Conteúdo maravilhoso, cada vez mais estou aprendendo.🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴
@panzoknoxlaumpanzo38462 ай бұрын
Muito bom. Precisamos rastrear as origens do nosso povo. ❤
@andrekinguri17062 ай бұрын
Muito obrigado Senhor Professor.
@edujorge19552 ай бұрын
Gostei da história Professor , estamos juntos.
@euelias34622 ай бұрын
Interessantíssimo!
@ruisantos45202 ай бұрын
Bom dia AP .. Não sabia que o BNU tenha sido criado por privados. Pensava que era algo do Governo. Afinal foi criado pelos irmão Xamiços... Lembro-me de ter ouvido falar em dinheiro que, na época, se chamaria de "Xamiços" .. Terá relação ?
@Jose_Frade2 ай бұрын
O povo chamou "chamiço" à nota de escudos do BNU. O significado original do termo é "acendalha"...
@MrCrisalo2 ай бұрын
Realmente interessante.
@claudiobaptista-nx4xd2 ай бұрын
A minha mãe contou-me que dela matou alguém em Portugal, essa é razão de ele vir parar em Angola!
@Jose_Frade2 ай бұрын
Na minha expectativa, esperava ver abordados vários aspectos sobre o assunto anunciado pelo título do episódio. Alinhavando uns tópicos: 1. A migração de pernambucanos e sua fixação em Mossâmedes, foi uma iniciativa primordialmente pessoal, posta em andamento por uma personalidade voluntariosa. Essa movimentação viria a ter como fator de sucesso para as fazendas dos colonos a mão de obra escravizada, a dos ditos “libertos”. 2. As tentativas portuguesas de copiar a experiência brasileira de colonização militar dos sertões não lograram alcançar em Angola o objetivo (da tal “branquização”). Após o falhanço de tentar convencer os soldados a pegar nas enxadas, houve novas tentativas, algumas tomadas por Sá da Bandeira, com civis portugueses (degredados, vadios, casapianos) e até alemães, que também vieram a falhar. 3. O investimento nos bóeres, a partir de 1880, dando-lhes boas terras no planalto, contrastou com o modo como se trataram os madeirenses no Lubango (1884), que foram largados à sua sorte. Não obstante, os bóeres deixariam Angola em 1928, enquanto os outros seguiam, com a decisiva ajuda dos missionários, a construir a cidade "mais branca" da colónia, que se constituiu como o polo que consolidou a sua fronteira sul. 4. O problema da fraca colonização persistia após a implantação da República em Portugal. A título de curiosidade, note-se que em 1912 um projeto de colonização judaica chegou a ser discutido na Câmara dos Deputados, mas nunca foi implementado. Como bem frisa o Professor, preferiu-se manter a política de deixar aos degredados a tarefa histórica. 5. O afluxo de europeus a Angola só viria a tornar-se significativo com o desenvolvimento económico que se seguiu ao fim da Segunda Guerra Mundial.
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
Obrigado pelo seu comentário tão detalhado e sistematizado. Espero vir a falar disso tudo.
@fernandoleitevelho43132 ай бұрын
Não estou de acordo com esta questão de "deixar aos degredados" o trabalho da colonialização do território de Angola, os de Pernambuco não eram degredados, e foi uma necessidade a sua migração para Moçâmedes e Huila pelo problema dos portugueses com os brasileiros recentemente independentizados. Os boeres foi uma consequência da guerra dos ingleses contra esta Nação da África do Sul, que fugindo do genocídio vieram parar ao Sul de Angola, território na época ainda em construção no Sul. Norton de Matos impôs que os boeres casassem com portugueses/as e na minha família tenho um ramo que surgiu daquela lei e mantém os apelidos dos boers e da família anglo _ portuguesa - angolana (por acaso é apelido inglês).. As relações humanas da colonialização de Angola são mais complexas que reduzir- las a degredados, vagos e maleantes. O apoio aos boeres tinham suporte na Nação Boer do Transvaal e não em suporte monetário do governo português da época.
@Jose_Frade2 ай бұрын
@@fernandoleitevelho4313 Ainda bem que provoquei a polémica! Bem sei que o contexto da migração dos pernambucanos foi específico. Certo é que quer o Reino quer a República vacilaram muito para decidir alguma estratégia de colonização coerente e programada. Entretanto, o que houve no terreno foram iniciativas de fazendeiros e comerciantes, não coordenados entre si. No caso dos bóeres, que no último quartel do século XIX estavam estabelecidos na região do Kaoko, vivendo da caça e comércio, foram incentivados a ir para a Humpata pelo missionário normando Duparquet. Esperando que desenvolvessem a produção agrícola, Portugal entregou-lhes generosamente largas porções das terras mais abundantes de água, porém a agricultura que praticaram era apenas de subsistência. Juraram fidelidade às autoridades portuguesas, mas logo se mostraram rebeldes, desejando criar na Huila uma república independente, o que tentaram, em 18 de abril de 1897. Participaram em campanhas militares portuguesas, como mercenários, expulsaram muilas das suas terras e tomaram seu gado. Tornaram-se transportadores, não conviviam com os colonos portugueses e eram sumamente racistas. No entanto, o que as sucessivas gerações descendentes foram fazendo criou novas realidades, em que se poderão salientar alguns exemplos positivos.
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
@@fernandoleitevelho4313 Tem razão, mas a ideia do degredado como "civilizador" chegou a estar mesmo na lei.
@amorilsonamarilsonfelix6482 ай бұрын
Boa noite! O curso de história de Angola, quando é que vai começar?
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
Neste momento já vai adiantado, pois termina no fim de Julho. Mas tencionamos fazer uma oitava edição lá para Outubro ou Novembro.
@amorilsonamarilsonfelix6482 ай бұрын
Quero participar, o que é preciso?@@albertooliveirapinto5092
@pauloroberto83242 ай бұрын
Poderia fazer um vídeo sobre o pq o Uruguai fala português e como a política de hispanização de 1871, afetou o bilinguismo no país?
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
Lamento, mas essa matéria não domino e transcende a História de Angola.
@pauloroberto83242 ай бұрын
@@albertooliveirapinto5092 mas vc só faz sobre Angola? Uma pesquisa rápida sobre o português uruguaio é o suficiente.
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
@@pauloroberto8324 O programa é só sobre História de Angola.
@pauloroberto83242 ай бұрын
@@albertooliveirapinto5092 ah, sim..mas mesmo assim, obrigado.
@tactourangola2 ай бұрын
@pauloroberto8324, o Uruguai fala Português porque já fez parte do território brasileiro; foi na sequência da guerra cispaltina no século XIX que o Uruguai se desmembra do Brasil e proclama a sua autonomia
@fernandodetelde32002 ай бұрын
Seria a ideia de criar um Brasil africano no território de Angola. Esta ideia surge depois da independência do Brasil. O envio de emigrantes portugueses que antes tinham como destino o Brasil, passou a ter como destino Luanda, Benguela e Moçâmedes.
@albertooliveirapinto50922 ай бұрын
Sim, até já fiz dois vídeos sobre o tema. Mas tenho de fazer muito mais.
@Jose_Frade2 ай бұрын
Para os governantes brasileiros, essa ideia de "um novo Brasil" foi vista como potencial ameaça, pois poderia vir a trazer concorrência no mercado dos produtos.
@fernandoleitevelho43132 ай бұрын
Agostinho Neto em 1975 quando perguntado (creio que por um jornalista brasileiro (?)), respondeu que os angolanos não estavam interessados em construir um Brasil em África. Poucos dias antes da independência, uma amiga fez um jantar no seu apartamento em Luanda, perto do Baleizão, com o propósito de reunir a sociedade crioula angolana com jornalistas do Brasil, um era do Manchete, para mostrar que o MPLA era um movimento não racial e que nós crioulos nos reviamos no ideário do MPLA. O Brasil, como sabemos, a pesar de na época ser governado por uma ditadura Militar, foi o primeiro país a reconhecer o Governo de Angola em 11.11.1975 ou nos dias seguintes.