Desejo sucesso e tudo de bom à nova diretoria. Espero que haja revisão e aprimoramento das normas regulamentares da CBVL. Estou à disposição para ajudar.
@Adenesiodesousa10 күн бұрын
ESTOU NO VOO DESDE 2010 E FUI VIAJAR A RAMPA EXGIA CBVL E TIVE MUITA DEFICULDADE , ACABEI CONSEGUINDO MAS COMO ALUNO . E OLHA QUE JA VOO EM VELA C E COM BASTANTE FREQUANCIA
@aulasdetangonoriodejaneiro-cas2 күн бұрын
Aqui estão alguns pontos para reflexão: 1. Contingência dos Parâmetros Natureza Arbitrária: Os parâmetros são, em essência, construções humanas baseadas em consensos técnicos, mas não deixam de ser arbitrários. Eles refletem uma tentativa de objetivar habilidades e experiências que, muitas vezes, são subjetivas por natureza. A pergunta central é: até que ponto esses parâmetros conseguem capturar a real competência do piloto? Evolução do Esporte: A prática do voo livre está em constante evolução, com novos equipamentos, técnicas e realidades operacionais. Parâmetros que eram adequados há uma década podem não refletir mais as exigências ou contextos atuais. 2. Necessidade e Limites dos Parâmetros Necessidade de Estruturação: Sem parâmetros claros, a avaliação seria completamente subjetiva e inconsistência seria inevitável. Portanto, critérios são necessários para garantir segurança, padronização e confiabilidade, tanto para pilotos quanto para instrutores e terceiros (alunos ou passageiros). Excessos de Burocratização: O problema surge quando os critérios deixam de ser um guia útil e se tornam obstáculos desnecessários. Parâmetros excessivamente rígidos ou pouco realistas podem afastar bons pilotos ou criar barreiras desproporcionais ao progresso na carreira. 3. Subjetividade na Mensuração Qualidade vs. Quantidade: Parâmetros como "número de horas de voo" ou "quantidade de decolagens e pousos" são fáceis de mensurar, mas não necessariamente refletem habilidade ou segurança. Por outro lado, habilidades subjetivas, como julgamento em situações críticas, são difíceis de avaliar com precisão. Avaliadores e Viés: A aplicação dos critérios muitas vezes depende de avaliadores humanos, que trazem consigo subjetividades, vieses e interpretações pessoais. Isso pode levar a desigualdade na concessão dos níveis. 4. Justiça e Acessibilidade Uniformidade Regional: Pilotos de diferentes regiões podem ter acesso desigual a recursos, como locais de treinamento, instrutores qualificados e oportunidades de horas de voo. Isso levanta questões de equidade: todos os pilotos têm a mesma chance de atingir os requisitos? Barreiras Econômicas: Certos parâmetros, como a obrigatoriedade de cursos ou equipamentos específicos, podem criar barreiras econômicas para pilotos talentosos, mas com recursos limitados. 5. Propostas de Melhoria Flexibilidade e Contexto: Os critérios poderiam ser mais flexíveis, considerando o contexto de cada piloto, como localização, tipo de voo praticado e recursos disponíveis. Avaliações personalizadas poderiam ser implementadas em casos específicos. Avaliação Holística: Incluir avaliações qualitativas, como simulações de cenários críticos, análises de tomada de decisão e feedback de pares, além de números como horas de voo ou manobras realizadas. Atualização Frequente: Um comitê técnico poderia revisar regularmente os parâmetros à luz das inovações no esporte, garantindo que eles permaneçam relevantes e realistas. Transparência: Os critérios e processos de avaliação devem ser claros e públicos, permitindo que pilotos entendam o que é esperado e possam se preparar adequadamente. Conclusão Embora os parâmetros da CBVL sejam essenciais para estruturar o esporte e garantir segurança, eles são uma construção contingente, ou seja, não possuem uma verdade universal. A chave está em reconhecer sua artificialidade, mas usá-los de maneira prática e adaptativa, evitando que se tornem barreiras desnecessárias ou injustas. Como em qualquer sistema de avaliação, o equilíbrio entre objetividade e flexibilidade é fundamental