Comentários sobre Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. Quer me achar? Instagram: / gieberspacher Goodreads: / gieberspacher
Пікірлер: 27
@millenakferreira5 жыл бұрын
Que alegria ver esse vídeo, fico feliz quando vejo um casal que gosta de ler. Meu sonho era que o meu esposo também gostasse, mas ainda não consegui trazer ele pro mundo dos livros. Kkkkk
@Rubynha075 жыл бұрын
Adoro a participação do seu marido. A química de vcs é perfeita! ❤
@nah36725 жыл бұрын
Eu AMO quando vocês fazem vídeos juntos, é tão bacana ver o ponto de vista de cada um sobre um livro.
@ronivoncruzdasilva34964 жыл бұрын
Gostei bastante desse formato de vídeo feito pelo casal. PARABÉNS. Jorge Amado realmente tem um grande talento pra contar histórias e criar personagens. Amei esse livro.
@pedrosena95595 жыл бұрын
Talvez irei reler esse livro esse ano. Gostei muito da frase escrita na camisa do seu esposo. Fa mais vídeos juntos.
@wellingtonmachado36465 жыл бұрын
São bem legais os vídeos em dupla. Façam mais!
@mellissarenault52275 жыл бұрын
Jorge Amado é fantástico! E a resenha de vocês é super! Obrigada!
@Patriciarods5 жыл бұрын
Viajei na conversa de vocês, foi ótimo!! Achei fofo ele dizer que assiste seus vídeos e pensa: quero ler esse! rs. Bjs!
@fabiooliverira15 жыл бұрын
Em relação a "liberdade" de Gabriela, a conclusão que eu faço é que, Gabriela seria o vetor de transformação do pensamento acerca das mulheres e das vontades das mulheres, contudo, o fato dela ser pobre, sertaneja, sensual e "não-iniciada" no que se entendia como civilizado dificulta, até hoje, que se veja a real importância desse tipo de pessoa para a transformação da sociedade. Perceba que pra Malvina viver o que ela queria teve que sair daquele espaço, Gabriela não, é sendo do jeito que ela é, que ela consegue mudar alguma coisa no lugar que ela está. E quem é Gabriela? Ela é pobre, negra (ou mestiça), sertaneja (uma eterna outsider). Então é preciso que as estabelecidas aprendam a olhar para as outsiders para além dos estereótipos tão confortáveis que as distinguem. Eu, sou um homem cis, mas penso que Gabriela é a personagem mais feminista da literatura brasileira. Nem Capitu foi mais revolucionária que Gabriela.
@isg3265 жыл бұрын
Oi Gisele! Primeiramente, admiro muito seus vídeos e os acompanho há alguns anos. Sou sua fã! rs Terminei Gabriela na semana passada tbm. Assisti o filme de 83 com a Sônia Braga primeiro e me chamou muito a atenção pela história ser muito cultuada na literatura brasileira e entre outras formas de arte. Mas nesse filme eles deram enfoque total ao romance entre Nacib e Gabriela. Realmente, não esperava que o Jorge Amado fosse dar maior visibilidade do livro às relações políticas e ao machismo da época e que, como seu esposo mencionou, o romance ficar apenas com 1/3 do livro. Mas mesmo assim se tornou um dos meus livros favoritos. Fiquei feliz com o vídeo que você fez exclusivamente pra ele. Duas coisas que gostaria de mencionar e ver se você concorda: 1) Como o desejo do progresso verdadeiro proposto por Mundinho Falcão para o estímulo da economia local foi cativando a sociedade de Ilhéus. Não só pelo fato de estar se relacionando com um potencial político, mas pelo crescimento econômico da cidade e sua competição regional com as demais cidades da Bahia mesmo antes dele estar eleito, alem do fim da "velha política"; 2) Pra mim, fiquei encantada com o personagem Nacib. Como ele foi construído, como se dá as relações masculinas ao seu entorno e o que ele realmente sente e a transformação de seu comportamento. Acho que ele é tão simples quanto a Gabriela, mas teve que se comportar de acordo ao costumes. Abraços!
@GiseleEberspacher5 жыл бұрын
Oi Isabela! Obrigada pelo comentário ;) Acabei não vendo nenhuma das adaptações por completo, só alguns trechos aqui pelo KZbin mesmo para ver como ficaram. Mas legal saber que o enfoque é diferente! No fim, é uma história muito longa para um filme mesmo - seria difícil colocar tudo isso em +/- duas horas... Sobre os pontos que vc levantou: 1) Sim! Acho que acontece tanto por uma vontade das pessoas de viver uma cidade/economia/política novas (as pessoas estão mais abertas a novas experiências) e claro, uma certa competitividade regional. 2) Sim também! Uma cena do começo que é muito emblemática disso que vc falou é quando ele fala sobre morte das mulheres na Síria, mas quando precisa tomar uma decisão faz algo completamente diferente... é um personagem bem complexo mesmo. Beijos ;)
@tarynedisse5 жыл бұрын
Tenho muita vontade de ler esse livro, não só pelo Jorge Amado, mas por adorar a novela de 2012. Ótimo vídeo :)
@vanessassumpcao5 жыл бұрын
Que queridos! Amei esse feat! Ainda não li Gabriela, mas está na minha prateleira e vcs me fizeram vontade de ler. Já podem gravar mais juntos. Rs Beijão!
@lia.csm225 жыл бұрын
Tenho a impressão que essa liberdade sexual "aceita" para a Gabriela é justamente porque ela é de classe baixa, de onde as demais classes esperam "naturalmente" vir a falta de instrução, o não domínio dos instintos, a promiscuidade e todo o tipo de estereótipo associado a "comportamentos primitivos". Essa é a minha reflexão incômoda sobre o livro. Excelente vídeo!
@GiseleEberspacher5 жыл бұрын
Oi Lia! Exatamente isso...
@izaaparecida8445 жыл бұрын
Preciso reler o livro, com essa resenha fiquei com vontade. A sexualidade de Gabriela me pareceu, quando li o livro , que pelo fato dela ser "mulata" , tudo era permitido. Ao contrário da mulher branca, que tinha que disfarçar seu desejo. Preconceito que até hoje vemos. encontramos.
@gracabatista11124 жыл бұрын
Amei!
@marianamitozo5 жыл бұрын
No caso, eu sou quem risca os livros do meu marido hehehe adorei o vídeo. Obrigada 🌹🤗
@Sherlika_Gregori5 жыл бұрын
Esse livro me lembra Middlemarch de George Eliot, na estrutura de uma cidade, muitos personagens, em que os principais não aparecem no 1/3 da história. Sobre a liberdade de Gabriela , liberdade sexual, e não nas outras moças da cidade, isso não é anormal. Na idade Victoriana, por exemplo, as classes média e alta pregavam a virgindade, mas as classes mais baixas tinham liberdade sexual. Isso tá bem descrito no livro Five de Hallie Rubenhold sobre as vítimas de Jack o Estripador.
@regiasouza21145 жыл бұрын
Adoro qdo o Alysson aparece, massa as impressões de ambos. Riscar livros fiz outros? Como assim? Ñ pode! Hahahaha
@GiseleEberspacher5 жыл бұрын
hehe, obrigada pelo apoio nessa questão polêmica!
@patriciabritoescritora5 жыл бұрын
Jorge Amado - Gabriela - Ilhéus “minha terra” ... encantador apreciar essa análise de vocês. Parabéns pelo conteúdo. Luz pro cês. Patrícia Brito www.patriciabritto.com
5 жыл бұрын
Gisele, uma curiosidade, como vocês determinam esse lance da biblioteca? Vocês tem cada um seus livros e emprestam um pro outro? Acho muito curioso esse juntar de livros.
@GiseleEberspacher5 жыл бұрын
Rsrs... mais ou menos isso. Temos estantes separadas para cada um. Obviamente lemos livros um do outro, mas depois volta para a estante do dono original. Evitamos comprar dois do mesmo livro (por questões de espaço mesmo), então quando acontece de querermos ler a mesma coisa o livro costuma ficar com quem gostou mais - mas vamos resolvendo caso a caso. Temos vários repetidos da época que não morávamos juntos, por exemplo... E é assim ;)
@Sherlika_Gregori5 жыл бұрын
Eu li esse livro em Inglês também e Salvador foi mudado pra Bahia na versão em inglês. Achei muito estranho.
@yon45794 жыл бұрын
pode ser algum erro na tradução mas o legal é pensar que salvador era conhecida com bahia, era chamada de bahia pelos interioranos
@mtcoutorj5 жыл бұрын
Mas nenhum texto do passado deve ser julgado com os olhos de hoje. A literatura não reflete os valores e perspectivas de sua época?