How to Become a Buddhist Monk? Answer to a hater!

[@aquicommeusbotoes]

Achei bacana sua reflexão. Ela pega em questões muito importantes e refletir sobre motivações é tudo. E sua ressalva sobre a pessoa estar procurando roupas especiais e medalhinhas foi direto ao ponto. Houve uma época em que eu queria ser padre. Na comunidade onde eu morava, quando tinha missa festiva, os "vocacionados" vibravam porque poderiam participar da missa paramentados. Aí teve um dia que o padre disse: Todo mundo de roupa comum! Vocês não são padres! Aí a galera ficou o evento todo com cara de cool. Tem gente em algumas sanghas que se acham melhores que os outros simplesmente por tocar um sino. Tire isso delas e verá a motivação no Dharma se desmanchar como castelo de areia. Obrigado pela reflexão.

[@AmigoMonge]

😂😂😂 palmas para o Padre!

[@Ronald_Marcal]

No budismo clássico existiam roupas especiais para todos os praticantes do dharma, o que diferenciava era apenas a cor da roupa. Bikkhus (que significa literalmente "mendicantes") utilizavam mantos de cor ocre, e leigos (upasakas e upasikas - "que significa 'atendente' - por prestarem auxílio aos mendicantes"), usavam mantos de cor branca. E essa é uma característica que ainda está presente em grande parte do mundo budista. Nos países theravada, os leigos ainda utilizam o manto branco nas atividades de práticas budistas. No budismo tibetanos ainda existem linhagens onde isso é mantida, por exemplo, o lama Padma Santem é um lama nyigma leigo que usa manto branco, assim como seu mestre, Chagdug Tulku Rimpoche, e também outros mestres históricos de Nyigma, Sakya e Kagyu, como Tilopa, Naropa, Marpa e Milarepa que são os primeiros mestres da linhagem Kagyu. Algumas organizações leigas, como a Rissho Kossei Kai do budismo Nichiren, utiliza uma faixa branca representando o manto leigo. A questão principal não é em relação à roupa, mas à inclinação e à realizações mesmo. No Ensino Clássico budista, a iluminação completa só é uma realidade para aqueles que renunciam. No Theravada, por exemplo, leigos não podem ser arhat. No momento em que um leigo atinge esse nível mais aprofundado de iluminação ele naturalmente renuncia ou morre. No Ensino Mahayana, não existe impedimento para um leigo atingir anuktarasamyaksambodhi, mas o bodhisatva que atingir o último estágio do caminho renascerá no céu tushita, para então nascer neste mundo saha, renunciar à vida em família se tornando um bikkhu para manifestar plenamente as qualidades de um Buda.

[@rodrigoortegamunizfarias3147]

Tentar viver os ensinamentos de Buda inserido no contexto da sociedade, tendo que trabalhar e pagar conta, passando perrengues, no meu entendimento é tão nobre quanto optar pela vida monastica. Cada uma tem seus desafios próprios! Adoro seus videos! ❤

[@RebecaLimaRe-ux5er]

Já fui em outra vida mas a espiritualidade pediu para que eu me lembrasse e agora estou buscando conhecimento e está me fazendo bem. Gratidão

[@AmigoMonge]

Sim, já foi, já passou

[@RebecaLimaRe-ux5er]

@@AmigoMonge sim e fico muito feliz que tenha sido no tibete, que nessa vida eu tenha bebido direto da fonte, sem ruídos e sei que tudo o que conquistei no meu espirito permanesse.

[@RebecaLimaRe-ux5er]

@@AmigoMonge essa sua resposta mesmo me revela mais de você, o desapego ao material não é o mesmo despaego que o disiciplo aplica as coisas do espirito. Dizer " já foi já passou" é estar iludido aqui nesse jogo, quando o deve ser buscado é a iluminação, é o olhar para além desse jogo.

[@RebecaLimaRe-ux5er]

@@AmigoMonge Então não vou seguir a sua ideia raza, quem deseja se tornar monge torne-se se for pra você siga em frente se não for abadone, não se torne seguidor de homens, mas se torne seguidor das inclinações da sua alma, as superiores, estamos aqui para experenciar apenas isso.

[@AmigoMonge]

Coloca seu telefone aqui. Assim quando as pessoas se tornarem monges, podem te pedir ajuda (medico, dentista, alimentos, abrigo…)

[@alexandreaugusto3759]

Conheci um professor de artes marciais que dizia para todo mundo que era monge budista da linhagem chan. Só que para o azar dele eu frequentava a sanga chan daqui da minha cidade. Os alunos dele juravam de pés juntos que ele era monge ordenado, eu perguntei a eles se eles não achavam estranho ele ser extremamente rude com as pessoas, agressivo, andava muito enfeitado e ao invés de viver em templo, ele ganhava dinheiro com uma academia de artes marciais. Resumindo, eu acho que as pessoas gostam da coisa exótica e pop, não estão interessadas na espiritualidade budista ou na vida religiosa. O monge Ajah mudito fala a mesma coisa que o senhor sobre a questão de ser monge, ele não aconselha também.

[@iraquiano]

Só uma curiosidade : esse "monge" é sifu de Kung fu numa escola Shaolin em SP?

[@VivekaAlaya]

o A.M. rs

[@pedromiguel2543]

Este amigo monge é como esse teu professor de artes marciais... é rude, agressivo (veja outros vídeos dele incluindo certas respostas) e só ele sabe onde foi ordenado. Sou budista há mais de 20 anos (não sou monge) e nos primeiros segundos de conversa já consigo saber quem é monge ou não... este não é e nunca foi.

[@alexandreaugusto3759]

@@pedromiguel2543 mas o amigo monge é ordenado e pertence a uma linhagem autêntica e é um professor do dharma autorizado . O professor de artes marciais era um doidinho de bairro.

[@AmigoMonge]

Oi Alexandre. O Pedro é hater desses obcecados. Ele cismou comigo e quer criar toda uma biografia fictícia. Eu queria mesmo é ver ele refutar QUALQUER UMA das minhas ideias e ensinamentos com argumentos, textos, referências ou com bom senso. Deixa ele ai. Um pouco de ódio no coração, mas vai aprendendo aos poucos

[@willianwallacepereiradiogo4354]

Vc têm toda razão. Pra se tornar um monge, é necessário praticar meditação e desapego com um guru (e comunidade) como vc disse, ter um nível de prática específico. Muitas pessoas não entendem o nível das coisas. A questão como vc disse é essa. Para dedicar sua vida ao espírito, é necessário prática espiritual e meditação cada vez mais profunda no tantra 🙏

[@silvamelo473]

Eu já pensei em ser monja do mosteiro das Carmelitas "descalças" 🤔 O q mas me chocou foi saber algumas implicâncias entre algumas freiras com as q entram... Vivia numa ilusão de comportamento ali de amor fraterno, q caiu por terra qnd fui enformada desses comportamento q para mim são inaceitáveis. Então se for pra viver perrengues de comportamentos deixa eu aqui fora mesmo vivenciando minhas desilusões de uma forma mas concreta e aceitável 😉

[@AmigoMonge]

Infelizmente, vida em comunidade é MUITO DIFÍCIL. Tenho amigos q moram em república, mas ao menos têm a opcao de escolher quem entra e quem sai, tem alguma flexibilidade. Imagina estar amarrado eternamente com pessoas incompatíveis

[@silvamelo473]

Deixa quieto não e mesmos?!

[@brunogonzalez7901]

Se for para agir feito um tremendo babaca (como eu já ajo normalmente), é melhor que seja sozinho e sem vestes de monge.

[@fabioluizlucasdecarvalho2755]

nos mosteiros da ordem soto zen parece que também há esse tipo de implicância com os noviços.

[@Ronald_Marcal]

no budismo brasileiro isso é ainda pior na maioria das tradições. Até alguns anos atrás a única tradição que fazia ordenação no brasil era a Honmon Butsuryu Shu do budismo nichiren.Nas demais era preciso que você fosse até algum país oriental para ser ordenado, o que implicava que além da condição financeira, era preciso aprender pelo menos inglês, o que são luxos que a maior parte dos brasileiros não tem acesso. Assim, ordenação budista no Brasil é um luxo que só a elite tem acesso plenamente, o que faz com que o budismo aqui seja um tipo de "clube" da alta sociedade, com todas as suas idiossincrasias possíveis.

[@leticiaramos9215]

Monge sábio!! Adoro você! A sua leveza é um dom. Parabéns!

[@lucasoad399]

Na tradição que sigo o professor diz: "Quer fazer voto de celibato pq não arranja namorada", antes de virar monge, vai ser bom leigo, bom empregado, bom chefe, bom amigo, bom namorado, etc.

[@cinzarggbrg5307]

Apaixone-se pelo processo e não pelo resultado

[@marisacavalcanti3468]

Eu admiro MUITO quem se tornou monge, pois imagino o quanto é difícil (estudos, memorizações, retiros, debates, recitações.......); e ainda invejo os monges, pois têm a oportunidade de terem um guru para lhes guiarem no caminho. Espero um dia ter os méritos para conviver com o guru! 🙏

[@Peixinho648]

Gente se vc ta na dúvida se quer ou não quer ser monge se "inscreve" pra virar um em algum mosteiro, pq se for um mosteiro sério vc vai levar no mínimo 2 anos pra ser aceito até lá os próprios mestres vão te testar pra vc ter certeza se quer msm

[@alexscioli87]

Seus vídeos geram apego em mim. 😂 Quero ver um novo todo dia. Namo Amituofo! 🙏

[@brunogonzalez7901]

Mais um ótimo vídeo, para variar. Eu sei que o senhor não precisa de tapinha nas costas, mas sempre faço questão de dizer o quanto aprendo e o quanto seus ensinamentos significam para mim. Eu não teria c*lhão para ser monge. Jamais. Não nesta vida. Talvez se eu acumular bons karmas, numa outra vida, num outro lugar, com condições para isso. Eu estou nessa de budismo de metido que sou, porque o Dharma é tão sutil e precioso, e eu sou tão tosco, que tem horas que eu me sinto ultrajando todos os praticantes ao ler sobre algo ou aprender alguma coisa, ou até mesmo em tentar me sentar para a meditação, sendo que é extremamente difícil para mim me manter nisso tudo. Ser monge? Nem pensar. Eu deixo isso para quem está disposto. Eu não estou. São 37 anos sem ser monge, sendo desses 37, 34 sem nem conhecer o budismo. Então, por mais que as fotos dos monges sentados com efeito de Photoshop sejam lindas, eu não tenho karma para isso. Eu sou apenas um tiozão roqueiro de quase 40 anos que ouve Iron Maiden antes de praticar meditação. Kkkkkkk Eu costumava "menosprezar" o Samsara, mas estamos todos nele. Então, sim, eu sou mais um aqui. E um dia, daqui a alguns milhões de anos, não serei mais. Ou serei. Tanto faz. Eu creio que apenas ouvir o Dharma já seja grande coisa. Mais uma vez, obrigado. ❤

[@Ronald_Marcal]

Quando Sidharta abandonou a família e se tornou um mendicante ele era só um principe mimado que se entretinha caçando, bebendo e cortejando mulheres. Somente com 29 anos o princípe Gautama decidiu abandonar o lar, cortou os cabelos e vestiu o manto ocre dos mendigos e passou a praticar os ensinamentos de austeridades dos mestre indianos da época. Depois renunciou à todas essas práticas e na idade de 35 anos atingiu a iluminação depois de alguns dias meditando sob a árvore bodhi. Você agora nasceu em um momento onde temos internet, onde temos centenas de palavras de Buda traduzidos para o português e disponibilizados na internet (acesso ao insight), onde temos a publicação de diversos textos de mestres de outras escolas disponíveis na internet pelo menos em inglês ou espanhol. Então como pode pensar que não tem karma para isso? Com certeza você é alguém que no passado ofereceu o próprio braço para Indra em troca de uma única frase do Dharma Sublime! nunca pense o contrário.

[@xVOODxWUxDOOMx]

eu tenho 33 e uso camisa do slayer mano. kkk tmj na luta krmica

[@pedromiguel2543]

Nunca fui hater de ninguém, muito menos de um monge budista. Sou budista há mais de 20 anos e digo para quem quiser: este fantasiado é uma farsa, NÃO é um monge, julgo que nem é budista.

[@AmigoMonge]

Obrigado pela preferência e pelo engajamento em todos os vídeos. O convido a refutar QUALQUER das ideias ou ensinamentos que eu dei aqui gratuitamente. Até agora, foi só obsessao e odio gratuito 😂

[@pedromiguel2543]

@@AmigoMonge não há qualquer ódio e a minha obsessão é apenas o verdadeiro Dharma. Ao querer que deixes esta palhaçada estou a ser mais teu amigo que qualquer outro. Se eu fosse refutar tudo o que dizes precisava de dois canais... um para refutar as imprecisões históricas e dos ensinamentos e outro para corrigir o português. Ao contrário de ti eu não finjo ser quem não sou e ganho a vida correctamente não estou sempre no youtube. Ganha vergonha!!!

[@AmigoMonge]

Há TANTOS ERROS que passas por todos os vídeos e jamais justificastes 1 deles 😂 estás demasiado incapacitado! 😝

[@pedromiguel2543]

@@AmigoMonge aquilo que tu gostas agora está murcho. Cresce garoto mimado. Já percebi que cresceste num ambiente burguês e privilegiado (não vou dizer como soube) e daí o teu snobismo. Já agora hidroponico deve ter outro significado aí no Brasil porque não faz qualquer sentido naquele contexto. A tua construção gramatical e articulação de frases também é confusa e ou és dislexico ou tens problemas de raciocínio.

[@AmigoMonge]

Olhaste na bola de cristal? Escutaste um espírito zombeteiro? hahaha Estás a delirar!!!!! Criaste uma biografia paralela, onde falta tudo que seja factual e abundam conjecturas. Vejo que não tens familiaridade com as FIGURAS DE LINGUAGEM: explico - aqui, "hidropônico" foi usado como METONÍMIA, para um processo completamente controlado: sem cavucar a terra, sem matar insetos, sem tocar o solo, etc - ou seja, tão sustentável quanto possível. Ou seja, a pessoa budista não está obrigada e não se tem o entendimento de que exista um meio de vida VERDADEIRAMENTE SUSTENTÁVEL no samsara, ainda que se viva de legumes orgânicos plantados SEM AGRICULTURA (em processo hidropônico).

[@LaFluer1111]

Gostei vou assistir mais 😁

[@AmigoMonge]

Bem-vindo

[@RebecaLimaRe-ux5er]

As dificuldades vividas por um verdadeiro monge ensinam a ele que tudo é passageiro: a dor, a fome e o medo. Se um monge usar suas dificuldades para te desanimar, entenda que ele ainda está na jornada; ele não é um mestre, ele não é um iluminado. Então, busque um verdadeiro guia para a sua alma. Cada existência é única e você precisa encontrar o seu verdadeiro caminho, que reside longe do medo. Ele se abrirá, te colocando à prova a todo tempo

[@edmaroliveira4329]

Muitos querem ser monges apenas por causa das roupas maneiras

[@AmigoMonge]

nunca tinha pensado nisso kkkk

[@edmaroliveira4329]

Precisa ver uma aula de artes marciais aqui em mg...kkkk

[@pedromiguel2543]

Ding ding ding!! Acertaste!!! Este "amigo monge" é o perfeito exemplo disso. Nem sequer é monge e usa as "roupas maneiras"

[@DontYouSay]

Complicado falar "Quero ser monge" tendo como motivação o SER, o TER e o PERTENCER 😅 Pelo que eu entendi, se tornar monge é muito mais uma consequência de todo um processo do que um objetivo.

[@AmigoMonge]

Se tornar monge é consequência de tomar a ordenação, o que podemos fazer em 3 horas. Entretanto, não faz sentido nenhum a pessoa "virar padre" se sequer sabe direito o que é a missa, nunca leu a Bíblia, desconhece as propostas de Jesus e da Igreja, etc. Não existe como falar em "virar monge" (dentro da razoabilidade e cuidado para com as pessoas) sem ter um vínculo sólido com um mestre, uma sangha (comunidade), uma linhagem, e um projeto do que vai fazer depois dessas 3 horas até o dia da morte.

[@paulobarbin5441]

That's It!

[@MMarcuzzo]

O ensinamento precede o título. Deveria. O mundo é muito vaidoso. Anda muito difícil saber quem é autêntico ou de mentira. Há pessoas muito capazes por aí, não falo de budismo especificamente, que não tem listras nos ombros. Os atos falam por si. Mas nem todo mundo tem olho clínico pra perceber. Costumam confiar nas listras e estrelas dos ombros, nos nomes que precedem os nomes. Esses nomes, implica-se, são conquistados mediante provações anteriores e afins. Mas muita coisa mudou. Se antes já não era totalmente assim, agora está cada vez mais caótico. A aparência conta demais. E isso é um péssimo sinal. O tempo disponível pra prestarmos atenção nas coisas foi afetado. Resta que seja natural, mas não necessariamente adequado ou saudável, prestarmos mais atenção ao apelativo. Esteja bem, prezado Thupten. O coração também sabe de algumas coisas.

[@fabioluizlucasdecarvalho2755]

amigo monge, vc podia fazer um vídeo sobre o como é ser um monge brasileiro da linhagem tibetana vivendo na europa.

[@AmigoMonge]

VC QUER SANGUE

[@fabioluizlucasdecarvalho2755]

@@AmigoMonge, juro que não...hahahahahaha

[@kalaratridevi]

Quando meu extrato bancário mostra que eu gasto todo meu dinheiro com comida, é um contraindicativo muito forte pra virar monja? Tenho um apego muito forte a comida, caso eu virasse seria a parte mais difícil Hahaha. Vídeo muito interessante. Embora eu discorde(do ponto de vista da minha tradição) que a renúncia seja para poucos e deva ser desincentivada..

[@AmigoMonge]

*a renúncia à vida laica, na acepção monástica, é para poucos. Nao adianta incentivar renuncias aleatorias e mal embasadas. Vc vai financiar essas pessoas? Quem vai ensinar? Onde vao morar? Quem se ocupa de seus cuidados medicos? Sao pessoas obedientes? Aptas para contribuir e seguir? Tem questoes da vida pratica, ai vem uma pessoa hippie fedida que quer ser monge. Nao toma banho. Fede a 3m de altura, nao-funcional, vc adota ad eternum? A comunidade da sangha? “Se tudo der errado, eu viro monge” é um pensamento recorrente - a sangha nao precisa dessa motivacao. (Ja tivemos esse cara q fedia a mais de 3m de distancia e foi um trabalhao!!! Tambem pessoas surtadas, que precisam ser levadas pra tratamento psiquiatrico, enfim… pessoas fugindo de desilusao amorosa temporaria, tem de tudo. Sem condicoes estimular fantasias)

[@flaviabortolonflaviabortolon]

Curti só a parte de gastar em comida! Se analisar meu extrato vou para psiquiatra (paciente) 😮😮😮

[@kalaratridevi]

@@AmigoMonge só vi agora sua resposta. Realmente é uma situação bem triste. Agora compreendo mais ainda seu posicionamento e não dá pra alimentar ilusões. Realmente acredito que boa parte das pessoas queiram ser monges somente como forma de escapismo, afinal a vida não costuma ser boa, mas não é virando monge que se resolve. Vi no instagram sobre a passagem do seu guru. Tranquilidade e plenitude nesse momento. Jaya maa kali.

[@Ronald_Marcal]

@@AmigoMonge já pensou se o Buda Shakyamuni tivesse pensado nisso? "Oh meu Indra! depois de cortar os cabelos e abandonar o lar, quem é que vai se ocupar da minha saúde? onde é que vou morar? quem vai me financiar? etc" Sidharta não teria atingido o despertar e não existiria budismo hoje. No ensino clássico budista não existe plena iluminação sem renúncia! Os estágios de Sotapanna, Sakadagamin e Anagamin são possíveis de serem atingidos por leigos, sem renúncia, mas não o estágio mais completo, o de Arahant, que só é possível com a renúncia. No Sutra do Rei Milinda é dito que um leigo ao atingir a iluminação ou abandonará a vida familiar ou morrerá naquele mesmo instante.

[@AmigoMonge]

Oi. Essa citação que você colocou não invalida nada do que eu disse. Existem inclusive, uma grande quantidade de pessoas com condições IMPEDITIVAS para ordenação - não é uma prescrição universal sequer no Theravada. Como já expliquei anteriormente, o Budismo Tibetano é extremamente anti-nirvânico. Nenhuma pessoa se ordena "sozinha", as pessoas precisam ter experiências, serem verdadeiramente budistas e integradas em suas sanghas respectivas. Fora disso, não faz o menor sentido nem é praticável.

[@Fran780]

Divirto-me muito com você amigo monge. Queria sentar com você na hora do recreio.❤😂

[@AmigoMonge]

Obrigado!!! Traz coca

[@Fran780]

@@AmigoMonge😉

[@robsonkennendy]

Vocação monástica é coisa seríssima!

[@Ronald_Marcal]

No budismo não existe vocação. A renúncia é parte do caminho, e no ensino do Buda Shakyamuni a renúncia sempre é encorajada. No Sutra dos Preceitos de Upasakas, todo capítulo termina com a frase "isto é difícil de realizar para o leigo que não renuncia à vida familiar, mas é fácil de realizar para o que renuncia".

[@AmigoMonge]

Eu concordo que não haja, necessariamente uma “vocação”. E, ainda que a renúncia seja sempre encorajada, isso não quer dizer obrigatoriamente que todos devam ser monges - existem, inclusive, listas de condições impeditivas mencionadas na própria cerimônia de ordenação - mas isso NÃO QUER DIZER que essas pessoas não devam praticar a renúncia. Renúncia e monasticismo não são necessariamente sinônimos. A Renúncia (com R maiúsculo) não é apenas (nem necessariamente) o celibato e andar de cabeça raspada, etc.

[@Ronald_Marcal]

​@@AmigoMonge tradicionalmente, no ensino tripitaka, abandonar o lar é uma condição sem a qual não pode existir a plena iluminação (atingir o estado de Arhat). Entretanto, Shakyamuni teve alguns adeptos leigos que atingiram os níveis mais fundamentais de iluminação. Ajatashatru, por exemplo, atingiu o estágio de Sotapana. Hathaka atingiu o estágio de Anagamin. Etc. Tendo atingido esses níveis, eles estavam aptos à ensinar o Dharma e sem tratados como professores. Entretanto, naturalmente eles podiam no máximo levar seus alunos a atingirem os níveis mais fundamentais, e não o estágio de Arhat. Nos textos Mahayana o idela deixa de ser o estágio de Arhat e passa a ser o caminho de bodhisatva, e aparecem grandes leigos como Vimalakirthi que apresentam uma sabedoria superior à grandes arhats como Shariputra. E no Budismo Tibetano também vão existir grandes lamas realizados que são leigos, como Marpa e Miralepa. Nós precisamos entender que existem realizações que estão disponíveis para leigos, mas não deveríamos desencorajar a renúncia da vida familiar. No final das contas um bikkhu na tradição budista é literalmente um mendigo que está em busca de iluminação sem ter as distrações e preocupações da vida para isso.

[@AmigoMonge]

Eu entendo tudo isso, mas, independentemente da modalidade budista, não se pode encorajar a ordenação indiscriminadamente ou para pessoas displicentes, independentemente do veículo. Especialmente quando elas não tiverem compreensão mínima, alguma renúncia prévia, motivação compatível, e se nao cumprirem com os pré-requisitos e condições sine qua non do vinaya. Renúncia é algo maior do que ordenação monástica. Eu nunca desencorajarei a Renúncia (com R maiúsculo), mas é impensável fazer um “proselitismo ordenatório-monástico”.

[@assisvieira6238]

A verdade incomoda. Mas a verdade é! Então seguimos verdadeiros.

[@Matt-tt6eq]

Esse video foi muito bom Monge , gratidão pelo conhecimento !

[@lentrix2007]

Passei um longo tempo analisando e entendi que ser monge nao era para mim.

[@LaFluer1111]

Não precisa ser extremo, o caminho do meio parece interessante, às vezes é necessário tirar o pé do acelerador, refletir e procurar um "equilíbrio"

[@ricardoaugusto6119]

Para renunciar, é necessário ter, ou se não tiver, à possibilidade de ter .😊

[@AmigoMonge]

“Eu fulano concedo todos os direitos” nao existe nem em procuracao. Tem que listar o que

[@renatocasagrande784]

Ansiedade, como vcs fazem para reduzir ou diminuir essa mal ?

[@AmigoMonge]

Vivendo no momento presente tanto quanto possível. Porém, vale lembrar que também existe a situação do Transtorno de Ansiedade Generalizada, uma condição que precisa ser diagnosticada e tratada pelos profissionais da saúde.

[@sistemasandroid6976]

É complicado para quem é leigo (eu sou), passa a sensação que ser monge em países asiáticos não necessita de um custo financeira tão elevado. Já aqui no Brasil parece ser algo de pessoas mais abastadas financeiramente. Não sei se é possível ser monge budista sem sair do Brasil. Mas pelo o que já vi, a maioria teve que fazer um investimento considerável. Isso não é bom, e nem ruim, acho que é só um fato, até pq não tem a mesma popularidade de outras religiões aqui em nosso país. Mas acho difícil uma pessoa com pouco dinheiro conseguir virar monge aqui no Brasil, ou budismo chegar em pessoas com recursos financeiros menos elevado. Aqui em nosso país, pois na Ásia pessoas pobres conseguem, enfim, são realidades distintas...

[@AmigoMonge]

Ou seja. Tudo que depende de importação e exportação é caro. E viver também é caro, então de onde viriam os recursos, até o dia da morte?

[@sistemasandroid6976]

@@AmigoMonge Pior, às vezes, a vida é irônica. Tem que ter um preparo financeiro para ser monge, e o retorno financeiro é zero. Já para ser pastor, o preparo financeiro é baixo e o retorno financeiro é alto. hahaha Mas com certeza, a paz de espírito de um monge não deve de preço.

[@epi-fanny]

adoro que cê não finge ser good vibes paz e amor mas ainda mantém a classe skakakaka.. nessa vida a gente já tem que renunciar a TANTA coisa. o simples é complexo (pra bom entendedor)!! já é difícil demaisss ter que trabalhar final de semana e feriado. se ele já não se sente testado, talvez seja pq não ta fazendo tanta coisa ainda kkkkkk

[@lentrix2007]

Eu encontrei o budismo adquado para mim e sigo muito feliz . ❤❤❤❤❤❤

[@asceballos]

As vezes a pessoa só quer ter uma "identidade"

[@AmigoMonge]

Pior lugar pra procurar, pq a busca budista é selfless 😂😂😂 piada!! (50%)

[@marianapereira6539]

Ahhh…só me apetece perguntar: Casa comigo? 🫢🙈🙃 Ah pois tem a tal da renúncia…🤷‍♀️🤷‍♀️🤷‍♀️… Pois bem, vou amando essa leveza e energia à distância (com todo o respeito e carinho). 😊 Brincadeiras à parte, gratidão imensa por essa energia leve e maravilhosa que eleva nossa frequência. 🙏❤️ OM! 🙏

[@AmigoMonge]

Eita

Eu queria muito ser monge. Mas eu não praticava zazen na mesma intensidade HAHAHAHAHAHAAH

[@AmigoMonge]

Safado

[@vbsantos123]

Que virar monge, vira

[@AmigoMonge]

coloca seu telefone aqui, ai quem virar monge e precisar de sustento ou ajuda, você leva pra casa.

[@marceloalexandre2874]

Com todo o respeito. Eu gostaria de ser monge .gostaria de renúncia de todas as coisa que foi criada pelo homem .e me conectar com algo que se eu tentar explicar posso ser alvo de motivo de piada .aaa porque eu ainda não sou monge ? Por que não tenho condições de me locomover há um monasterio ,se é assim que se chama . Pois minhas condições no momento não são favoráveis . em fim continuarei aqui vivendo á ganancia dos homens 😢

[@AmigoMonge]

Se você não se dedica ao Budismo como pessoa leiga, não adianta achar que deva se ordenar como condição participativa.

[@RebecaLimaRe-ux5er]

Amigo faça o que é possivel com o que voce tem, reocomendo que encontre outro canal porque esse não vai te iluminar não

[@adivaneivasconcelos4137]

Siga o dinheiro. O budismo que prático tem os ensinamentos abertos, mas, claro, se você tiver disposto a pagar pelo livro que é vendido na loja, antes eu fiquei abismado por achar pelo que isso não devia acontecer, eu pagar para poder aprender o Dharma? Que absurdo. Mas... eu fui ver os preços dos livros, e achei o valor ridículo de barato, e segundo o site, esses fundos são para manutenção e construção dos templos. Eu mesmo já paguei muito mais por outros livros como os de Harry Potter. Ai tem os Ensinamentos Online que são pagos também(Já que moro no Amazonas), mas ai eu penso, se eu renuncia-se minha vida para ensinar o Dharma, tendo que manter um local para ensinar, sem emprego, sem uma fonte de renda, sem nada, seria difícil até ensinar o Dharma. Então eu mesmo percebi meu apego ao dinheiro, por que já paguei 14 reais em um ingresso de cinema e 50 em um combo de pipoca e estou achando um absurdo um livro de ensinamentos custa entre 10 a 40 reais, ou até 70 se for físico. Absurdo é eu pensar isso, já que absolutamente ninguem me chamou para ser budista, ninguem pediu para comprar algo deles. Querendo ou não, o mundo gira em torno do dinheiro, porque é a forma de adquirir algo que precisa e necessita, Monges não estão isento desta regra, principalmente porque tem muitas coisas a aprender, línguas a aprender, viagens a fazer, retiros, comida, templos, oferendas diárias, roupas monásticas, e no Brasil, pais ocidental, não é comum os monges receberem doações das pessoas em comparação ao oriente, difícil até os moradores de rua receberem doações ou esmolas. Já ouvi uma tia minha dizer a uma moradora de rua: TAMANHA MULHER PEDINDO DINHEIRO, PODENDO ESTA TRABALHANDO... Se você quer ser budista mais não esta disposto a se desapegar do dinheiro comprando um livro, preferindo gasta-lo em outra coisa, você não vai ser budista, muito menos Monge.

[@AmigoMonge]

Exato. Algum dinheiro é necessário para manutenção dos espaços, e custos etc. Mas precisamos também estar atentos se há uma comercialização ou busca de lucro - o que não seria correto.

[@adivaneivasconcelos4137]

@@AmigoMonge Não penso que este seja o caso, pelo menos ainda não. Mas desde de que sair do meio cristão onde via pastores exigirem que fieis vendessem casa, tv, ou cobravam o dizimo triplicado do "irmão", enquanto o pastor tinha um Rolex no braço, fiat touro, exclusivo só do pastor, e o sapato brilhando mais pão doce, fico atento e cismado com qualquer coisa que pode ser comercialização dentro de uma religião. Eu penso que assim como O RICO não quis seguir Jesus porque não queria dar seus bens aos pobres, uma pessoa não pode seguir o Dharma se não tiver disposto a comprar uma livro que ele vai se beneficiar, e que o preço muitas vezes não é o valor do livro e sim o valor de sua impressão em uma gráfica( penso isso pelo valor baixo que encontrei deles fisicamente). Mas meu pensamento pode mudar com certeza se eu ver algo de errado. No budismo não existe fé cega. E eu não pretendo ser um cego, por isso escolhi o budismo, a ILUMINAÇÃO, a LÂMINA DA SABEDORIA QUE CORTA A RAIZ DA IGNORÂNCIA. Deixei o Zen Budismo porque não via coerência entre os KOANS E CONTOS ZenBudista, ou A ARTE CAVALHERESCA DO ARQUEIRO ZEN com o Zen Budista de hoje que parece muito PAZ E AMOR, VAMOS ABRAÇAR UMA ÁRVORE, E PASSAR 16 HORAS meditando por dia para alcançar a SATORI porque estudar ensinamentos antigos não traz iluminação. What?

[@Ronald_Marcal]

amigo, a coisa mais díficil no Brasil é encontrar livros de ENSINAMENTOS BUDISTAS em língua portuguesa, e os que existem não são tão baratinhos não. Aqui existe muita auto-ajuda e livretos de budistas falandos suas opiniões, mas livros com ensinamentos budistas reais é a coisa mais rara. A obra fundamental da Soto Zenshu, por exemplo, é o Shobogenzo de Dogen Zenji. Tem alguma tradução em português? Não! As obras mais fundamentais das linhagens Terra Pura são essas aqui: - Os dois Sutras de Amitabha - O Sutra da Contemplação de Sukhavati - Senchaku Hongan Nembutsu Shu (de Honen Shonin) - Kyogyoshinsho (de Shinran Shonin) - Mattosho (de Shinran Shonin) - Tannisho (de Rennyo Shonin) - Gobunsho [ou Ofumi] (de Rennyo Shonin) Quantos desses nós temos em português? Antigamente nós encontrávamos a tradução dos Dois Sutras de Amitabha, do Mattosho e de algumas cartas que compõem o Gobunsho na internet, hoje em dia está mais difícil. Mas os tratados principais (Senchakushu e Kyogyoshinsho) não existem em português. Há algum tempo houve uma tradução do Tanissho por uma organização laica que tem problemas com o sacerdócio Jodoshinshu. Os filosófos mahayana mais importantes são Nagarjuna, Asanga e Vasubhandu. Mas o que existe deles traduzido e publicado? Nos últimos anos nós tivemos Mulamadhyamakakarika e Vigrahavyavartani de Nagarjuna, e são livros que custam mais 100 reais. Da escola Tiantai/Tendai, existem três textos que são os mais fundamentais, sendo o mais importante deles o Maka Shikan (Grande Shamata e Vipassana). É um texto seminal que expõe todo o insight do grande mestre Zhiyi assim como seus métodos de meditação. Até em inglês é uma obra dificílima, e em portuguê nós só conhecemos pelas suas mensões nos escritos de Nichiren pela Soka Gakkai. Recentemente saiu uma publicação em inglês que podemos importar pela Amazon pela bagatela de 1000 reais. Enfim, esse é o cenário budista do Brasil. Somente quem escapa dessa obscuridade são as tradições Theravada e Nichiren (soka gakkai). O budismo theravada mantém um portal na internet há vários anos sem fins lucrativos onde temos acesso à traduções de uma enormidade de Suttas do cânone pali, além de textos de estudos doutrinários e filosóficos da escola. Enquanto a Soka Gakkai desde o principio se preocupou em publicar traduções dos escritos de Nichiren. Houve uma coleção antiga onde além dos textos haviam preleções, e outras que tentaram publicar os escritos doutrinários mais importantes, e agora há até a publicação de dois volumes de um total de três com todos os textos atribuídos à Nichiren, de forma que temos 2/3 à nossa disposição, apesar de serem livros caros tb (apesar que a coleção anterior tinha livros baratinhos e que traduziram os principais tratados do fundador).

[@adivaneivasconcelos4137]

@@Ronald_Marcal Isso é muito relativo quando se trata de linhagens e tradição, quem realmente é budista tem uma ligação com seu mestre ou monge e guia espiritual, um leigo que não está profundamente envolvido com o budismo em si, tende a estudar várias tradições, linhagens ramificações, no entanto um alguém que quer realmente se tornar um budista, primeiro deve confiar em seu guia espiritual, os livros que eu falei tem as lições de sutra e de tantra e também o mahamudra, em português. Eu li alguns e fui atrás de outras tradições em outras línguas que não diferem muito do em português, apenas confirmam. É claro que não se pode alcançar a preciosa Bodishita apenas lendo um livro como algo puramente acadêmico, apesar de todos os livros que mencionou, tudo isso não pode ser assimilado sem um guia espiritual, ou um mestre plenamente realizado, cada tradição tem seus escrito, seus ensinamentos, alguns acreditam em seres para obter ajuda espiritual, outros não acreditam, mas acreditam que sozinhos podem alcançar o estado de budeidade, mas todos tem um mestre, livros escritos são apenas livros quando estes não são praticados, eu querer saber tudo e não praticar nada é a mesma coisa que não saber nada. Realmente alguns livros são secretos, porque existe um estágio ou etapas a serem praticados, sem um mestre para nós guiar nessa jornada da meditação, um leigo pode fazer muito mal a si mesmo se meditar errado no canal central, nos ventos, nas gotas. Eu confio no meu guia espiritual, aprendi muito, mas tenho que aprender muito mais, e praticar bastante. O que são sem reais para quem quer sair do sansara, e o que é 1000 reais se os ensinamentos são puros e verdadeiros? Logicamente temos que ter cuidado com o BUDISMO COMERCIAL, se uma linhagem te pede 1000 reais por um livro, temos que ter cuidado se esse não é o caso do BUDISMO COMERCIAL, que existe muito hoje, ou se é uma outra fonte como uma empresa ou uma pessoa que traduz e vende mas que não tem nenhum envolvimento com os ensinamentos do Dharma. Buda sempre ensinou a nunca confiar segamente em qualquer coisa. Mas sempre procuramos a verdade, esteja ela onde estiver.

[@Ronald_Marcal]

​@@adivaneivasconcelos4137 essa é apenas uma visão subjetiva a partir da sua experiência no budismo tibetano, mas que não se aplica à todo o budismo. A necessidade de uma relação mestre-discipulo existe somente nas escolas que valorizam algum tipo de tantra, como as quatro escolas do Tibete, e uma fração do budismo Tendai e o budismo Shingon (e podemos incluir tb em menor grau algumas escolas do budismo Nichiren), e isso se dá pela natureza dos tatras envolver uma transmissão não verbal ou "verbal não-direta", geralmente por meio de símbolos, mandalas, mudras, etc, o que necessariamente exige um mestre com sabedoria que consiga utilizar essas linguagens para gerar a compreensão no praticante. Mas a maioria das escolas budistas não são tantricas, e o cultivo do ensinamento teórico é cultivado e incentivado. O Budismo de orígem chinesa, por exemplo, foi desenvolvido com a formação de grupos de estudos de textos budistas, e esses grupos acabaram se tornando nas escolas da tradição. No Japão, as primeiras escolas a se formarem foram as chamada seis escolas de Nara, e cada uma delas era estabelecida em torno de um texto em especial: - Ritsu: focada no estudo do Vinaya - Jojitsu: focada no estudo do Satyasidhishastra - Kusha: focada no estudo do Abhidharmakosha e nas doutrinas Sarvastivada - Sanron: focada no estudo dos três tratados fundamentais do Madhyamaka - Hosso: focada no estudo da doutrina Yogacara de Asanga e Vasubhandu - Kegon: focada no estudo do Sutra Avatamsaka Era extremamente comum que os adeptos e monges migrassem de templo em templo para terem apredizados em todas essas escolas. No período Heian são introduzidos os Tantras no Japão por meio das escolas Tendai e Shigon, mas as duas ofereciam um sistema completo de aprendizado budista. O tantra Shigon e Tendai são os mesmos, porém no budismo Shingon ele é o foco, enquanto no Tendai são as quatro meditações de Zhiyi com foco no Sutra de Lótus. Assim, é necessariamente comum que um monge ordenado pelo vinaya Tendai se torne discipulo de um mestre Shingon, e continue sendo um praticante Tendai. No período Kamakura houve uma tendência sectária. Honen, Shinran, Dogen e Nichiren propuseram escolas centradas em uma única prática especial. Honen e Shinran propuseram o Nembutsu, Dogen propôs Shikantaza e Nichiren o Daimoku dos Três Dharmas Secretos. Em termos de práticas, todas essas escolas são distintas e os monges e adeptos naturalmente praticam somente (ou principalmente) a prática de sua escola, entretanto, em termos de estudo do Dharma, este não foi sectarizado, embora existam direcionamentos e "chaves de compreensão" dadas pelos fundadores de cada escola. Assim, existe um conjunto de textos que são fundamentais e que devem ser estudados para que se possa compreender o ensinamento de cada escola, e não há a necessidade de uma relação mestre-discípulo para a realização na maior parte dessas escolas. Shinran Shonin, fundador da Jodo Shinshu, por exemplo, escreveu: "eu não sou mestre e nínguém é meu discípulo", e o motivo para isso é que a escola se baseia em Shinji do outro poder, ou seja, a Fé do Buda Amitabha. Aquele que desperta Shinjin do Outro Poder infalivelmente alcançar o nascimento em Sukhavati, e por meio dessa fé ela consegue expressar em qualquer prática e ensinamento dos sutras. Assim, um praticante do nembutsu pode ser iniciado no Mikkyo Shingon, pode sentar em Zazen, pode recitar Sutras e estudar a vasta biblioteca Budista como expressão da Fé do Buda, sem nenhum problema com a sua religiosidade Jodo. Ou seja, fora do Tibete, o estudo doutrinário do Dharma (sutras e tratados) é parte essencial da vivência no Budismo para que se obtenha um conhecimento real do budismo. A tradição sino-japonesa sempre tentou equilibrar estudo e prática por intermédio da fé, sem a necessidade do estabelecimento de uma relação mestre-discipulo, exceto no Mikkyo (tantra).

[@luizsedeh3764]

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[@RebecaLimaRe-ux5er]

O tema do canal 'Iluminação garantida ou seu dinheiro de volta' realmente não pode ser levado a sério vindo de um monge que usa esse conceito, não é?

[@AmigoMonge]

Você sofre de analfabetismo funcional. Eu não vendo nada: livro, curso, etc. É justamente uma ironia porque eu não cobro, diferentemente dessa gente coach que posa de budista

[@RebecaLimaRe-ux5er]

@@AmigoMonge Nossa monge usando analfabetismo como ofensa em um país tão sofrido como o Brasil? que interessante não? se você usa esse tema então suporte o peso dele sem reclamar.

[@AmigoMonge]

Não é ofensa, é pra você procurar estudar as figuras de linguagem e conseguir se situar no mundo. Foi você a incapaz de interpretar contexto.

[@RebecaLimaRe-ux5er]

@@AmigoMonge Quanto enfeite nas palavras para mascarar o que realmente importa, que é a sua própria estupidez, 'monge'. Situada no mundo estou, quem é você para dizer se alguém é incapaz de algo? Continue com a sua soberba, esse mundo é realmente seu. Eu quero as conquistas do que realmente importa, que não é estar falando com alguém da sua conduta, com esse título que um dia já foi honrado por muitos. Espero não encontrar mais nenhum conteúdo seu, e caso eu volte a ver, sentirei pena dos muitos que irão se iludir com a sua falsa luz; afinal, é o que é mais fácil de achar por aqui

[@AmigoMonge]

Aprenda a interpretar um enunciado antes de ficar falando de falsa luz.

[@AnahideCastro]

❤️

[@elionfranca8381]

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