JIU JITSU BRASILEIRO: UMA CÓPIA DO JUDÔ OU CRIAÇÃO DA FAMÍLIA GRACIE? | ELTON SILVA CONNECT CAST

[@ivanmoraisribeiro]

A dificuldade de o Alexandre entender algumas questões é por conta de uma falta de base humanística e isso é completamente normal, já que não teve formação nesse método de estudo. Um Seio Nage, um koshi guruma ou um Kataha Jime vão existir em qualquer lugar do mundo, mesmo naqueles espaços em que nunca se ouviu falar de Judô. A técnica é universal, visto que os movimentos e anatomia humanos são os mesmos. Ocorre que a formação de um estilo de luta, de uma escola, de um método de ensino não surgem de um fato da natureza. Pelo contrário, precisam de um sofisticado raciocínio humano. Isso não é simples. Essa sistematização, esse método, o plano de aula e tudo mais criado por Jigoro Kano foi algo sublime. Uma das grandes criações da humanidade. E o Carlos sabia disso. E copiou o Judô Kodokan nisso. Partiu dessa base. Esse é o fio histórico que o Elton quis dizer. E isso, essa adoção do Judô, não está errado. Foi muito inteligente da parte do Carlos. Ele partiu literalmente e totalmente do ponto em que o Judô Kodokan estava e, aos poucos, as especificidades brasileiras (um movimento sincrético) foram sendo agregadas ao desenvolvimento do BJJ. Em suma, Carlos partiu do Judô Kodokan. Todas as evidências apontam para isso: plano de aula, filosofia, golpes escolhidos, método de ensino, vestimenta. O Jujutsu antigo não tem o mínimo de sofisticação intelectual e sistematização do Judô Kodokan. A fonte primária, direta e imediata do Jiujitsu é o Judô Kodokan. Em termos singulares: você possivelmente não sabe nem o nome completo do seu bisavô, quem dirá seus ensinamentos. Imagina de um bisavô que sequer conheceu em um país do outro lado do mundo. A sua fonte direta é seu pai. O BJJ tem um pai que é o Judô Kodokan e não o Jujutsu. E o filho, BJJ, no futuro, seguiu sua própria jornada. E isso também é lindo. Quando falamos de construção cultural, identitária e humanística, evidentemente que existe uma influência das fontes indiretas, longíquas, que é Jujutsu, até porque nada surgiu do absoluto nada. Contudo, a revolução do Jigoro Kano foi tão drástica que a história mudou seu rumo depois de seus ensinamentos. Por isso não tem como buscar esse marco zero antigo que o Alexandre tanto quer. O modo de pensar do Alexandre é típico de um método causal (modelo comum de quem cursou ou pensa como alguém de exatas) e isso não é errado e sim apenas uma característica. Contudo, quando falamos de pensamento humanístico, há fatos tão poderosos na história que tem a aptidão de romper com eras. Foi o caso do Judô Kodokan. Por isso, por mais que o Jujutsu seja uma fonte indireta e longiqua do Judô Kodokan e do BJJ, não há como afirmar que são um marco zero ou a principal influência. Estamos falando não de golpes, mas sim de método de ensino, regras e tudo mais envolvido no estilo. Abraços!

[@Tomas-wm3pk]

Resumindo o jiu-jítsu brasileiro não é brasileiro? 🤦🏻‍♂️

[@PodcastConnectCast]

Ivan essa explicação foi uma aula. Muitíssimo obrigado! 🙏

[@isaacguimaraes_bjj]

Ivan, você escreve muito bem. Parabéns 👏🏻

[@ivanmoraisribeiro]

@@isaacguimaraes_bjj obrigado, meu amigo. São muitos anos de estudos. Abraço!

[@getuliofilho7580]

​@@ivanmoraisribeiroótimo ponto de vista! Eu gosto muito do podcast e do trabalho do Alexandre, conheço também o trabalho do Elton há muito tempo e o cara é um pesquisador fundamentado! Eu realmente só queria entende qual o mal das pessoas admitirem que o BJJ é filho legítimo do Judô Kodokan? Existe demérito nisso? Isso deveria ser motivo de orgulho, tomar como base uma metodologia incrível idealizada por um ser humano genial como Jigoro Kano é algo que só engrandece mais o Jiu-Jitsu Brasileiro que graças, principalmente aos irmãos Carlos e Hélio Gracie, tomou uma vida própria e trajetória incrivelmente singular e se transformou numa arte marcial brasileira que ganhou o mundo. Caras como Jigoro Kano, Maeda, Carlos e Hélio Gracie merecerem todas as reverências possíveis, criticar uma arte marcial não vai fazer outra ficar maior ou vice-versa, ainda mais quando as raízes estão entrelaçadas na história e nos fatos. Abraço.

[@victormello1760]

Aos 18:30 da entrevista: Fato, Mitsue Maeda ensinou o que aprendeu na Kodokan, ou seja: Judo. O que vem depois através da família Gracie, a história se faz. Ciriosidade: o Túmulo de Mitsue Maeda é "cuidado" por Yoshizo Machida (Sim, Machida Sensei pai do Lyoto)

[@ricardo13rodrigues]

Esse foi um dos episódios que o Alexandre menos deixou o convidado falar

[@LuizAbreu-n6s]

Verdade, infelizmente nesse programa o Alexandre não soube conduzir como normalmente ele faz. Acredito que a admiração que ele tem pelos Gracie, merecida em muitos casos, cega ele em assuntos que destoam do discurso oficial da família.

[@angelosampaio7]

Foi altamente inconveniente. Sempre curti a imparcialidade dele e o fato dele sempre deixar o convidado à vontade. Mas nesse aí ele pecou legal nesses quesitos.

[@scjoaquim666]

parece que ele nao quer admitir que os gracie aprenderam com os alunos da kodakan.

[@mcdonaldsbr2116]

Mas ele fala q existem estudos e n cita uma fonte bibliográfica, eu tive a msm dificuldade q o Alexandre teve d entender... a explicação ficou confusa!

[@rootsbr1248]

Porra... mas se for pra ouvir apenas o que o Elton tem a Dizer não precisa escutar um PodCast de quase 3 Horas... Basta ler os Livros do Cara!! Os questionamentos levantados pelo Alexendre fizeram a Conversa render e atingir vários assuntos diferentes dentro do Tema Origem das Lutas!!

[@LuizAbreu-n6s]

Seria legal se o Alexandre fosse tão questionador assim com o Pedro Valente.

[@marcusfreitas4123]

Alexandre e babão dos gracies igual o valente

[@RicardoMirandaBR]

Ou poderia ser tão legal quanto foi a entrevista com o Pedro Valente se o Alexandre, como entrevistador, tivesse sido capaz de escutar da mesma forma.

[@marcusfreitas4123]

@RicardoMirandaBR isso

[@carloscostacosta592]

O Elton é um pesquisador de artes marciais espetacular. Pena o Alexndre não deixar ele nos brindar com um mundo de informações, ponderando todas as dissertações dele sobre o assunto.

[@vintageladeiras]

Conheci o Elton em Araruama. Fizemos judô juntos. Nosso professor era o Sensei Fernando Marinho. Elton sempre foi um interessado na história das artes marciais. Presenciei isso bem no início . Fico feliz em ver o quanto ele evoluiu naquilo que ele tanto gostava. Parabéns, Elton.

[@dropearaujo]

Elton foi muito paciente…

[@lucasrafaelnunesbarbosa6799]

E pq não seria?

[@jckebs1]

O Alexandre parece surpreso com a influência da Europa nas Artes Marciais. Imagina quando ele descobrir que nossa Política, Medicina, Engenharia, Direito etc etc vem, adivinha de onde??!!!!, da Europa!!

[@JIUJITSUMAN22]

Sim, mas no que diz respeito as artes marcias, ele têm razão de ficar surpreso. Há muito mais estilos de luta oriundos da ásia, do que da europa, atualmente. A maioria dos estilos europeus, se perderam com o tempo. Com exceção de estilos regionais de wrestling.

[@PodcastConnectCast]

Ai você confundiu tudo e subestimou a inteligência alheia. Óbvio que temos influência da Europa em toda a nossa cultura, no berço greco-romano influenciando em toda a nossa estrutura, muito óbvio. Daí a você ignorar toda a cultura milenar asiática a ponto de atribuir os chutes do Karatê a França sem conseguir mostrar qual é o nexo disso?? Quer dizer que a China com toda a sua história de lutas, principalmente o karatê que é originalmente chinês aprendeu a chutar porque uma foto do exército francês havia um chute??? Desculpe não dá… é pouco!

[@judonewaza-oldschool5241]

@@PodcastConnectCast COMMENT LA BOXE FRANÇAISE A PU INFLUENCER LE KARATE D’OKINAWA - Pierre Bénoliel The Influence of French Gymnastics and Military French Boxing on the Creation of Modern karate (1867-1914) - Jean-François Loudcher & Christian Faurillon

[@DEDE12081]

Só temos que tomar cuidado, pois todos historiador tem seus viés, e existe pontos cruciais que não existe consenso entre os historiadores, vão sempre tender para seu viés ideológico é praticamente impossível deixar isso de lado

[@jckebs1]

@@PodcastConnectCast, realmente garotiei no comentário. Assisto a todos seus programas e sei da qualidade do seu trabalho e da sua inteligência. Peço desculpas por isso. Os chutes mais “acrobáticos” do karatê foram uma interpolação tardia, por influência do savate. O karatê de Okinawa, por ter um foco maior em defesa pessoal, chutava pernas, joelho e linha de cintura. Chutes circulares, em gancho e giratórios foram adicionados quando o karatê foi para o Japão. Essa tese é defendida por notórios historiadores do karatê. Tem um mini documentário do Jesse Enkamp sobre o tema no KZbin. Vale a pena assistir.

[@Raygraviebjj]

Elton e um grande Mestre e tem um conhecimento profundo, e o cara que da a palavra final aqui no Brasil, há tempos esta estudando e quando faz afirmação, busca matérias para a comprovação, para os apreciadores de artes marciais, seus conhecimentos são valiosos, obrigado Elton,

[@diogozequini6998]

Alexandre, leva o filho do Flávio Molina. Ele sabe muito da história e é um cara sensacional

[@ryangracie227]

Boaaa

[@VanderlanCostadeLima]

O cara deu fatos históricos, e o Alexandre queria que ele desse certeza de tudo que ele fala ,porém como historiador ele trás fatos,e método europeu veio e foi usado no Brasil e nas escolas,Elton foi super tranquilo e paciente com as respostas.

[@graciebarrapassos-sudoeste3584]

Conteúdo riquíssimo, da até pra entender a linha de indagação do Alexandre, mas com a PNL dele parece que ele quer ter "dois problemas pra cada solução" sempre 🤷🏻‍♂️. Mas valeu a entrevista! 👏🏻👏🏻🥋

[@Pablito003]

O Eltão da Massa, desde a época da comunidade Artes Marciais, a antiga CAPIM, sim foi uma época de muita discussão com o.pessoal da konkorrência (ele vai lembrar). Sobre o nosso Jiu Jitsu eu abro um pouco mais a discussão, Mitsuyo Maeda era um Faixa Preta da Kodokan, formado pelos melhores alunos do Sensei Kano e que partiu para o mundo para alastrar o Judo da Kodokan e fazer a vida tb. Chegando no ocidente ele já se deparou com uma realidade, nome Jiu Jitsu já era conhecido na Europa e nos EUA, ele até tentou explicar que o nome Jiu Jitsu caiu em desuso no Japão e que "novo jiu jitsu" se chamava Judo, mas não colou muito. Importante notar que há jornais ocidentais onde ele e outros judo-kas que ele acompava são entrevistados onde ele fala Jiu Jitsu e para jornais escritos em japonês e para o público japonês eles usam o termo Judo. Tá vendo como os termos se intercambiavam. Outro detalhe, em cartas e outras memórias, Maeda dizia o quanto para ele por ser menor e fisicamente mais fraco que os catch wrestlers ocidentais se obrigava a puxar a luta pro chão, ele mesmo dizia que não gostava de lutar no chão qdo era aluno na Kodokan, mas a necessidade o fez se tornar melhor na luta de chão. No Brasil os Gracies não foram os únicos q treinaram com o Maeda, outros brasileiros treinaram, mas esses outros discípulos ou morreram e não deixaram novos professores ou até mesmo foram absorvidos novamente pelo pessoal do Judo quando o Sensei Kano resolveu centralizar todos os possíveis adeptos em uma só bandeira. Então veja, nosso Jiu Jitsu é Judo Kodokan, mais experiências de luta de Maeda Sensei e também as experiências de lutas da família Gracie que mantiveram um grande contato com o pessoal da Capoeira, Boxe, Wrestling, bem como outros Judo-kas tais como irmãos Ono e Geo Omori. No maior espiríto modernista o brasileiro praticou a antropofagia, ou seja, canibalizou o conhecimento das mais diversas fontes e regugirtou em uma vertente parecida mas ao mesmo tempo independente das origens. E isso o Elton e o Mestre Valente certamente concordam é que se hoje temos o Jiu Jitsu brasileiro é pq teve dois caras lá antigamente chamados Carlos Gracie e Hélio Gracie que persistiram no modo que haviam aprendido e treinado o seu "jiu jitsu" e não cederam em frente as pressões de outras federações internacionais.

[@rbg01]

A grande discussão ta aí em dizer que o antigo jujutsu mudou de nome pra judô, pois na verdade o judô é uma vertente do antigo jujutsu.

[@Pablito003]

@@rbg01 isso pode ser entendido sobre outras perspectivas, Jigoro Kano treinou alguns estilos de Jiu Jitsu que já existiam como Tenjin Shinyo e o Kito ryu, cada um deles tinha semelhanças e também suas diferenças. Para uma melhor compreensão, todos os estilos de luta que existiam antes do ano de 1868 são chamados de "Koryus" o que significa "estilo antigo" eles não são hoje em dia forma de lutas práticas e sim um patrimônio imaterial e cultural do povo japonês. Tudo após 1868 em referente a artes marciais é chamado de Gendai Budo, uma tradução seria "artes marciais modernas" nesse termo se inclui o Judo, Aikido, Kendô e o Karate do. Quando Sensei Kano começa ensinar, ele vê que necessita padronizar e aplicar um método de ensino que possa ser facilmente replicado por outras pessoas, com isso fora os estudos que ele já tinha, ele tb estuda muita literatura ocidental, ele é um dos pouquíssimos japones da época a ter o inglês quase tão bom qto um falante nativo. Nessa história ele resolve batizar sua nova forma de luta com um nome que ao mesmo tempo lembrasse da origem se afastaria dos problemas e aspectos negativos e decide usar o nome de Judo, mas para muitos japoneses na época lá no Japão o Judo era apernas "Kano Jiu Jitsu". Quando dentro do Japão o Judo começa se destacar muitos mestres dos estilos de Jiu Jitsu que existiam resolvem aderir a escola do Kano sensei e tb de sua metodologia de ensino, o que cria uma uniformização para todos, mesmo que as origens sejam as mais diversas. Como falei anteriormente, qdo os Judo-kas saem ao mundo para espalhar o Judo eles encontram o nome Jiu Jitsu meio que de uso corrente no ocidente, eles até tentam explicar que o nome jiu jitsu é algo do passado que ninguém mais usa e o que é certo se chama Judo, mas a ideia não pega e os próprios japoneses qdo conversam com ocidentais chamam o seu Judo de "jiu jitsu" e qdo falam com japoneses chamam de "Judo" apenas.

[@rbg01]

@@Pablito003 Então o problema é que Kano queria englobar tudo sob o nome de judô, inclusive o karatê, e falar que o Jiu-jitsu veio do judô seria a mesma coisa de dizer que o Karatê e o aikido vieram do Judô. Toda divergência vem da origem do judô, que foi compilado por Kano usando (a princípio) as técnicas em pé somente. Kodokan apenas começou a usar chão depois da disputa na academia de polícia onde os alunos Kodokan perderam para outras escolas que usavem técnicas de chão e ainda se denominavam jujitsu, porém o chão do judô é extremamente limitado e por isso que a origem das técnicas de jiu-jitsu são anteriores ao Judô. Os irmão Gracies são para o Jiu-jitsu o mesmo que Jigoro Kano é para o Judô, pegaram técnicas das artes ancestrais japonesas e fizeram uma escola focada em um estilo de luta.

[@Pablito003]

@@rbg01 vou te compartilhar dois comentários que já estão na entrevista do Mestre Valente e vais ver que não havia uma suposta negligência com a luta de chão, mas enfoque metodológicos diferentes e também uma carta de Maeda onde ele diz que a forma dele lutar mudou quando ele teve contato com os ocidentais e de como isso também influenciou os Gracies e a forma como eles aplicavam o que haviam aprendido, segur o primeiro comentário: "Segue texto retirado do livro Mind Over Muscle/Energia Mental e Física (escrito por Kano), pg.30, capitulo - "Nage -waza & Katame-waza": "A seguir, gostaria de discutir a prática livre envolvendo técnicas de arremesso e técnicas de imobilização, que chamarei pelos seus nomes japoneses. Quando eu estava treinando, pratiquei Katame-waza bastante, mas depois de apreciar Nage-waza quando aprendi Kito-ryu, passei a acreditar que Nage-waza deveria ser enfatizado no aspecto técnico do Judo. Isso não significa que eu considere Katame-waza inútil, é claro, mas enfatizo a prática de Nage-waza primeiro, seguido então por Katame-waza. Isso porque fazer Katame-waza primeiro impede o progresso em Nage-waza, enquanto faz sentido que aprender Nage-waza primeiro torna mais fácil lembrar Katame-waza em uma fase posterior. Quando estabeleci o Kodokan, incentivei a prática de Nage-waza precisamente por essa razão. Como resultado, naquela época, um grande número de especialistas em Nage-waza foi formado nos primeiros dias do Kodokan. Como resultado da ênfase em Nage-waza, no entanto, Katame-waza gradualmente foi sendo negligenciado. Em algum momento por volta de 1887, mestres de todas as várias escolas do país se reuniram no Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio. Entre eles estavam especialistas em Katame-waza. Ao competir contra eles, os praticantes do Kodokan não tiveram problemas em usar Nage-waza, mas tiveram dificuldade em usar Katame-waza no início. A mesma coisa aconteceu em uma série de competições realizadas no Butokukai de Kyoto com especialistas em Katame-waza de todo o país - os praticantes do Kodokan venceram facilmente usando Nage-waza, mas lutaram com o menos familiar Katame-waza. Por essas razões, mais esforços foram direcionados para a prática de Katame-waza, no qual o Kodokan ganhou mais destaque, e hoje em dia a maioria dos praticantes do Kodokan pode enfrentar qualquer oponente, seja com Nage-waza ou Katame-waza. Devo destacar, porém, que à medida que progredimos em Katame-waza no Kodokan, nosso progresso em Nage-waza foi interrompido. Há um limite para a energia de uma pessoa, e quando a energia é gasta em uma área, outras áreas se tornam negligenciadas - isso é inevitável. Portanto, estou pensando seriamente no randori do futuro. Se Katame-waza for praticado depois de primeiro enfatizar Nage-waza, então é possível que certas pessoas se tornem altamente habilidosas em ambos. Normalmente, no entanto, não se pode sobressair em ambos, então a maioria das pessoas deve colocar sua energia em dominar Nage-waza enquanto dedica menos energia a Katame-waza, enquanto aqueles que são particularmente interessados em Katame-waza podem praticá-los como forma principal. Planejo usar essa política em conformidade ao dar instruções no futuro." Ademais, na pg. 20, capitulo - "The Development of Techniques/O Desenvolvimento das Técnicas"; demonstra afinidade do Sensei Kano com Katame-waza.: "Primeiramente estudei Tenjin Shinyo-ryu com Fukuda Hachinosuke. Após sua morte, continuei meus estudos com Isao Masamoto na mesma escola de Jujutsu e, após a morte dele, aprendi Kito-ryu com Iikubo Tsunetoshi. Em seguida, estudei todas as outras escolas. O Tenjin Shinyo-ryu praticava Nage-waza(técnicas de arremesso), mas se concentrava principalmente em Shime-waza (técnicas de estrangulamento) e Kansetsu-waza (técnicas de articulação), seguidas por Osaekomi-waza (técnicas de imobilização). O estudo de Nage-waza (técnicas de arremesso) era relativamente limitado. O Kito-ryu era originalmente uma forma de grappling em armaduras (Yoroi Kumi Uchi), e seu Nage-waza (técnicas de arremesso) eram incomparáveis, mas dava pouca ênfase a Shime-waza, Kansetsu-waza ou Osaekomi-waza. Assim, mantive os pontos fortes dessas duas escolas e compensei as áreas em que eram deficientes estudando as outras escolas. Finalizei as técnicas após incorporar várias inovações minhas." CONCLUSÕES: . Ênfase Inicial em Nage-waza: Kano defendia que Nage-waza (técnicas de arremesso) deveria ser o foco inicial do treinamento de Judo devido à sua complexidade e à curva de aprendizado mais íngreme. Ele via o aprendizado de Nage-waza como essencial para formar uma base sólida antes de abordar Katame-waza (técnicas de imobilização). . Importância de Katame-waza: Embora Kano valorizasse Nage-waza, ele não desconsiderava a importância de Katame-waza. Ele reconhecia que Katame-waza era crucial, mas a ênfase inicial em Nage-waza facilitava a lembrança e a integração das técnicas de imobilização em uma fase posterior do treinamento. . Desafios e Adaptação: Ao enfatizar Nage-waza, o Kodokan inicialmente negligenciou Katame-waza, o que levou a dificuldades em competições contra especialistas em técnicas de imobilização. Isso fez com que Kano e o Kodokan redobrassem os esforços para melhorar as técnicas de imobilização, equilibrando assim a prática entre arremessos e imobilizações. . Equilíbrio e Futuro do Treinamento: Kano reconheceu que há um limite para a energia disponível para treinar e que, ao se concentrar em uma área, a outra pode ser negligenciada. Ele sugeriu que a maioria dos praticantes deve focar em dominar Nage-waza, enquanto aqueles particularmente interessados em Katame-waza podem dedicar mais tempo a essas técnicas, mas ele também considerou a importância de equilibrar o treinamento de ambas as áreas para alcançar um desenvolvimento completo."

[@Pablito003]

@@rbg01 segundo comentário: Maeda: ""No Kodokan, eu não praticava Newaza porque não era interessante, mas agora (em Londres) eu o pratico muito por necessidade. Além disso, tenho treinado muito com lutadores daqui, como o Catch as Catch Can e o Greco Roman, por isso melhorei muito nesse estilo de luta. Esses estilos de luta são semelhantes ao Osaekomi do judô, em que as lutas são decididas quando os ombros do oponente estão no chão. É por isso que, ao contrário do judô, o escopo das regras é restrito e os oponentes com físicos muito diferentes não podem competir. Os estrangeiros que praticam esse tipo de luta são bastante habilidosos em manter seus oponentes no chão. Tenho praticado um pouco e agora nunca consigo perder para alguém do meu tamanho. Essa tem sido uma ótima fonte de pesquisa para o meu Osaekomi (imobilização, ou seja, controle lateral, montaria etc.). O Catch as Catch Can é semelhante a uma luta de judô Osaekomi, em que você tira a roupa de treino e mantém os ombros livres, e há várias técnicas de arremesso. No Greco Roman, os pés não são usados e as mãos não podem tocar os pés. É como uma luta de torção. Portanto, o primeiro tem um certo grau de diversão, mas o segundo não é nada interessante. Mas, aqui, isso é feito por homens de 90 a 90 quilos"

[@luiscordeiro8477]

“É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito” (Albert Einstein); parabéns pelo alto nível dos entrevistados e por auxiliar a divulgação da historia arte. OSS

[@fbngarcia]

Sou historiador e praticamente de jiu-jitsu. Imagina minha felicidade em ver esse episódio! Obrigado Alexandre!

[@zezuntxiduntxi]

Novo episodio com seguinte painel: Pedro Vapente, Elton Silva, Roberto Pedreira, Robert Drysdale. Vai ter milhoes de views com subtitles.

[@rafaelaraujo5179]

Excelente e trabalho. Tem um excelente profissional aqui em Campo Grande MS, treinou com o tbm com o Roberto Cyborg, eh historiador formado e mestre em antropologia e competiu muito na Ásia como professor de uma academia em Singapura. Ele se chama Diego Colino.

[@cadukun]

Entendo o papel que o Alexandre tenta ter nessa conversa, mas como ouvinte, ficou meio chato! Nao deixou o papo fluir...

[@Alexandre-ln4pg]

Boa noite Xará. Que surpresa bacana ver o Elton no Connect Cast . Eu acompanho os estudos do Elton desde os tempos do Orkut, na comunidade Judô Goshinjutsukan . Eu sempre vi o esforço do Elton de correr atrás de fontes históricas, jornais de épocas e familiares e pessoas que poderiam relatar fatos. Connect Cast cada vez melhor.

[@PodcastConnectCast]

Elton é ótimo! Veja também o último episódio disponível com o pesquisador Gustavo Maçaneira!

[@Alexandre-ln4pg]

@@PodcastConnectCast Opaa, já vou procurar.

[@nevermore1974.]

Elton, meu camarada! parceiro de ideias e cara íntegro. |Um abraço do Rodrigo, Jundiai/SP.

[@jckebs1]

Tudo que envolve ensinamento e transmissão de conhecimento teve influência francesa, justamente porque os melhores pedagogos e teóricos da educação foram francesas à época. A influência da França nas artes marciais não poderia ser diferente. A sistematização japonesa do Jiu Jitsu não teria ocorrido se não fosse a pedagogia francesa. Saber ensinar e transmitir conhecimento de maneira sistemática e metódica é uma ciência.

[@motosdesign]

A forma pedagógica concordo plenamente tinha muito acesso da Europa com Brasil inclusive os maiores engenheiros de pontes.

[@ATROPAWARRIORS]

Elton é referência, quem não entende e critica é porque não leu o livro "muito antes do mma", lá tem todas as referências, não adianta querer fazer debate e diminuir o Elton pelo fato dele pesquisar a história e não ser enviesado.

[@renanmaia6616]

O convidado fazendo uma argumentação sensacional, totalmente embasada,e o Host deixand o ego falar mais alto, como se admitir que o BJJ veio do judô diminuísse a luta de alguma forma. Fora o despreparo em parecer não entender nem o que significar certos conceitos como "sistematizar".

[@rbg01]

@@renanmaia6616 Não tem como o jiu-jitsu vir do Judô se Jiu-Jitsu começa onde o Judô acaba! O ego ta alto em não admitir de onde veio o Judô.

[@renanmaia6616]

@@rbg01 Dizer que o JJ começa onde o judô acaba não está correto . O judô sempre teve luta de chão, inclusive com grandes praticantes especialistas nessa parte. O judô veio de um conjunto de lutas tradicionais japonesas que era todas classificadas como formas de ju jutsu, inclusive o nome judô demorou a pegar, já o jiu jtsu brasileiro vem do que hoje se chama judô, não existiria bjj sem judô. Isso não faz o judô melhor nem mais eficiente, é apenas um fato histórico.

[@hackerman1277]

​@@rbg01 Não conhece o catálogo de técnicas da Kodokan, faz revisionismo histórico e ainda quer tá certo. O programa de defesa pessoal dos Gracies pode ser encontrado nos antigos manuais de defesa pessoal do judô, mas você não quer admitir sabe-se lá porquê.

[@rbg01]

@@hackerman1277 o judô é praticado no mundo todo mas só no Brasil desenvolveu a luta de chão e de defesa pessoal com o nome de jiu-jitsu (derivado do antigo e verdadeiro Jujutsu). Fica evidente essa tentativa de apagar a história do jujutsu antes do judô pra endeusar Jigoro Kano como criador de tudo, sendo que todas as tecnicas de queda, chão e defesa peessoal já existiam na tradição jujutsu antes da invenção do judô.

[@hackerman1277]

@@rbg01 O intuito do Jigoro Kano não foi apagar o Jujutsu. Era justamento o contrário! Ele lutou pra preservar as técnicas, sistematizando, modernizando o Jujutsu que já estava em processo de extinção desde o início da era Meiji com o declínio dos samurais.

[@jorgemiyane383]

Parabens ... acho trabalho do elton fantastico! Temos q valorizar

[@vocetemrazao2239]

Bujutsu não é o nome de uma Arte Marcial, mas sim, o nome de um conjunto de Escolas Japonesas de Artes Marciais, como Bojutsu (Arte do Bastão), Kenjutsu (Arte da Espada), Kyujutsu (Arte do Arco), Jujutsu (Arte Suave). Sabendo disso, fica evidente que o Kano Jujutsu (posteriormente conhecido como Judô) é só mais mais uma escola Bujutsu que nasceu da divergência do Jigoro Kano com a escola tradicional de Jujutsu. Leiam o livro "Classical Fighting Arts of Japan: A Complete Guide to Koryu Jujutsu" de Serge Mol.

[@TecnocraciaLTDA]

Sim, o Elton basicamente ignora essas coisas kkkk

[@igorsantos1086]

O judô sempre se chamou JUDÔ. Quem chamava de Kano-ryu Jujutsu era o povo, o termo judô foi só se popularizar depois. E o judô não pertence ao bujutsu, e sim ao budô. Jigoro Kano é o pai do budô moderno.

[@lucasrafaelnunesbarbosa6799]

O judô não tem nada de bujutsu! Pode ser descendente de escolas de Ju jitsu! ( É, na verdade! 5 escolas antigas mais precisamente!)

[@sbflavio1]

Grande mano Elton, orgulho total.

[@THEREIS1968]

Muito bom... Judô (Ju jutsu Kano ou jiu jitsu Kano)! É só pesquisar Tsunetane Oda sobre Ne waza (luta de chão) com todos golpes que existem hoje, chave de pés, pernas, braços, ombros, pescoço, mãos, etc...

[@blogbjj]

Elton realmente é diferenciado

[@juniomesquita-pz1cd]

Ótima conversa , muito conhecimento e pesquisa séria. 👏👏👏

[@alexandreelbacha7616]

Grande Elton,um ser humano incrível

[@vitoraraujo1521]

Elton tem muito conhecimento. Parabéns irmãozão!!

[@alexfabianojardim1079]

Muito bacana a discussão. Enriquecedora. Não se trata de achismos, mas de pesquisa. Muito bom.

[@jckebs1]

A França foi o centro cultural do mundo do século 18 à metade do século 20. A influência deles em todos as áreas do conhecimento é pública e notória. E nas artes marciais ocorre mesmo. O Alexandre parece não aceitar isso, mas é um fato. O mundo foi francófilo durante esse período. Realidade. E de fato, sou praticante de Karate e sei que o Karate de Okinawa não tinha essa diversidade de técnicas de chutes que o Karate Japonês passou a ter, graças à influência francesa. E certamente houve influência em várias outras artes, justamente porque a França foi o espírito do mundo nesse período histórico. Isso, claro, não tira o mérito dos japoneses, brasileiros, tailandeses etc., que aprenderam com os franceses. A pedagogia e a ciência francesa estava em outro nível. Por isso foram o farol do mundo.

[@NeoTrust-ql8im]

O Karate foi criado em Okinawa após séculos de influências, não só chinesa, mas também de outras regiões da Ásia. Os chutes mais utilizados nos estilos do Karatê até hoje são basicamente três: mae-geri (frontal), soto/yoko-geri (lateral) e mawashi-geri (semi circular) principalmente em campeonatos. Além de serem poucos os tipos de chutes, como a influência vem do Savate se as artes marciais asiáticas já utilizavam esses golpes?

[@marcusfreitas4123]

Até a torre de tokio e a cultura de hong kong tiveram influência da bele epoque da França ou seja a França tinha uma influência global maior que os eua hoje

[@pablopereskat]

O Professor Ryuzo Ogawa era de uma escola distinta do Kodokan. Tanto que aderiu ao Judo Kodokan quando já estava no Brasil.

[@thiagorsilva16]

Muito legal conhecer um pouco o ponto de Vista do Elton com relação o desenvolvimento e influência das lutas, com certeza vou comprar esses livros para conhecer um pouco mais

[@eduardobernardes2207]

Até o comecinho da segunda guerra mundial o exército brasileiro adotava todos os métodos militares franceses. Se não me engano os grandes generais e marechais ia estudar na França. Aprendi isso vendo os vídeos do canal "Sala de Guerra".

[@fabiosoaresdossantos7683]

Mais um episódio que tem que se assistir na íntegra parabéns Alexandre

[@osteopatiapauloreis5348]

Com todo o respeito ao convidado que é estudioso e tem muito conhecimento, penso como o Alexandre no pouco que eu sei. Gostei da entrevista e do convidado, abriu mais ainda o raciocínio e reflexões.

[@viniciusfs]

Na parte do jiu-jitsu o Alexandre quis muito reforçar o ponto do Pedro Valente. Querer conectar o jiu-jitsu brasileiro diretamente com o 'jujitsu' japonês pulando o judo da Kodokan é uma forçada na barra. A palavra jujitsu era usada para todas as lutas que não tem intuito de causar morte e não envolviam armas. É como eles chamavam em bom português 'sair na mão'. O Pedro Valente força a barra nessa narrativa só pra dizer que o Jiu-jitsu dos Gracie não tem ligação com o Judo porque isso interessa pra ele, tanto afetivamente como comercialmente. Jiu-Jitsu e Judo são lutas (ou esportes) diferentes que tem como origem a mesma 'arte marcial', do mesmo combate desarmado. É claro que o Jiu-Jitsu brasileiro decente do Judo da Kodokan, nenhum brasileiro foi no Japão aprender a luta e trouxe pro Brasil, os japoneses da Kodokan trouxeram. E também é claro que o que trouxeram pra cá virou algo diferente do que era feito lá. Tanto os judocas como os jiu-jiteiros estão errados quando tratam isso tudo com paixão. Os primeiros ao dizerem que nada foi desenvolvido aqui, os segundos ao quererem encerrar a óbvia ligação. Se jiu-jitsu fosse algo totalmente brasileiro nem esse nome teria, o que também não quer dizer que fazemos judo. Falta um pouco mais de razão e bem menos emoção nessas discussões.

[@marcosventura4548]

Simples

[@eliasarteotonio8454]

Acho que há interesses emotivos sim,mas o maior de todos é o financeiro.

[@rbg01]

@@viniciusfs Ninguém nega a influência do judô no Jiu-Jitsu, pelo que vejo o que estão negando é a existência do Jujutsu como arte marcial separada do Judô e que seria muito mais próxima do Jiu-Jitsu brasileiro. Tem uma tentativa de apagar a historia do Jujutsu desde os tempos do Jigoro Kano, pode se chamar essa tentativa de Kanismo e dizer que Kano inventou todas as tecnicas do Judô sozinho e da propria cabeça dele.

[@vitoralmada675]

Melhor podcast sobre artes marciais feito até hoje. Cabem varios outros, no minimo, uma trilogia. Rsrs.

[@eduardoocara]

Muitas das discussões do processo histórico das Artes Marciais podem ser bem entendidas pelo conceito do processor Civilizador, do Norbert Elias.

[@juniorcarvalho4750]

Agora sim ! Perfeito , respeitou a história. Jiu jitsu brasileiro vertente judo kodokan, sambo russo Tb vertente judo kodokan. Pessoal do jiu jitsu tem dificuldade de aceitar.. Depois evoluíram, mas tudo veio do Judô lodokan antigo , até pq o Judô era Tb chamado de jiu jitsu. Pessoal confundi judo de hj com do passado, judo tem soco, chute pontapé etc. Judo esporte é diferente do Judô origem

[@dentaohenrique2669]

Muito boa entrevista! Elton muito bom , excelente históriador da luta oss!

[@ricorb2848]

Alexandre não entrevistou o convidado ele debateu com convidado. Infelizmente o Alexandre tem uma opinião formada, ai fica difícil... contesta por não aceitar, quando confrontado ele se passa por leigo e somente entrevistador.

[@PodcastConnectCast]

Aqui não é um programa de jornalismo, sempre que eu achar que tem inconsistência, irei provocar e contestar! Programas onde só o entrevistado fala não é o Connect! Forte abraço

[@RoniCws]

​@@PodcastConnectCast origens origens origens origens origens origens origens 😂😂😂😂😂😂😂

[@petersonrodrigues9244]

Alexandre o Vinicio Antony já tinha explicado que Ju-jitsu é parecido como Kung Fu são vários estilos de luta e não uma luta de solo. O que Jigoro Kano fez foi chamar vários mestres de Ju-Jutsu e sistematizar as técnicas e chamar de Judô e a partir disso sai o lado marcial e entra o lado pedagógica e depois esportivo. O Jiu-jitsu brasileiro, é simplesmente a sistematização da Família Gracie da Luta de solo, ou melhor, deu ênfase. Um exemplo é querer saber quem inventou o chute frontal que tem gente que fala que é do Anderson Silva ou que o Seagal ensinou pro Silva, mas todos os estilos tem chute frontal e cada com a sua mecânica do Karatê, Muay Thai, Savate, Kickboxing, Sanda etc.

[@rbg01]

@@petersonrodrigues9244 ta errado. Jujutsu é a arte suave com tecnicas de luta agarrada tanto de queda como de chão. Bujutsu sim é o conjunto de artes marciais com varios estilos de luta sendo o Jujutsu uma delas e que deu origem ao judô e ao Jiu-jitsu brasileiro.

[@petersonrodrigues9244]

@@rbg01 obrigado pela correção.

[@vocetemrazao2239]

Se os Códigos de Cavalaria Medieval foram inspirados pelos Mulçumanos de Al-Andalus, porquê o Bushido não seria. Leia "O Amor Cortês - Suas origens e Significados" de José D'Assunção Barros.

[@motosdesign]

Assistir tudo, resumindo muito bom o conteúdo merece um documentário em vídeo.

[@pequenogafanhoto4707]

Entrevista, embora travada, muito elucidativa.

[@argentum1977]

O Savate foi tão forte que chegou a influenciar, e muito, o karate. 01:05:03 As missões francesas estiveram no mundo inteiro, pois a França era uma enorme potência cultural e militar naquele tempo. Não importa se concordamos, é fonte primária; refutar pura e simplesmente não é um argumento em si. Porém, a entrevista é excelente! Entrevistador e entrevistado estão em alto nível!

[@pablofelipo-homensfortesem9451]

O canal é excelente, mas o Alexandre estava estranho neste podcast. Li a trilogia e é excelente.

[@getuliofilho7580]

Eu gosto muito do podcast e do trabalho do Alexandre, conheço também o trabalho do Elton há muito tempo e o cara é um pesquisador fundamentado! Eu realmente só queria entende qual o mal das pessoas admitirem que o BJJ é filho legítimo do Judô Kodokan? Existe demérito nisso? Isso deveria ser motivo de orgulho, tomar como base uma metodologia incrível idealizada por um ser humano genial como Jigoro Kano é algo que só engrandece mais o Jiu-Jitsu Brasileiro que graças, principalmente aos irmãos Carlos e Hélio Gracie, tomou uma vida própria e trajetória incrivelmente singular e se transformou numa arte marcial brasileira que ganhou o mundo. Caras como Jigoro Kano, Maeda, Carlos e Hélio Gracie merecerem todas as reverências possíveis, criticar uma arte marcial não vai fazer outra ficar maior ou vice-versa, ainda mais quando as raízes estão entrelaçadas na história e nos fatos. Abraço.

[@mergulhonarrativo]

O melhor podcast de lutas! Muito bom!

[@romarioferreiraguittar2101]

Muito obrigado pelo conteúdo rico!!!

[@gabrieltoledo1978]

A cultura francesa era referência de conhecimento e estilo de vida, no mundo inteiro antes da segunda guerra. Vamos estudar meu povo.

[@LuanbjjOliveira]

grande elton, conheço da epoca do orkut na comunidade de judo goshin jutsu

[@israelvallim7501]

Papo sensacional!!!

[@tadeuneves5729]

Alexandre precisa entender as técnicas de pesquisa para poder acompanhar a conversa

[@abilioluan8953]

Exatamente, mas não é culpa dele não saber ! Ele estava com dificuldades, também, de perceber que o verbo, sistematizar não é sinônimo de "ponto zero " ! Porém vale lembrar que, ele não sabe que não sabe ! Entendeu ? Mas .... Máximo respeito pelo Alexandre e toda a equipe do podcast ! Me amarro ! Mas parece ser um cara sagaz e vai desenvolver !

[@charlesrichet7201]

Cara!!! Concordo! Assisti aqui lamentando o fato da distância do conhecimento e compreensão do Alexandre e da profundidade e complexidade da informação repassada pelo sensei Elton. Mas é isso. Importante o espaço oferecido e a vontade de saber do Alexandre. Fiquei espantado com o primeiro comentário do vídeo. Demonstra bem a mentalidade do brasileiro médio: eloquência. O brasileiro médio gosta de quem mais lhe "passar mel na boca"! Triste.

[@carlos_carvalho_5ejiujitsu1983]

A entrevista podia ser melhor sem tanta resistência, mas entendo até que se justifique quando o volume é superior ao entendimento contemporâneo. Talvez seja importante referir que a generosidade é poder partilhar informação que teve o suor... e não propriamente querer fazer marketing para outros fins. Isso é o que difere uns de outros, quem leva o Jiu-Jitsu a sério sabe observar, sabe o que é real. Parabéns pelo trabalho e a equipa do Muito Antes do MMA. Parabéns ao Connect Cast por mais uma entrevista. Tragam a mesa e as katanas na próxima!

[@tadeuneves5729]

Perfeito

[@abpersonal]

A luta Pancratio era praticada na grécia antiga, você tem documentado em escritos e em pinturas em vasos. A luta era uma mistura de chão com luta em pé. Penso que, o que lutamos hoje, são aperfeiçoamentos do que os antigos faziam, antigos mesmo, inclusive os indianos.

[@rafaelfigueiredolifestylej8070]

O questionamento de Ale é importante mas você tem que entender que a história e a realidade é diferente e tudo sofre influência

[@gugamoraisfi]

Bom demais 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

[@WilliamRamos-l2p]

Ótimo vídeo OSS!!!🥋🥋🥋🇧🇷🇧🇷🇧🇷💪💪💪

[@VocalRamonRosa]

Excelente papo!! Detalhe, sabem aquela sequência didática do jiujitsu que Pedro Valente menciona..... Existe também a sequência didática da capoeira regional, desenvolvida pelo Mestre Bimba! Depois de aprender a sequência, o aluno estaria pronto para começar a jogar e desenvolver seu jogo de capoeira....Mas tem os movimentos essenciais. Semelhança interessante!

[@danielxclbr3556]

A realidade da história do BJJ é simples. Outros convidados oriundos do BJJ contaram uma história ficcional e esse convidado não soube explicar da melhor forma. O Ju jutsu era a arte da luta corporal durante a era dos samurais. Muito mais agressiva. Cada Dojo tinha uma ênfase em alguma vertente ou técnica, mas a arte como todo tinha de tudo: golpes traumáticos, quedas, chão, etc. Com o fim da era feudal japonesa, abertura pro ocidente e modernização da sociedade japonesa no século XIX, muitas pessoas viram a necessidade de manter o legado do Ju Jutsu mas de uma forma diferente. jigoro Kano era um grande praticante de Ju Jutsu, ele então modificou várias técnicas para moderniza-las, retirou outras. Sistematizou o ensino, criou o modelo de faixas e toda uma estrutura. Aplicou a filosofia e a evolução do indivíduo como centro da arte, e não a guerra em si. Daí veio o Judô. Contudo, no final do século XIX, o Judô deveria se firmar como arte marcial eficiente também. Então rolaram vários desafios a antigas escolas de Ju Jutsu e demais lutadores. Já passando mais um tempo, na virada do século XIX pro XX e começo deste, os japoneses fizeram uma missão de expandir o nome do Judô pelo mundo. Maeda foi um desses (na época ele teve alguma questões pessoais que o motivaram a sair do Japão também), daí ele veio ao Brasil e ensinou Judô. Assim como ele e outros correram o mundo, ensinando pessoas e enfrentando desafios diversos. Os Gracies aprenderam Judô, foram se desenvolvendo, entrando em contato com várias lutas diferentes e enfrentando seus próprios desafios aqui no Brasil. Nessa época dos anos 20 até anos 50/60, o Judô e o BJJ eram bem parecidos. Tanto de regras, técnicas e estratégias. Entretanto, o Judô se tornou olímpico, foi mudando as regras de competição pra se distanciar de outras lutas de grappling, enquanto o BJJ foi ficando mais esportivo a partir dos anos 90 e virou a arte que conhecemos. Judô virou luta em pé com um pouco de chão, BJJ virou luta de chão com um pouco de pé. Sendo que no começo eles eram praticamente iguais (só ver as lutas e vídeos do Helio, Carlos). Até a forma das apresentações com defesas pessoais, projeções e algumas finalizações é quase a mesma. Simplificando bastante seria: Ju Jutsu (até 1850-60) >> Judô (antigo de 1882-1960 e novo de 1960-hoje) >> BJJ (antigo de 1920-1990 e novo de 1990-hoje)

[@danielxclbr3556]

Jigoro Kano foi o homem mais importante na história das artes marciais e um dos maiores gênios da história humana. A família Gracie é a família mais importante na história das artes marciais. Um por ter criado uma arte marcial extremamente eficiente, mantendo a base espiritual e filosófica de melhora humana e inaugurando a era moderna nas lutas. Os outros por terem adaptado essa arte e ocidentalizado ela, continuando e impulsionando sua expansão pelo mundo. Adaptando para os dias atuais.

[@danielxclbr3556]

OBS: eu treino BJJ

[@luks834]

Mas ele explicou exatamente isso

[@danielxclbr3556]

@@luks834só que ele não desenvolve bem o raciocínio. A oratória dele é péssima.

[@nstv23]

Esqueceu de lembrar do desafio dos jujitsu com ênfase chão e os kodokan que perderam e o Kano trouxe esses feras do chão para ensinar na kodokan. Hélio fez o mesmo deu ênfase no chão e fez com essas técnicas continuassem a se desenvolver muito no Brasil e criou o que se chama hoje BJJ. Esses caras do chão do Japão não eram kodokan pelo contrário ganharam dos kodokan sem treinar lá. Depois foram levados lá pois Kano percebeu a eficiência das técnicas de chão mais refinadas.

[@motosdesign]

Entendi a explicação do brother, o modelo que gerou na ligação histórica comprovada da época.

[@eliasarteotonio8454]

O APRESENTADOR é um apaixonado pelo jiu-jitsu e fã da família samurai brasileira, assim sem razão não da pra aceitar um pesquisa documental. Alguém por gentileza ensine isso ao APRESENTADOR......kkkkkkkkkkkkkk......

[@danielxclbr3556]

Cara. O Alexandre teima em alguns pontos. A França tinha uma grande influência no século XIX, era como os América os hoje. Por isso eles levaram sua técnicas para todo mundo.

[@raphaelcarvalho4691]

Justamente. Modo de se vestir, expressões linguísticas, gastronomia, a própria língua francesa, métodos militares, ginásticos. Até os anos 50 do sec. XX a cultura era influenciada pela França. Depois dos 50 passou para os EUA. Além disso, a França tinha colônias em todos os continentes. A influência deles nas artes marciais vem dai. Não está se falando que eles criaram o Karate, etc. Mas quem praticava na época foi influenciado pelas lutas francesas introduzindo movimentos semelhantes e adaptando às suas próprias lutas. Ele explicou muito bem.

[@rogerioalves9860]

Concordo c vc, inclusive a língua inglesa tem uma influência absurda da língua francesa, um exemplo de influência da França.

[@davidgasparmoz4461]

🎉​@@raphaelcarvalho4691

[@petersonrodrigues9244]

Cara as pessoas esquecem disso da Belle Epoque quem mora no Rio de Janeiro e estuda vê toda uma influência francesa na Avenida Rio Branco

[@thementalist298]

Alexandre pareceu simplesmente cético nessa entrevista, quase duvidando do que o convidado falava. Em outras entrevistas não foi assim, talvez porque a narrativa encaixasse mais com suas crenças. Na entrevista depois com o com Valente, Maçaneira e Robert não teve essa interrupção e questionamento o tempo todo. Tem que perguntar, mas deixar o cara falar. De repente a falta de conhecimento aprofundado faz a pessoa ficar afobada pra perguntar sem a paciência pra ouvir tudo. De qualquer forma, parabéns pelo trabalho do podcast com essas entrevistas que são verdadeiros documentos históricos.

[@eliasarteotonio8454]

O APRESENTADOR teve várias brechas para questionar o ENTREVISTADO, porém a paixão,falta de preparo para entrevista ou incompetência da equipe não permitiu fazê-lo..... lamentável !!!

[@leonardopaz2736]

muito bom o papo. nos ultimos ep a questao quem eram os samurais veio muito a tona. Alexandre procure os trabalhos e livros do sensei Luiz Kobayashi, um dos grandes pesquisadores da historia dos samurais que temos em territorio brasileiro.

[@marcioluz325]

Para entender a influencia e a contribuição, busca a história do mokujin nas lutas chinesas e depois como foi criado o estilo Chen de tai chi chuan e depois o estilo Yang e como, muito depois, o mokujin foi posto no tai chi por influência do wing chun. Talvez essa dinâmica de aconteceu entre tai chi e wing chun é até detalhada.

[@marcusfreitas4123]

Carson desdos anos 80 levava os alunos pra treina 🥊 jose mario e Murilo são exemplos

[@serginho_1981]

Um dos melhores episodios

[@natanazevedo3983]

Parabéns Alexandre sabe conduzir uma resenha di forma diferenciada. BELO TRABALHO IRMÃO

[@EmanuelGeorgeinstrutorJiuJitsu]

Conteúdo cada vez melhor parabéns Oss

[@rafaelalmeida1294]

Parabéns pela abordagem! Onde encontramos esse livro que é tão falado?

[@judonewaza-oldschool5241]

Na Amazon e na Agbook.

[@luizguilhermesilva7298]

Engraçado com depois de ver o vídeo do Bailado de Joinville tudo fez muito mais sentido

[@juniornaja]

Alexandre poderia ter ido com a mente aberta para a entrevista e/ou ter lido a bibliografia do cara antes. Com a desculpas de "Pergunta de leigo viu" foi questionador de forma abusiva, sem embasamento e interrompeu mais do que somou para o tema ser bem explanado e conduzido. Elton por sua vez claramente desconfortável acabou se atrapalhando e a entrevista que deveria ser muito boa ficou parecendo um debate eleitoral. Uma pena 😢

[@viniciusmelo9332]

Normalmente não paro para comentar aqui no KZbin, porém a maneira com que o Alexandre conduz o podcast é excelente! Parece que sou eu ali sentado na frente do convidado, fazendo as mesmas perguntas que ele fez. Meus parabéns pelo trabalho Alexandre!

[@marllonaraujo7837]

Alexandre parabéns pelas colocações , na hora que eu falava daqui vc soltava daí kk. Senso crítico muito inteligente fruto dos vários programas. Oss

[@EduardoFigueiraRodrigues]

Sistematizar ou organizar um emaranhado de técnicas e criar conexões e metodologia de ensino dá o direito sim de dizer que foi o maior influenciador de uma arte e quem veio depois bebeu sim dessa fonte e NÃO de um desconectado sistema que não foi a frente! Nesse aspecto o Elton está correto. Claro que a apresentação de fontes está no livro ou no mínimo deveria... Tentar comparar um sistema documentado como por exemplo o de Jigoro kano com um suposto LENDÁRIO conjunto de técnicas de um Jujutsu que morreu e não se tem provas reais dessas técnicas e metodos com a sistematização de Kano não faz muito sentido. O que veio ao Brasil, foi o JUJUTSU DE KANO. ou seja, KODOKAN. Porém o que nós fizemos com isso e no que transformamos até chegar nos dias atuais é outra História! Abraços e excelente entrevista!

[@tadeuneves5729]

Se o Alexandre fosse tao incisivo em pedir provas ao Valente a entrevista seria diferente

[@jujutsu9]

Mas o Pedro é mais preciso com as palavras. Ele não se contradiz. O Pedro disse claramente que não há uma relação direta entre o jūjutsu antigo e os Gracie. Mas o Elton dá a entender que ele falou o contrário. Em relação aos Gracie o Pedro tem três gerações de ligação direta com a família. Eles viveram a história. Diferente de aprender por artigos de jornais e livros.

[@JIUJITSUMAN22]

@@jujutsu9 mas artigos de jornais e livros, são fontes paupáveis. Em tempo, o Elton teve contato, e fez entrevistas.

[@viniciusfs]

@@jujutsu9 Eles viveram a história e contam do jeito deles, como todas as pessoas fazem. Qualquer um que acompanhe as histórias dos Gracies por anos consegue pescar várias contradições, tanto que os filhos do Hélio contam uma versão e os filhos do Carlos contam outra. E pra mim a maior constatação de que cada um deles conta como lhe convém, é ver o Hélio enquanto o Carlos era vivo falando sempre no plural 'o jiu-jitsu que eu e meu irmão inventamos' e após a morte do Carlos passa a falar 'o jiu-jitsu que eu inventei'. Essa 'tomada pra si' é tão forte e comercialmente interessante que o filho do Hélio registrou Gracie Jiu-jitsu como uma marca dele e proibiu o resto da família de usar. Todo conflito histórico tem três versões, a versão de um lado, a versão do outro lado, e a verdade. Quem gosta de história quer chegar o mais perto possível da verdade e todo historiador deve ser neutro.

[@mcdonaldsbr2116]

@@viniciusfs bom ponto! só faltou chamar d hbjj...kkk

[@eliasarteotonio8454]

Ele nunca fará isso, pois comunga com o pensar do Valente de da família samurai brasileira.

[@thementalist298]

1:09:21 - Melhor resposta kkkkkk. "você tem que ler, né". Agora, perguntar onde está o original é brabo. Todo livro ou publicação científica tem as fontes. Vai procurando a fonte da fonte da fonte que você chega onde quer.

[@drcirocampos]

Não encontrei o link para comprar o livro e não encontrei o nome. Podcast muito bom.

[@judonewaza-oldschool5241]

A trilogia MUITO ANTES DO MMA pode ser encontrada na Amazon.

[@leonardodefaveri7812]

Eu não entendo a dificuldade de aceitar que o Jiu-jitsu Brasileiro veio do aprendizado do Judô. Isso em nada diminui a grandiosidade do jiu-jitsu, pois ele acaba se tornando algo diferenciado devido à mudança de regras e foco ao solo. Da mesma forma que não se pode comparar a luta de pé do judô com a luta de pé do jiu-jitsu, também não se pode comparar a luta de solo do jiu-jitsu com a luta de solo do judô. Cada uma evoluiu mais em aspectos distintos puramente pela diferença de regras. Ao invés de discutir isso, eu prefiro somar as duas e ter conhecimento em ambas, cada uma com seu importante diferencial.

[@rickpereira1587]

Vejo críticas a forma de conduzir a entrevista, mas acho válido cada questionamento, parabéns Alexandre excelente profissional ótimo trabalho.

[@tadeuneves5729]

Elton dando um show. Mas tá difícil do Alexandre acompanhar.

[@jujutsu9]

O Alexandre fez um excelente papel fazendo as perguntas que os expectadores leigos querem saber. O problema é que as vezes o Elton fala coisas que geram dúvidas.

[@pequenogafanhoto4707]

Ele só precisava se calar e deixar o entrevistado entregar o que trouxe.

[@giovaniveras8729]

Jj gracie foi sim influenciado pelo boxe. Sou de Floripa. Rillion Gracie morou em Floripa muito tempo. Ele sempre disse aqui para os alunos. Lutador de JJ tem que fazer boxe...

[@oilusionistaxd]

Eu acho assim, qd 1 crosstraining muda 1 atleta, é só 1 crosstraining. Mas qd essa relação se torna mainstream dentro da arte influenciada, podemos dizer "bebeu da fonte".

[@hocrash]

Alexandre, com todo respeito: existe um método chamado dialético em várias ciências, inclusive na história. A minha percepção é que o seu olhar sobre a história está bem positivista e linear. A realidade não é linear. A realidade está em movimento, repleta de contradições, permanências, mudanças, trocas, interações. Logo, a história também é permeada por esses aspectos. Sinceramente, acho que há muitas paixões nessa discussão, você mesmo reconhece isso, além de muitas referências preexistentes que não são necessariamente científicas. Acho que isso acaba gerando algumas confusões no debate. De todo modo, quero parabenizar o seu programa e as conversas de alto nível. Sou muito fã de seu trabalho!

[@TheRolderick]

Meu irmão...complicado humildade sempre

[@marcusfreitas4123]

O george começou a lutar em 1928 como profissional em sao paulo aos 17 anos

[@EXATASHOME]

Luta é complicado falar, tem o pancration na Grécia antiga, que era o verdadeiro vale tudo, cabra saindo sem olho e o escamas a quatro, só de muy boram tem uma porrada de estilos, que influenciaram muito as artes do oriente, e ainda se tem os comentários de técnicas que haveriam influenciado a criação do Ju jutsu, enfim tem muita coisa

[@jenner1976]

Alexandre apertou a mente do cara, adorei!

[@JP-zh6qt]

Poderia ter lido os livros antes seria melhor ainda

[@victormello1760]

Terminando de assistir. Gosto muito do Connect mas ..... Alexandre, isso foi uma entrevista ?

[@PodcastConnectCast]

Não, nunca é! Sempre haverá contestação quando achar que cabe, inclusive sobre assuntos como esse, que envolve diferentes versões do mesmo assunto, dependendo de quem pesquisa! Abraços!

[@derconstructor]

Pô, xandão! Ta cometendo um erro básico aí: confundindo o nome com a coisa. O nome do nosso esporte é o mesmo NOME da luta que originou o Judô, mas não a mesma LUTA. Manga de camisa e manga fruta. Um só nome para coisas diferentes. Jiu-Jitsu Gracie é o nome que eles deram para um estilo de Judô próprio deles. É um estilo de Judô que eles chamaram de Jiu-Jitsu. Os Gracie mantiveram o nome JJ em vez de Judô para se diferenciar do Judô japonês, não porque eles eram alinhados com o JJ antigo. O nome não tem o objetivo de caracterizar uma herança, mas a de caracterizar uma diferenciação. A confusão é causada porque o nome usado é o mesmo nome da prática que originou o Judô. Se o nome do esporte fosse para designar sua origem factual, ele deveria se chamar Judô Brasileiro, porque o que os Gracie aprenderam e desenvolveram foi Judô. Mas a coisa toda é muito clara a meu ver e em NADA desmerece o que os Gracie fizeram. A confusão de nome faz parecer que sim, mas de forma alguma

[@charlesrichet7201]

Show!!! Bingo! Ótima explanação!

[@RoniCws]

Exatamente.

[@zezuntxiduntxi]

100%

[@Gomes-r8n]

Jigoro kano implementou o fusen riu jujutsu ao judô após seus alunos perderem para este estilo em um desafio. Depois que o judô ficou famoso no mundo, kano começou a negligenciar a luta de chão, que permaneceu sendo praticada no Japão com o nome kosen judô. Os brasileiros que aprenderam estas técnicas perceberam a eficácia delas em lutas reais e daí começa a história do jiu jitsu brasileiro.

[@marcusfreitas4123]

Existia outras escolas focadas no newaza não apenas a fusen ryu de tanabe que era uma fusen moderna não seguia o Jiu-jitsu tradicional

[@jeffersongarcia2746]

A linha de raciocínio tem até certa lógica. O que não passa convicção é que a cada 4 frases ele se contradiz. Isso acontece muito com pessoas que se acostumam a falar e palestrar sem uma pausa ou contestação. E quando isso acontece não consegue expressar um raciocínio limpo fora de um roteiro. Adoro história da luta, mas esse papo me deixa mais pontas abertas do que vontade de pesquisar alguma referência dada.

[@wellingtonoliveirasantos6565]

😂 essa resenha foi foda pra cabeça do entrevistado

[@pedrodourado4003]

Assista os filmes do kurosawa.. sobre tudo o grande judo e assim voce pode ter um entendimento maior do que foi tudo isso…