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Geralmente o familiar, o cuidador podem mediante a doença ficar em dúvida sobre em que fase o ente querido está. E muitas vezes nos deparamos com um paciente com demência caminhando, alimentando, ajudando em algumas atividades e o familiar relatar que ao levá-lo ao médico teve o diagnóstico de fase avançada.
Precisamos conversar sobre a fase avançada, sendo que muitos pacientes podem não apresentar todas as complicações, mas, outros podem sim chegar a fase avançada. Então lembramos que na fase avançada muitas vezes o paciente apresenta uma exaustão, um cansaço generalizado. Fica evidente que ele não consegue ficar em pé sozinho e mesmo quando colocado e ajudado, notamos a flexão do quadril, joelhos e a fraqueza é tamanha que ele afrouxa nos nossos braços e mesmo com muita habilidade e força fica difícil dar alguns passos; outro fato é a contratura dos membros superiores e inferiores em flexão, rotação interna e pronação. As mãos podem encontrar-se fechadas e com os dedos flexionados, em alguns pacientes geram lesões na palma da mão. Há perda de massa muscular ( sarcopenia), e consequentemente com menos quantidade de músculos e gordura o indivíduo fica com a pele muito frágil e muitas vezes surgem as úlceras de pressão. Apresentam dificuldades para deglutição e em alguns casos é sugerido a colocação da sonda nasogástrica ou gástrica; fraqueza dos músculos eretores da cervical e levando muitas vezes a postura cabisbaixo.
Não são todos os pacientes que irão evoluir com todas as complicações ou condições, o fato é que sempre teremos muito o que fazer, muito o que trabalhar. E devemos buscar paliar, diminuir a dor, estar presente, ser o presente nos últimos dias e no último suspiro.