, Subcommittee No. 3: Hearings on Prison Reform" de Zimbardo.
"Person x situation x system dynamics" de Zimbardo.
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