Li esse livro, e mesmo tendo ensino médio os universitários que não leem passam mal pegando uber comigo por falta de argumentos... Parabéns por sua abordagem.
@CanhotoArmamentista6 ай бұрын
Fico feliz de saber que tem cada vez mais brasileiros estejam buscando conhecimento. Excelente resenha.
@rlrodolfo365 ай бұрын
Pois é, já é um começo...
@lilicunha68242 жыл бұрын
Mises é um gênio, estou louca pra ler esse livro, acabei de ler dele o "As seis lições" e amei, até o momento é o melhor livro que já li.
@pedroka70132 жыл бұрын
Bem , temos que tomar cuidado com declarações prescipitadas, a vida de Marx foi complexa senão trágica , o pensamento de Marx e complexo também, Marx como intelectual não poderia trabalhar mesmo em um chão de fabrica, porém trabalhou como jornalista, tem muita coisa de Marx tem sentido , outras não , assim com as ideias e econômicas de que já são ultrapassadas, porque a economia no mundo e complexa , depende de fatores sociais ,regionais , culturais , políticos , da geografia, do clima , da história local a te da saúde , todos eles Mises , Smith, Marx tem sua importância teórica . O capitalismo tem seus demônios. O problema no meu ver e o marxismo moderno , que através da militância tenta impor padrões contra ideias conservadores cristãos , o estudo da parte enconomica e sociológica em Marx é importante importante, o resto pra mim não .
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Nada é perfeito, mas o Marx era o pior de todos !
@stanleygenesis87912 ай бұрын
@@cutucandoahistoria do nada marx era o pior de todos - fonte: minha imensa fonte dos desejos dos unicórnios cor de rosa.
@joaocarlossouza832811 ай бұрын
É bom demais ver uma pessoa tão jovem e esclarecida; que não se deixa levar, que vai atrás do estudo e da pesquisa para estar antenada com a verdade. Sucesso.
@Paulamar11 ай бұрын
Assistindo agora. Mas já compartilhei (Facebook e Twitter).
@fabiobrych74449 ай бұрын
Parabéns e obrigado por divulgar
@aldoquaresma11 ай бұрын
Vídeo SENSACIONAL!!!
@brusouzza2 жыл бұрын
Muito sensata a sua atitude de procurar estudar sobre os dois lados. Adorei a sua resenha.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Pra mim essa é a única maneira de formar uma opinião correta, não adianta nada falar que um lado tá errado se você não sabe o que eles realmente defendem !
@brusouzza2 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria exatamente!! Que mais pessoas possam pensar assim.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Se as pessoas tivesse mais informação e agissem mais com a razão do que a com a emoção as coisas seriam mais fáceis !
@cbotavio9 ай бұрын
Muito bom teu vídeo. Pode me dizer onde encontro essas informações sobre Engels caçar raposas e Marx ser sustentado? Algum livro específico? Parabéns e obrigado.
@cutucandoahistoria9 ай бұрын
Tem nesse livro !!!
@enjoyer_stoic4 ай бұрын
O cálculo econômico é um conceito fundamental na teoria econômica de qualquer modelo, seja ele político ou ideológico. Refere-se à capacidade de uma economia alocar recursos de forma eficiente, com base em cálculos de custos e benefícios. No entanto, em uma sociedade comunista, onde os meios de produção são de propriedade coletiva e não há propriedade privada, o cálculo econômico se torna impossível. Na teoria marxista, não existem preços de mercado para os bens e serviços, pois todos os recursos são controlados pelo Estado ou pela comunidade. Isso gera um problema de informação, pois sem preços de mercado não há maneira de determinar a escassez relativa dos recursos ou avaliar a demanda dos consumidores por diferentes produtos. Sem preços de mercado, não existem incentivos para os produtores alocarem os recursos de forma eficiente. As decisões sobre o que produzir, como produzir e para quem produzir são todas tomadas de forma centralizada, resultando em ineficiências e desperdícios. A ausência de cálculo econômico em uma sociedade comunista se assemelha à teoria da terra plana na economia, onde ideias ultrapassadas e sem embasamento científico são defendidas sem considerar a realidade dos fatos e dados. O exemplo do colapso da União Soviética em 1991, devido à sua incapacidade de alocar eficientemente os recursos e proporcionar um padrão de vida adequado para sua população, é uma prova mais que clara das consequências do cálculo econômico impossível em uma sociedade comunista. Mises estava correto!
@gustavo_souza4 ай бұрын
Mas se o cálculo econômico no socialismo é impossível, como a União Soviética sobreviveu por 70 anos? E ainda sendo a segunda maior economia do mundo competindo com os EUA?
@enjoyer_stoic3 ай бұрын
@@gustavo_souza"Mas se o cálculo econômico no socialismo é impossível, como a União Soviética sobreviveu por 70 anos? E ainda sendo a segunda maior economia do mundo competindo com os EUA?" Contudo, mesmo com todos esses elementos que contribuíram para o "sucesso" temporário dos regimes socialistas, a realidade é que o colapso da União Soviética e o subsequente declínio da influência comunista na China demonstraram a falência desse sistema econômico a longo prazo. A falta de incentivos econômicos e a ineficiência do planejamento centralizado levaram à estagnação e ao colapso da economia soviética. A falta de liberdade econômica e política também contribuiu para a queda do regime comunista na Europa Oriental. A dura realidade é que, sem a liberdade de empreender, inovar e competir, os países socialistas inevitavelmente ficam para trás no cenário econômico global. Enquanto isso, o capitalismo continuou a prosperar e se adaptar, mostrando sua resiliência e capacidade de se reinventar. A liberdade econômica e a competição impulsionaram o progresso e o desenvolvimento em todo o mundo, levando a avanços tecnológicos, crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida. Apesar do que o von Mises fala, não dá para ignorar que a União Soviética ficou 70 anos de boa e a China é hoje a segunda maior economia do mundo. Não foi só pelo autoritarismo e pela gradual abertura econômica. Teve outros fatores ajudando esses regimes comunistas a se manterem e competirem. Primeiro, teve o planejamento centralizado. Mesmo sem sistema de preços e lucros, os governos comunistas conseguiram decidir como alocar os recursos baseados em metas de desenvolvimento econômico e social. Priorizaram setores importantes como indústria pesada e infraestrutura, que impulsionaram o crescimento e modernização dos países. Também teve o acesso a recursos naturais e mão de obra barata. Isso ajudou a União Soviética e a China a competirem no comércio internacional, se tornando exportadores de produtos manufaturados. Outro ponto é o investimento em tecnologia e inovação. Soviéticos e chineses investiram em pesquisa em setores estratégicos, como aeroespacial e defesa, o que fez com que se destacassem no mercado internacional. Então, não dá para simplificar o sucesso desses países apenas pela centralização autoritária e abertura econômica. O planejamento centralizado, acesso a recursos, investimento em tecnologia e políticas industriais estratégicas foram essenciais. É importante considerar esses fatores adicionais ao analisar a capacidade dos regimes socialistas de competir no cenário econômico global. Mas no fim das contas, mesmo com esses fatores contribuindo para o "sucesso" temporário do socialismo, a realidade é que a propriedade privada e o capitalismo continuam a prosperar e serem a força dominante no mundo atual. Enquanto regimes socialistas como a União Soviética e a China podem ter tido momentos de destaque, a história mostra que a liberdade econômica e a competição são essenciais para o progresso duradouro e o desenvolvimento de uma sociedade. Assim, o socialismo pode ter tido seu momento, mas no final das contas, a propriedade privada segue viva e o socialismo segue morto.
@enjoyer_stoic3 ай бұрын
Na década de 70, a economia da China passou por uma grande transformação por causa das ideias econômicas do Mao Zedong. Ele queria controlar tudo pelo governo, mas isso deu ruim e trouxe muitos problemas pras pessoas. Aí entra o Deng Xiaoping nos anos 70 e muda tudo com as Reformas e Abertura. Ele queria modernizar a economia chinesa, dando mais liberdade pro pessoal empreender, fazer negócios com outros países e receber investimentos de fora. Com essas mudanças, a economia da China começou a bombar, se tornando uma das mais importantes e rápidas do mundo. A indústria foi a que mais se deu bem, com a China fabricando um monte de coisas e vendendo pra todo lado. Além disso, as reformas ajudaram a tirar muita gente da pobreza e melhorar a vida do povo chinês. Agora dá pra ver que as ideias do Mises tavam certas, né? As transformações na economia chinesa depois das reformas do Deng Xiaoping batem bem com os princípios do liberalismo econômico que o Mises defendia. Ele acreditava que a liberdade individual, a propriedade privada e um mercado livre são essenciais pro crescimento econômico e a qualidade de vida das pessoas. Resumindo, as mudanças pós-reformas na China dão um apoio à ideia do Mises sobre os benefícios do liberalismo econômico.
@enjoyer_stoic3 ай бұрын
@@gustavo_souzaEstados Unidos continua existindo até hoje, e a União Soviética?
@heberpelagio71612 ай бұрын
@@gustavo_souza , Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@ecsantos41058 ай бұрын
Né!!! QUALQUER VENDEDOR NEGARÁ A VENDA SE O CONSUMIDOR NÃO HONRAR SUAS DÍVIDAS!!! 🧐🧐🤔🤔🤔🤔😤😤😤😤
@luizcarlosfink86684 ай бұрын
Ótimo comentário e análise da realidade.
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Brigada
@elianecsantos696111 ай бұрын
Sinônimo de mais médico: 3SCR4V!DÃO!!!
@brusouzza2 жыл бұрын
Sobre a questão do aborto, também sou contra. Porém, também sou contra impedir que pessoas que não tenham tido filhos ainda, possam fazer laqueadura ou vasectomia, por exemplo. Todos os métodos contraceptivos ( inclusive os definitivos) deveriam ser liberados. Cada um faz com a sua vida o que bem entende, afinal.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
O problema é que como a laqueadura é irreversível, a vasectomia não ela pode reverter sozinha por isso tem que fazer espermograma semestralmente pra ver se não houve reversão, as pessoas podem se arrepender e ai não tem como voltar atrás, então seria necessário um bom acompanhamento psicológico pra que a pessoa entenda os riscos
@Rezende903 Жыл бұрын
Gostei muito de sua visão. Muito agradável.
@tigaspodcast Жыл бұрын
Mês que vem irei entrevistar um comunista/socialista aqui no meu canal e tenho que pesquisar mais sobre o tema, parabéns pelo vídeo.
@cutucandoahistoria Жыл бұрын
Que bom que você gostou !
@marianedavid97 Жыл бұрын
Que vídeo bom 😂 Amei a revolta, pois sinto o mesmo!
Tali, t acompanho sempre. Adoro teu canal. Faço minha tuas palavras. Quando tu falas estou ouvindo o q eu penso. Beijo 💋
@nazarepascoa10 ай бұрын
Excelente!❤
@Babbit44SilvadeAlmeida9 ай бұрын
Gostei do vídeo. Deus abençoe.
@cutucandoahistoria9 ай бұрын
Obrigado 🙌
@nazarepascoa10 ай бұрын
O povo que critica acha mesmo que sabe tudo. Tadinhos, nunca parou pra pensar que passou a vida toda sendo educado numa única visão política sem questionar, sem ter o direito de ver os dois lados, a imparcialidade pq seus professores na maioria tb foram formados assim, um ciclo vicioso... ao ponto de desprezar tudo que se opõe ou questione as verdades absolutas dessas ideias....
@raphamarc4 ай бұрын
O mundo é capitalista se quer agente consegue pensar o mundo sem a relação do lucro, se somos doutrinados é pela realidade capitalista existente, qualquer outra ideia é uma crítica sobre a realidade existente, realidade que é o resultado da relação socioeconômica capitalista.... a verdade absoluta do mundo é a estrutura capitalista aceitar isso é não questionar as verdade do mundo. o que Mise não faz ele explica que é assim e pronto.
@lilicunha68242 жыл бұрын
Amei seu vídeo!
@martelo684011 ай бұрын
You Toba está censurando meus comentários. Quando critico a Ru zzia ou o com u-nismo.
@FilipeCastro-ye4wg5 ай бұрын
que legal vc dá aula bebada...diferente!!
@cutucandoahistoria5 ай бұрын
?????
@Raylane-ru5li6 ай бұрын
Sinto-me um verdadeiro Albert Einstein assistindo esse vídeo. 😅
@cutucandoahistoria6 ай бұрын
Fico tão feliz que você se sentiu, assim, é tão bom poder deixar os outros tão felizes!!! Volte sempre que precisar melhorar a sua autoestima.
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@lucaslopes25542 жыл бұрын
essas posições históricas de Max é contraditória, o que se tem atualmente como marxismo, e a filosofia gramsciana, o marxismo está ultrapassado, hoje se atem a guerra cultura nos moldes da filosofia de gramsci.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Mas os dois tem o mesmo propósito, muda o nome, mas o fim é o mesmo
@lucaslopes25542 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria sim e que por fim um substituiu o outro, gramsci trabalhar em conjunto com as ideias da escola de Frankfurt,,, mais é tudo a mesma #er¤@
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Eles tentam disfarçar, tentam mostrar que uma coisa é diferente da outra, mas no fim é exatamente o que você falou !
@22carro111 ай бұрын
@@lucaslopes2554 cheguei atrasado mais cheguei ,kkk!! Acredito que vc esta com fundido método com finalidades . O marxismo está baseado na luta de classes fundamentalmente no entanto o foco era patrão empregado ,com o advento do gramiscismo o que se estabelece é que essa luta de classes não deve ser restrita a esse grupo em específico ou finalidade, e aí que entra a guerra cultural ,onde os meios devem ser tormados para se criar uma cultura tão antagonista que leve senão parte da população a ruptura com o modelo clássico toda ela se possível. Não estando restrito somente ao grupo patrões empregados e sim toda e qualquer forma de expressão; homoX hetero , homemXmulher ,negroX branco e etc ( Marx mais vivo do quê nunca ) . A escola de Frankfurt estudou e sintetizou as causas da falha de muitas propostas marxistas não terem tido êxito na união soviética em 1923 eles já haviam revogado inúmeras leis criadas no pós revolução de 17 . E nesse intuito "entenderam" que para impor a revolução precisavam destruir as macro estruturas da sociedade , e não se importavam no que seria colocado no lugar apenas a destruição era importante para se ter acesso a revolução. E isso é o que posto a mesa hoje quando a militancia através do arregimento da população na guerra cultural colocar na mesa; acabar com a polícia, fim do padrão familiar e etc. Restando a população mais débil apenas o caos e sabemos muito bem que o desespero é o pior dos conselheiros . Tenta oferecer um copo d'água a uma pessoa no deserto a dias pedindo em troca alguma coisa valiosa ,ela não pensara duas vezes . Desculpa o texto 😅😅 mais o assunto é complexo .
@AP-wj8xv2 жыл бұрын
Ganhou uma inscrita!
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Seja bem vinda !!!
@ecsantos41058 ай бұрын
E Che Guevara foi aplaudido pela ONU ao final do discurso. 👍👍🙁
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Isso é desesperador.
@jaisonoliveira2 жыл бұрын
Pro Acre, num é pra Roraima não? Gostei do video.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Pro Acre também !Todos os países ao nosso redor e agora a gente também tem um presidente de esquerda
@jaisonoliveira2 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria Rapaz eu não lembro de chegar gente por aqui não.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Que coisa minha amiga que mora em Rio Branco diz que tem, mas cada um tem uma visão de mundo né!
@jaisonoliveira2 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria Ata, deve ter mais nunca vi e nem vi os jornais aqui noticiarem, já vi muito haitiano.
@diegonunes72013 ай бұрын
Famoso Q.I de temperatura ambiente. Para Béns!!!
@cutucandoahistoria3 ай бұрын
Tenho pena de você, mas fazer o que cada um com o seu QI
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@raphamarc4 ай бұрын
Não era mt difícil de ver que trabalhar por 10h por dia, que crianças de 5 ano não era para está trabalhando, que se vc sofreu um acidente no trabalho deveria receber uma indenização, que mulher deveria receber o mesmo que os homens, que o empresário não poderia mandar embora a mulher pq ela estava grávida.... Mise tbm não trabalhava segundo a sua ideia logo ele não pode desenvolver nenhuma crítica sobre as realidade do trabalho. Era um herdeiro que defendia sua herança e mais um fato é real não existe herança sem a utilização de trabalhadores e como vc obtém mais dinheiro aumentando a quantidade de trabalhador? quando a empresa está precisando economizar ela manda o trab embora, qdo ela tem projeção de produzir mais ela contrata trabalhador, isso por si, deixa evidente que o lucro é a utilização do trabalhador e sua produção por mais lucro.... toda a política que lhe da garantias como profissional da saúde faz parte da luta de classes contra o setor econômico que lucra com seu trabalho, se eles pudessem pagar menos pelo seu serviço ele pagaria, graça a ideia de mise que o lucro é a base a ser buscada, mas é o lucro do setor capitalista e para isso é preciso pagar e investir o menos possível e lucrar o máximo possivel.
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Pois é né... Mais mulher recebe o mesmo que homem, desde que exerça a mesma função pelo mesmo tempo. Se estiver ganhando menos é só denunciar.
@yanouftchalianneto776211 ай бұрын
Leiam, também, Friedrich Hayek
@ASantos48602 жыл бұрын
Show!! TOP
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
😁😁
@mateuslerbach10 ай бұрын
Eu nunca vi tanta burrice em tão pouco tempo. Parabéns!
@cutucandoahistoria10 ай бұрын
Muito obrigada !!!! Todo elogio é bem vindo.... kkkkk
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@raphamarc4 ай бұрын
Mas não se gera conhecimento sem a crítica sobre a realidade presente, o estudo de Mise busca afirmar a realidade presente é a aceitação da realidade vivida como a melhor forma possível. Mise não refuta Marx, pq o objeto de estudo de Marx é o materialismo o real do seu tempo, Mise desenvolve seu pensamento a partir de uma realidade existente por meio de um longo processo histórico e diz que essa realidade é a melhor forma de se relacionar economicamente, se é a forma que existe e vc diz que é assim mesmo, nada contribuiu para o desenvolvimento do processo. é como dizer que pessoas morrem e não devemos buscar o pq, e achar q isso faz parte é o processo natural, que acreditar sobre a possibilidade de desenvolver uma cura para tal doença não é uma possibilidade e qdo se encontra a cura ele, Mise, entende que foi parte do objeto de estudo dele, que a cura não foi um movimento de crítica da realidade anterior. o comunismo não defende uma ditadura por um individuo, e sim no sentido de impor a vontade do povo, é a ditadura para força os interesses econômicos a atender a sociedade. o comunismo defende a participação direta da sociedade na política, sem agente intermediários como políticos, que pode utilizar do seu voto para criar políticas que não lhe atende, mais deixando esse político exposto a uma elite que pode lhe dar poder em troca de obter vantagens....
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
👏👏👏
@raphamarc4 ай бұрын
As obras escritas que é o objeto da sua crítica, é várias outra obras de extrema importância para a sociedade não é Trabalho? Fora que Marx teve uma vida agitada criou jornais, organizou movimentos pró trabalhador acha que um ser humano que trabalhasse em uma indústria na época de Marx passando 10h por dia teria condições de desenvolver qualquer organização e estudo sobre a realidade da época? produção intelectual não é trabalho? mas vc é da área da saúde através da produção intelectual.... quem dera que a gente tivesse mais Engels herdeiros que dedicasse sua vida para lutar a favor da sociedade em geral em vez de dizer que assim que é para obter benefício privado. a questão de Marx e Engels não ser proletariado não importa.... como não importa um assassino dizer que matar alguém é errado... o objeto da crítica continua real independente do autor, não é?
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Aprende a escrever, uma hora você escreve no plural, depois não tem mais , difícil acompanhar o seu raciocínio assim !
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@elianecsantos696111 ай бұрын
Tammy Gretchen foi por inseminação artificial.
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
A existência da Tammy é uma loucura.
@filosofiadeinternet796110 ай бұрын
"As coisas que ele (Mises) fala sobre filosofia fazem muito sentido..." Com todo respeito, sua abordagem é superficial. Você não entra na discussão filosófica e usa argumentos que atacam a pessoa (ad hominem) de Marx e Engels e não confronta realmente as ideias! É preciso que você demonstre que o pensamento de Marx estava errado, principalmente na sua filosofia, exemplo: que não há uma contradição entre Estado e Sociedade Civil, entre Política e Político, entre Sufrágio e Representação, entre Burocracia e liberdade e mais algumas contradições demonstradas por Marx. Mises não apresentou soluções às criticas marxianas. Espero que você realmente se aprofunde um pouco mais, para só depois, "desmascarar" o pensamento marxiano! Forte abraço!
@cutucandoahistoria10 ай бұрын
A partir do momento que esse espaço é meu, e eu fiz a resenha de um livro, eu não preciso fazer absolutamente nada !!! Simples assim !
@filosofiadeinternet79619 ай бұрын
@@cutucandoahistoria E, a partir do momento que o vídeo é público, os comentários estão ativos e eu vi você falando algo que não convém, eu posso fazer meu comentário. Simples assim!
@cutucandoahistoria9 ай бұрын
Claro que pode, e quanto mais você comenta, maior é o alcance do vídeo, fique a vontade ! Eu só não preciso fazer absolutamente nada do que vc acha que eu devo fazer.
@heberpelagio71612 ай бұрын
@@filosofiadeinternet7961, acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@raphamarc4 ай бұрын
Não temos liberdade para fazer o que quiser, a gente tem liberdade para fazer as coisas conforme seu dinheiro, não somos livre em nenhum momento da nossa relação social, se vc não trabalhar vc não tem acesso a coisas básicas, como água e comida..... a única liberdade que existe é vc ter dinheiro para consumir e transferir sua renda para setores que tem capacidade de acumular mt capital, a sua liberdade está presa ao lucro, se vc não for geradora de lucro vc está em uma prisão.... vc é livre para trabalhar para construir uma casa, mas não é livre para ter a sua casa se não poder pagar, se vc não gerar lucro para algum setor vc não é livre para comer!? a liberdade que é colocado no vídeo é a aceitação de uma determinada prisão e suas regras..... Eu posso dar 10 mil para uma pessoa usar nos comércios que possuo, e dizer que vcé livre para usar os 10 mil como quiser nos meus comércios. um escravo é livre para fazer qualquer coisa que seu dono deixar.... como a báse de sua cri´tica é a parte filosófica, dizer que o capitalismo lhe dá liberdade é uma aceitação de uma realidade que vc concorda, não uma liberdade que atende a uma sociedade, até pq, como a política atende os interesses do lucro e os representantes do interesse do povo precisa agir conforme a liberdade econômicas, as criticas q vem do povo só é atendida se possibilitar lucro de setores econômicos, Mise está certo, o que importa é o lucro individual mesmo que isso interfira na sociedade vc que lute para não ser o que precisa, e sim o que lucra! é assim que o mundo se desenvolveu, n adianta reclamar da violência são pessoas buscando obter lucro.... fator natural do ser humano!
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Brigada pelo engajamento !!!
@josefigueiredo74415 ай бұрын
Alguém do prolétariado poderia estudar para propor ums sociefade mais igualitária como ele fez? Se vc realmente estudasse o comunismo sem lado político, veria que é o governo mais proximo do Cristianismo.
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
É perda de tempo estudar o comunismo, ele não funciona, se funcionasse as pessoas não fugiram dos países que implementaram esse regime!
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@tranqlity11 ай бұрын
Eu perdi quociente de inteligência vendo esse vídeo. Como você consegue abrir a boca antes de estudar qualquer coisa sobre um autor/filósofo e criticar isso no mesmo vídeo? Parabéns, dentre todos os vídeos sobre o assunto que eu já vi, esse foi o pior. Até mesmo Mises odiaria esse vídeo com muita força. Como você ousa falar para as pessoas estudarem os dois lados, se nem o livro mais básico do marxismo você pegou e leu o prefácio?
@cutucandoahistoria11 ай бұрын
Nossa que honra ser o pior video que você já viu sobre o assunto, e o mais impressionante é você perder tempo precioso comentando isso. Agradeço por você ter perdido quociente de inteligência, e ainda assim ter se preocupado em deixar um feedback desses, o mundo realmente precisa de mais pessoas como você ! Obrigada pela sua existência
@cutucandoahistoria11 ай бұрын
Eu ouso pq o canal é meu eu falo o que eu quiser, muito me espanta você ter assistido ao vídeo, afinal ninguém te obrigou a isso! Mas todo o engajamento é válido, então por isso eu te agradeço!!! Bju
@stanleygenesis87912 ай бұрын
@@tranqlity essa foi a melhor kkkkkkkkk Acho que meu cérebro nunca mais voltará ao tamanho normal.
@gabrieldemelo5186 Жыл бұрын
Pena que esse tipo de livro é pouco visado por falta de conhecimento
@stanleygenesis87914 ай бұрын
Claro, claro. Os únicos médicos que conhecem e tratam pacientes com câncer, são os que tem câncer.kkkk
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
👏👏👏👏
@diddydinho9 ай бұрын
moça com todo respeito mas esse vídeo exala um nivel extremo de burrice
@cutucandoahistoria9 ай бұрын
Com todo o respeito não dou a minima !!
@diddydinho9 ай бұрын
@@cutucandoahistoria é que sinceramente pra quem começa o vídeo falando que "vai ouvir os dois lados" e em menos de 10 minutos alega q não lerá nem mesmo o manifesto comunista... sla ne
@cutucandoahistoria9 ай бұрын
@deadinside3178 e vc acha que eu realmente me importo com o que vc acha sobre mim!!! Pra isso vc tinha que ser no mínimo relevante,mas vc não tem coragem nem de colocar a sua cara e o seu nome na plataforma, então zero relevância pra o que vc pensa!
@diddydinho9 ай бұрын
@@cutucandoahistoria moça vc alega no vídeo que um dos desejos de marx era o trabalhador receber "mínimo salário" praq ele possa ser controlado pelo estado, isso nao faz o menor sentido
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@luansandron8 күн бұрын
''Defenda a sua ideologia, mas estude antes'' disse a pessoa que passou 20 minutos falando de algo que não sabe minimamente. A concepção totalmente arbitrária e imbecil do que é ditadura e democracia, disse que Marx nunca trabalhou sendo que foi jornalista a vida inteira, repetiu um monte de mentiras sobre o que teoricamente a teoria marxista diz. Eu tentei mas não consegui encontrar 1 minuto sequer de algo minimamente aproveitável nesse vídeo. Mises foi um economista sem qualquer relevância no mundo inteiro. No Brasil as ideias da escola austríaca foram difundidas pelos think tanks liberais que defendem os interesses do mercado, mas não existe um lugar no mundo onde Mises e a escola austríaca é relevante.
@cutucandoahistoria7 күн бұрын
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
@caioaugusto61742 жыл бұрын
Já leu os livros do Olavo de Carvalho?
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Tenho dois aqui mas ainda não li !!+
@caioaugusto61742 жыл бұрын
Aguardo ansioso por essa resenha! Kkk
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Essa vai ser polêmica
@cloviscard4 ай бұрын
Parei no "entender como tem gente q defende ditadura"... aos 30 segundos... Parei definitivamente no Engel ( q vc não consegue sequer pronunciar da forma correta )
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Ainda bem que vc parou né, mas ainda assim perdeu seu tempo comentando, algo super inútil. Mas obrigada , aumenta o meu alcance...
@agodvd Жыл бұрын
Parabens pelo video. Não gostei amei kkkk
@cutucandoahistoria Жыл бұрын
Que bom que gostou
@marcosoliveira83304 ай бұрын
KKKKKKKKK meu deus, eu nunca escutei tanta bobagem na minha vida
@enjoyer_stoic3 ай бұрын
1991 ❤
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Não precisava escutar, é só sair do vídeo!!! Kkkkk
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@lopez21866 ай бұрын
amiga, estuda mais, colega
@cafetinoraph5 ай бұрын
Chora menine kkkk só ouvi verdades, continue 😁😁😁
@cutucandoahistoria2 ай бұрын
Vc também colega !!!
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@sidneirochadeoliveira42446 ай бұрын
Rsrsrsrsrs que coisa pobre
@cutucandoahistoria6 ай бұрын
Kkkkk, brigada pelo seu comentário, volte sempre !!!
@FilipeCastro-ye4wg5 ай бұрын
bolsonarista detectada....pummm 2:53
@cutucandoahistoria5 ай бұрын
Sou mesmo e com muito orgulho!!!
@davilimaleaodeoliveira26382 жыл бұрын
Aí a gente vê o quão desinformado alguem é, o Marx passou a vida inteira estudando, escreveu junto com Engels o documento histórico mais importante já feito, além de inúmeras contribuições para filosofia e economia política. Trabalhou cm jornalista e não consegui se manter neste emprego, pois era constantemente perseguido por nobres e burgueses da época.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Filho ele nunca trabalhou um dia na vida, viveu as custas da mulher, e do Estado, morreu pobre, e única contribuição que ele trouxe pro mundo é tão boa mas tão boa, que as pessoas que são submetidas ao seu modelo governamental fogem a nada do País, preferem morrer afogadas do que continuar vivendo naquela situação! Mas tudo bem eu posso continuar sendo totalmente ignorante pra você, não faço a menor questao de mudar a sua percepção sobre o mundo umavez, que você não usa nem a sua própria foto do perfil, mas sim a do seu ídolo!
@davilimaleaodeoliveira26382 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria me dscp, me excedi ao te chamar de ignorante, pq vc obviamente tem mais conhecimento que eu em outras áreas. Mas vc n está nem disposta a entender o pensamento de Marx, n cheguei nem na metade do vídeo e já me deparei com inúmeros erros. Te recomendo de vdd a ler o manifesto, mas n querendo achar uma frase qualquer para tirar de contexto,as para realmente entender.
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Não tenho essa vontade !!! Nem tente me convencer !
@davilimaleaodeoliveira26382 жыл бұрын
@@cutucandoahistoria ent vc n está disposta a conhecer o outro lado, cm vc disse no início do vídeo. N vou te encher o saco, eu sei quando a pessoa n está disposta e entender algo e tá td bem, mas cm marxista eu tenho a obrigação de te falar que vc n sabe nada sobre o assunto. Fique bem☭
@gabriellyreis7116 Жыл бұрын
@@cutucandoahistoriaentão você não tá disposta a entender os dois lados, quer saber só do lado que na sua cabeça miúda é o certo
@davilimaleaodeoliveira26382 жыл бұрын
Pelo início do seu vídeo eu já te garanto que vc nunca vai entender o marxismo, a menos que esteja disposta a não fazer uma leitura totalmente enviesada para direita, oq vc provavelmente irá fazer
@cutucandoahistoria2 жыл бұрын
Essa é a sua opinião, e pela sua foto você é devoto dele né ?
@ThePorco200811 ай бұрын
😂😂😂
11 ай бұрын
Parece que quem não entende marxismo é você, rapaz. Estude.
@bitcoindozero6 ай бұрын
Bom ponto. Faça um vídeo com seus conhecimentos, que acredito que vai ser ser viés, poste e coloque aqui o link. Adoraria ver
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@lucaslopes25542 жыл бұрын
Gostei do video é isso ai
@mariojorgedamottabastos867311 ай бұрын
Sim, moça, seu único neurônio não sobreviveria à leitura de QQ obra do Marx
@cutucandoahistoria11 ай бұрын
Kkkkkk, os seus não sobreviveram !!!
@2fiafisdoafw345 ай бұрын
E você tampouco, kkkkk.
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
@mariojorgedamottabastos867311 ай бұрын
Tadinha, não sabe nada
@cutucandoahistoria11 ай бұрын
Brigada por avisar !!! A gente precisa de mais pessoas como vc no mundo...
@heberpelagio71612 ай бұрын
Acrescentando alguns esclarecimentos ao assunto debatido, urge salientar que 2 países levaram o ser humano ao espaço no século passado; contudo, somente 1 deles conseguiu colocar o ser humano na superfície de outro astro do Universo (a Lua) e ainda deu ao mundo a telefonia celular e a Internet. O “sucesso” de Stalin - o homem que - segundo Isaac Duetscher - levou a U.R.S.S. "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como ficou provado de forma CABAL com o fracasso da tentativa d golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! Gorbachev fracassou ao avançar com a abertura política enquanto retardava as reformas econômicas na U.R.S.S; se Xi Jinping tentar reverter estas últimas na China, ele TAMBÉM fracassará. * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx