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Aos 90 anos o mestre Sebastião Arenque refresca-nos a memória com o seu poema Fandango, escrito em 1959 e que simboliza a tradição dos campos ribatejanos ligadas ao mítico campino, descrevendo com beleza, arte e realidade a vida deste trabalhador campesino que as gentes ribatejanas evocam com orgulho, pompa, vaidade e reconhecimento. Símbolo colorido através da sua farda, oferecida pela seu patrão e mais tarde adquirida por si, o povo tornou-o figura mítica do folclore por mérito próprio, embora algumas vezes brilhando sozinha não deixando espaço à restante comunidade a que pertence. O povo distinguiu-o, colou-o à imagem ribatejana e ainda hoje não o esquece em múltiplas e diversas festividades ligadas à actividade taurina. De facto, a sua performance só é comparável à figura do oeste americano, o cowboy, aliando o estilo, a pose, o garbo e a pujança de que Sebastião Arenque descreve, no retrato realista, impulsionador, tocante, arrebatador, terra à terra, maravilhoso do seu tema ex-librís das gentes Azambujanas e Ribatejanas.
Bailado por António Mota, Jorge Santos, Bernardo Santos, Miguel Ouro. Tocado por Fernando Luís com figuração de António Santos e Zé Miguel Amador, filmado na Casa Branca em Março de 2013. Realizado por ZDT