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Ao apoiar e entender que sua filha é travesti, a Cássia descobriu um grupo onde mães e pais se mobilizam para lutar pelos direitos LGBT: o Mães pela Diversidade.
Mãe de três filhos, a Cássia sempre soube e respeitou a sexualidade dos seus filhos. Um de seus filhos ser gay, por exemplo, não era um problema.
Até que Giulianna, aos 19 anos, começou a se identificar com o gênero feminino, não mais com o masculino - ao qual ela foi designada ao nascer.
Cássia não sabia da existência de pessoas trans até então, mas foi acompanhando de perto o processo de transição de gênero da filha, se inteirando e o mais importante: a apoiando.
Como mãe, ela sentia medo do que a filha poderia sofrer fora de casa. Para ela, esse era o único problema, até porque o Brasil segue no primeiro lugar do ranking mundial de assassinatos de transexuais.
Para se aliar ainda mais à filha, ela decide então procurar auxílio e pessoas que dividiam a mesma história com ela. Foi aí que a Cássia encontrou o Mães Pela Diversidade ( / maespeladiversidade .
O coletivo Mães pela Diversidade é uma Organização Não Governamental que nasceu na cidade de São Paulo em 2014, fruto de um encontro espontâneo de mães e pais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de todo o Brasil, preocupados com o preconceito e a violência contra a população LGBT.
Dentro do grupo, Cássia conseguiu encontrar pais e mães que dividiram com ela muito conhecimento. Algo que ela jamais encontrou durante toda sua vida, seja na escola, na igreja, com médicos, amigos ou familiares.
Isso, inclusive, é algo que a incomoda. A Cássia acredita que a educação seria fundamental para iniciarmos uma compreensão e acolhida mais eficiente na sociedade para com a população LGBT.
Em tempos que discutimos sobre projetos retrógrados, como Escola Sem Partido, que visam podar temas como diversidade, sexualidade e gênero (lembrando que questões de gênero são todas aquelas referentes às construções sociais baseadas nos sexos biológicos) dentro da escola, Cássia nos insere na discussão da representatividade.
Para ela, se houvesse mais conversas sobre diversidade nas escolas, entre familiares e amigos, o respeito ao próximo seria base para toda a construção social de jovens e crianças, e não estaríamos discutindo em 2019, se menina veste azul ou rosa.
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