Forró music and dance styles: pé-de-serra, universitário, roots & eletrônico (by Victinho Maia)

[@globalwind1511]

Legal Rafa, acho que um próximo vídeo poderia ser sobre as diferenças entre xaxado, baião, São João, pé de serra, etc…

[@Mmhelen]

Muito interessante! Apesar da minha concepção ser um pouco diferente. Eu sou apaixonada por forró, tanto dança quanto música. Com relação à música eu realmente separo o pé de serra do universitário. Vejo os temas das músicas, o ritmo, arranjos, vozes, tudo bem diferente do forró universitário. O forró universitário acaba sendo mais limpo, temas mais leves e melodias mais simples. O forró eletrônico confesso que nunca gostei e até tentei ouvir, mas não me "pegou". Agora com relação à dança o forró pé de serra eu vejo como dançar mais agarradinho, sem giros, sem sacadas de pernas. Algo mais "simples" (como dançavam na época que surgiu o forró). E o forró universitário começa a ter giros e tudo mais, que eu amo! O forró roots vem essas sacadas de pernas, meio tango, giros pontuais. Infelizmente não sei dançar e sou doida pra aprender! A explicação que eu ouvi aqui em BH quando surgiu o forró roots foi que eles estava em busca de resgatar o "dançar agarradinho" do forró pé serra, dando uma nova roupagem. Inclusive nas casas de forró quando tocava forró universitários (pós anos 90-2000) eles dançaram universitário e quando tocava forró dos anos 60-70 quem sabia dançar roots, dançava roots. Outra coisa que aconteceu comigo quando fui em uma viagem ao nordeste nos anos 2000 e estava no auge do forró universitário aqui no sudeste, fui em algumas casas de forró raiz (como eles chamavam forró pé de serra lá) porque o que bombava no nordeste era o forró eletrônico, o forró pé de serra era coisa de nicho ou "de velho" lá. Aí nestas casas de dança de forró raiz comecei a dançar forró universitário e eles falaram que lá não se dançava forró modinha (como eles chamavam o forró universitário), que lá era pé de serra raiz. E o pé de serra pra eles era só dançar agarradinho e não fazer giro, só agarradinho e variações das passadas. Amei o vídeo! Trouxe essa reflexão sobre os estilos que eu nunca tinha feito! E aqui também é minha opinião, minhas vivências e experiências! Parabéns pelo vídeo!

[@ForroNewYork]

Super legal saber da sua experiência e vivencia 🫶✨️ tudo q vc falou faz mto sentido.

[@lucianabezerra7255]

Que surpresa gostosa encontrar esse canal maravilhoso de forró em New York!!!!

[@ForroNewYork]

=D Obrigado!!

[@jowirm]

Gostei muito!

[@ForroNewYork]

🤓🙏

[@cordeone]

Muito interessante esse vídeo gente 👍🏽

[@ForroNewYork]

Que bom que gostou! Uma converaa importante (e continua). O victinho é otimo!

[@Francisco-rf4fy]

Obrigado pelo vídeo, faz distinções importantes dentro da música e dentro da dança. Todo mundo tem suas preferências, gosto mais do pé de serra. Mas como sou fortalezense e viajo muito para o Ceará, tenho me reaproximado do forró eletrônico. É aqui que acrescento uma informação, o vídeo explora pouco esse subgênero, que em Fortaleza não chama tanto de “eletrônico”, mas forró estilizado (dança) e forró das antigas (música). Indico para quem se interessar, conhecer a história da banda Mastruz com Leite, pioneira nesse campo, no KZbin da banda o Emanuel Gurgel, fundador conta como a introdução de instrumentos até então não usados no forró revolucionou o estilo nos anos 90. E em Fortaleza tem um estilo menos conhecido, com quarenta ou cinquenta anos de história, o forró de gafieira, dançado tradicionalmente no clube Santa Cruz e hoje ensinado em muitas escolas de dança, em pleno 2023.

[@ForroNewYork]

Bem interessante! Gostaria de ver oq eles chamam de forró de gafieira.

[@danieldeoliveiraoliveira7588]

Ótima informação MT valiosa

[@ForroNewYork]

Que bom que gostou! Essa parceria com o Victinho para esse vídeo foi muito legal! E é um tema que vira e mexe aparece nos comentários aqui do canal, gente querendo dizer o q "é" ou "não é" forró. E ai nessa explicação fica claro que existem muitas vertentes, tanto musicais, quanto de dança.

[@danieldeoliveiraoliveira7588]

Top de mais, me qualificou MT com esses conhecimento, parabéns

[@edulobo3797]

Eu, na qualidade de músico e dançarino (not expert), concordo plenamente com as definições do Victinho. Eu particularmente sempre gostei de adaptar o bolero no xote e o samba-rock no universitário. Lógico, não sou dono da verdade, mas quando ensino o forró, sempre menciono a ênfase no COMPASSO quaternário e peço aos alunos pisarem 1,2,3,4; com transferência de peso mesmo no tempo 4. Isso, na minha opinião, evita a famosa dança "briga de foice"; ou seja, o dançarino não espera o tempo 4 e dança fora do ritmo. Agora, para apresentações, convém ao professor de dança ler a partitura da música e verificar as figuras de mínimas, semínimas e colcheias, para fazer as adaptações necessárias na desenvoltura dos passos a serem aplicados na coreografia.

[@surpresia]

Show. Bem esclarecedor.

[@ForroNewYork]

Essa é a intensação. Apresentar alguns fatos e pontos de vista. Deixar aberta a conversa. =)

[@EricFratantonio]

Só queria dizer que faltou falar de um estilo, o pé descalço hahahaha.. zueiras a parte esse vídeo é ótimo!

[@ForroNewYork]

Hahahaha. Uma escola q fez estilo 🙃😉

[@EltonSilvaJesus]

Aí sim!!!!

[@ForroNewYork]

🙏🙏🙏

[@Marcvitoria]

Excelente vídeo!

[@ForroNewYork]

Muito obrigado! Sempre bacana criar dialogos. =)

[@Marcvitoria]

@@ForroNewYork concordo contigo irmão! Belo trabalho do Forró New York divulgando nossa rica cultura popular! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼💯💯💯

[@liviamariamoura]

👏👏👏👏

[@ForroNewYork]

🙏🙏🙏

[@nascimentowml]

Boa tarde Rafael uma dica, quando fazemos a abertura de tela no smartphone, para ver o vídeo na posição horizontal, a legenda fica cortada, não sei se tem como fazer alguma mudança de edição pra resolver isso, mais é só um toque, o vídeo ficou muito bom e instrutivo.

[@ForroNewYork]

Obrigado pela dica. A legenda faz parte do próprio video. Talvez tenha uma maneira de configurar ai pra ficar em tela cheia sem cortar parte do vídeo. ;)

[@areguapiri]

Eu acho que a diferença entre as danças pe de serra, roots, e universitário são bem distinctos. Pe de serra é mais tradiçional, mais lento, e deve ser separado dos outros estilos como uma dança. Roots é muito movimentos das pernas e os pes. E o universitário usa muitos movimentos dos braços e com muitos giros de outros estilos de danças antigas.

[@ForroNewYork]

Interessante a sua leitura. Vc teria alguns videos do que você chama de pé-de-serra como referência? Seria legal assistir e comparar! De repente, um video de cada um dos estilos, dentro da sua visão. 🤓

[@edersoaresrumba]

Perdoe a intromissão, mas tem alguns equívocos nas colocações. Primeiro que dividir o forró assim é um epistemicidio, afinal as matrizes dele não se dividem assim, e quando se fala de dança muito mais, forró é uma dança de muitas matrizes rítmicas e não conheço nenhum ritmo tocado com essas nomenclaturas aí. Mas se a intenção do vídeo for evidenciar, escolher algo para sobrepor as culturas nativas do nordeste que são classificadas como forró, aí sim eu entendo essas colocações. Em momento algum vi tratar das matrizes, e sim de nomes e momentos usados exclusivamente para venda e distanciamento da cultura nordestina, há muito mais forró pelo nordeste que essa redução comercial. Juro que tentei não escrever pois toda vez que me posiciono parece que estou esbravejando, mas na verdade só tô cansado de ver tantas mortes programadas dessa cultura que é vendida por quem faz questão de não evidenciar a cultura nativa do forró. "A maior honra que faz a um conhecimento é entendê-lo em profundidade" Ptahhotep

[@ForroNewYork]

Olá, obrigado por compartilhar seu ponto de vista! É importante ouvir essas reflexões para mantermos um diálogo aberto sobre o forró e sua rica diversidade cultural. Entendo suas preocupações sobre a comercialização e a forma como o forró é apresentado. Meu objetivo com o vídeo foi compartilhar um recorte do que aprendi e vivenciei, especialmente para públicos fora do Nordeste que talvez não conheçam as raízes profundas e múltiplas matrizes rítmicas do forró. Você tem toda razão ao dizer que o forró vai muito além das divisões mais conhecidas e comerciais, como xote, baião e arrasta-pé. Esses termos, embora amplamente usados, não refletem toda a complexidade e riqueza das tradições nordestinas. Vou levar suas considerações em conta para continuar estudando e ajustando a forma como abordo esse tema em futuros conteúdos. Agradeço muito por trazer essa perspectiva e espero que possamos manter esse diálogo vivo para valorizar cada vez mais as raízes e a essência do forró.