Рет қаралды 405
1ª Fase/Etapa: Análise Factual: Avaliação do contexto, situação, fatos, modus operandi.
2ª Fase/Etapa: Análise comportamental - Entrevista Comportamental
3ª Fase/Etapa: Interrogatório em 9 passos:
Passo 1: Confronto direto.
O indivíduo é informado direta ou indiretamente de que existem provas suficientes para incriminá-lo (mesmo que não existam). Mencione as evidências (reais ou fictícias). O suspeito é formalmente informado de seu envolvimento no crime.
Passo 2: Desenvolvimento. Minimização e abordagem com possíveis justificativas. Proposição de argumentos que possam justificar ou desculpar o crime cometido.
Passo 3: Controle das negações ou recusas. Impedir que o indivíduo dê desculpas a si mesmo. O interrogador deve reconhecer justificativas e negações rapidamente e evitar permitir que o suspeito as desenvolva ou explique em detalhes.
Passo 4: Enfrentamento ou superação das Objeções.
Passo 5: Retenção da Atenção. Mostre sinceridade e chame a atenção do suspeito.
As quatro etapas anteriores eram de confronto , agora o interrogatório vai variar de tom , sendo a intenção desta quinta etapa criar um vínculo psicológico com a pessoa que está sendo interrogada, mostrando essa sinceridade e compreensão de sua situação. O objetivo dessa etapa é aumentar o nível de receptividade da pessoa e diminuir suas defesas psicológicas, levando-a a acreditar que, apesar da pressão, o interrogador a entende.
Passo 6: Controle das emoções do suspeito. O indivíduo se acalma e começa a ouvir. É importante dar-lhes alternativas nessa etapa, pois, no caso dos culpados, ter alternativas os abstrai da situação que estão enfrentando e eles buscam “sair do caminho mais fácil” aceitando o “ melhor mal ” .
Passo 7: Apresentação de Alternativas. Neste ponto, uma pergunta alternativa é feita onde só pode haver duas respostas e onde a culpa é assumida em ambas. A diferença entre as respostas é que uma é socialmente mais aceitável que a outra, fazendo com que o culpado sinta que sua culpa é diminuída dessa forma.
Passo 8: Detalhamento do crime. Conversa com o suspeito. Nesse ponto, o suspeito pode falar sobre o que aconteceu em detalhes e é solicitado a dar suas próprias opiniões e ideias. É muito normal, se ainda não confessou no passo 7, que a pressão leve o suspeito a confessar ao ver seu álibi desmoronar.
Passo 9: Confissão verbal e por escrito.
Se a técnica tiver sido realizada corretamente, o suspeito culpado neste momento sentirá tanta pressão que uma confissão do crime é muito provável.
Conclusão sobre a Técnica Reid.
Corretamente aplicada, a técnica Reid (ou método Reid) é uma ferramenta inigualável para o interrogador, pois consegue ativar os mecanismos mentais de autodefesa da pessoa interrogada. Isso, consequentemente, leva a pessoa a não raciocinar suas respostas, e a responder instintivamente.
reid.com/