Fundamentos da espectrometria de massas e fontes de ionização

[@gustavosilveira7867]

Obrigado professor! Excelente aula!

[@taciaabdanur1166]

Professor, no electrospray é aplicado uma diferença de potencial entre a ponta do tubo de metal e o cone de amostragem (entrada do MS)? A sonda para o electrospray é ortogonal ao MS? Isso engana espécies neutras? E o contra íon é oxidado, certo?

[@tcorrera]

Olá. A diferença é aplicada entre o emissor e a entrada do MS. O local exato onde o contato é feito depende de cada modelo e implementação, assim como o posicionamento, se é ortogonal ou alinhado com a entrada. Em instrumentos comerciais ela tem um angulo com a entrada. No modo positivo o acumulo de contra-íons negativos é neutralizado com a oxidação dessas espécies. Em casos onde nanospray é utilizado e um fio é colocado no interior da amostra para servir de eletrodo já foi demonstrado que se o fio está muito próximo da ponta do emissor alguns contra-íons oxidados são detectados pelo MS.

[@thtborges7512]

Obrigado. Excelente!

[@douglas5316]

Muito obrigado pela ótima aula.. mas fiquei com uma dúvida: aos 1:12:30; é dito que o íon com m/z=1131 teria 13 prótons.. não seria o contrário, já que um valor de m/z menor (com relação ao m/z 1212) representaria um número maior de prótons? Então não seriam 15 prótons em m/z = 1131; 16 prótons em m/z = 1060 e assim por diante? Muitíssimo obrigado ;D

[@douglas5316]

Até pq se considerarmos 13 prótons em m/z = 1131; a massa da proteína seria 14,69 kDa; no entanto, se considerarmos 15 prótons em m/z = 1131; a massa da proteína seria 16,95 kDa (igual ao exemplo do vídeo..)

[@tcorrera]

Olá Douglas. tudo bem? Você está certo. Eu falei o contrário e a carga de fato cresce para m/z menores. . Em 1:12:07 eu falo que quanto menor a relação m/z maior a carga e por isso s=r+1.

[@joaopedrodacruz9648]

Professor, muito obrigado pela aula.

[@julianademedeirosgomes899]

show de bola!

[@alansouza5791]

Muito bom!

[@thaisgoulart8029]

muitíssimo obrigada professor! Aula muito legal

[@mariaeduardaconstantinitei3377]

Excelente aula!!!! Parabéns

[@ligadosnaselecao]

Professor consigo analisar TOC e THC em parafusos?

[@tcorrera]

Consegue sim, mas não sei dizer como costuma ser feito.

[@ligadosnaselecao]

@@tcorrera entendi, estou com projeto de mestrado e estou procurando pra fazer esse teste em parsfuso

[@tcorrera]

Eu preciso pesquisar, pois se cabeça não saberia dizer.

[@ninahplatt]

Aula excelente!! Obrigada!

[@giovannistoppa5217]

Excelente aula, professor. Tenho uma dúvida: durante a CI, entendo que o cátion radical CH4+. é gerado pelo impacto do elétron. Mas esse elétron também não deveria gerar o cation radical da molécula de interesse, que se fragmentaria (como no EI)? Como faz para que a molécula neutra reaja com o CH5+?

[@tcorrera]

Olá Giovanni. De fato o que você pergunta pode acontecer. Para evitar que o cátion radical da molécula de interesse seja gerado normalmente trabalhamos com uma pressão de CH4 mais alta. Dessa forma, muito mais CH5+ será gerado em relação ao cátion radical da espécie de interesse e o sinal do cátion radical terá pouca relevância no espectro. Outra abordagem pode ser gerar CH5+ em uma região separada da onde a espécie que desejamos trabalhar será introduzida.

[@carmenmelotoledo9663]

Durante as aulas vimos a formação de algumas moléculas que pareciam impossíveis de serem formadas (eg. metanocátion e CH5+) como isso é possível? Qual a hibridização do carbono no CH5+?

[@tcorrera]

De uma lida em en.m.wikipedia.org/wiki/Methanium

[@carmenmelotoledo9663]

Se existe quebra da macromolécula durante o processo de espectometria como podemos usá-la para descobrir a massa de moléculas como proteínas

[@tcorrera]

A quebra depende das condições da fonte e do equipamento como um todo. Pra identificação de proteínas esi e maldi costumam ser usados pois geram íons que contém a proteína intacta (considerando estrutura primária e não necessariamente estrutura secundária ou terciária). Alguns casos existe fragmentação mesmo quando essas fontes são utilizadas, e os parâmetros experimentais e tratamentos da amostra podem ser explorados para evitar isso.

[@carmenmelotoledo9663]

Porque não fazemos ESI em vácuo? Não facilitaria a evaporação do solvente?

[@tcorrera]

ESI foi criado para ser feito a pressão atmosférica para uso de moléculas com baixa pressão de vapor. Se fosse utilizado um sistema onde o spray fosse feito dentro de uma câmara de vácuo a pressão reduzida, a tensão necessária para criar o spray (cone de Taylor) seria reduzida. O processo de formação de gotas seria mais explosivo gerando gotas maiores, que mudaria o mecanismo de formação das gotas. A ideia já foi explorada em uma patente mas não tenho conhecimento de utilização comercial nem experimental de um aparato desse tipo.

[@tcorrera]

Link para a patente www.researchgate.net/profile/Kris_Wolfs/post/Would_ESI_perform_well_at_the_vacuum_conditions_10-5_mbar/attachment/59d61f77c49f478072e97a78/AS%3A271750846189568%401441801858340/download/USlp_esi.pdf

[@lucascoutinho4641]

Muito bom!