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Autenticidade e a resistência pessoal.
No véu da noite, onde o silêncio sussurra verdades veladas, o desejo de agradar àqueles que jamais nos enxergam como realmente somos ergue-se como uma prisão sem grades. A máscara do sorriso se quebra ao toque da indiferença, o gesto delicado se perde no abismo do desinteresse. Mas por que, oh alma, insistes em oferecer teu brilho àqueles que sequer percebem tua luz? O verdadeiro sucesso não se ajoelha aos pés de quem nos esmaga com expectativas vãs; ele floresce na rebeldia suave de quem ousa ser chama em um mundo que tudo quer apagar.
Esta sociedade, que te consome e te rotula, que te quer dobrado sob o peso de suas normas, tenta sufocar a essência que te faz único. Mas o camelô que te vende a esperança embalada em um sorriso é o mesmo que desafia a escuridão das convenções, provando que a dignidade não se encontra nas vitrines do conformismo. Quem disse que a força de resistir é menor que a medalha de um título? A verdadeira beleza reside na coragem de ser, de lutar, de se afirmar, mesmo quando o mundo tenta te empurrar para a sombra.
Despertemos, então, dessas correntes invisíveis que nos prendem a destinos alheios. E que, ao nascer de um novo dia, o calor do desejo que pulsa em nossos corações nos leve além dos estigmas. Que o sucesso seja medido não pelo olhar dos outros, mas pela decisão de ser plenamente quem somos, com a força de uma alma que se recusa a ser domada.
Jucélio Duarte Ferreira.
(Gerindo emoções).
Gratidão sempre por sua visita ao meu perfil. 24/08/2024.