Leticia Sabatella e a banalização do Autismo

[@jessicasantana9299]

Um dos problemas de ser autista nível 1 é que quando as pessoas notam nossas características atípicas, ficam nos corrigindo ("anda direito", "pare de mexer as mãos", "não fique sozinha num canto"...), o que nos força a aprender a mascarar. Mas quando recebemos laudo médico, as mesmas pessoas acham que o médico diagnosticou errado

[@nathg8660]

Nossa mt isso msm, até hj minha mãe meio q n aceita, acha q tá errado.

[@rebekinhagambassi]

Exatamente! Pq aparentemente o autista nível 1 é "normal",, então as pessoas acham que a gente não tem problema nenhum, o que não é verdade! A gnt tem que se adaptar a tudo, desde a escola até a organização da nossa casa... E sim, a gente mascara tanto que o diagnóstico se torna mto difícil e geralmente tardio... o meu foi em junho, aos 33 anos!

[@AderbalPassando]

​@@nathg8660 minha esposa, ela tá pedindo separação... ela terminou com o casamento uma semana antes de eu receber o laudo.

[@jivanildocoelhomartins994]

Concordo com vc!

[@nathg8660]

@@DeboraVieiraMarques td mundo tem q se adaptar, mas p uma pessoa neurodivergente é diferente. Claro q tem gente por aí q n é e diz ser pq quer alguma atenção ou n aceita o próprio diagnóstico, mas n dá p invisibilizar a nossa existência.

[@marthacosta4138]

De um lado, "não pode" mostrar o autismo severo. Do outro, minimiza-se as dificuldades do autismo leve. Difícil.

[@veronicabezerradasilva9947]

Essa invisibilização do autismo severo vem da romantização do autismo. Vejo muitas pessoas, inclusive pais e até mesmo profissionais, dizerem que autistas são "anjos azuis", "seres sem maldade", ou coisas semelhantes. Autistas são pessoas, sujeitas a terem qualidades e defeitos, emoções boas e ruins, etc. E sentir emoções ruins e não conseguir comunicá-las muitas vezes leva a agressividade. É bastante comum, e quanto menos se fala sobre isso, mais solitárias e culpadas se sentem as pessoas que vivem com isso todos os dias. E o autismo "leve" também é muito invisibilizado, no sentido de que muitas pessoas não reconhecem esse autismo (talvez por faltar a "genialidade" mostrada nos filmes e séries). E por não reconhecerem, muitas vezes, até mesmo médicos descartam o diagnóstico, e a pessoa passa pela vida sendo taxada de esquisita, excêntrica, sem noção... e lutando o tempo todo para esconder características que ela mesma percebe que não são aceitas como "normais". Aí vem a ansiedade, a depressão...

[@paulagrigolettokielcasagra4251]

Boa noite, foi o que aconteceu cmg a vida toda, uma família cheia de preconceitos, nunca tive apoio de ninguém, eu era sempre esquecida, por ser diferente, seres esquisita, 😢 quando eu era criança, me chamavam de esquizofrênica, 😢 eu gostava muito de estudar, mas tinha certa dificuldades.. comi o pão que o diabo amassou, Eu sempre tive um coração bom, as pessoas se aproveitavam muito disso, tenho muitos traumas, mágoas, hoje com depressão, sem vontade de viver.. tento. Vejo que não vale muito a pena

[@SamuelJadson-n6z]

Concordo

[@sooamorconstroi6818]

Exatamente! Principalmente no âmbito familiar! Fora o preconceito.

[@italasinha]

É o que aconteceu comigo, hoje sou traumatizada e com fobia social.

[@xanos1000]

Tenho um filho autista de cinco anos e vou replicar uma frase que me ajudou muito a ampliar a visão do espectro: "Entre o preto e o branco existem vários tons de cinza". Nenhum autista é exatamente igual ao outro, ainda que dentro do mesmo nível.

[@MariJavarez]

👏🏼👏🏼👏🏼

[@loidesilvestre8769]

Verdade

[@aopa7739]

Deprimente essa sociedade da dualidade, onde tudo tem q ser 8 ou 800, não conseguem pensar nos meios-termos.

[@PedroEnriqueDaCruz157]

Autismo é mais em Brancos do que em negros

[@carladiogenes3773]

👏👏👏👏 certíssima

[@amandacastro2885]

Estranha demais pra ser normal, normal demais pra ser autista. É assim que eu descrevo o grau de suporte 1. Toda vez que alguém me diz que eu não tenho "cara" de autista (fui formalmente diagnosticada), eu penso nisso. Lembro da falta de amigos pq não gostava de brincar ou sair, de ser chamada de mimada por causa da seletividade alimentar, das crises de ansiedade em viagens que eu deveria estar só feliz, da TAG como comorbidade, de não passar em entrevistas de emprego quando chega na dinâmica em grupo apesar do currículo excelente e falar 4 línguas, etc etc etc; me lembro de tudo que minha cara de normal não foi o suficiente

[@Fazendo_Gaiola_TV]

Não dá pra entender o ser humano, chega a ser contraditório, eles falam que não você não tem autismo , mas quando é pra contratar pra emprego eles passam a ACREDITAR no autismo. Enfim eu não julgo quem é ou não é, cada um sabe da sua DOR , até porque eu tenho uma SERIA desconfiada que eu tenho um GRAU de autismo.

[@willianoliveira9680]

Vc namora Amanda?

[@willpm31]

Por isso acho interessante usar o termo Asperger.

[@Gluck40]

Eu sou Autista - grau 1 de suporte, passo pelo mesmo. Sou médico, especializado, pianista.

[@Fazendo_Gaiola_TV]

@@Gluck40 você precisa de suporte em quais situações ❓

[@SouKarine]

O problema de ser nível 1, é que você é chamada de "estranh4", "sem noção" e acaba sendo excluída por isso, se sentindo só e isolada. Mas quando você fala que um médico te diagnósticou com autismo, ninguém acredita, pq teoricamente você não tem cara de autista. Aí é "virou moda" "todo mundo tem".

[@flavinhodazl]

Para ser autista tem que ser o que? Que jeito que tem que ser? Tem padrão no autismo? Esse pessoal ganharia mais sendo solidário com os outros ao invés de ficar criticando.

[@livaniab]

Perfeito comentário

[@beatrizsousa5992]

Conheci numa palestra várias pessoas que descobriram o Altíssimo na fase adulta isso é possível sim.

[@kob1972i]

Diagnosticada agora aos 50 anos. "Não parece" aos olhos dos outros. Mas só eu sei a vida que levei. Que todos os autistas tenham seu direito de diagnóstico e tratamento, independente do nível. Nível 1 traz muito sofrimento e leva muitas pessoas ao suicídio.

[@days_via]

Se não existe só um tipo de ser aos neurotipicos. Pq nós que somos os diversos deveríamos ser todos iguais?

[@tacrp7940]

Messi que diz que não é autista, pessoal teima em dizer que ele é! Ai a Letícia diz que foi avaliada por profissionais e diagnosticada formalmente, e desacreditam. Eu sou autista (formalmente avaliada e diagnosticada), fiz teatro na adolescência (foi um hiperfoco), mudei para RJ querendo ser atriz. O autismo me atrapalhou pq sou mais fechada e não sou boa e nem me interesso em fazer média com pessoas importantes para estar no meio. Mas tem autistas que são mais comunicativos também. Apesar de eu ter desistido dessa área por ser muito custoso pra mim a parte social, o teatro me ajudou MUITO! Eu basicamente não tinha amigos na escola, no ensino médio que umas meninas me viram sozinha e me chamaram para o grupo delas. Apesar disso, trabalho que precisava decorar e falar lá na frente, eu ia bem. Pq não era uma interação social imprevisível, e sim uma coisa decorada e ensaiada. Ainda hj, muito do masking que consigo fazer, foi o teatro que me ajudou. Tenho dificuldades na minha vida pelo autismo, mas muitas delas as pessoas não vêem. Esteriotipia também não fico fazendo em público e as minhas não são clássicas como o flapping ou se balançar para frente. Eu rodo os pulsos, toco todos os dedos em sequência, às vezes ando de formas não comuns quando estou sozinha em uma rua vazia esperando um uber ou em casa esperando a água ferver por exemplo. Me balanco para os lados nas pontas dos pés fazendo movimentos dos pés subindo e descendo. E o que mais faço são movimentos ritmados de quadril e músculos da coxa na hora de dormir, deitada relaxando. Mas se eu me perceber fazendo algo perto de alguém eu paro. Tenho irmãos crianças nas 2 pontas do espectro também, um nivel 1 com qi possivelmente acima da media, e outro nivel 3 não verbal com possível deficiência intelectual. Só quem vive no íntimo percebe as dificuldades. Eu não compartilho meu diagnóstico publicamente, nem uso nenhum benefício por isso. Mas o diagnóstico foi importante pra mim. Podem existir pessoas diagnosticadas erroneamente? Sim. Mas podem existir várias subdiagnosticadas também por mascararem mais e terem características mais sutis. Isso não quer dizer que a pessoa não tenha sofrimento e prejuízo na vida dela. Sabe quando descobrimos que uma pessoa que aparece feliz no Instagram e nas festinhas se sulc1da, e descobrimos que, por trás da máscara de pessoa feliz, tinha uma pessoa lutando sozinha contra uma depressão? Pois é, pensa em quantos autistas não estão lutando sozinhos com suas dificuldades e quem olha de fora só vê a máscara.

[@angeladarochajerchel7372]

Sei exatamente oque vc fala. Meu filho tem 22 anos e foi diagnosticado com autismo tipo 1,aos quatro anos. Foram anos de sofrimento pra ele e pra mim. Ele sofreu muito bulling no ensino fundamental. Porque não conseguiu botar uma máscara. E as crianças o tratavam como maluco, e até alguns professores não o levaram a sério, mesmo tendo o diagnóstico. Ai o médico dele me disse que ele não teria cura, mas eu junto com profíssionais poderia ajuda-lo a aprender mascarar o autismo. Foram anos de terapia, hoje meu filho parece "normal" pq aprendeu a lidar melhor com o austimo. Ele toca bateria, canta num grupo de rock, gosta de política e estuda muito sobre o tema, tem uma excelente oratória, e tem amigos de varios grupos que ele participa. Qdo ele percebe que as pessoas do convivio dele começam a acha-lo esquisitão, ele abre o jogo com elas. E elas o respeitam. Mas isso tudo foi com muita luta, até ele chegar aonde está.

[@mari.entrelinhas]

Ninguém sabe os sofrimentos que a Letícia passou...acho que os comentários contra ela são muito mais deserviço do ela falar, afinal ninguém tem que acreditar nos diagnósticos alheio...e tentar descreditar acaba afastando muita gente que deveria procurar um diagnóstico.

[@aleinadsalvalen3397]

Seu depoimento devia ser lido pelo mundo. Por favor, cópia e cola em várias redes sociais. Espero que as pessoas respeitem. Não é fácil viver mascarado, mas parece que é a única saída

[@Pendragon372]

Algum relato de que uma pessoa ao ser diagnosticada com autismo tipo 1 tenha se tornando bem sucedido na vida após o diagnóstico? Gostaria de saber que diferença o diagnóstico faz na vida de alguém que viveu décadas normalmente sem nunca se preocupar com isso e, no caso da Letícia, até bem sucedida. Ou até mesmo a diferença que faz na vida de alguém mais ou menos frustrado, se a vida dessa pessoa começa a decolar depois do diagnóstico.

[@carlarostoliveira6847]

​@@Pendragon372Ajuda muito a se entender, a familiares entenderem, a fazer terapia direcionada especificamente pra essas dificuldades. Não gostar de socializar por ser tímido é diferente de não se socializar por ser autista, por exemplo. Além de ser "bem sucedido" em carreira não quer dizer que a pessoa não sofra com depressão, ansiedade, crises fortes devido a muito estímulo e muitas outras coisas que atrapalham demais na qualidade de vida, que sem diagnóstico não poderia ter direitos e acesso a coisas que ajudem

[@lilianboanafina3401]

Independente do nível de suporte do autismo que a pessoa possua, deve sempre haver o respeito, pois sempre há um sofrimento.

[@lucianemariot6230]

Concordo plenamente. Temos o diagnóstico,avançamos nas pesquisas diagnósticas. E o tratamento para os pacientes e acolhimento as famílias? Precisamos

[@lucianemariot6230]

Concordo plenamente. Temos o diagnóstico,avançamos nas pesquisas diagnósticas. E o tratamento para os pacientes e acolhimento as famílias? Precisamos

[@asenattysilva8483]

Muito grande 😢

[@MrDudatoledo]

Falou tudo

[@lucianomariae]

Justamente! É sobre sofrimento e não sobre diagnóstico.

[@naianeabreu9909]

Minha irmã foi diagnosticada com 37 anos e o psiquiatra da UPA depois de uma crise nervosa na rua, falou que ela não podia ser autista pq era professora, pós graduada tinha emprego. Esse é o problema, só as pessoas que vivem isso é que sabem.

[@gabrielagarciasola5422]

Demorou mais veio! É meu caso, tinha 36 anos, professora, com especialização e 2 licenciaturas. Demorou mas foi e ainda é bom demais. Com ajuda de uma psiquiatra, que me atende em São Carlos, pra onde fui pra voltar a estudar, estou há 2 anos sem sintomas depressivos. O diagnóstico e o convívio com outros autistas , de diferentes níveis de suporte, foi crucial pois o masking que me cansava e deprimia. A vida melhora bastante depois.

[@lilimedeiros]

@@gabrielagarciasola5422 depois do diagnóstico passou a usar algum remédio?

[@ligiabasaglia7418]

Meu caso... fui diagnosticada no nível 2, porém a própria neuro me disse que talvez eu seja nível 1 mas o que agravava era a minha depressão e ansiedade. Tenso, eu nem conto para as pessoas que fui diagnosticada por medo desse tipo de comentário que inclusive recebi de um psiquiatra. Mas enfim... já me desenvolvi aos trancos e barrancos, sou professora hj em dia, o diagnóstico ajuda para o meu conhecimento pessoal, e isso que importa.

[@lilimedeiros]

@@ligiabasaglia7418 obrigada por responder! Porque fico pensando se a melhora vem depois de saber ou depois de ser medicada de forma correta.

[@giseldagenovez3022]

@@gabrielagarciasola5422 bom saber disso. Espero que meu filho consiga bons resultados. Obrigada por partilhar!

[@taniabatista5095]

Tenho uma filha de 17 anos, dentro do espectro do autismo, nível 1. Só quem convive com o autista nível 1 consegue saber o quanto eles sofrem por suas limitações de comunicação social. Muita dificuldade de organização (área cognitiva executiva), também muita dificuldade de fazer e manter relacionamentos... insegurança, ansiedade... Só quem convive com eles entendem o quanto sofrem..

[@adrianamosna4389]

Verdade

[@fgfvnhhbi465]

Minha filha é a mesma coisa

[@claudiaantunes1165]

Exatamente. Eles sofrem e nós, mães, também.

[@nalvapinheiro5213]

Essa fase da vida é complicada. Espectro amplo, deve dificultar o diagnóstico não é mesmo? Falo de maneira geral, não no caso dela obviamente. Não devemos estranhar se os outros disserem nem parece autista. Principalmente se não tem conhecimento do assunto. Pro leigo é o que não fala, grita, atitudes diferentes de alguém dito normal. Mas tem uma mãe que percebe e sofre tb por ela. Percebe traços em vc tb??

[@CanalGuriaMaquiada]

Exato.

[@rosapiresart]

Conheci a Letícia no teatro 🎭 em 1990 quando ela veio apresentar aqui em Brasília. E sim, ela é extremamente tímida. Eu também sou atriz e trabalhar com teatro não quer dizer que somos extrovertidos.

[@samu_rlrl8670]

Obrigado, ler isso me deixa muito tranquilo, saber que tem pessoas que me entendem. Eu tbm sou ator, fiz especialização, e sim, as pessoas dizem que nem pareço ator só porque não sou extrovertido, e isso é muito triste.

[@amorcompartilhado601]

​@@samu_rlrl8670 Você é, o que é, e tudo o que quiser ser...❤😘✨

[@flavinhodazl]

Ah, mas a véia do filho autista de 44 anos sabe tudo. Ela está dentro da Letícia Sabatella para saber que a atriz não é autista.

[@carlose.a.dossantos1441]

Em 2013 fui numa apresentação de um filme e encontrei a Letícia numa mesa junto ao seu respectivo marido ou namorado, cumprimentei-os e pedi pra tirar uma foto, ela não se moveu, nem mesmo os olhos, ficou feito uma boneca paralisada olhando para a tela. Me afastei me sentindo um lixo, parecia que eu estava fazendo algo errado por pedir pra tirar uma foto. Ficou nítido pra mim que ela tinha um comportamento socialmente "apático".

[@alessandra5529]

O Lázaro Ramos disse ser super tímido e introvertido.

[@darlianecosta2447]

É verdade, o autismo severo é escondido, e muitas pessoas acham que todo autista é um gênio, pura ignorância!!! Sou professora e tenho os 3 níveis na minha turma, e cada um é único também; assim como as pessoas típicas, ninguém é igual a ninguém!!!

[@salvatubes7414]

Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@AliceJ102012]

Essa semana eu tava comentando com uma conhecida (estudante de psicologia) sobre o fato do meu filho ter autismo leve e ela não esperou nem eu terminar de falar, já começou a discursar sobre erros de diagnóstico... achei tão estranho aquilo. Já não basta todos os problemas, ainda tem isso! 😢

[@LNVACVAC]

Ela discursar sobre erros de diagnostico não é ela dizer que o diagnostico do seu filho esta errado.

[@Sodebayashi]

​@@LNVACVAC Existe um motivo muito óbvio pelo qual ela começou a discursar sobre erros de diagnóstico JUSTAMENTE quando a moça comentou sobre o filho, antes mesmo de ela acabar de falar. Ela poderia simplesmente ter aceitado o relato da moça, ou então não ter dito nada, mas optou por fazer uma insinuação de muito mau gosto.

[@LNVACVAC]

@@Sodebayashi isso é uma suposição

[@Sodebayashi]

​@@LNVACVAC Se você quer defender uma probabilidade ínfima de ela começar aleatoriamente a falar sobre erros de diagnóstico porque sim, ok. Mas a linguagem é muito mais complexa do que o "literal" ou o que se está dizendo no âmbito da gramática e inclui o contexto em que está sendo empregada (e, se o que a OP disse for verdade, a implicatura do que a estudante disse é evidente). Sugiro estudar pragmática.

[@LNVACVAC]

@@Sodebayashi Se você soubesse realmente algo de pragmática saberia que há uma descontinuidade entre expressão e intenção. E que essas questões de valorações terminais são sujeitas a não-cognição e não-consiliencia.

[@ricardosilva30]

As pessoas são doidas. Quer dizer que quem tem o um quadro leve não pode falar do seu diagnostico, por que vai desrespeitandar quem tem um quadro mais severo? kkkkkkkk

[@mariacoutinho2319]

Né fogo! Isso n existe! Concordo com vc, sem falar que... Grau leve... Leve pra quem? Só pra quem tá de fora 😢

[@mochisung4245]

Esse vídeo veio num momento sensível pra mim. Fui diagnosticada recentemente aos 26 anos depois de ter deprimido duas vezes em 3 anos. Meu quadro é nível 1, meu masking é tão alto que eu sequer percebia que fazia e que foi esse espaço entre o que eu achava ser e na verdade não era e a frustração que isso me trouxe na vida adulta por conta da minha carreira que abriu caminho pra depressão. Eu não demonstro estereotipias em público, consigo me virar bem num geral, até já morei sozinha, então não tenho nem coragem de abrir a boca e dizer que sou autista pras pessoas porque sei que vão me invalidar sem saber o quanto a dificuldade que eu tenho com emoções me machuca profundamente e literalmente me adoece.

[@TheScarla84]

Te entendo, eu vou começar minha avaliação neuropsicológica por indicação da minha psiquiatra e se o resultado realmente for autismo, não sei se vou contar pra minha família, já me julgam por eu ter que ir em psiquiatra, imagina falar sobre autismo que eu sei que eles nem sabem o que é de verdade, já vivi até agora sendo a esquisita, esse diagnóstico só reforçaria o rótulo que me puseram

[@mochisung4245]

@@TheScarla84 oi! nossa, que pena que sua própria família te julgue dessa forma. infelizmente, muitas vezes as pessoas qie deveriam ser mais próximas são as que mais nos machucam. eu contei pros meus pais, eles ficaram um pouco céticos pq como eu disse faço mt masking, então pra eles foi difícil de visualizar, mas eles nunca me julgaram por nada, mt menos por isso. mas tomei a decisão de não contar pro resto da família pq sei que vou ter que ficar me explicando e me justificando e só de pensar já me dá agonia. o processo até o diagnóstico é longo e bem exaustivo psicologicamente, mas caso você chegue a um diagnóstico, seja autismo ou não, o alívio que se auto-conhecer traz faz tudo valer a pena. te desejo tudo de bom ❤

[@adeizaribeiro7640]

Está faltando as séries retratar mais sobre o autismo severo. A realidade das mães, a forma que a sociedade NÃO nos acolhe ou COMO acolhe nossos filhos. Obrigada pelo comentário a respeito disso. Não devemos desclassificar a luta de nenhum autista e de nenhuma família. A comunidade autista não devia procurar quem merece mais atenção ou visibilidade por que todos merecem! Merecem atenção, respeito e dignidade. Merecem que combatemos o preconceito e a ignorância por meio do conhecimento. Nunca pela divisão dentro dos níveis de autismo. Estamos todos na mesma luta! Não devemos nos tratar com ainda mais indiferença, já basta a sociedade que enfrentamos. Reitero meu comentário para que fique claro: a luta de cada autista é uma luta, não importa em qual nível, todos são especiais! Mas que bom seria se a sociedade conhecesse todos os níveis e buscasse compreender o papel importante que têm, que impacta em todos nós!

[@luciahelenamoura5269]

Concordo plenamente

[@eduardolagos5835]

Matasse a pau!!!eu me sinto abandonado até nessas comunidades, meu filho é 3 e passamos uma barra. Parece que agora o lugar de fala ficou somente com autistas nível 1 e os demais que não são tão fofinhos como mostra as séries e esses canais ficaram de lado, na obscuridade.

[@nathg8660]

As vezes parece q uma mãe n pode reclamar das dificuldades q passa e ser acolhida, q mãe tem q passar por td feliz. Parece q usam um grupo p invisibilizar o outro, pq se a pessoa nível 1 ela n é autista pq n parece com o q consideram autismo (um grau mais severo) e se for nível 2 e 3 n é mt falado ou representado nas mídias. As vezes parece q querem colocar uns contra os outros p gente n se unir e ir atrás dos nossos direitos.

[@eduardolagos5835]

@@nathg8660 não querem mostrar o lado mais sombrio dos gritos, esteriótipos, bullying, insônia, dificuldade de fazer as necessidades básicas, não-verbais, fugas, deficiência intelectual, dentro outras dificuldades Querem embelezar algo que nao é bonito, não mostram a angústia que passamos, as tristezas, os medos, a chateação, a falta de apoio, o afastamento de amigos, parentes e etc. Mais fácil mostrar o mundinho "azul", demonstrando que autistas são geniais. Cansa tudo isso

[@Quemlacralucra02]

​@@eduardolagos5835agora vamos brigar para saber quem sofre mais

[@brunasilva-kw4wm]

Fui chamada de estranha a vida toda antisocial, antipatica, antifamilia, problemática, fresca. Mas quando falei que poderia ser autista as mesmas pessoas disseram q eu tava buscando doença que eu nao tinha nada. E foi quando obviamente eu relembrei todos sobre o meu jeito que sempre incomodou por eles me ver como alguém inadequada. Eu morro de preguiça de pessoas pq a maioria nao tem coerência, cobram oq nao praticam, sao hipocritas. Nao vejo a hora de ir embora desse mundo patético definitivamente não sou o perfil dessa galaxia

[@LNVACVAC]

Te entendo, mas sua vida tem valor.

[@eduardolagos5835]

Tmj, passei por isso tb, chamado de estranho pra cima

[@vanessacurvello419]

Eu também, mas...sou mesmo meio "anti-família". Hehehehe...

[@nathg8660]

Sou a esquisita, antipática, fria... Isso cansa, só pq n sou calorosa, dada a abraços, bjs e demais expressões de afeto, n quer dizer q seja fria, sem sentimentos. Esse povo só magoa a gente, dá vontade de desistir, mas desista tem pessoas q vão te entender ou te respeitar.

[@lulublasz]

Bruna, eu sou um que faço trilha pcrl sozinho, porque sou o "esquisito" e, mesmo pessoas que eu tinha como amigas, sumiram sem explicação. E, tipo, tenho uma família, mas sou o único que curto o tipo de trilha que curto.Tem muita coisa daora que dá pra fazer sozinha. Antes eu mendigava por afeto e/ou consideração. Hoje aperto com força o f***-se, e sigo o jogo. Gostou de mim de verdade? Bacana, daora. Não gostou? "Exploda-se"!

[@paula_camerini]

Consulta de 5 minutos online oferecida pelos convenios: ela consegue escutar musica e olha nos meus olhos, então ela não é autista. Esse é o nível dos profissionais que nos atendem...

[@angie2919]

Os psiquiatras de toda região não acreditam em autismo tardio é tudo bipolaridade

[@jessymione]

Exato. Minha filha foi diagnosticada com Autismo, eu tenho depressão desde pequena, mas só fui diagnosticada com depressão e transtorno generalizado de ansiedade em 2017. Depois que minha filha recebeu o diagnóstico, perguntei a minha apsiquiatra mais recente se ela podia me dar um encaminhamento para realizar um rastreio. Ela me disse que eu não deveria me preocupar com isso, que era caro e que eu não teria chegado onde cheguei se tivesse autismo. Eu sou enfermeira, sou casada e tenho filhos. Segundo ela eu não poderia ser autista e ter tudo isso. Tenho que ouvir todos os dias gente se metendo no diagnóstico da minha filha. Ela não tem autismo, ela fala tão bem. O que eles não veem, são as crianças que chamam ela de estranha e que acham exagerada a aproximação dela. É difícil buscar ajuda profissional, pois, pelo menos onde moro, pelo plano são só 30 min e o que ouço dos profissionais do plano difere dos profissionais que vejo na Internet.

[@mayaramb5871]

@@jessymione "acham exagerada a aproximação dela", eu devo sofrer com isso, parece que eu incomodo, tento arrumar amigos, mas me deixam falando sozinha. Tbm me canso de procurar assunto que nao me interessa pra poder manter um dialogo com alguem. As vezes me cheteio e nao quero mais interação com ninguem.

[@adrianaoz5343]

Meu filho tem 6 anos e já foi diagnosticado com autismo, Aspenger, TDAH e agora dizem que é só hiperatividade. Não encontro um médico que chegue a um consenso e não conseguimos o laudo. Difícil, viu. 😮‍💨

[@Dona.silencio]

​@@mayaramb5871Pra quem tem autismo, a melhor coisa é ler livros de autoconhecimento pra se conhecer melhor, ler livros de psicologia comportamental e o livro da arte de lidar com as pessoas. Pode parecer bobeira, mas isso ajuda muito na vida de quem tem autismo, ajuda o autista aprender a identificar os tipos de pessoas ao seu redor. Eu era uma pessoa que não conseguia ver a maldade, a inveja, a falsidade e a mentira nas pessoas. Então de tanto quebrar a cara com estes tipos de pessoas, eu fui estudar psicologia comportamental...entao aprendi a identificar pessoas que estão mentindo, a identificar pessoas falsas e invejosas. E infelizmente eu consegui ver, que a maioria das pessoas sao ruins, invejosas, mentirosas, falsas, fofoqueiras...consegui ver os podres das pessoas só de analisar a fisionomia facial e corporal das pessoas, através da ciência da psicologia. Eu consigo ver também, quando a pessoa é verdadeira, legal e honesta.

[@rons96]

o problema de qualquer transtorno psíquico é sempre a romantização. Tem as pessoas que pela romantização acham bonito e fingem ter e atrapalham a causa, isso contribui para a banalização até mesmo contra pessoas que sofrem realmente com o transtorno.

[@marlicristinabonato1724]

Sou professora de crianças especiais e sou especialista em Autismo. Infelizmente o autismo virou "modismo": o médico mal olha a criança/adolescente, não lê relatórios, não pede exames, só pede para a mãe falar como é a criança (mãe que já leu na internet as características de um autista) e na primeira consulta já sai com laudo de autismo. Infelizmente passei isso recentemente com uma mãe de aluno, que em uma única consulta o filho saiu c o diagnóstico e agora ela diz q minha aluna (DI + TDAH) é autista e ela quer o benefício para filha autista, sendo q nem diagnóstico ela tem, uma vez que ela não apresenta nenhuma característica. Acredito que o autismo tem que ser bem avaliado, para evitar casos onde saia um laudo em consulta única sem analisar as demais possibilidades existentes. Sair c laudo após uma única consulta é um desserviço para a causa autista.

[@Acordabostilento]

Muito obrigada por esse depoimento.

[@sukinhacunha]

Você nem parece uma pessoa especialista, acesso ao laudo não é nada, e sim existem casos que em uma consulta é possível diagnosticar. É triste ver pessoas falando sobre diagnóstico como se conseguisse em qualquer esquina, a realidade é bem diferente desse tal modismo que tu insiste em falar.

[@yarasilva7378]

​@@sukinhacunhaah moça ,por favor. Saia do mundo de Alice.

[@camilapasinizehetmeyr7362]

Não existe exame pra diagnosticar autismo, como também não tem pra TDAH.

[@elvisramos9733]

Olha minha senhora, não acho que vc realmente trabalhe com crianças especiais… primeiro que nenhum médico vai dar diagnóstico com uma só consulta, isso não existe!!! Segundo, que pra buscar benefício, precisa ter o diagnóstico!!! Isso não é moda!!!

[@ANAPAULAOLIVEIRA-vg9cc]

Meu namorado está tendo um diagnóstico tardio de autismo nível 1, aos 45 anos, é libertador, tanto para ele quanto para nós que estamos próximos, porque melhora muito no processo de auto aceitação e eu consigo entender melhor seu comportamento. Eu acho muito importante essa discussão e como tenho contato com autismo não creio que seja uma banalização, de forma alguma, somente a descoberta de uma forma de comportamento que sempre existiu, mas nunca foi entendido, explicado, estudado.

[@cleidef7514]

Que bom!

[@namaria85]

A realidade das famílias de autistas severos, principalmente de renda baixa é extremamente difícil. Todos os níveis têm suas particularidades, suas dificuldades e todos deveriam ser menos negligenciados. Eu não consegui o diagnóstico de nenhum dos meus filhos pelo sus, cheguei a ouvir de pediatra que a seletividade alimentar da minha filha era porque " crianças estão nascendo veganas", entre vários absurdos. Meu filho chegou aos 16 anos e meio com muitas dificuldades e somente após a mais nova de 10 anos ser diagnosticada,e no combo dele ainda tem um TAG. Só eu sei a saga pra chegar nesses dois diagnósticos tardios e o quanto de dificuldades enfrentamos. Agora enfrentamos julgamentos e descrédito de muitos.

[@marturinhas]

Tenho 26 e estou há um ano na neurologista. O de TDAH é mais visível pra ela, agora pra chegar ao de TEA também vamos ter que ralar bastante.

[@salvatubes7414]

Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@Fazendo_Gaiola_TV]

Criança vegana ❓ Que absurdo, isso foi bem uma pessoa que se diz profissional mais é ENRAIZADA em ideologias louc4s do que no verdadeiro profissionalismo.Pela amor de Deus.Tá explicado o porque de muito serem taxados de NÃO AUTISTAS.

[@patriciamollica818]

Nunca vou julgar se alguem é autista ou não. Primeiramente pq não tenho qualificação para isso e outra que estudando um pouco a gente aprende que principalmente mulheres adultas aprendem a imitar o comportamento tido como normal. O que me irrita profundamente é qdo algumas pessoas usam isso para se vender, ou até mesmo a romantização vista em series. Todo mundo quer ser considerado genio, mas poucas pessoas gostariam de ter os transtornos na vida familiar, afetiva ou mesmo profissional. Qdo eu fiz a avaliação neuropsicologica, ela me contou que chega muita gente querendo ser autista ou pior mães querendo que os filhos tenham esses diagnostico. E isso acaba tornando o diagnostico ainda mais complicado.

[@brucewaine2246]

Estão ligando muito o autismo a genialidade e o erro está aí, porque é a minoria de autistas que são gênios.

[@andrepereira1258]

Eu QUERO receber o diagnóstico, quero muito. Mas pq tenho buscado há muito tempo entender o pq sou como sou. Sempre me sentindo estranho, diferente, e sempre achando que o errado sou eu, que eu DEVERIA ser como todo mundo, e não conseguir. Então, no meu caso, quero muito receber o diagnóstico. Para mim vai ser como nascer de novo, como sair de uma jaula. Tenho 39 anos, vou fazer avaliação com um neuro muito bem conceituado no próximo mês.

[@patriciamollica818]

@@brucewaine2246 Exato! E também gente que usa o autismo para se promover e vender livros de superação! Como disse nunca vou julgar o autismo de ninguem, mas tem uma pessoa famosinha que faz isso, e diz umas coisas sobre autismo que se vc se aprofunda um pouquinho no tema, a gente percebe q a pessoa fala um monte coisas que não batem.

[@patriciamollica818]

@@andrepereira1258 Eu desejo que você seja bem atendido e encontre as respostas que você esta procurando!

[@elisabetesobrinho8452]

​@@patriciamollica818😮

[@otrocodonegocio1006]

O esforço que a gente faz pra estar do lado de fora é gigante e altamente desgastante.niguem sabe como é horrível não se encaixar em nenhum lugar.Ter valores diferentes do resto da sociedade,e ser ignorados quando fala sobre isso. Deus abençoe seu trabalho.☝️🙌

[@giseldagenovez3022]

Depois de 17 anos tratando TOC, na semana passada meu filho recebeu o diagnóstico de autismo leve, aos 26 anos. Hoje entendo alguns comportamentos dele, tanto na infância e adolescência, quanto agora. Ele tem sofrido muito, desde a infância, diversos médicos, vários medicamentos, e melhoras pequenas. O nível intelectual dele é acima da média, conforme apontou o relatório. Peço a Deus que ele tenha uma vida nova, saudável, em crescente desenvolvimento. Obrigada pelo vídeo! Deus nos abençoe!

[@nathg8660]

Tem um pessoal aí q acha q se a pessoa é autista ela n pode obter sucesso nenhum, só pode.

[@takeshikanzawa9042]

Verdade mesmo acha que somos burros é loucos e devemos viver enjaulados por isso eu odeio mundo inteiro kkkk

[@DrikaGodoy]

Eu fui diagnosticada com o nivel 1 de suporte e é difícil explicar pras pessoas pq aparentemente eu tenho uma vida normal, então acontece das pessoas duvidarem ou acharem q é exagero. Aí prefiro não comentar mesmo e seguir com os tratamentos. As medicações e terapia tem me ajudado muito a ter mais qualidade de vida.

[@luanarebelatto3901]

Oi Drika, tenho 30 anos e fui diagnosticada com autismo leve (asperger) recentemente e concordo totalmente contigo. Tenho TAG e de.pressão leve, mas não comento com as pessoas, pois é difícil explicar, na medida do possível vivo minha vida da maneira mais "normal" que consigo. Ninguém vê minhas crises de hipersensibilidade e ansiedade. A única pessoa que pode falar com propriedade é meu esposo, ele é o único que já me viu passar por todas as fases. Nem mesmo para minha família consegui explicar. Faço terapia e isso tem me ajudado muito. Mas é triste saber que o preconceito muitas vezes tira a nossa voz.

[@sayaotonachi7353]

​@@luanarebelatto3901Me desculpe mas acho que há um equívoco aí. Se você tem Asperger então seu autismo não é leve. Pelo contrário, essa síndrome é o mais alto grau do autismo

[@luanarebelatto3901]

@@sayaotonachi7353 minha neurologista disse que é leve, no laudo está escrito leve. Pesquisa aí no Google: Asperger é autismo leve? A resposta é sim.

[@leniramelo]

​@@sayaotonachi7353Os psicólogos e psiquiatras consideram Aspenger como autismo leve ou de grau 1. Vi uma charge na internet dizendo "leve é para quem vê, para que convive com essas dificuldades é muito pesado".

[@giseleartereborn]

​@@sayaotonachi7353tu claramente não entende nada sobre.

[@jucimarademedeiros9467]

Eu sou professora com dois autistas nivel 3 incluídos. O que vivo na sala de aula é extremamente complexo. E os pais querem que eles se alfabetizem. Pq viram isso, viram aquilo, pq fulano tem e é um artista, enfim. No início eu tinha que dar aula com um deles no colo que chorava copiosamente e para acalmá-lo eu colocava a Peppa pig no meu celular para ele assistir. Fiquei realizada quando meus meninos começaram a se relacionar, segurar o lápis de cor, entrar na rotina da sala. Infelizmente os pais assistem essas séries e depoimentos e são muito influenciados...😢

[@lilimedeiros]

É verdade!

[@joselanediniz2014]

Aqui minha filha é nível 2 e a clínica que faz o tratamento dela dá suporte a escola.

[@lilimedeiros]

@@joselanediniz2014 o ideal é isso, porque facilita e muito. Qual é a sua cidade?

[@lilimedeiros]

@@joselanediniz2014 na verdade o ideal seria clínicas integradas à escola, porque está surgindo muitos casos de autismo.

[@joselanediniz2014]

@@lilimedeiros Maricá/RJ

[@Lineartes]

Simplesmente OBRIGADA por esse vídeo! Eu não sou mãe de autista, mas eu sou professora. Nós professores cada vez mais estamos recebendo esses autistas severos na sala de aula de ensino regular e tudo que aparece na mídia são mitos que espalham desinformações. Isso dificulta muito pras famílias, e inclusive pra nós, na hora de auxiliarmos essas crianças, na hora dessa criança receber um profissional especializado que vá dar conta das necessidades dela. O autista tem que conviver com as crianças neurotípicas, mas ele precisa também de uma atenção individual, e se aproveitando dessa desinformação, o poder público, sob o discurso cínico da inclusão, joga as crianças e não dá esse suporte adequado. Nós professores estamos cansados, as famílias estão sem saber a quem recorrer (pq atendemos muitas famílias carentes, e raramente há atendimento neurológio e psiquiátrico nas UPAs) e as crianças sofrem... Pq tb tem todas as outras questões do sucateamento da escola pública. É muito complicado.

[@Fabiana112]

Vdd, eu tive um aluno autista, eu não conseguia dar atenção devido a sala estar cheia e além disso ele se frustava quando eu trazia uma atividade diferente p ele fazer, pois ele queria igual mas não sabia fazer pq não sabia ler e escrever... 😢

[@charleymendesdesousa567]

ESSES autistas severos? 😂

[@salvatubes7414]

Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@drykacoordenadora5945]

Olha professor, eu sou Asperger (é assim que prefiro ser chamada) de diagnóstico tardio, aos 48 anos. Quando ouço que o autismo nível 1 é um autismo "leve", me recontorso inteira e me dá uma vontade imensa de chorar, xingar e me esconder. Não me importa o que a galera da comunidade pensa sobre o cretino do Asperger, o que me importa é o que eu sinto quando tudo o que enfrentei até o ano passado é considerado mais como uma frescura de uma esquisitona, visto que sou inteligente e bem sucedida na carreira 😔

[@RosaOliveira-zk8uz]

Eu tb.falo sou asperger. Nossa desde 2002 sei que tenho asperger e agora mudou o nome. Nada contra a palavra " autista" mas prefiro continuar sendo asperger. Ainda bem que o país em que eu vivo tem nada contra dizer que tem asperger pelo contrario.

[@paulawitoslawski4203]

Oi oi!! Vc está certíssimo, adorei ouvir o vídeo inteiro. A Letícia Sabatela é sobrinha da minha tia. Sempre soubemos de seus talentos nas artes, bem como da sua introspecção. Desde menina apresentou grande sensibilidade. Traços e sintomas que a levaram ao diagnóstico na vida adulta. Acho muito bom que ela tenha encontrado respostas e tb novas perguntas. Beijosss! Até o próximo vídeo!

[@patriciaarmfadelicatelife]

Eu tenho 38 anos. Tenho ansiedade (TAG) e depressão desde a pré-adolescência, mutismo seletivo, extrema seletividade alimentar desde a introdução alimentar. Em julho fui formalmente diagnosticada com autismo, dupla-excepcionalidade. 99% da família está duvidando do diagnóstico dado pelos profissionais. Pois o que eu tenho é frescura, coisa de gente mimada, falta de esforço, etc. Não autismo.

[@grazielagomes9163]

Meu filho tem mutismo seletivo desde os 3 anos, seletividade alimentar, não consegue manter bem as relações com os colegas. Foi diagnosticado aos 8 anos.

[@AlineAlves-wb3mi]

É muito triste ver a própria comunidade descredibilozar nós autistas adultos que fomos diagnosticados tardiamente a gente passa tanto sofrimento psíquico a vida toda tentando mascarar sendo excluído chamado de estranho. Quando finalmente somos diagnosticados somos desacreditados pela própria comunidade isso é triste e me afeta profundamente.

[@Regi-lq9gl]

Legal que ela conseguiu atuar tanto tempo sendo uma grande atriz. Ou tinha as costas quentes ou foi muito inteligente e forte pra conseguir lidar com o transtorno.

[@AlineAlves-wb3mi]

@@Regi-lq9gl sim eu por exemplo sofro muito em entrevistas de emprego atualmente estou desempregada passei num concurso em primeiro lugar vagas ampla concorrência e perdi o prazo da documentação. Tem vezes que dá vontade de desistir de tudo.

[@Regi-lq9gl]

@@AlineAlves-wb3mi tenha paciência. Vc vai conseguir.

[@juliablakeney1829]

Eu sinto o mesmo

[@JBL-rc3fm]

Descobrir que é autista depois de adulto é estranho, mas é doloroso quando se é criado por uma mãe e uma irmã narcisista que me fizeram acreditar que eu era uma aberração e eu passei a vida toda aprendendo a fingir ser outra pessoa que não sou, com uma culpa enraizada que só terapia me fez começar a perder. Aprendi que o ideal é que ninguém de fora saiba sobre ter ou não autismo. Se você sabe, basta. Vão sempre julgar, na sua frente ou não. Basta estarmos tranquilos dentro da pele que habitamos e termos consciência que cada um é de um jeito e que isso é que deveria ser normal e não motivo de critica. Mas sempre vão julgar, então, deixe que pensem que aquela pessoa é "estranha", "que anda sozinha porque ninguém gosta" ou o mais comum que aprendi a ouvir com minha criação: "ela é muito ruim, por isso vive sozinha, vai morrer assim", mas quer saber, todo mundo nasce e morre sozinho e eu e muitas pessoas sabemos a diferença entre solidão e solitude, e eu amo estar sozinha no meu canto, focada nos meus estudos, trabalho, animais. Omitir a verdade nesse mundo cruel não é mais mascarar, é apenas se proteger, porque mesmo em uma sociedade supostamente religiosa quando lhe convém, atirar a primeira pedra é banal. Esse é meu manto de proteção, se servir para alguém, vista também e seja feliz!

[@aliceconceicao3132]

Sim, eu também fiz o 'sapinho surdo' pra caber nos quadradinhos dessa sociedade absurda, entre as penas e dores autoinfligidas ou abusivamente impostas sobre os portadores dessa síndrome incompreendida e não aceita. Resta então um estado de hiper solidão já que proteger-se, esconder-se, é o único modo de sobreviver.

[@anneeshamaitreya1239]

Te entendo

[@catbacatba]

Sou casada há vinte anos... Há um mês o diagnóstico de autismo leve foi dado ao meu esposo. Ele tem pós-doutorado em engenharia... É super inteligente, mas só eu sei o martírio emocional pelo qual passamos. Eu o amo! O diagnóstico foi só a cereja do bolo... Nos libertou de culpas, nos perdoamos!

[@mislane-dd5ef]

O que ele sente?

[@elianesilveira57]

Meu neto tem 7 anos e tem Autismo , tem comportamento bem diferente de uma criança dito "normal". Ele é carinhoso, inteligente e tem acompanhamento de profissionais especializados desde bem pequeno. Vejo nele muitas características do meu filho, pai dele, que nunca foi diagnosticado, mas foi uma criança bem difícil durante todo o seu crescimento. Ambos não tem maldade, vivem num mundo só deles, dedicando-se profundamente aos temas que se interessam. Ficam irritados com barulhos e por isso preferem a reclusão.

[@MarianaSilva-nx6fx]

Usa-se criança típica ou atípica

[@Mel-tt7zd]

@@MarianaSilva-nx6fxmas o que interessa, vc entendeu, certo?

[@filipefms]

Ja da a noticia ruim pro seu filho : ele nao é autista pq transou , eu deixei de ser autista depois q transei

[@elianesilveira57]

@@filipefms Autista não tem vida sexual?

[@filipefms]

@@elianesilveira57 temos mas mae de autista e o marcos mion acha q nao

[@emeemiliayou]

Se ela foi diagnosticada o que as pessoas têm que ficar criticando. Ninguém sabe o que ela sente.

[@flavinhodazl]

A véia, mãe do filho autista de 44 anos, sabe de tudo, ela é especialista, inclusive ela consegue entrar dentro da Letícia Sabatella para saber o que se passa.

[@lua-user]

Acredito que foi por ser famosa. Ultimamente tá tendo um ódio em cima de quem é rico e famoso.. Ficam descredibilizando o autismo da moça.. coisa feia viu

[@leosousaa1]

Problema crônico de esquerdistas.

[@odalipe1]

Sou pai de uma criança autista nivel 1, que o considero genial, e por conta disto fiz faculdade para dar aula para educacao especial, mas não pensando no autsita nivel 1, e sim nas crianças que estão no nivel mais severo, ajudar estas crianças como ajudamos nosso filho com terapias diárias por muito tempo, e digo que hoje estas crianças poderiam ser melhores acolhidas se tivéssemos de fato uma inclusão de verdade, onde estou lecionando temos 3 salas especiais, mas e o resto? psicologos, neurolgistas, Fono entao, nada, o estado obriga as crianças estarem na escola, mas não há suporte algum, consultas com psicologos que ja levaram 2 anos pra sair, sala de aula com DI, TOD, TEA, Cegueira e retardo moderado, tudo junto. Mas não vou desistir, quero que todas tenham a oportunidade de tratamento que lutamos com nosso filho.

[@lilimedeiros]

Lindo depoimento!!! É a falsa inclusão!! Que adianta uma criança/adolescente dentro de uma sala e sem um auxiliar especializado para orientar nas atividades? O governo está cagando e andando para a inclusão!🤬.

[@marhiaxavier8783]

Concordo plenamente contigo....para incluir tem que ter uma pessoa especializada pra cuidar dessa criança......é difícil achar que um professor numa sala de aula várias crianças tem que atender uma criança especial isso é difícil.........tem que ter um profissional especializado pra cuidar dessa pessoa.

[@aSheilaLuz]

Meu filho tem 10 anos, ele foi diagnosticado após 5 anos de investigações. E realmente hoje vejo que meu filho está em um nível bem complicado, pois ele não tem controle dos sentimentos dele, ele se sente injustiçado, pois ele mede todo mundo com a mesma régua, isso se torna difícil na hora dele construir amizades. Acho que faltam mais conteúdos na Internet falando sobre Autismo nível 1 na adolescência. Gosto muito dos teus conteúdos

[@nalvapinheiro5213]

Medir quando vc diz é no sentido de saber distinguir as pessoas. Escolher amizades??Injustiçado em ralação a que? É interessante saber.

[@anneeshamaitreya1239]

Busca florais

[@MsBarbapapas]

Meu filho tem um coleguinha com autismo severo. As crianças são maravilhosas. Muito mais inclusivas do que as mães, por exemplo. Deve ser difícil lidar com todo preconceito, as dificuldades, não sei pra ele como é lidar com o dia a dia escolar, mas para os coleguinhas, ele é um deles, com algumas diferenças, mas faz parte da turma. Acho isso mto bonito.

[@salvatubes7414]

Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@karinefarias6632]

Que vídeo maravilhoso e esclarecedor. O meu marido foi diagnosticado aos 28 anos de idade, depois que começamos a namorar levei ele num psiquiatra e lá ele recebeu o diagnóstico. Toda a vida dele ele foi tratado como incapaz. Xingavam ele de retardad# como se isso fosse um problema, chamavam ele de bichinha pq nunca viam ele com namorada, não deixavam ele trabalhar com algo mais complexo. Depois que ele me conheceu tudo isso mudou, ele hj trabalha no banco, dirige, está se programando pra fazer uma faculdade. Enfim... hj as pessoas olham e dizem q ele não tem nada, q não tem cara de autista🙈🙈 Infelizmente o preconceito de da própria comunidade autista, por isso é q não me envolvo com esses grupos, pq com tanta informação disponível por aí as pessoas preferem a ignorância. Só o meu marido sabe tudo que ele passou e passa todos os dias para tentar se adaptar a um mundo que não se adapta a ele. Só quem sabe onde o calo aperta é nós, portadores e familiares de deficiencias ocultas.

[@kleberdias8313]

Pelas leis brasileiras, o autista pode ter carteira de habilitação?

[@karinefarias6632]

@@kleberdias8313 antes mesmo de receber diagnóstico ele tirou carteira. Alguns não conseguem por falta de foco, mas o foco do meu marido é dirigir kkkkkk

[@brunoamorimp]

Por isso que "Aftersun" é um dos melhores filmes do ano. É uma exceção que mostra a batalha real de quem lida diariamente com as comorbidades reais por ousar viver neste mundo sendo neurodivergente.

[@lamaral.marinartuzi7088]

Cirúrgico, como sempre! Compartilho da mesma opinião, como mãe de autista, percebo o meu filho tão diferente de outros dentro da comunidade, por isso é um espectro. Cabe a nós, que lutamos tanto por respeito e empatia, tbm acolher aqueles que receberam diagnóstico tardio.

[@fabhy24043]

Por indicação da minha médica comecei a interagir com outros autistas adultos e, olhaaaa, tem dias que eu prefiro ficar quieta no meu canto porque é contestação em cima de contestação. A gente passa uma vida se sentindo um extraterrestre em meio aos neurotípicos e, quando recebemos o diagnóstico, não nos sentimos acolhidos por aqueles que seriam nossos "semelhantes", tendo nosso laudo desacreditado só porque conseguimos -a muito custo- trabalhar, estudar e cumprir algumas demandas cotidianas sem auxílio. Resumindo: a gente fica num limbo! Não somos bons o suficiente para pertencermos ao grupo dos neurotípicos ou dos autistas com altas habilidades e somos considerados bons demais para sermos aceitos no grupo dos demais autistas porque nossas dificuldades não são tão visíveis. Aí o jeito é seguirmos sozinhos, buscando médicos e profissionais que acreditem que nosso laudo não veio de um diagnóstico errôneo e que nos ajudem a entendermos melhor quem somos e como construir/conseguir os suportes que precisamos.

[@non5946]

O melhor a se fazer é continuar estudando e trabalhando sozinho, a maioria dos autistas são insuportáveis principalmente aqueles militantes já que a única coisa que se tem em comum com eles é o autismo melhor evitalos

[@marianaazevedodasilva7790]

Meu primo hoje com 27 anos com autismo severo, diagnosticado aos 8 anos, devido ao processo de negação dos meus tios... Ele desenha muiiittoo bem, mas ele não se comunica somente repete, balança o corpo, não tem contato visual, toma remédios para convulsões, faz terapias, mas é bem complicado para meus tios... Meu filho foi recém diagnosticado com autismo nível de suporte 1, diagnosticado aos 12 anos, tive q pegar meu escudo e lutar contra a família, pois diziam q eu estava procurando coisa, e tantas outras coisas, longos anos em busca de ajuda, não foi fácil...😮‍💨

[@grazielagomes9163]

Entendo bem. Meu filho teve diagnóstico aos 8 anos. As pessoas falam logo: ele não tem cara.

[@nalvapinheiro5213]

Que bom que observou. És uma mãe atenta. Quantos nem ligam. Deve ser por não ter conhecimento mesmo. Aí vão pensando que é da idade.

[@marianaazevedodasilva7790]

@@grazielagomes9163 pura verdade 🫤

[@salvatubes7414]

Não falei assim dos seus tios, Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@marianaazevedodasilva7790]

@@salvatubes7414 Entendo muito bem tal situação, pois passo por isso, sou mãe de filho atípico, e falei e confirmo, passaram muito tempo em negação, até hoje eles não gostam de falar sobre o autismo do meu primo, pq é muito difícil, nunca romatizei, sei muito bem oq passo.

[@sabrinaalmeida8553]

Bem vinda ao nosso clã Letícia 🖖Vida longa e próspera 🙏🏻

[@renatamariadoca3061]

exatamente ❤❤

[@pinschauamel_marcia.s.araujo]

Passo por isso todos dos dias, tenho uma filha Autista nível 1 , luto pelo diagnóstico, as pessoas olham pra ela e dizem nossa ela não parece autista, mas não estão dentro da minha casa pra ver as dificuldades que enfrentamos no dia a dia dela, me dá bastante trabalho dentro de casa e na escola ela máscara muita coisa ,né fica me mandando mensagem no celular durante o período todo da aula, a cada coisa que acontece e ela se sente mal, más não consegue resolver nada sozinha, dentro das dificuldades ela tem seletividade alimentar, que é muito ruim , só come sopa batida e miojo, os problemas com texturas de roupa, e não podemos fazer nada sem que ela saiba antes, se chegar em casa vindo da escola e tiver visita nem posso receber visitas sem que ela esteja preparada, entra no quarto e fica chorando, não pode ter nenhum tipo de surpresa, veste sempre as mesmas roupas, faz as coisas sempre do mesmo jeito, o mesmo copo mesmo prato, não podemos mudar nada de lugar e não gosta de banho e etcetera, são muitas coisas, nas apresentações da escola ela até ensaia com a turma, más na hora ela chora e não faz, fica estática, por ser muito agitada e comunicativa as pessoas não acreditam acham que eu estou inventando o transtorno dela e no SUS não consigo diagnóstico, é muito triste ela sofre e eu sofro, tenho que ter uma paciência infinita pra superar o dia a dia com ela.

[@ligiarosaferrarimalerba7920]

Eu acho super importante ela divulgar. Mesmo ela sendo uma pessoa ativa, sendo bem sucedida, imagina quantas e quantas dificuldades e situações ela passou sem se entender até chegar ao diagnóstico ? É exatamente isso que ela relata na entrevista. Acho super importante ela falar

[@paulafreire8231]

Fui diagnosticada no espectro aos 46 anos. Também ouço e percebo comentários iguais aos que fizeram sobre a Letícia Sabatella. Infelizmente, a falta de informação sobre o TEA é imensa.

[@Suzzane627]

Algumas pessoas dizem que sou muito séria, fria as vezes, não gosto de contato físico tbm, exceto com quem eu tenho intimidade.

[@siomaraaristeu6255]

Muito interessante você conseguir explicar pras pessoas que o autismo é autismo, em qualquer grau, muitas pessoas não entendem isso. As pessoas tem que parar de diminuir o autismo leve, de achar que autismo tem "cara", sejamos empáticos, pois queremos a empatia dos outros para com os nossos...

[@anabatista9607]

Tenho um filho de 18 anos nível 2 e uma filha de 14 em investigação de ser autista nível 1. São dois mundos bem distintos.

[@filipecristensen7370]

Já chego com o reforço positivo do like mesmo sem ter o visto o vídeo de antemão, pois já sei que o conteúdo é de qualidade!!!

[@daysa9095]

Há uns quinze anos, na Zona Sul do Rio de Janeiro, meu cunhado, que é taxista, fez uma corrida com a Letícia para a Barra, e depois comentou conosco: " Ela é muito doidinha. Sentou rápida no banco de trás, cruzou as pernas no banco, e ficou se mexendo pra frente e pra trás." ⚘️

[@RESPEITESEUPAI17x5]

Sou pai de autista e participava de comunidade referente ao autismo mas acabei saindo, pois as próprias mães ficam se degladiando com ofensas por não respeitarem opiniões alheias, pra ver que a situação é tensa quando ficam revoltadas por Marcos Mion ser porta voz do autismo e começarem uma briga dizendo que ele era aproveitador. Fiz o simples, saí de todas as comunidades de autismo por ter pessoas assim. Até me convidaram ( Algumas mães )pra sair do grupo mães de autistas, pois fui dar opinião contrária e tive de ler de uma mãe que ali era grupo de mães e não para pais. Tive apoio de muitas mães mas vi que era um barraco atrás do outro. Tô fora! Não tem união nenhuma, só sabem brigar. Já não basta o dia a dia ser dificil?. O lamentável disso tudo é que grupos sobre autismo predomina mães, mulheres mesmo e os pais são poucos e quando alguns tentam fazer parte, tem de lidar com este preconceito que nada acrescenta ao invés de tentar apoiarem mais homens a participarem sobre o assunto. Infelizmente não se tem união e por isso hoje prefiro não fazer parte de nenhum e isso porque ajudei muita a lidar com terapias x planos de saúde que sofri muito e aprendi a resolver e portanto passo mastigado para que país não sofram com tanto descaso. ( Este canal é muito bom, parabéns).

[@Odeiofazeruser]

O que eu enxergo são pessoas amarguradas, especialmente mães, porque seus filhos são mais graves e não aceitam que outros autistas tenham menos dificuldades.

[@WiniciusHoffmann]

É uma perspectiva, mas vamos olhar por outro ângulo, sobre a comunidade dos extintos Aspies, em relação ao preconceito de pertencer ao Espectro Autista, são vocês que dividem o espectro e geram esses conflitos. Antes, que alguém pergunte, também faço parte do espectro, SOU Aspie/Autista De Nível 1.

[@apsv85]

Eu vejo muito isso tbm, uma histeria, uma abordagem agressiva que vem principalmente das mães. Não se vê tanto os pais se comportando asssim. Às vezes, parece que essas mães querem se colocar como um mártir da sociedade, que elas são mais sofredoras que os próprios filhos, que elas merecem mais atenção, mais consideração... Às vezes, vejo até um pouco da síndrome de munchausen nesses comportamentos.

[@Odeiofazeruser]

@@WiniciusHoffmann eu tb sou de nível 1, tem algum grupo q vc possa me recomendar?

[@gracaalves1788]

Nossa vc falou tudo...eu tenho 3 e por vezes escuto comentários desnecessários...

[@leticiapimentel830]

No lugar que eu trabalho, uma mãe de uma pessoa com TEA disse para uma colega que têm Transtorno bipolar que ela " não sabe oque é sofrer ", porque o filho dela têm TEA mais severo. ( Porque menininho entra muito em crises agressivas e tem que tomar remédios para ficar quieto ). Ela desmereceu um transtorno gravíssimo, que as pessoas se matam por causa do quadro de depressão. A minha colega toma mais de quatro remédios por dia, o pior é que o rapaz que me relaciono é tbm é bipolar, ele já tentou se suicidar tantas vezes que ele tem marcas pelo corpo todo. Você acha que ele é normal, mais ele toma tantos remédios que eu não sei como ele aguenta, porque eu msm odeio tomar remédios. E toma mais de 6 as vezes, qndo esta nas crises depressivas. E eu falei tudo isso pra ela, oque é " TAB " e minha colega que estava do lado e sentiu protegida, porque ngm entende ela naquele ambiente... É muito importante para as pessoas, não invadir seus transtornos, seja lá qual transtorno seja.

[@katih1318]

Para a Letícia seria muito mais fácil se tivesse ficado calada, mas, acredito que ela quis trazer o seu depoimento para que mais pessoas se reconheçam, procurem ajuda, para que familiares reconheçam , enfim, informação sempre auxilia.

[@maravilhacriancassophia6694]

Impressionada. Uma das melhores explicações que já vi. Minha filha tem 8 anos e pela menos a 4 anos estamos fazendo acompanhamento com ela e não temos um diagnóstico fechado. Ela não consegue vestir qualquer tipo de roupa, ela tem uma imaginação gigante com coisas aleatórias (pedras, sacolas, caixas) e da vida a essas coisas e se perder alguma coisa tem crises de choro... De maneira nenhuma coloca o cinto de segurança, não gosta de lavar o cabelo porque o cabelo molhado nas costas incomoda ela, não usa tênis ou outros calçados. Enfim, uma infinidade de características extremamente desafiadoras para lidar. Vou na Neuropediatra diz que é TEA, vou na psiquiatra infantil diz que é TOC, vou no psicólogo diz que é transtorno sensorial ou TDAH. Enfim, não é fácil e não temos ainda profissionais que realmente abrace a causa e avalie com amor, cuidado, zelo. Oque nos mantém de pé é o amor que temos por nossos filhos independente de qualquer quadro, situação, característica ou desafio.

[@cristianegera5494]

Olha, a situação sempre é difícil e infelizmente o diagnóstico, a menos que tenha muitas comorbidades físicas, também não vai mudar nada. Por que mesmo com o diagnóstico, você vai a um médico ele diz uma coisa, vai a outro pra ele não parece autista, vai a outro é só uma criança normal... eles sempre divergem e quase sempre falam mal uns dos outros. É uma briga interna pra saber quem é mais ou menos médico. E digo isso por experiência própria. Meu filho é autista nível 1, e também tem muito apego a pedras e problemas em cortar o cabelo. Onde vamos ele pega pedras, em qualquer lugar mesmo, quando não tem pedras, são folhas e galhos. E ele sempre foi assim, desde 1 aninho. E o cabelo quase nunca cortamos, por que ele diz que dói, então deixamos assim mesmo. E são essas e outras milhares de coisinhas, que as pessoas que dizem que autismo nível 1 não existe, não vêem.

[@reginapedroso2405]

Penso que precisam falar mais sobre o autismo severo, para ajudar as familias que enfrentam dificuldade e nem sempre tem condição de pagar tratamentos particulares.

[@salvatubes7414]

Na verdade a sociedade precisa parar de romantizar autismo! Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@Viviane-vz9jd]

Sabe o que me irrita... Eles acham que autismo acaba depois que a gente faz 18 anos. Não sabe como foi doloroso nossa infância, nossa adolescência... O quanto nós nus machucamos e sofremos para tentar sobreviver nesse mundo sem um suporte adequado, sendo julgado como estranho, esquisito, bobão, medroso. Pois é. Existimos aqui. Sobrevivemos.

[@diogokenzo]

Parabéns Lucelmo, tive a impressão de que você, nesse vídeo, revelou o grande ser humano que há por trás do cientista. Obrigado.

[@tatianaormond-kh5sl]

Demorei para buscar o diagnóstico do meu filho porque quando falavam em autismo, passavam a imagem de que pessoas com autismo possuíam as mesmas características: não se comunicavam de jeito nenhum e ficavam o tempo todo balançando. Tinha até uma propaganda na época mostrando um menino assim. Recentemente que tem se falado e esclarecido que existem níveis e características diferentes.

[@marimelo5415]

Oi Lucelmo! Por favor, faz um vídeo falando sobre a verdade do autismo "leve" (leve pra quem?) que de leve não tem nada. Só quem vive é que sabe o real peso e a angústia dessa realidade! Meu filho tem 11 anos e foi diagnosticado com 6 e é tudo muito difícil principalmente para ele e para mim. Gratidão!

[@salvatubes7414]

Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@nezildasantos4158]

O meu filho é nível um,ele têm todos os elementos, foi diagnosticado aos 3 anos e hoje ele tem um bom desenvolvimento escolar e está no primeiro período da faculdade de artes visuais on-line, não foi fácil chegar até aqui, por suas limitações uma das principais é a comunicação e a socialização, sofreu bullying na escola e ficou depressivo e não sabia externar o q estava sofrendo,quando percebi falei com a diretora pra conversar com pais da turma a diretora sempre dizia q ia marca uma reunião e nada fazia a respeito,foi quando decidir ir na escola e dizer q ia pra sala de aula assistir uma aula com ele,é claro q a princípio não deixaram, mais a lei me ampara,quando a escola não pode dar essa assistência o responsável tem o direito de se fazer presente, fui apenas dois dias,no segundo dia antes do professor entrar na sala me levantei e falei pra toda turma de adolescentes de 15 anos,q qualquer um deles poderia no futuro vim a ser pai de um autista e perguntei se eles gostariam q seus filhos fossem tratado com desrespeito q alguns estavam tratando o meu filho,houve um silêncio profundo. E com graça de Deus pararam e até hoje ele mantem amizade com algumas pessoas dessa turma. A luta as vezes é ardua ,dolorosa mais não quer dizer q isso nos define..porq o amor q temos por nossos filhos nos torna gigantes.

[@molga39]

Outra dificuldade é o atendimento médico... não há um protocolo médico de atendimento para autistas... muitas vezes vc volta pra casa com a sensação de que não adiantou nada o atendimento recebido... em outras quando vc é atendido por um médico mais humanista e menos técnico vc volta pra casa dando Graças a Deus por ter conseguido alguem que te ouve e tenta ajudar

[@lunaaba]

Eu tenho um vídeo sobre esse atendimento hospitalar, tem uma infos muito boas nele.

[@keyllaalves2334]

O preconceito começa em casa. Tenho um filho autista nível 1 e sabemos o quão difícil é. Meus filho faz teatro, violão... mas existem os bastidores de tudo isto e só nós sabemos o que passamos e o quanto superou a cada dia, só nós sabemos dos preconceitos. Semana passada conversando com uma mãe de criança autista passei por uma situação bem delicada, a mãe da criança disse que queria ter meus "problemas"😢. É triste.

[@quimicacomlucasprates]

Oi @keylla, boa tarde. Quais foram os priincipais problema do seu filho com o nível 1?

[@filipefms]

​@@quimicacomlucaspratesprovavelmente q temos q mentir o tempo todo

[@filipefms]

​@@quimicacomlucaspratesautista nivel 1 nao é anjo azul , eu por exemplo seguro meu tikes nervorsos na rua e quebro tudo em casa somente

[@alexcavalcante7278]

Sou recém diagnosticado com TDAH, Ansiedade, Problema no PAC e ainda um pouco de inteligência a mais para completar. Enfim só cada neurodivergente sabe o que passa e não tenho como provar para todo mundo o que tenho ou não e ainda desconfio que tenho alguns traços de autismo. Mas estou buscando tratamento e estou tentando me conhecer melhor.

[@julianaportoju]

Uma vez eu vi um vídeo curto e lindo... de uma mãe na praça, e o filho (grande ja, uns 10 anos em crise) entao ela preferiu ficar na praca , local aberto... Mas , conforme ela foi orientada, ela evitava ficar muito proximo dele, para nao machucar... Ainda que entre , um certo desespero por estar naquela situação, ela foi conversando com ele, e de repente ele estava rindo e abraçando a mãe...🥰 Porém, eu li cada tipo de comentário, que realmente é difícil de digerir. Ela pode até estar expondo a criança, mas com este tipo de vídeos ela esta ajudando milhares de mãe/cuidadores/peofessores e principalmente as crianças.

[@allanabrasil1141]

Sou técnica de Caps i, no início do ano conheci uma pessoa já na casa dos 40 anos que apesar de levar uma vida "normal" tem muitas características de autismo, tem mts prejuízos nas hab sociais. Logo depois fiquei sabendo de amigos em comum que a p3ssoa tratava de uma provável depressão mas não trata a provável raiz do problema que seria o transtorno.

[@calebemenezes2085]

Tenho 34 anos, foi diagnosticado com autismo suporte 1 e tdah mas antes disso tive varios prejuízos um deles foi crises e mais crises de anciedade que foi o que me levou a procurar o diagnostico recomendado pelo psiquiatra, hoje todas essas crises já estão controladas e fico mais leve pois aquilo que tanto me prejudicava era o que faziam parte da minha condição, com o tratamento correto, como psicoterapia, e medicações passei a ter uma qualidade de vida que antes não tinha! E oque mais ouço quando o assunto vem a tona é: "Você não parece ser autista!" Esse tipo de video quebra esses tabús! Gratidão.

[@AderbalPassando]

Olha, eu comecei a suspeitar de mim depois do nascimento da minha filha. Tive gatilhos também com a pandemia e com os 4 anos de governo do ex- presidente, atualmente inelegível. Durante a infância tive um relacionamento terrível com meu pai, o que deixou minha terapeuta com dúvida se também tenho Transtorno de Personalidade Esquizóide. Tive episódios de shutdown que na época, 1987-1990, foram interpretados como "estafa mental", o médico achou estranho isso na minha idade, estava com 8 anos. Inconsciente comecei a dar menos atenção na escola, já que o bullying e a exigência de notas eram grandes... o bullying era apenas por eu ter cabelos cacheados (lembrava o do Marco Muque) e por eu não fazer questão de puxar o saco dos populares da sala, além de tirar notas razoáveis sem o menor esforço... muitos achavam que eu era puxa-saco dos professores e do inspetor de alunos porque conversava mais com eles do que com os da minha idade e no recreio preferia ler a jogar futebol. Comecei, após as crises de estafa a não ir pro colégio (mesmo entre os 8 aos 11 eu ficava só em casa enquanto meus pais trabalhavam, então era fácil pra mim faltar no colégio) pra "ajudar", houve greves escolares enormes que mataram o ano letivo... quem tivesse ido no primeiro mês era aprovado e no próximo ano alunos e professores que se virassem... o importante eram os números de aprovação. Nisso aprendi a dar um tempo na casa de amigos pra me regular, como sempre fui bem educado e de comportamento adequado nunca tive problemas de ser aceito pelas mães dos meus amigos. Depois que me mudei de estado, a diferença regional até no modo de falar me atrapalhou muito, mas fiz boas amizades que me permitiram continuar com essa estratégia de regulação, mas agora sem negligenciar os estudos. Minha relação com meu pai piorou, e se ampliou para a família dele, tios, primos... passei a evita-los. Quanto mais conhecimento adquiria, mais articulava meu argumento pra desmontar meu pai, que ficava irritado e o último argumento dele era o cinto... até que aos 16 era maior que ele e não tinha mais tanta sensibilidade física pra dor, dada a raiva que sentia. Ele, bêbado, chegou a apontar e engatilhar um revólver na minha cara. Desafiei e vendo que ele ficou travado, sai do quarto, perto de sair de casa, escutei o tiro... esse dia eu apaguei... minha mãe disse que eu parecia um "autista clássico". Não falava, não atendia e apenas me balançava. Com a separação definitiva dos meus pais, ainda tentei ter alguma relação de boa vontade com meu pai, mas era impossível. Entrei na faculdade, tive minhas dificuldades com as mudanças contínuas de rotina de acordo com cada semestre, mas aprender algo interessante sempre foi higienizador pra minha mente... e sem o contato com meu pais não me desregulava tanto... porque na faculdade não tinha bullying no meu curso. Mais tarde houve noutro curso onde entrei como aluno especial pra ter os créditos necessários pro mestrado. Pois bem, terminei a faculdade, me casei, mas nunca consegui trabalho, nunca passei em entrevista de emprego. Então fiquei cuidando de casa. Veio minha filha, minha esposa perdeu o emprego... e me vi insuficiente... não tinha pra onde fugir pra me regular... ela conseguiu outro emprego e eu fiquei cuidando do bebê sozinho em casa... meus sentidos estavam me deixando louco... veio o mandato presidencial do inelegível e as máscaras das pessoas caindo, a intolerância o abuso de poder, o apego às mentiras... isso detonou várias crises de ansiedade. Eu tenho um senso crítico muito ativo, e também um senso de justiça muito chato. Sou do tipo Caxias que não se cala quando a regra é injusta. Meu relacionamento com minha filha foi se mostrando problemático por conta do meu tom de voz. Sempre acham que estou bravo e não estou. Comecei a fazer terapia... pensei que tinha TDAH pelos problemas típicos do transtorno... mas pesquisando achei o TEA... quando consegui atendimento no CAPS, há muito tempo, houve suspeitas de distimia... por isso pensei que poderia ser algo mais complexo... Então não é que me diagnostiquei... eu apenas prestei atenção em mim e conversei com pessoas próximas e com as dúvidas mais firmes, batalhei muito pra conseguir o diagnóstico. E sinto que todo o desgaste me fez piorar bastante. Minhas funções executivas estão muito prejudicadas... principalmente depois de ter Covid duas vezes. Não dou conta das coisas de casa, me perco em horários, meu horário interno é facilmente bagunçado. E o diagnóstico apontou TEA, TDHA e o TPE... se eu tivesse condições de um teste mais minucioso, com certeza apontaria TPS. Ah o diagnóstico também apontou Dupla Excepcionalidade, mas de um modo diferente, tenho QI de 129 e vários dos itens analisados estão acima da média, e os que estão abaixo, estão bem abaixo mas não abaixo da média. Tenho uma discrepância de valores mas estão todos "normais", apenas na relação entre eles é que há uma diferença muito grande. A princípio não queriam dizer que eu tinha nível um de suporte... mas como minhas habilidades sociais são bem problemáticas e a falha frequente das funções executivas estão pesando, decidiram meio que a contra gosto, simplesmente porque sou "normal e muito inteligente", iriam ficar apenas com o TPE pra explicar minha dificuldade social, sendo que eu busco ter contato com as pessoas, o isolamento é apenas por questão sensorial... e porque a atitude "comum" da maioria me irrita. Quem me conhece "pela metade" teve a mesma receptividade desses que criticaram a Sabatella. Achou exagero, que estava me escondendo atrás de diagnóstico, que era moda agora, que uma pessoa formada, casada e com filho não tinha como se autista... Enquanto aquelas que convivem há anos com a gente e viu o sofrimento já "nossa faz sentido" ou "sabia que já suspeitava disso?"... As pessoas esquecem que o autismo está além do "clássico" nível 3 de suporte conhecido por todos e não é como as extremas excessões das séries de TV. Existe muito autista "normal" à primeira vista, mas que no dia a dia tem várias limitações que muitos de primeira julgam frescura ou preguiça... mas não entendem o quanto a gente sofre por querer tentar não ser assim...

[@caiobecker5139]

Inelegível aham senta lá Claudia 😁😁😁🤣

[@1984PCA]

Isso é um comentário ou um capítulo da bíblia?

[@Quemlacralucra02]

​@@1984PCAkkkkkkkkkkk

[@Quemlacralucra02]

O que o Bolsonaro tem a ver com isto? Você precisa de terapia.

[@beneditogama7034]

​@@Quemlacralucra02porr@ de tudo que o cara falou tu só prestou atenção nessa merda? A que ponto chegamos meu Deus?

[@SunTerapia]

Eu sou TDAH e passo MUITAS dificuldades na vida. Inclusive no dia a dia. E a família nunca acreditou que fosse um problema. Hoje para lidar bem com pessoas eu explico minha condição e criei várias estratégias para contornar o problema. Não estou podendo fazer tratamento agora pq não me dei bem com a ritalina e outras medicações como o concerta e o cbd são caros pra mim no momento. Infelizmente as pessoas não percebem. Na hora de fazer terapia tem MTS profissionais que são contra diagnóstico pq querem tratar sintomas. Na HR de respeitar os sintomas as pessoas precisam do diagnóstico. Eu tenho o diagnóstico de vários médicos e mesmo assim duvidam. Aí o que eu faço? Esse assunto me dá preguiça. Estou cansada de tentar me encaixar. O caminho que estou encontrando é trabalhar na área de terapia. É muito difícil esse tratamento tóxico das pessoas ao redor. Pq não simplesmente respeitam nossas diferenças? Sem agressividade, respeitando nosso jeito de ser.

[@MariaCamposc]

Eu fico triste, decepcionada, preocupada e também compadecida com os pais das pessoas com autismo nivel de suporte 2 e 3. Agora entendo a preocupação sobre a antiga síndrome de asperger, que está no especreto, não ter as características do antigo autismo. Depois da entrevista da Letícia Sabatela, e também a do filho da Elisabeth Savala, eu pude perceber que o meu diagnóstico de TEA nível 1 de suporte não corresponde aos meus sintomas. Talvez eu seja nivel de suporte 2, pois mesmo com diagnóstico tardio aos 47 anos ainda tenho muitas dificuldades, muitas mesmo, como: muita rigidez cognitiva, sensibilidade auditiva, sensorial e visual, dificuldade de olhar nos olhos, dificuldades de planejamento, relacionamento afetivo difícil, dificuldades no emprego, nas tarefas diárias, rotinas, esteriotipias, fico bastante agitada em ambientes com muitas pessoas, dificuldades em ir ao supermercado, muita exaustão, vida profissional e acadêmica péssima, crises, depressão, ansiedade, pânico, problemas gastrointestinais, etc... A minha Infância, adolescência e juventude foram muito difíceis. Como eu posso tratar o meu nivel 1 de suporte como uma forma banal e romântica? TEA Nivel 1 de suporte não é leve, não é um transtorno banal. TEA nível 1 de suporte é pesado, e eu não estou no grupo dos desenvolvidos ok da Letícia e outros. É absurdo romantizarem o autismo.

[@barbaracarneiro]

Você descreveu minha vida aí também, mas fui diagnosticada com nível 2 de suporte e TDAH. Força ❤

[@nalvapinheiro5213]

Percebia esses seus problemas desde a adolescência?

[@nalvapinheiro5213]

Percebia esses seus problemas desde a adolescência?

[@MariJavarez]

Como mãe de uma criança/adolescente diagnosticada ha pouco mais de 1 mes, lhe agradeço imensamente por esse video. Sensato e me fez ver algumas coisas por uma outra otica. Minha filha tem TEA nível 1, na avaliação deu nivel 2... ainda estou tentando entender isso. Porém, me senti acolhida pelo seu video. Para os pais o diagnóstico é difícil, de um lado libertador pq a gente passa a entender muitas coisas, mas de outro é sofrimento por medo de ter um filho sofrendo preconceito e uma serie de dificuldades na vida adulta inclusive. Estou começando agora a me inteirar desse mundo, mas sinto aliviada com o testemunho da leticia e seu video. Estou seguindo ja.

[@meajudeafalar]

A Letícia Sabatella contribui e muito para a séries que retratam somente os autistas gênios.

[@balaiodastresgatinhas5465]

E ela não tem culpa nenhuma disso, como ele mesmo fala no vídeo, a culpa é da invisibilidade do autismo mais grava, imposta pela própria sociedade que não quer ver!

[@salvatubes7414]

​@@balaiodastresgatinhas5465a própria sociedade que romantiza autismo, só mostra o autismo leve que se assemelha mais a uma pessoa "neurotipica" , mas Autismo é um cativeiro, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@bandurra8210]

@@salvatubes7414pura verdade😢muito triste mesmo isso

[@caionao31]

Como? Ela teve algum papel na atuação, direção, roteiro, edição, produção de algumas destas séries?

[@debinhaads]

Sou leiga, então vou dar minha opinião de quem é curiosa sobre o tema. Penso que, embora cientificamente faça sentido classificar o autismo como espectro, o fato de ser uma régua gigantesca, causa grandes problemas e dificuldades de interpretação. Penso que nomenclaturas diferentes para os 3 níveis poderia trazer mais clareza e visibilidade para cada nível e suas peculiaridades. A comunidade não sentiria que "todo mundo tá na mesma caixa" Uma nova classicacao ou novos termos poderia reduzir preconceitos e ajudar mais pessoas. Uma pessoa com autismo leve, por exemplo, pode rejeitar buscar diagnóstico pois associa a algo severo e muitooo distante do que ela vivi (porém isso não exclui todo seu sofrimento mas ela não quer buscar ajuda pois não se enxerga como autista). No fim, tudo fica banalizado com essa nomenclatura generalista. Eu tenho severas críticas a isso, gera muito confusão

[@paulaselli8431]

nossa acabei de comentar algo parecido

[@Andrea-ro8bn]

Meu filho tem 18 anos. Aos treze um psiquiatra o diagnosticou, levei no neuropediatra, q tbm diagnósticou, o psicólogo sempre descreveu o caso dele como transtorno de desenvolvimento global. Aí no ano passado, nós mudamos de cidade e psiquiatra. Esse mais recente falou q ele não fecha diagnóstico, apesar de ter algumas características. Estou sem saber de mais nada. Esse psiquiatra mais recente mudou o local de atendimento. Levarei ele em outro

[@jaquelinemaria6245]

Vídeo perfeito Lucelmo.... Em todos os níveis não é fácil a nossa luta ...

[@valeriaassis6996]

O problema nesses comentários são dois: Primeiro ninguém nunca consegue se colocar no lugar dos outros, as pessoas só enxerguam até o seu nariz. E segundo, no caso de uma pessoa ser diagnosticada, e bem sucedida profissionalmente ou pessoalmente, que pode acontecer para o autismo leve, as pessoas no meio torcem o nariz, eles querem que a pessoa seja infeliz, parece, e se esquecem que o autismo é muito amplo e que temos que buscar autistas que são exemplos de superação e parar de ficar trocando dor com os outros.

[@giuzambot]

Devo confessar que, hoje, tenho vergonha de dizer que sou autista, apaguei tudo o que tinha nas redes sobre isso. Sou diagnosticada por dois profissionais, mas não fechei laudo, porque tenho comorbidades que precisam avaliar melhor. Mesmo depois e se obtiver o laudo, decidi não falar mais disso com ninguém. Eu trabalho, sou relativamente bem sucedida, consigo me expressar bem, agora que passei dos 40, fiquei boa nas coisas em que eu tinha dificuldade, mesmo sendo extremamente cansativo e estressante pra mim. Para quê dizer se vou ter que enfrentar mais desses julgamentos e críticas? Admiro quem conta e se expõe para aumentar a consciência, mas eu mesma só vou aprender e ficar bem quietinha no meu canto. Já me falaram tanta besteira que se eu fosse mais sensível eu teria ficado magoada.

[@gattomartim6800]

Não lhe conheço mas fico muito triste com o seu relato, infelizmente o ser humano precisa entender que ninguém é igual a ninguém, e isso não depende de ter ou não alguma "deficiência". . Mas entendi bem o que vc disse, tenho filho de 22 anos com Down e o dele é leve que não aparece fisicamente, mas se percebe que tem algo diferente com ele . Espero que um dia vc mude de ideia, não devemos nos mudar para sermos aceitos na sociedade, quem quiser aceitar: ok. Quem não quiser que siga sua vida ... Fé 🙏🏻🌹

[@jackpsil1]

Que vídeo perfeito! A luta é grande, cada autista é único, o não ter "cara" de autista não condiz com a realidade! Tem um psicólogo que fiz autismo leve para quem? Não existe autismo leve. Vamos olhar o nosso próximo com mais empatia 🙏❣️

[@VINABASI]

Recomendo fortemente o Documentário Beyond do diretor brasileiro Thiago Dadalt. Mostra a vida de uma mãe com dois filhos autistas não-verbais. Vale muito. Gratidão pelo vídeo.

[@salvatubes7414]

Autismo é um cativeiro, uma prisão, principalmente para os que não falam. Autismo faz sofrer uma família inteira! Mais da metade de mães de crianças com autismo sofrem com depressão e vivem a base de antidepressivos, largaram trabalho, estudos, vida financeira um caos, quantos casamentos terminam porque o desgaste, cansaço físico mental e emocional dos pais não suportou mais, quantos e quantos pais e mães com depressão cometem suicídio, recentemente em Brasília uma mãe com o filho autista de 26 anos, ela Matou o próprio filho e depois se matou, moravam num apartamento, só desconfiaram que havia algo errado porque os vizinhos sentiram mal cheiro e resolveram chamar a polícia, porque a família mesmo nem deu falta. Por isso jamais devemos romantizar autismo

[@VINABASI]

@@salvatubes7414 O documentário mostra exatamente essa realidade. Ela era uma atriz proeminente em Hollywood e teve que largar tudo. Teve a vida drasticamente mudada e está sozinha.

[@salvatubes7414]

@@VINABASI por isso eu oro pelas mães de crianças com autismo para que elas criam e possam alcançar o milagre na vida de seus filhos, procure no KZbin "Zaira Freitas autismo + fé= CURA , e Creia no poder do nome de Jesus. Leia Marcos 9 a história do milagre que Jesus fez na vida de um jovem com espírito mudo, que era surdo e tinha crises desde a infância e Jesus o Curou e libertou, pra mim autismo é espiritual. Quem quiser crer, que creia!

[@priscillamouraooficial]

Minha filha é autista nível 1 de suporte, ela não é de se fechar, ou ficar em um canto... sempre teve interesse em outras pessoas e crianças, só que o interesse dela não era por "coisas comuns", era pra mexer nos olhos etc... mas hoje ela é super "comunicativa", interage, e é super artística. Ama dançar, cantar, imitar personagens... mas é autista, diagnosticada formalmente e, tem suas "dificuldades", que nós que estamos diariamente, sabemos dos seus desafios. Um deles, é a fala, que atrasou bastante, mas ela é muito esforçada, ama falar, e com muito acolhimento tem se desenvolvido diariamente.

[@lucisantos9023]

Minha filha foi diagnosticada apenas aos 11 anos, exatamente porque ela apresenta TEA leve e quem não convive todos os dias com ela não percebe. Eu como mãe notava alguns comportamentos e dificuldades.

[@alinehentz9191]

Você realmente é culpado por me influenciar. Me influenciou a procurar profissionais habilitados e hoje tenho o diagnóstico. Já melhorei muito minha qualidade de vida.

[@professoracamila2928]

Adorei o respeito que você demonstrou por essa mãe que tem uma visão diferente do autismo, de acordo com o que ela vivência. Você explica, informa mas não " aponta o dedo". Adoro seus vídeos! Gratidão

[@adeliaaraujo3250]

Gostaria q vc, um dia, falasse sobre traços narcisistas no TEA nível 1.

[@nalvapinheiro5213]

Interessante. Existe isso mesmo?

[@kamabokogonpachiro2570]

Interessante. Sou autista nível 1 e noto isso em mim. Gostaria de saber se há relação com a condição

[@lucifisher136]

O autista nível leve é o que mais sofre. Um sofrimento indescritível mesmo. É o que mais tem depressão, o que mais se suicida. É bom as pessoas aceitarem isso porque todo mundo, eu repito, todo mundo tem um autista na família, têm autistas na sua sala de aula, um companheiro seu de trabalho, um vizinho. Nós existimos em todos os lugares, somos de todas as idades, todas as raças e classes sociais e estamos aqui. Só não nos vê, quem não quer.😢

[@Pamelabbgrndnndnd]

Nao acho q é oq mais sofre nao

[@leticiapimentel830]

Sem o tratamento adequado, são os que mais se suicidam mesmo.

[@renatahagge2]

Maravilhoso seu olhar, sou psicóloga e neuropsicóloga especialista em autismo e concordo em tudo que vc disse! Recebo muitos pais que durante o processo diagnóstico do filho se identifica com o transtorno!

[@larissa9162]

Meu filho é autista e é super comunicativo. Desenvolto.

[@marturinhas]

O "autodiagnóstico" é importante sim para que as pessoas corram atrás do diagnóstico oficial. É fácil? Não, mas é o que temos pra hoje.

[@smoraisjuliana]

Eu fico feliz em saber que a atriz trouxe a público o próprio diagnóstico. Eu ainda não sei fazer o mesmo sobre o meu próprio diagnóstico. Mas saber das minhas condições me trouxe possibilidade de me tratar melhor. Ainda mais quando se passa uma vida inteira de disfarces, chega uma hora que a gente não sabe quem se é e fica a beira de um colapso. E que bom que a Letícia soube melhor depois de tão adulta. Antes tarde do que mais tarde 😊 Comemoro cada mulher que descobre o autismo ❤

[@lilianeramosdasilvacarvalh6193]

Muito pertinente o seu vídeo. Sou casada com autista nível 1 diagnosticado depois de adulto. E super complicado o diagnóstico no Brasil. Até porque a maioria dos médicos, inclusive psiquiatras, dizem pra que o diagnóstico, se você viveu "bem" até agora. Só que o diagnóstico ajuda o autista a se entender e os familiares também compreendem melhor determinadas características e comportamentos. Tenho um sobrinho autista nível 3. É doloroso para a família quando está em crise. Ele é amado, e tem muito apoio terapêutico, mas não é fácil para a mãe dar todo este suporte. Acho válido mostrar as crises, pois a família percebe que não é a única a passar por essa situação. Grata pelo conteúdo.

[@alineeldorado]

Eu acredito que os autistas nível 1 tenham que ter voz sim! Mas os pais não querem calar o nível 1, eles simplesmente não enxergam o filho naquele autista nível 1, são totalmente diferentes. Essa é a questão. Então quem vai falar pelo meu filho: eu que convivo com ele e sei dele ou um estranho totalmente diferente da vida dele?

[@Michael_mycat]

Eu observo com muita humildade porquê eu não sou psicóloga e portanto não tenho autoridade de fala, que aqui nos EUA existe uma condição social mais favorável para que pessoas com qualquer tipo de dificuldade saiam às ruas. É mais fácil ter um carro, vejo muitos cadeirantes, vejo autismo em níveis de dependência mais acentuados. Já tive a benção de interceder em um momento de crise ajudando um pai a carregar seu filho para o carro em plena crise. Deu o/ entender que o menino pedia a mãe. Levei alguns chutes, beijei bastante a criança, avisei que era brasileira, pedi licença para ajudar e pedi para a criança respirar, prestar atenção em mim disse que a mamãe iria encontrá-lo mas me lembro de instintivamente me abaixar p/ falar com ele e tentar passar alguma segurança. Conseguimos levar esse menino para o “carro” do pai sem que ninguém se machucasse. O pai agradeceu, eu que agradeci poder ter noção dessa realidade e fiquei pensando sobre. Nós temos estrutura social para levar para a rua de ônibus nossos atípicos com maior nível de suporte? Da p/ segurar uma crise no meio da rua no calor extremo como é o caso do Rio de Janeiro e ainda aguardar pelo ônibus? Da para esperar que a população compreenda o que está acontecendo? Eu acho que a gente precisa normalizar quando uma criança se comporta diferente como algo que deve ser respeitado. Estereotipias não devemos ficar olhando, se jogou no chão, os pais vão levantar. Crise de grito e choro é diferente mas ainda assim, é uma realidade. Oferecer ajuda é diferente de se escandalizar e ficar olhando como se fosse algo absurdo. Não é. Outra pergunta que eu me faço: qual foi a ajuda que a comunidade recebeu para a utilização de mascaras para ajudar contra a covid? Eu vi pessoas com autismo brigando com os pais e tirando a máscara na rua. Qual apoio esses pais tiveram para lidar com isso? Tirar o autismo da classificação de deficiência significa que não existe mais assistência garantida por lei? Foi isso que eu vi acontecer no meu município. Perdi no Brasil meu primo com síndrome de Down para a COVID. O que se sabe a respeito do manejo clínico desses pacientes? Meu primo foi mandado p casa e evoluiu a óbito em 4 dias. Será que alguém entende o quão grave é ignorar os extremos do espectro? Vem uma pandemia e a população a deriva da própria sorte. Não ouvi falar de assistência em casa para as pessoas que fazem apae por exemplo. A constituição garante dignidade ao cidadão e eu me questiono, se o autista que tem maior nível de suporte é cidadão, como estamos fazendo para proporciona-lós a dignidade e o direito de liberdade de ir e vir? Desculpa, pessoal, meu tom emotivo mas é que realmente com dinheiro é mole, eu quero ver é duro. Tendo que levar filho para tratamento de ônibus, quem cuida da criança para os pais trabalharem? Difícil. Não sei se estão aumentando os casos. Acho que as pessoas estão tendo mais coragem de libertar e deixar nossos anjos andarem nas ruas. Enfim, meu beijo a todos. E meus mais sinceros votos de que projetos de lei entrem em vigor, não dá para romantizar um dia a dia tão complicado. As pessoas também tem que entender que autismo leve não tem nada de leve. É enlouquecedor parecer que é “normal” e ser ridicularizado e minimizado a todo tempo. Se é que se consegue um diagnóstico, afinal, não é gênio ou não é extremamente dependente de cuidados, passou longe de autismo.

[@theam.machado1174]

Quando o crítico fala “NOSSA causa”, ele se apropriou da causa e se acha no direito de julgar se o outro pode participar da causa “DELE”.

[@rosanajap]

O autista nível 1 quase nunca é diagnosticado. O nosso sofrimento psíquico é muito maior do que os outros níveis, temos que camuflar nossas características para não sermos tão julgados 😢.

[@r.p9576]

Triste em relação ao diagnóstico banal...infelizmente a falta de empatia é enorme.Vivemos, meu caso, constantemente com crises de insônia, ansiedade,depressão,toc além de todo o processo de exclusão social.

[@silviaveiga771]

A Leticia Sabatella também é uma cantora incrível dona da voz mais linda que já ouvi. Tem vídeos dela cantando “taca pedra na Geni” maravilhoso!! Ela é perfeita !! ❤❤❤

[@charleymendesdesousa567]

Geni e o Zeppelin

[@pulealto]

Eu fui saber sobre o autismo quando levei a minha filha caçula que aos 2 anos não falava ao pediatra, ela levava a minha mão pra apontar os objetos, e marquei o pediatra, e ele fez alguns testes com ela, e me disse que poderia ser autismo, eu entrei em desespero, não conhecia, quando cheguei em casa, comecei a pesquisar a fundo, foi a hora que todo o meu passado caiu sobre o meus pés, todas as respostas veio a minha mente, minha mãe, autista incompreendida, eu sou sua filha única, o médico amarrou ela para eu nascer, e ligou ela, a minha vó maltratava ela, separava os talheres e pratos e copos do dela, falava que o que ela tinha era contagioso, lembro que a minha mãe sentia muita fome, e na hora do almoço ela era a última a comer, minha vó que colocava a comida dela, e todos da família que o que sobrava nos pratos deles minha mãe pedia pra colocar no prato dela. Tem muita história, e eu sofri com a seletividade alimentar, sou muito magra, sofro com isso, sinto enjoos fortes em filas, não consigo falar textos longos....mas em relação a esse vídeo, ser autista é uma batalha interna, meche com o organismo, não é um mundo colorido, o lado bom é só o raciocínio lógico e rápido.

[@analuciacoutinhoprado462]

Meu filho foi diagnosticado esse ano, aos 18 anos de idade, com TEA1. Não tem perda cognitiva, mas tem várias outras perdas que sempre foram interpretadas como timidez, com o ser sistemático (que tb é mesmo), ser inflexível, "mal-educado", mas no âmbito da família e escola sempre conseguimos fazer ajustes e contornar bem, mesmo sem saber. Só foi diagnosticado porque iniciou no curso de psicologia e foi fazer terapia para "ver como era". Porém, o diagnóstico trouxe muito alívio e direção, tanto para ele quanto para nós, como família, no trato e direcionamento das coisas. Ele teve uma crise severa (nunca tinha tido), iniciou o tratamento para uma depressão leve e ansiedade. Hoje ele sorri novamente, melhorou a integração com a família (estava piorando com a evolução da idade), trancou a faculdade e decidiu mudar de curso, pois percebeu que a falta de empatia seria um problema no exercício profissional. Está se preparando para outro curso e faz questão, ao menos, de tentar um curso presencial. Seus vídeos têm me ajudado MUITO! Não pare! 🙏