Parabéns meu querido!! So falou as verdades e que de fato o verdadeiro louvor venha ser expressado no meio dos irmãos.
@FabioCastroGuitar7 ай бұрын
Concordo com a maioria do que disse, contudo, algumas perguntas me vem: Quem é que define qual estética é apropriada pro culto? Há algum instrumento santo e outro profano? Um tipo de acorde que se deve adorar a Deus e outro que não? É claro que creio que a adoração no culto deve seguir alguns princípios para que seja comunitária e que seja de fato direcionada a Deus, mas sempre que surge estes assuntos ninguém nunca me deu uma resposta satisfatória pra estes questionamentos acima que não seja um apego tradicionalismo e ao jeito antigo de se fazer as coisas....Será que o Gospel não trouxe nada de bom, de fato?
@DiegoVenancio7 ай бұрын
Algumas respostas eu trouxe. O Gospel nos trouxe o vicio. Tirou de nós a condição de descobrir o melhor estilo, dadas as condições de forma e conformidade com as Escrituras, cultura local entre outras coisas. Existe algum subjetivismo, mas não total. Sabemos o que é uma música digna que emoldura bem uma verdade da Palavra de Deus. Imagine como a igreja deveria cantar, de maneira mais reverente, bela, principalmente favorecendo o canto da Congregação. Se não sabemos isso é porque o Gospel roubou nossa imaginação, viciou nossos ouvidos e gosto. E, por isso, talvez as pessoas não gostem mais das músicas apresentadas, que seriam adequadas diante de alguns critérios. Pra mim o Gospel não trouxe nada de bom. Francis Schaeffer dá pra nós no livro a Arte ea Bíblia alguns bons pontos que ajudariam no critério. 1. A Excelência Técnica Algumas obras já “esbarram” neste primeiro critério. Um desenho mal-acabado, uma música mal tocada, mal cantada, um traço grosseiro, um repertório superado e “sem pé nem cabeça”, são critérios que impedem que apresentemos algo de qualidade aos nossos filhos. A excelência técnica revela a qualidade da produção. Podemos, também, encontrar conteúdo ruim com arte gráfica excelente. Este é outro problema que será abordado mais adiante. É imprescindível que zelemos para que as nossas crianças sejam expostas à boa arte. Por isso, é importante analisar se o seu filho está, de fato, em contato com a boa arte, tecnicamente falando. Procure um artista plástico, um ilustrador, um músico competente para avaliar o tipo de arte que você tem apresentado ao seu filho. A estética é fundamental para a vida. Nós não vivemos sem o belo, sem a excelência. Ela é tão vital como a higiene, a água, etc. Ninguém vive bem em um lugar, sujo, anarquizado, feio. Embora - dadas as aberrações político-sociais que vivemos - a vida nas comunidades ou favelas por todo o Brasil esteja sendo enaltecida, a verdade é que ninguém vive bem em lugares degradados. Todos querem um lugar planejado, arborizado, com jardinagem, etc. Criar na mente da criança uma boa noção do que é o belo a ajudará imensamente em seu crescimento. Portanto, zele pela excelência técnica. 2. Validade Este tópico trata da honestidade do artista para com sua obra e sua visão de mundo. Você pode perguntar: − Por que este artista fez este desenho? Por que deseja transmitir esses valores? Será que foi apenas para ganhar dinheiro? − Existe originalidade nisto? − Algo nesta arte fala à alma humana? Se o artista tiver compromisso com algo que extravase à sua arte, isso ficará evidente em sua produção. Será inevitável. − Dá para perceber como já não poderemos chamar de arte, algo que foi feito apenas visando lucro? É óbvio que a arte tem um preço e que o artista precisa sobreviver de sua criação. Porém, é bem diferente uma obra artística de uma linha de produção em massa. A validade nos diz sobre isso. A existência desse produto é justificável? É válida? 3. Conteúdo intelectual Este tópico diz respeito à visão de mundo do artista. Toda arte tem uma cosmovisão. Nada é inocente. As coisas não acontecem, simplesmente. A arte sempre comunica algo, e como esse algo possui a visão de mundo do artista, é para isso que precisamos estar atentos. Temos a tendência de ver tudo o que é produzido para crianças como algo inocente. Não se engane, nada é inocente. Até agora não abordamos o conteúdo cristão, especificamente, e isso foi proposital, porque entendo que a criança deve ter uma visão ampla de seu mundo. Aliás, os piores produtos para criança em termos áudiovisuais estão no redil evangélico. Infelizmente… Isso é muito sério! Mesmo dentro do mundo dito “evangélico”, podemos encontrar uma forma totalmente distorcida de se enxergar a vida, como visões fundamentalistas, ou liberais, e tantas outras variações “anticristãs”. Quando Deus criou o mundo, ele não colocou o nome dele nas coisas existentes. Mas dado o seu grande poder e glória, não podemos atribuir essa arte magnífica a outro ser, senão ao grande Deus infinito e onipotente. A Bíblia não nos autoriza a dar glória a outro ser pela criação vista por todos os lados. Aliás, ela condena isso. Toda boa arte tem bom conteúdo e boa cosmovisão, mesmo que seja produzida por não cristãos. Infelizmente, nós cristãos, ainda engatinhamos nessa questão. 4. Integração entre conteúdo e veículo Este ponto foca na coerência entre a arte produzida e a mídia que a comunica. Por exemplo: − Você já consultou um dentista fumante? − Já procurou um personal trainer obeso? − Ou, já procurou um médico que não possua zelo pessoal, ou higiene? Isso, certamente, seria um belo quadro em uma moldura ruim! Esses são problemas clássicos de integração de conteúdo e veículo. Um conteúdo precioso apresentado em uma embalagem ruim, desacredita o produto. É preciso saber que beleza e conteúdo caminham juntos. Bons artistas buscam coerência entre conteúdo e apresentação. Uma bela música mal gravada, não mostrará o potencial verdadeiro daquela canção. Uma bela história mal contada, estraga a história.
@FabioCastroGuitar7 ай бұрын
@@DiegoVenancio Boa noite meu irmão, ainda não satisfez meus questionamentos, apenas apontou principios que podemos seguir e afirmou que sabemos o que é essa estética...E novamente, concordo com os pontos citados por vc(esse da excelencia técnica é meio subjetivo, guitarristas de blues, saxofonistas de jazz e etc são conhecidos por não terem o som mais limpo do mundo, mas mais expressivos que muito músico de som limpo, por alguns seriam considerados música ruim), mas ainda que eu concorde com você sobre os pontos negativos do mercado e as mídias influenciarem no que cantamos na igreja, ainda acho problemático elegermos uma estética muito fixa, afinal não há base nas escrituras pra dizer que um acorde ou célula ritmica é adequado ou não pro culto, pelo menos, não de forma objetiva. Obrigado por sua mensagem, me interessei pelo livro e vou atrás dele.
@DiegoVenancio7 ай бұрын
@@FabioCastroGuitar olá meu irmão. É claro que não há nada ordenado pelas Escrituras, mas sabemos definir bem o que é música de mercado. Se temos essa definição já nos ajuda bastante. Sabemos dos ritmos que são feitos para dançar.... sabemos que não seria adequado cantar o morte vicária do nosso Senhor Jesus num samba enredo; pior seria tentar colocá-la no culto. É sobre isso que estou dizendo. Acredito que os hinos nos ensinam bastante sobre essa estética. Não sou defensor exclusivo dos hinos e nem da salmodia exclusiva, mas acredito que em culto é necessário um critério bastante elevado. Valeu! Deus o abençoe.