NO MIUDINHO DO PAIF - EPISÓDIO 9. ACOMPANHAMENTO FAMILIAR PARTICULARIZADO

[@irisleidelucena7361]

Ótimo

[@heliorodrigeusdesousa653]

e muito, importante esse ,vedio,sobre suas

[@SUASConversas]

Obrigada Hélio! Abração!

[@stanrenan3089]

Muito bom ! Sugestão: fazer um vídeo tratando da relação do profissional do Suas com o judiciário.

[@SUASConversas]

Oi Renan! Ótima sugestão! Vou incluir na série que estou bolando sobre o CREAS... mas vc vai ter que esperar um pouquinho, pois estou com vídeos de proteção básica ainda "na fila"... obrigada pela sugestão, fique ligado que logo logo ela virá! Beijão!

[@vanessaaraujo5650]

Muito bom o vídeo. Tem algum modelo de PAF?

[@SUASConversas]

Oi Vanessa! Tenho sim, vou te mandar um material bem interessante que tem modelos que vocês podem adaptar à realidade de vocês (link logo abaixo). E, em breve, tb pretendo fazer um vídeo só sobre PAF. Beijos, e segue o link: static.fecam.net.br/uploads/1521/arquivos/1545619_407.pdf

[@alannaho]

Ana boa noite. Uma dúvida em casos de acúmulo de sujeira na casa de uma certa família e que a equipe de saúde encaminha para o Cras essa demanda deve ser direcionada para a vigilância sanitaria?

[@SUASConversas]

Oi Alannah, tudo bem sua linda? Bem importante a sua pergunta. Olha, eu não sei se a Vigilância Sanitária atua em casos domiciliares... geralmente, ela fiscaliza locais que produzem medicamentos e insumos de saúde (tanto que é a Anvisa - Agência Nacional de vigilância Sanitária) quem autoriza a comercialização de remédios e tratamentos. Então ela tem responsabilidade em fiscalizar serviços e insumos de saúde e serviços que podem, indiretamente, afetar a saúde (como estabelecimentos que comercializam alimentos, por exemplo, um restaurante pode ser interditado pela VS). E não teria sentido uma UBS encaminhar para o Cras para acessar a vigilância sanitária, já que tanto a UBS quanto a vigilância sanitária são serviços do SUS (geralmente fica alocada na secretaria de saúde, assim como a vigilância socioassistencial fica na secretaria de assistência). Esse é o primeiro ponto. O segundo é pensar o que seria esse "acúmulo de sujeira": se é algo realmente gravíssimo e que sinaliza um transtorno de acumulação compulsiva, caberia à equipe de saúde encaminhar essa pessoa para tratamento psicológico (eu já atendi um caso assim, era uma mulher com transtorno de acumulação compulsiva, com dois filhos: um adolescente evadido da escola, uma menina de sete anos QUASE no trabalho infantil, família em pobreza extrema. Foi uma família que ficou em Paif comigo por mais de um ano, e, ao mesmo tempo, em acompanhamento psicológico na saúde, em função da acumulação compulsiva). Então, se for um transtorno, a UBS tem que encaminhar para um serviço especializado de saúde. Já se for uma situação que não chega nesse nível, penso que a própria equipe da ESF (Estratégia de saúde da família) tem que orientar (afinal, o risco aí são agravos de saúde, certo? a sujeira vai gerar verminoses, etc.). Eu tenho muita resistência a "´pegar pra nós" coisas que, muitas vezes, têm a ver com a organização daquela família (e que são sujeira do ponto de vista dos profissionais, na nossa realidade, mas, não necessariamente, a família vê assim). Então teria que analisar muito bem um caso assim antes de pegar pra nós, teríamos que ver até que ponto não estamos impondo uma organização familiar com base nos nossos valores... e. quando passa disso, quando é transtorno, continua sendo tema de saúde... enfim... beijokas, espero ter ajudado!