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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
Entrevista produzida em parceria com a Revista PB. Conheça: revistapb.com.br/
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O que você via encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
0:58 - Em 1995, o senhor ocupava o Ministério da Administração Pública. Na época, publicou um artigo argumentando que os acontecimentos no Brasil e na América Latina, nos últimos 15 anos, eram consequências de crises estatais. Além disso, apontou a necessidade de reformas abrangentes nos aparatos estatais. As considerações feitas há quase 30 anos permanecem válidas até hoje?
5:50 - Qual é o diagnóstico que faz agora do Estado e da burocracia?
10:14 - O senhor faz uma divisão conceitual das estruturas administrativas: a patrimonialista, a gerencial e a burocrática. Esses tipos de burocracia coexistem no Brasil?
14:10 - Quais eram e quais são os desafios? E a implementação daquela reforma gerencial?
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*Entrevista gravada em 29 de janeiro de 2024.
A lógica da máquina pública é a de servir como uma espécie de “caixa” que redistribui riqueza. Em um Estado saudável, esse cenário favorece os mais pobres e as atividades mais dinâmicas da economia. “Contudo, o critério de distribuição, muito frequentemente, não é esse. [Impera] o ‘poder’ que cada um tem para agarrar sua parte”, alerta o economista e cientista político Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda e da Administração e Reforma do Estado.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL, em parceria com a Revista Problemas Brasileiros (PB) - ambas realizações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) -, Bresser-Pereira analisa a modernização da gestão pública e a distribuição orçamentária perante a burocracia estatal.
O ex-ministro comenta que as diversas crises dos anos 1980, tanto no Brasil quanto na América Latina, exigiam uma profunda reforma estatal - que não ocorreu. “Aquele cenário permanece até hoje”, acrescenta. Segundo ele, o patrimonialismo do Estado, no sentido que se dá atualmente, desagua na corrupção. “As emendas parlamentares, por exemplo, são um escândalo. Pode-se dizer que isso [que temos] é o Estado patrimonialista, mas chamo de corrupção pura, uma captura do patrimônio público”, adverte.
Na conversa, Bresser-Pereira ainda critica o plano de criação de um “superconcurso unificado” voltado à contratação de milhares de pessoas a diversos órgãos federais. “Isso é uma loucura. Teremos um acúmulo de pessoas que, provavelmente, o governo nem sequer saberá como aproveitar e treinar”, conclui..
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#LuizCarlosBresserPereira #Patrimonialismo #CanalUMBRASIL