Impotência sexual homossexual | Christian Dunker | Falando nIsso

[@guil1798]

Sou casado há 15 anos e homossexual, de fato a relação fica desinteressante e rotineira, pq de início e hj reconhecemos o que mantinha o clímax “o tesão” era que vivíamos num ciclo de desgastes em relação a preconceito familiar, construção de vida sólida e aos poucos fomos conquistando e nos libertando tanto da aprovação, quanto conseguir tudo que queríamos até então e isso nos fortalecia e queríamos o mundo. Com a pandemia, perdi meu emprego e ficou mais difícil me inserir no mercado por um misto de autoconhecimento e carreira, repensar o casamento o quanto eu vinha me doando até aqui, enfim um balanço da vida até aqui e a convivência com o parceiro até a respiração do outro incomoda, detalhes bestas se tornam motivo de briga e rejeição, sexo decai pra uma vez na semana, a cada duas ou um no mês. Eu fico pensando como um casal de 50 anos independente de sexualidade, consegue tornar o outro objeto de interesse e novidade, já que no percurso com ou sem filhos; a relação passa por tantos desgastes que vc pensa, “agora acaba”😰🤦🏻‍♂️

[@winnieminucci]

Brilhante, como sempre! Importante dizer pro pessoal que não ficou satisfeito com o vídeo que não existem soluções genéricas para problemas singulares. Mesmo que o Dunker grave outros 6 vídeos sobre todas as combinações possíveis, nada se compara ao processo analítico, ao tête à tête com o terapeuta. O fato de a teoria propor modelos, não significa que os modelos se aplicam por aí como álbum de figurinhas... ou significa, quem sabe? Só na análise pra saber, gnt.

[@aldimrosadasilva1751]

Professor, se você puder trazer uma explicação sobre intimidade nas relações, familiar, afetiva, traçando um paradigma entre o desejo e as relações objetais: tendo em vista as fantasias. Me chamou atenção no final do vídeo, o que disse sobre a intimidade nas relações. Não sei se minha pergunta ficou estranha (risos), se você puder elaborar, ou construiu uma reflexão sobre, ficarei agradecido. Adoro seus vídeos, e como o senhor faz da narrativa da psicanálise, algo simples de ser compreendido.Abraços.

[@wereallmadhere]

Opinião leiga de acordo com a minha experiência e com pessoas que conheci: eu creio que a explicação genérica para impotência sexual mais comum entre homossexuais masculinos foi dada no vídeo sobre impotência feminina: uma sensação de insuficiência do ser, eu não me sinto desejável, eu não me sinto atraente, porque "algo" não está bem comigo: eu estou gordo, eu estou muito magro, muito alto, muito baixo... e o outro não vai me querer. Há um ruído aí: é como se a pessoa dissesse: eu sou feio, eu sou isso ou aquilo e ele (o outro homem) não vai me querer... assim como meu pai não me quis...

[@hiagobrunorabelo1002]

Eu me sinto assim quando esse sofrimento me acomete...

[@linconbarrino8639]

Eu tbm me sinto exatamente assim

[@LuizLima-mw2ze]

Parabéns pela ótima divulgação da Psicanálise Dunker. Gostaria de ouvir vc falar mais sobre a divisão entre amor e sexo nas relações íntimas, em particular o texto atualíssimo de Freud sobre a tendência universal a degradação na esfera amorosa.

[@greentea5038]

Me pareceu q todas as justificativas foram baseadas no modelo heteronormativo. Sou homossexual e n me identifiquei com nada do vídeo :s

[@Campos20s]

O vídeo é inteiro maravilhoso, mas esse finalzinho ❤

[@albertojunior7758]

Obrigado pelo conteúdo. Sua explicação abriu muitas chaves de entendimento terapêutico.

[@mathsmotta]

Muito obrigado pelo esclarecimento, professor.

[@gutopatrini1]

Obrigado por esse vídeo. Enriqueceu muito o debate no @viveracao Podcast!

[@suelenc.landiramos8765]

Dunker, faz tudo! Muito obrigada, professor! Vídeo sempre incrível, contribuindo para o compartilhamento da Psicanálise e do saber. Valeuuu! ❤

[@fernandostroppa7312]

Olá, Cristian Dunker. Você poderia fazer um video sobre o amor na perspectiva lacaniana? A famosa frase de Lacan, "Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer", não compreendida por muitos (inclusive por mim). E ela é muito distinta ao conceito de amor em outras áreas (por exemplo, a bell hooks define amor como "amar é vontade de se empenhar ao máximo para promover o próprio crescimento espiritual ou o de outra pessoa”, em seu livro "Tudo sobre o amor"). obrigado

[@Dani32bnu]

Oi Christian, poderia falar sobre a psicologia corporal?

[@zanzibarludico]

Professor, poderia falar um pouco sobre pais que sentem ciúmes dos filhos? Casos em que fazem um verdadeiro inferno na vida desse adolescente simplesmente por apresentar uma companheira, etc. Obrigada!

[@jessicau.2373]

Professor, poderia comentar o caso de Johnny Depp e Amber Heard? Questões como o julgamento televisionado de um litígio de natureza privada e suas repercussões, a violência doméstica contra homens e o movimento me too, e o comportamento de Amber Heard. Sou grande fã do canal e adoraria um vídeo sobre o assunto. Obrigada

[@vhfcoimbra]

Boa noite! Tudo bem, Prof. Dunker? Uma dica: desejo em cena sobre o filme "O Cheiro do Ralo".

[@aidapaiva9759]

Porque mesmo estando casados nos apaixonamos por outras pessoas? Porque o casamento não promove a satisfação sexual e assim a fidelidade? Porque nos apaixonamos por outros mesmo estando casados?

[@mariadasgracasramosdasilva9735]

Professor você pode explicar a sexualidade dos transsexuais. Em que momento do desenvolvimento isto é em que fase? Há um trauma ou transtorno na fase pré edibico? Quero entender. Tenho pessoas na família que isso aconteceu depois de um grandes trauma. Pessoa bem centrada na cultura hétero.

[@alanrosa4416]

Antes de qualquer coisa, parabéns pelo brilhante trabalho. Uma questão, não relacionada ao vídeo, é possível pensarmos que o abandono pode virar um ressentimento?

[@concurseirospdft821]

Excelente, professor! Muito bom

[@GianeLuccas]

Essa "aula" foi incrível!

[@magnojunior8764]

Não seria necessário matar o édipo (anti édipo) e se perguntar o que é sexo? Creio no sexo como performance para satisfação do outro e vice-versa além de não se limitar a ereção ou prenetração.

[@milal9529]

Agora vai aparecer alguém para pedir a versão lésbica da impotência sexual. Aguardo ansiosamente quando pedirem a versão ace também.

[@ivaninhaf]

Kkkkkkkkk

[@antoniocarlossantosmarques9585]

Esse conceito de "déficit de estranhamento", analisado pela perspectiva apresentada no vídeo, não coloca em "xeque" a própria noção de HOMOssexualidade?

[@euromascarenhasfilho5845]

Professor, tem como fazer a manutenção desse desejo no longo prazo? Obrigado pelo conteúdo de qualidade de sempre!

[@Interrupted]

Nossa, poderia desenvolver mais essa primeira parte sobre as diferentes modalidades de fantasia e relações com o objeto 🤯 já há algum vídeo sobre isso?

[@Interrupted]

Na verdade poderia desenvolver tbem esses desencontros entre desejo, gozo e amor nas relações

[@edsonaparecidopedro1898]

Em qual livro Jung fala do complexo de Elektra? Alguém sabe ou Freud ?

[@keniaferreira5087]

Que vídeo!!!!!

[@dieguigor]

Maravilhoso! hahaha

[@miriantozarim6859]

Professor, estava na faculdade a umas duas semanas e uma das professoras do curso falou que a psicanálise foi delírio de Freud pra dizer que criou uma teoria, pois o que ele usava com as histéricas seria a masturbaçao e que inclusive era feita sem consentimento, não tinha ouvido nem boatos sobre coisa do tipo e fiquei muito chocada, gostaria de saber do senhor sobre isso, já que não achei material sobre, abraços 🤗

[@Zzenyon]

Gosto muito dos seus vídeos e seus posicionamentos políticos e etc; mas nesse vídeo tive a sensação que, apesar de dizer que o significante tem suas características singulares e cada indivíduo pode, em última análise, ser posto nessa posição parece que a homossexualidade é um tema bastante nebuloso dentro da psicanálise; mas não parece que você percebeu isso, ou então, está apaixonado...

[@LSilva-jf8ls]

Dunker é de um humanismo raro...

[@luanaverissimo3372]

Um elogio engraçado para se fazer a um psicanalista.

[@luciomauro1195]

Assisti esse vídeo 4x seguidas e fiquei de quatro. Quem coloca a vida, por mais de uma década, nas mãos de um Thanos mais velho e mais rico, não imagina que um dia ele mataria o próprio filho com um sopro, apenas para manter seu desejo. Muda casa não muda desejo. Sim Christian, eu quero todos os meios de beijos e abraços enviados. Você poderia falar mais da relação supramencionada?

[@Soave70]

Para quem ele fala?

[@kalado153]

Legaliza 🌞🌿

[@DanyAdv1976]

Professor, POR FAVOR AJUDE UMA MÃE. Meu filho, adolescente de 16 anos (está com acompanhamento psicológico e psiquiátrico há 2 anos por conta de crises de ansiedade e traços de agorafobia) me trouxe essa semana que tem 99% de certeza ser trans. Estou completamente perdida pq ele nunca apresentou nenhum traço, mínimo que fosse, que demonstrasse sua transexualidade. Ele já é um homem feito, tem 1,75m, pesa 80quilos, tem cabelos longos cacheados lindos, é requeiro tipo metal, toca guitarra, é faixa marrom no Karatê e é um excelente aluno. Eu o acolhi, disse que estamos juntos para o que der e vier. Sou advogada há mais de 20 anos na nossa cidade, tenho 46 anos, ele é meu único filho. Eu e o pai dele dele apenas dividimos a mesma casa (o casamento já acabou faz tempo). Enfim professor, me mostre um caminho, minha terapeuta não deu conta.

[@FernandoSilva-cu5yj]

Mulher, tbm sou trans e a aceitação é fundamental para diminuir a ansiedade nesses casos. A agorafobia diminui bastante depois da transição, tipo a vida volta ao normal. A ansiedade é tbm fator de casa, que pode ser melhorado. Conversa aí com seu marido e pede pra ele ajudar tbm, pq a aceitação dos pais é fundamental e nesse caso seu a aceitação paterna é mais ainda. E se seu marido não ajudar vai ser mais difícil pra ela, pra vc e pra todos.

[@gabrielmadeira3224]

Eu achei esse vídeo particularmente instigante por que acho o Édipo no lugar de sexuação um conceito tão problemático e anacrônico hoje. De pouco adianta reiterar o suposto lugar de bissexualidade originária (hipótese Freudiana que surgiu a partir do estudo que ele fazia com enguias, se eu bem me recordo) e colocar a primazia em algo que não é nem homo ou hetero, mas uma totalidade imaginária que abarcaria ambas manifestações possíveis na vida sem questionar o regime esse que sustenta essa dicotomia. Por isso acho o conceito das fórmulas de sexuação do pouco que entendo balela. E tentar apontar para um suposto formalismo lógico e não generificado é não questionar outra vez os pressupostos binários dele. Mas isso fica mais escancarado com a crescente visibilidade de categorias identitárias que, no nível que a butler nomeia de desejo, até rompem com esse viés binário: são os assexuais, os pan, os demissexuais. No campo do gênero, a falta de uma representativade que abarque algo outro além do masculino e feminino é escandalosa. Não à toa o homossexual falha de se encaixar no lugar edípico: sua construção identitária não corresponde aos ditames do gênero-sexo-desejo da matriz heterossexual, nos vários jeitos de ser gay - dar ou não pinta, flertar com o feminino sem o afirmar- portanto fica claro que tentar acomodar essa vivência sob a alegação de uma bissexualidade originária é no mínimo curiosa. E aqui eu também acho contundente colocar o dedo na Butler que teoriza em cima dessa ideia de bissexualidade originária para construir a noção de homossexualidade ou heterossexualidade melancólica, visibilizando novamente algo que vem de uma matriz binária e portanto heteronormativa ou talvez ainda mais anterior a ela. Meu ponto não é refutar a existência dos efeitos subjetivos do édipo sexuado na subjetividade, mas apontar justamente sua insuficiência hoje em modos tão díspares de se posicionar no campo do sexual e do erótico como vemos vendo dissidências o fazendo. Precisamos reescrever essa Bíblia como o próprio Preciado andou provocando.

[@Kxz716]

votar em Lula primeiro turno: normalidade / votar em Lula segundo turno: neurose. votar em bolsonaro: lógica do condomínio. Votar em Ciro Gomes: psicose ordinária. Votar em Simone Tebet: sofrimento neoliberal

[@ruanfernando]

Dos criadores de: "beijo gay" e "casamento gay" vem aí: broxada gay!

[@anacletwilliams8315]

Muito complexo.