Introdução à Ética (Filosofia Moral) | Introdução Geral à Filosofia | Prof. Vitor Lima | Aula 44

O que é ética? Como funciona a ética? Quais são as áreas principais da ética? Qual a diferença entre ética e moral?
Nossos sentimentos e emoções exprimem nosso senso moral.
Remorso, vergonha, culpa, de um lado - quando sentimos no íntimo e nos martirizamos por termos feito algo errado. Grandeza e dignidade, de outro lado - quando ficamos contentes diante de pessoas que fazem grandes sacrifícios que demonstram espírito de justiça.
Indignação e cólera também são duas emoções que expressam um senso moral - quando estamos diante de um caso de injustiça, um inocente condenado e punido impiedosamente.
O senso moral é automático, por vezes levando a ações impulsivas. Em contrapartida, a consciência moral surge quando há dúvidas a respeito da decisão a ser tomada. Nesse momento surge a necessidade não só de sentir algo, mas de a) justificar esse sentimento, b) decidir agir e c) assumir as consequências da ação. Falaremos mais sobre esse conceito abaixo.
Falaremos nesta aula o que constitui o campo moral, bem como a diferença entre ética e moral, refletindo sobre seus conceitos e seus pressupostos.
► Sumário
Introdução (00:00)
1. Primeiros conceitos (2:19)
1.1 Senso moral (3:52)
1.2 Juízo de fato e juízo de valor (5:53)
1.3 Violência (13:39)
1.4 Campo moral (21:26)
1.4.1 Consciência moral (21:44)
1.4.2 Liberdade e autonomia (23:56)
1.4.3 Responsabilidade (27:00)
2. Ética ou Filosofia Moral (31:47)
2.1 Etimologia de ethos e mores (32:00)
2.2 Usos comuns de ética e moral (34:22)
2.3 Usos filosóficos de ética e moral (36:04)
Resumo (43:52)
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► Bibliografia utilizada:
BLACKBURN, Simon. Think - A Compelling Introduction to Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 1999.
BURNS, Elizabeth, LAW, Stephen. Philosophy for AS and A2. London, New York: Routledge, 2004.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. 5ª imp. São Paulo: Editora Ática, 2002.
CRAIG, Edward. Philosophy - A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2002.
LIMA, Vitor. Agostinho de Hipona. Aula 11. História da Filosofia, INÉF, 2020.
_______. Introdução à Filosofia Moderna. Aula 16. História da Filosofia, INÉF, 2020.
_______. Montaigne e Descartes. Aula 17. História da Filosofia, INÉF, 2020.
_______. Epistemologia de Immanuel Kant. Aula 17. História da Filosofia, INÉF, 2020.
MURCHO, Desidério. Filosofia ao vivo. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2012.
NAGEL, Thomas. Uma breve introdução à Filosofia. Tradução de Silvana Vieira. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
WARBURTON, Nigel. Philosophy: The Basics. 1ª ed. [1992]. Routledge: London, 1999.

[@istonaoefilosofia]

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[@deusdetecosta9622]

Exposição filosófica

[@CeticismoAcademico]

Esplêndido

[@Lapidario_]

Essa é a área de Filosofia que mais me fascina.

[@istonaoefilosofia]

É fascinante mesmo

[@adrianexavier1097]

Maravilhoso o modo como vc esmiúça os conceitos, fazendo-nos aprender a refletir para uma melhor compreensão e assimilação😊

[@lindamartins6181]

Já cheguei com o like!👍❤️

[@istonaoefilosofia]

É isso aí!

[@yagoalisson]

Magnífico demais seus trabalhos 👏👏👏

[@lucienesantos6594]

Eu estaria presa ao juramento de fidelidade no cuidado na alegria ou na tristeza. Mas também não julgaria quem resolvesse tomar a decisão de seguir. Conheço alguns casos que mulheres fizeram aneurisma e ficaram acamadas e sem se comunicar e o esposo cuidava. Se mantinha outro relacionamento não sei. Não condenaria também. Eu passei por um divórcio aos 25 anos de idade, após ter perdido minha filha de oito meses na barriga e ter ficado um mês na UTI com uma Sepse severa a qual levou meu útero aos 22 anos. Então, meu marido era muito novo. Seria mãe aos 23 e ele pai aos 21pra 22 anos. O casamento só durou um ano após eu ter saído da UTI. Fiquei com lesões pós entubação. Passava por sessões de dilatações na traqueia, não fazia sexo, usei traqueostomia 4 meses. Então, ele pediu divórcio e foi viver com outra pessoa. Muitos o condenaram. Eu o perdoei, e entendi e também não queria ele preso a mim por pena sei lá. Acho que cada qual deve se examinar. Existe um compromisso que assumimos um com o outro, mas não podemos obrigar ninguém a nada.

[@istonaoefilosofia]

Obrigado pelo depoimento, Luciene!

[@skudrebaixado8966]

O que eu faria diante da sua pergunta Vitor... pra ser sincero geralmente eu vejo uma coisa bem especifica quando for me relacionar (Quais seriam os ganhos com aquela pessoa, sejam físicos ou intelectuais), acho que se a pessoa ficasse naquela situação eu iria me separar, minha vida teria uma grande pedra pelo caminho.

[@mauriciosilvaaraujo1077]

Mais uma excelente aula. Obrigado!

[@LUIGGICRBA]

Eu permaneceria no casamento enquanto ele fosse sustentável ou, enquanto fossemos sujeitos. Se eu fosse a pessoa que sofreu o acidente, certamente entenderia se minha parceira quisesse se separar. Claro, que seria difícil para mim, mas procurar entender me parece a melhor saída, mesmo que a longo prazo. Afinal, seria ético permencer com ela - mesmo que a minha intenção passasse a ser outra -, por uma promessa que perdeu seu fundamento? No sentido de que, se não tivesse perdido seu fundamento, minha intenção não mudaria.

[@lucaslobo7357]

Obrigado pela aula. Me ajudou muito❤

[@ravly5473]

Eu estou usando seu canal para estudar filosofia e tenho aprendido muito, compartilhei esse vídeo no grupo da família assim que comecei a ver. Muito bom teu conteúdo!!

[@istonaoefilosofia]

Muito obrigado!

[@ravly5473]

Obrigado por disponibilizar esse conhecimento gratuitamente.

[@istonaoefilosofia]

É para isso mesmo, Raul, para atingir o maior número de pessoas possível. Por isso, nos ajudaria bastante se você compartilhasse. Obrigado!

[@anacarmen1074]

Vitor! Que demais esse sumário!! Adorei! Você realmente se supera a cada vídeo sempre pra melhor tanto na forma quanto no conteúdo... parabéns!!! 👏👏👏

[@istonaoefilosofia]

Obrigado pelo carinho, Ana!

[@anacarmen1074]

Eu que tenho muito a lhe agradecer 💖

[@idonthavegraca1127]

prof Vitor, faz um panorama sobre filosofia da ação pfvv, esses dias eu tava lendo um artigo da Beatriz Sorrentino sobre... e tem muito a ver com ética tbm!

[@cheechonho]

Boa, Professor! Brasília-DF

[@micchaelribeiro1403]

Acredito que no caso desse casamento, há uma responsabilidade em cuidar daquele que ficou incapacitado (ao menos fisicamente), mas também não pode ser exigido que uma pessoa permaneça em um relacionamento que a deixe infeliz, embora toda essa separação deva ocorrer tendo em vista os sentimentos do outro. Enfim, é tudo muito complexo e me falta capacidade de justificar os meus achismos.

[@istonaoefilosofia]

Boa

[@RafaelLopes-jy9tt]

Minhas primeiras impressões é de que a Ética é um dos campos mais instáveis e controversos da filosofia, porque parece tratar de algo transitório, geográfico e temporal. Afinal, faria sentido subjugar um povo e aplicar ele a ética ou a moral de um povo estrangeiro? Faz sentido agir de forma considerada eticamente correta quando o indivíduo que age percebe grandes prejuízos para si? E, no exemplo proposto, vale a pena o sacrifício da própria felicidade por outrem? Me parece que todas essas questões dependem de valores individuais que vão definir os ganhos e perdas de cada um.

[@RafaelLopes-jy9tt]

E isso esbarra no utilitarismo que, se levado ao extremo pode fazer coisas abomináveis. No fim das contas parece se tratar de um contrato que, como tal, deve ser negociado e redigido entre as partes.

[@istonaoefilosofia]

Obrigado pelas impressões, Rafael!

[@VictorGabriel-yx1xl]

Sensacional!

[@mnfala]

Na questão do casamento penso que se a pessoa que está inválida gosta de mim iria querer que eu tivesse uma vida plena. Mas me divorciar não faria com que eu deixa-se de ter responsabilidade com ela, assim como não deixa de ter responsabilidade sobre eventuais filhos em qualquer casamento. Uma pergunta, alguém sabe se é legal se divorciar neste caso já que a outra pessoa não consegue dar sua concordância?

[@maikedrum]

Excelente

[@emanuel.8285]

Ótima aula

[@crisdanois]

Eu ficaria baseado no principio do sentimento, do amor, pois o ser pode mais q o corpo e a matéria. Explico: ainda q eu tenga expectativas num relacionamento, elas nem sempre se confirmam e outras inferências podem me apontar outras possibilidades. Logo, se amo, permanece na relação. Mas se não houver sentimento, vai ficar difícil e a separação amigável seria uma possibilidade de solução.

[@istonaoefilosofia]

✅

[@oolhodaametista]

📝📝📝

[@igorhenrique8127]

muito top!

[@istonaoefilosofia]

Valeu, Igor!

[@wellingtonfabiano3963]

Acredito que não me separaria a princípio, mas muita coisa poderia acontecer com essa mudança. Mesmo que houvesse separação, não deixaria ela sem assistência. Essa separação pode ser pedida por ambos os lados!

[@istonaoefilosofia]

Obrigado pela resposta, Wellington!

[@guilherme758351]

Eu ficaria junto, me parece, acima de tudo, o dever a fidelidade, a palavra prometida. Acho que a minha resposta foi kantiana ou das juras cristã de casamento... Quem influenciou quem...

[@istonaoefilosofia]

Boa

[@thiagoalmeida9650]

Eu apoio o inef