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Caminhoneiro desiludido com a profissão por ser desvalorizado, ficar muito tempo longe da família e ganhar pouco.
Eu fui pra estrada e encontrei o João Leão, de Tucano/BA. Eu queria fazer uma entrevista com palavras de esperança, mas o João trouxe mais do mesmo. Ou seja, muitas reclamações. É compreensível. O motorista não estava nada animado com a vida que tem levado. Segundo ele, vida de estradeiro é uma renúncia.
Nordestino guerreiro, João persiste no caminhão. Não pelo prazer ou satisfação e gosto pela profissão, mas por obrigação. Uma pena. Mas é a realidade. Pelo menos a realidade dele.
Como jornalista que tem contato quase diário com motoristas, sei que há sim muito sofrimento na estrada. Só que é preciso sim ter paixão por esta vida de caminhoneiro para suportar ficar longe de casa, a falta de valorização, os riscos e os altos custos que não são recompensados nem por reconhecimento nem por bons salários.
Vem comigo nesta entrevista. Aperte o play e confira o que diz o caminhoneiro sobre a vida de estradeiro. Ele afirma: “Vida de caminhoneiro é uma renúncia”.
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