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Faixa retirada do álbum “ENPTO” (Matarroa, 2008).
Escrito e interpretado por NERVE.
Instrumental por NERVE.
Beatbox por SP & Wilson.
info@nerve.pt
LETRA:
Vim para salvar donzelas perdidas, de janelas partidas, em prédios em chamas. Chama-se a isto “a balança que mede a pressão da fama”. Pressão normal na infernal luta contra o Mal e a tentativa de conjugar esse Mal com a minha vida pessoal! Eu tenho de parar as causas por causa daquela cláusula do contrato que refere que não tenho sequer direito a pausas. Sempre a ser combatente! Sempre a lutar contra o tempo! Com dois segundos para decidir se corto o fio azul ou o verde! Sem respeito, nunca farto; E eu aceito nunca o facto que um só erro apague todo o esforço feito no passado! Não aceito. Ataco a torto e a direito! Sou retractado dentro de quadrados e eleito defensor dos fracos. Sujeito a ser acusado! Cheio de defeitos por ter falhado! Mas eu não hei-de morrer sem ouvir um “obrigado”! Não é um apelo revoltado nem luta pelo ordenado. Isto é o colapso nervoso de um super herói desesperado!
Faz uma pausa… Ya, guardar a capa e a máscara, fumar um cigarro, beber um copo, apostar a minha casa nas cartas, rebentar uns prédios, ver quem me ignora, ser vilão por umas horas só para ver quem vos salva agora! (2x)
Ir a uma festa de heróis enfrascar-me em água ardente. Deixar o ambiente pesado depois de fazer intrigas entre o Spiderman, o Ciclops e o Superman, numa conversa e depois girar com a Mary Jane, a Jean Grae e a Lois Lane na festa! Estas bebidas com gelo levam-nos à varanda para apanhar um pouco de ar fresco. - O ar fresco fica quente... - Consigo esquecer a pressão diária naquele roça-roça ardente. Nisto, ouvi um berro. Com a minha visão raio-X, visualizei o que se estava a passar do outro lado de um prédio. Um milésimo de segundo depois, eu rasgava a camisa e soltava a capa, saltava da varanda, sem meias medidas para evitar mais uma tragédia! Assobio em pleno salto mortal e o meu carro inteligente acelera para me amparar a queda! Como um louco, corro na direcção dos gritos de socorro. Vejo uma mulher e um gajo com um gorro a apontar-lhe uma faca ao pescoço! - Pára com isso! (Ele disse que não, pouco submisso…) - “Não vou ser preso!” - Mas eu não disse nada disso, ou disse? - “Não me apanhas! Eu tenho manhas que não imaginas!” - É? Então tive de convencê-lo a desistir através das minhas, e disse:
Devolve mala, a mal ou a bem, vai dá-la a quem roubaste. Estás sem fala nem calma. Acalma-te e guarda essa faca. A tua fraca mente é barata, aqui baratas são esmagadas. Passa a pensar bem antes de abusares e te aventurares na minha praça, comparsa. Depressa, apressa-te e baza! Morre pela Pátria! És uma autêntica perda de tempo dramática e é trágica a tortura da tua mãe desiludida a falar com as amigas, que não tens vida, arranjas brigas, vendes droga e a humilhas! Põe-te a milhas, porco, porque todos querem o teu suicídio. Acabo contigo, parto-te como um palito, e deixo o povo feliz com isso. Por isso, pego no teu ego, atiro-o do meu prédio, para quebrar o tédio. És um desperdício de oxi... génio eu sou, pelo menos, comparando contigo, burro! Ninguém é perfeito mas, tipo, tu és um abuso! Não passas de um vagabundo, sem um pingo de orgulho, sem guito, Futuro, sem emprego nem estudos, no pico do fundo! Digo-te tudo, não ouves contudo. Tu não desistes, mas eu desisto! Ganhaste, desisti de ti, puto! Agora, mostra arrependimento frente à autoridade, por teres tentando fazer merda na minha cidade! E foi assim...