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Ele se cansou dos canteiros de obras, comprou um caminhão e foi pra estrada realizar um antigo sonho. Nesta entrevista, José Michel Almeida da Silva, de Capoeiras/PE, fala como é ser caminhoneiro sem experiência.
Na data da entrevista José estava na rodagem há apenas dois anos. Não se arrepende, mas também não comemora. Está sentindo na pele que trabalhar de caminhão é tão duro quanto de encarregado de manutenção.
Ele comprou um Mercebes-Benz L 1620 2007. Pagou 85 mil no caminhão, com 800 mil quilômetros rodados. O pé leve ajuda a economizar diesel, o principal gasto dele. Os custos da estrada também consomem parte do lucro.
No fim do mês sobra pouco. Aliás, sobra menos do que na época em que ele atuava na construção civil. Compensa “na liberdade”, segundo ele, de poder viajar. “A gente ganha um pacote de dinheiro grande, mas no fim da viagem, se deu pra pagar as contas já tá bom”, diz.
O Michel diz que nunca viu o tal Piso Mínimo de Frete, também conhecido como Tabela Mínima de Frete. Segundo ele, os embarcadores empurram o preço que querem no frete.
Ele também reclamou da tal carga complemento, um abuso de alguns embarcadores. A carga complemento é quando sobra uma ponta da carroceria e cabe uma carga de uns 500 quilos. Ajuda a pagar algumas despesas da viagem. Mas tem gente oferecendo 7000 quilos como carga completo, diz ele.
Tem vídeo sobre carga complemento. Assista: • Carga complemento: boa...
Aperte o play e confira a entrevista com o ex-encarregado de manutenção, que largou o canteiro de obras para ser caminhoneiro.
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