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No mundo complexo e dinâmico em que vivemos, é essencial reconhecer que nem todas as batalhas valem a pena levar ao judiciário.
Uma batalha judicial pode ser longa, dispendiosa e incerta, mas a negociação oferece uma alternativa mais flexível e adaptável.
Primeiro porque ela traz para as partes um certo “controle” sobre o resultado final do seu conflito, sendo que no poder judiciário, esse controle é do juiz, do Tribunal... Esse controle, que na mediação nós costumamos chamar de “empoderamento” das partes, faz com que elas tenham uma satisfação maior, evitando o risco de um resultado desfavorável.
Além disso, enquanto um processo judicial muitas vezes incentiva a polarização e o confronto, a negociação incentiva as partes a dialogarem, expressarem seus pontos de vista, interesses e preocupações.
Esse diálogo construtivo pode levar a uma maior compreensão das perspectivas opostas e facilitar a descoberta de soluções criativas que podem não ser possíveis em um ambiente litigioso.
Outro aspecto importante da negociação é a rapidez com que pode ser alcançada uma resolução.
É claro que nem todos os conflitos são apropriados para a negociação. Como advogados, sabemos que existem questões específicas nas quais buscar o judiciário pode ser a única opção adequada. No entanto, é fundamental avaliar cuidadosamente cada situação e considerar se os benefícios potenciais de uma batalha judicial superam as desvantagens.
Dani, mas o meu cliente não precisa de mim para negociar... precisa sim! Dar um exemplo de advogado bem preparado negociando, evitando uma ação cara e demorada, satisfazendo os interesses do seu cliente e recebendo os seus honorários (pode ser meu exemplo com a cobrança da Rjota).
Então, escolher as batalhas a serem levadas ao judiciário é um exercício de sabedoria e discernimento.