Pessoal, para enriquecer nosso debate, vou colocar aqui o link de uma coluna do crítico literário Manuel da Costa Pinto, que concluiu seu Mestrado na USP com uma dissertação sobre Albert Camus. No texto, ele comenta o trabalho do escritor argelino Kamel Daoud, que escreveu um romance de reinterpretação da obra "O Estrangeiro" sob o ponto de vista da família do árabe morto por Meursault: "Para a maioria dos leitores, 'O Estrangeiro"' é uma representação ficcional dos temas da gratuidade e do absurdo que percorrem a obra filosófica de Camus. No mundo árabe, porém, o anonimato da personagem, somado à hesitação de Camus durante a guerra de independência da Argélia (1954-1962), constitui motivo de rejeição." Link do texto completo: www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/05/1623867-autor-cria-jogo-de-espelhos-com-camus.shtml
@danilopaz17 жыл бұрын
Vale mencionar também que a música "Killing an Arab", do The Cure, foi baseada em O Estrangeiro.
@nandagoncalves51287 жыл бұрын
Olá amo seu canal. Vejo que tem playlists de literaturas do mundo. Seria legal se houvesse uma sobre literatura Africana, que é riquíssima e tão boa quanto as citadas. Bjão
@silpierro7 жыл бұрын
Ler Antes de Morrer Manuel da Costa Pinto era editor de uma revista de literatura, Entre Livros, que eu assinava. Muito boa. Fiz Letras, mas habilitação em português, por isso o foco era em literatura brasileira e portuguesa. Essa revista me ensinou muito sobre literatura mundial. Li "O estrangeiro" depois de alguns anos formada, um colega de trabalho que também fazia Letras na USP me emprestou só para ter com quem conversar sobre o livro. 😊
@joaogustavof.s.junior76727 жыл бұрын
Uma ótima resenha deste livro é a música "A Revolta dos Dândis" dos Engenheiros do Hawaii, uma obra prima musical (no meu ponto de vista) feita pelo Humberto Gessinger, que sabe como poucos levar a literatura para dentro do universo musical. E, se serve de sugestão, músicas inspiradas em literaturas seria um bom tema para um vídeo futuro.
@matttt607 жыл бұрын
João Gustavo F. S. Júnior Não sabia disso. Gosto muito do Humberto, mas só tinha reparado alguma referência à literatura na Segunda feira blues, quando ele fala do "teatro mágico só para iniciados", do lobo da estepe, do Herman Hesse.
@rlimalima5915 Жыл бұрын
Desde quando fazia faculdade de Psicologia li este livro e me marcou até hoje: o mundo não tem sentido, os acontecimentos da vida são cada vez mais absurdo. O absurdo domina tudo e todos. Mesmo velho, continuo cada vez mais vendo a vida, o mundo, a humanidade como absurdo. Sem propósito, sem sentido. Quando poderiamos imaginar que judeus poderiam reproduzir o genocído dos nazista com eles, agora eles[judeus] matando mais de 34mil palestinos, maioria de crianças e adolescentes? Quem poderia imaginar o retorno do extremismo-direita, notatamente racista, anti-imigrantes (atualmente são 114milhões de imigrantes). Extremistas-diureita que foram imigranes hoje odeiam e são contra-imigrantes, que absurto! Como conviver num mundo cheio de gente orgulhosa de sua ignorância e estupidez? Mas poucos tem CORAGEM MORAL de encarar esta realidade trágica; preferem adotar uma crença religiosa para não-exergar e não-escutar a falta de propósito maior. Claro, é insuportável reconhecer que o VAZIO da vida, ou que o trabalho é um trabalho de Sísifo, ou que somos manipulados por pastores, padres, rabinos, mulas, políticos populistas canalhas para acreditar em ilusões. "O ser humano absurdo afirma-se na Revolta (não na revolução). Afirmar-se na Revolta contra o próprio absurdo da existência. Parabéns grande Isabella, pela coragem e equilíbrio desta resenha de O estrangeiro. Cf: @T4wsi5w47w7 : "Camus talvez seja o filósofo mais otimista do século XX. Alguns até o criticam por isso. Existencialismo nos faz perceber que uma vez que a existência não tem um sentido pré-determinado e Deus não existe, nós somos livres e devemos criar o nosso próprio sentido pra nossas vidas"
@T4wsi5w47w77 жыл бұрын
Isa errou quando disse que a filosofia do Camus é deprimente. É justamente o contrário, Camus talvez seja o filósofo mais otimista do século XX. Alguns até o criticam por isso. Existencialismo nos faz perceber que uma vez que a existência não tem um sentido pré-determinado e Deus não existe, nós somos livres e devemos criar o nosso próprio sentido pra nossas vidas
@guilherme-gf6 жыл бұрын
Não é bem assim, amigo. O Camus, primeiramente, se afastava da ideia do existencialismo. Sua filosofia é a famosa "filosofia do absurdo". De fato, um tanto quanto "deprimente". Este otimismo que você diz é mais presente em Sartre, por exemplo (O existencialismo é um humanismo, 1946). Concordo que a filosofia do Camus não seja de todo obscura, mas um certo pessimismo face a realidade é notório, vide "o mito de sísifo", no qual diz que após os "cenários desabarem" há duas possibilidades: suicídio ou restabelecimento. E com cenários ele quer dizer justamente nossa rotina de transporte, trabalho, almoço, trabalho, casa, sono e no outro dia tudo se repetindo... etc. Então dizer que Camus "talvez seja o filósofo mais otimista do século XX" mostra uma certa incompreensão da totalidade de sua obra. Abraços!
@vincesilva38526 жыл бұрын
Luiz Barbieri se Deus realmente n existe me diz como nós realmente surgimos , como a nossa terra e perfeitamente feita , da onde nós viemos como foram feitas as palavras o conhecimento e etc tudo tem um motivo e acredito que tudo tem um Criador. Ou seja DEUS o criador de tudo e de todos
@gasenco-avidaefeitadeproje54826 жыл бұрын
O fato dele no final conseguir atribuir uma condição/função para sua ação o torna existencialista não?!
@gasenco-avidaefeitadeproje54826 жыл бұрын
o fato de atribuirmos sentido as nossas ações também não é inerente ao ser humano?!!
@MihawkBR6 жыл бұрын
@@vincesilva3852 É exatamente no verbo "acreditar" que mora o problema. E se outro acreditar em outro deus diferente do teu? Esse indivíduo, hipoteticamente, também terá argumentos para refutar a tua visão, em geral da mesma forma que você ( com textos supostamente sagrados, milagres, santos, questões primordiais da existência etc.). E, extrapolando um pouco mais, no caso de sequer acreditar? Tanto o crédulo quanto o incrédulo terão argumentos, mas o problema é que apesar dos crédulos serem muitos, são também defensores de "n" hipóteses da existência divina, inclusive algumas excludentes entre si. Já no caso dos incrédulos, em geral, há convergência dos argumentos para refutar as diversas formas de "idealizar um deus". E mais, nesse último caso, se referem a todas as hipóteses da existência divina e não apenas uma (diferente, inclusive, da visão cristã que se posiciona como única e certa e descredencia todas as outras religiões, conflitando inclusive no seu próprio interior )
@FrancisdaLuz7 жыл бұрын
"Eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem que não passa por aqui, que não passa de ilusão"...
@joana78826 жыл бұрын
OOOOOOOHHHHHHH
@mestre9995 жыл бұрын
Grande Gessinger!
@yamchasamaoficial5 жыл бұрын
Que referência deliciosa
@ambrozinodayvson5 жыл бұрын
mds
@lucasmoreira_vocal4 жыл бұрын
Curiosidade: o disco "A Revolta dos Dândis" possui sua base conceitual na obra "O Homem Revoltado", também escrita por Camus.
@waldirnevesjr73306 жыл бұрын
Esse livro é maravilhoso. Li há trinta anos atrás. Na época me causou uma revolução mental. Eu era jovem e queria mudar o mundo. Daí percebi que o que só podia fazer era mudar a mim mesmo. Leitura espetacular. Super recomendo.
@RickEgame027 жыл бұрын
Para quem lê em francês vale a pena ler no original. O tempo verbal utilizado pelo autor para se referir ao passado (passé composé), quando gramaticalmente poderia/deveria ter sido outro, corrobora com a sensação de finitude e absurdidade temporal. Algo que é intraduzível. ;)
@LerAntesdeMorrer7 жыл бұрын
Li em francês e em português para elaborar a resenha.
@sircaioamaral7 жыл бұрын
Que tempo deveria ter sido usado? Passé simple?
7 жыл бұрын
normalmente em narrativas o passé simple é utilizado. O passé simple é considerado um tempo da história, desconectada objetivamente com o presente. O passé composé, por sua vez é conectado ao presente, pois é um tempo do discurso. (tempo da história / tempo do discurso). Quando Camus usa o passé composé e não o passé simple, ele transporta essa história para um nivel do real, do possível, do vivido, do fato. E isso intensifica muito o modo essas mensagens da filosofia do absurdo são transimitidas *_*
@lucasm6564 жыл бұрын
Que vontade que você me deu de aprender francês agora kkkk
@gabeebrandao3 жыл бұрын
Obrigada pela dica. Tentarei isso. É meu livro favorito.
@danilopereira990 Жыл бұрын
A leitura é maravilhosa pq permite visões distintas ao mesmo prisma, a paixão que faltava ao protagonista e falta de empatia se concentra no leitor, era um homem de paz, alheio aos conflitos gerais da vivência humana, mesmo quando mata alguém, ou não chora, foi condenado pela crença de outros !!!!
@leonardohutamarty Жыл бұрын
Danilo, concordo plenamente que a leitura nos permite enxergar diferentes perspectivas através do mesmo prisma. A reflexão sobre a falta de paixão do protagonista, sua aparente falta de empatia e a condenação baseada nas crenças dos outros traz uma visão intrigante sobre a complexidade da vivência humana.
@kaponei7 жыл бұрын
Minha vida mudou quando aceitei o absurdo. É uma filosofia linda.
@samuelbreno8097 Жыл бұрын
Não se pode admitir o absurdo, ele não está no homem e nem no mundo.
@kaponei Жыл бұрын
@@samuelbreno8097 vdd primo
@leonardohutamarty Жыл бұрын
Kaponei, compartilho do mesmo sentimento; ao explorar essas ideias, minha perspectiva sobre diversos aspectos também passou por transformações significativas. Além disso, assim como você, minha visão sobre a pena capital também evoluiu, e hoje sou totalmente contra.
@paulorobertoberti7 жыл бұрын
Uma obra incrível! Esse é um dos seus melhores vídeos Isa, não só pela obra escolhida, mas pela didática da sua sinopse sobre o livro e seu contexto. Parabéns! A obra do Camus é uma das coisas mais impactantes pra se ler. Eu acredito que ele me trouxe um conformismo enorme e me fez pensar que de nada adianta nós pensarmos que somos donos do nosso próprio destino e do nossa própria vontade, porque somos insignificantes, perante o mundo enquanto indivíduo, e insignificantes para o universo, enquanto grupo. E não foi apenas isso que conclui, mas que nós nunca conseguiremos atingir um estado ótimo como pessoa ou como espécie, pois somos como o Sísifo ou o estrangeiro, inconscientes do redor e da realidade. A gente admite como verdade a mentira, pois não somos capazes de encarar a realidade; vivemos tentando tapar o sol com a peneira ao invés de aprender a olhar direto pra ele.
@MD-bd5eu7 жыл бұрын
Parabéns pelo canal, você parece bem interessada no livro por isso vou discordar da sua analise. Você fez uma analise bastante moralista de Mersault, essas características que você dispõe ao personagens principal, jamais são elencadas no livro. Mersault não é um "animal no aquário", ao contrário, ele é bem interessado em tudo que o rodeia, sempre escuta seus interlocutores com atenção e descobre algum cacoete deles. Ele observa como um homem fuma ou como um homem repete sempre a expressão:"e digo mais" ,antes de tudo ele um observador. Você parece ter lido todo o romance , culpando Mersault de suas reações, e nisso esta uma das facetas do "Absurdo" proposto por Camus. Mersault vive em mundo de convenções , no qual ele não pode ser ele mesmo, por isso ele é um "estrangeiro", do ponto de vista da sua percepção do mundo, pelo menos das convenções sociais. Ele age como uma pessoa distante, que compreende os costumes , mas não se sente a vontade de interagir com os "nativos". O velório da mãe é um exemplo de como Mersault sabe o que as pessoas esperam dele , mas se recusa a fazer , porque não tem vontade de representar um filho triste. É muita inocência acreditar que um filosofo como Camus fez um livro desse tipo de narrativa , para que Mersault seja julgado como "sociopata", ou ""emocionalmente incapaz" . A personagem não deseja destruir a sociedade , ele se limita a compreende-la e interage sempre de forma sincera, ele não mente no velório, não mente a sua namorada, nem ao advogado e ao juiz. A morte do arabe é quase um acaso, ele admite sua responsabilidade e consequência porque ele entende como funciona as coisas. O "Absurdo" não é como Mersault lida com o mundo, o absurdo não é que exista um Mersault , nesse caso, perceba que a sua a sua leitura do livro não é diferente da percepção que o juiz tem de Mersault. Mas o absurdo reside nas convenções sociais que esperam que ele assuma um papel e renegue a sua liberdade. Camus provoca ao construir uma personagem que não se engana e não mente a si mesmo. Ele não chora sem vontade, não fuma sem vontade, e se comete um crime assume as consequências. O padre deseja que Mersault acredite em Deus , e ele não consegue mentir. No final do romance Mersault se revolta e grita com o padre, porque ele não esta disposto a metafisica de pensar que seremos perdoados por algo superior. Para Mersault ( e para Camus tb !) estamos todos condenados a se arrastar por esse mundo de convenções , no qual tanto vale um como o outro , nos acostumamos a tudo e sempre somos vistos, do ponto de vista do outro, como um "estrangeiro".
@LerAntesdeMorrer7 жыл бұрын
Obrigada pelas colocações, MD. Provavelmente você tem razão. Não sou estudiosa do pensamento do Camus, só bem superficialmente. Essa comportamento do personagem se justifica pelo niilismo?
@MD-bd5eu7 жыл бұрын
Esta é uma das grandes perguntas do romance: O que justifica o comportamento de Mersault? Camus constroi seu texto de modo a não entregar a resposta de tal questionamento. Mersault pode ser um niilista cansado ou um homem revoltado internamente. A dificuldade é que ao acompanharmos podemos pensar que ele é um homem comum, ele conversa,trabalha, viaja, namora, parece ser agradável aos amigos e não mantém algum desafeto que o perturbe, o grande acontecimento dramático em sua vida é a morte do árabe. Mas o acento dramático é para nos leitores, porque internamente Mersault não se abala. Camus nos apresenta um homem, seguro de suas ações, tão seguro que aparenta ser frio, mesmo encarcerado ele é livre. Mersault não delega responsabilidades, ele assume para si mesmo todo o protagonismo de seu pensamento, para ele o mundo é o que esta dado, ele diz que pode acostumar-se a viver dentro de um tronco de árvore ou na cela que esta preso. Podemos comparar Mersault ao protagonista de “A Náusea”(Sartre). Antoine Roquentin ao decorrer do romance vai apresentando ao leitor suas dúvidas sua postura em relação as coisas e seu desconforto com o mundo. Mersault por outro lado é o mesmo da primeira página a última. O absurdo talvez seja a única resposta que justifique o comportamento de Mersault. De um ponto de vista crítico é possível rastrear no “Estrangeiro” duas grandes influências: Bartleby-o escrivão (Herman Melville) e o Processo (Kafka). Mersault parece ecoar um pouco da máxima de Bartleby : "I would prefer not to". No fim é possível pensar que a questão: “O que justifica o comportamento de Mersault” na verdade refere-se a nos mesmos. O que nos justifica? Como respondemos ao absurdo de nosso cotidiano ? Camus termina deixando Mersault em sua cela, esperando a execução. Será que nosso lugar no mundo é tão diferente da cela de Mersault ? Não estamos só esperando a nossa execução ?
@fefelouzada6 жыл бұрын
Perfeito, NADA a acrescentar. Copiei o que escreveu pois achei de uma clareza incrível. Obrigada
@josielqnascimento36066 жыл бұрын
As observações de MD são perfeitas. Para quem reconheceu que não é profundo conhecedor de Camus, parabéns... Por outro lado, não é fácil para um mundo politicamente correto digerir O Estrangeiro.
@vivianeandrade1776 жыл бұрын
MD 👍
@Zexiousful Жыл бұрын
No admirável mundo novo de Aldous Huxley, todos nascem com um propósito. E era uma merda. Então eu acho q a melhor resposta ao questionamento posto pelo livro e: o fato da nossa inevitável finitude não torna a vida menos bela. O fato de não existir um propósito pré-determinado é justamente oq nos permite dar significado a nossa presença aqui. Existir é uma experiência rica demais pra ser considerada descartável.só porque ela tem um prazo de validade
@leonardohutamarty Жыл бұрын
Compreendo totalmente sua reflexão sobre 'O Estrangeiro' e a comparação com 'Admirável Mundo Novo' de Aldous Huxley. Concordo plenamente que a ausência de um propósito pré-determinado nos permite atribuir significado à nossa existência. Para mim, o propósito na vida pode residir na busca constante por virtudes, na jornada para nos tornarmos seres humanos íntegros, uma perspectiva que encontro alinhada ao estoicismo. Ao mesmo tempo, vejo o sentido na vida como algo relacionado aos projetos que criamos, pois esses podem ser concluídos, proporcionando um senso de realização. O propósito, por outro lado, é uma busca contínua que enriquece nossa jornada ao longo do tempo.
@whozz3 жыл бұрын
3:37 achei tão estranho esse salto na resenha, antes do assassinato acontecem coisas que conectam Mersault ao árabe, que não era algum desconhecido qualquer na rua...
@Rafaelaprattes3 жыл бұрын
Pensei a mesma coisa. Eu achei o livro incrível, adora a Isa, mas essa resenha ta meio estranha kkkk
@rhuancarlos10993 жыл бұрын
Também pensei que li o livro errado, porque o Árabe não era nenhum santo... Kkkkkkkk
@jaquelinecastro4232 Жыл бұрын
Eu aqui achando q li o livro errado também kkkkkk
@fipitofaife631011 ай бұрын
Eu também achei estranho, o árabe não era um estranho e ele não simplesmente viu ele lá e pensou aaah vou matar ele, não, existia uma tensão entre eles, o árabe também estava armado, o árabe tinha intenção de fazer mal a ele e faria se podesse, então o árabe não era um simples estranho
@banistenor9 ай бұрын
vim procurar uma resenha pois acabei de terminar o livro, e parece q não leu o livro? kk
@jhonathanfaria92097 жыл бұрын
À todo aquele que quiser entender bem a filosofia do absurdo, tente ler nessa ordem os seguintes livros do Camus: * O mito de Sísifo. * O estrangeiro. ** O mito de Sísifo, de novo. * O homem revoltado.
@marcofranco425 жыл бұрын
Pq ler o mito de sísifo de novo? Se a 2ª leitura for por causa da bagagem dos livros anteriores, então por que ler o mito no começo?
@williamsdeivi6254 жыл бұрын
@@marcofranco42 né
@chimerarj4 жыл бұрын
@@marcofranco42 deve ser pra ajudar a absorver o conceito. Já vi esse tipo de conselho em outros filósofos.
@ramon-qk5xw4 жыл бұрын
@@marcofranco42 eu, sinceramente, acho bem dificil captar todas as ideias que o camus expõe em mito de sisifo com apenas uma leitura
@luanaeduardo50974 жыл бұрын
Consolo. Foi particularmente o que eu encontrei. Desde certa tomada de consciência, constatei que vivia sob o constante absurdo dos meus pesadelos e dos sonhos que não pude comensurar pela pouca idade que esse sentimento de estranheza me consumia. Acordar com o coração palpitante, desesperada,procurando... procurando não sei o que. Procurando essa falta. Essa inexplicabilidade de se viver.Nunca entendi sua serventia. Ainda agora me foge... às vezes encontro o que parecia ser a resposta, q me preenche momentaneamente. Momentaneo pois sei que me engano quando me digo suposições ilusórias. Me dói acompanhar de perto as dores da humanidade...ao me distanciar, parece reconfortante aceitar que a somas de seus esforços para a vida são inúteis... principalmente nesta pandemia e neste contexto político do nosso país.
@romulomendesferreiravale26574 жыл бұрын
Que conforto senti ao ler teu comentário! Pensei estar a ficar louco em me sentir tal como descreves. A segunda vez que leio para atenuar esse absordismo que me assolava! Amanhã irei ler a insustentável leveza do ser .
@luanaeduardo50974 жыл бұрын
@@romulomendesferreiravale2657 A insustentável leveza do ser foi uma das leituras favoritas do ano passado... me conte as suas impressões quando terminar
@SergioGurgel8 ай бұрын
Meu autor preferido. Adorei o seu comentário sobre O Estrangeiro! Parabéns!
@rafavp967 жыл бұрын
o arabe puxo a faca p ele, ai foi poucas ideia com o arabe ele tbm descreve o sol na lata quando é perguntado se tinha alguma objeção no tribunal, ai tenta se explica e se enrola td e culpa o sol, acho que a parada do livro é essa: nao fique dms no sol
@pedrope__7 жыл бұрын
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
@ouiamelie7 жыл бұрын
Exato. Além da rixa anterior que eles tiveram com um grupo de àrabes pouco antes.
@dav12464 жыл бұрын
Exato, o árabe representou uma pequena ameaça + o sol escaldante que estava fazendo fizeram ele matar o árabe. No vídeo dá a entender outra coisa kkkkk
@chimerarj4 жыл бұрын
@@ouiamelie então tudo bem sentar o dedo no árabe, né?
@gabrieldasilvacalixtobarbo54944 жыл бұрын
@@chimerarj Não sei se tudo bem, tão pouco se concordo com os colegas, mas conceituar o Árabe como "pobre coitado" como ela fez no vídeo à medida que o mesmo está com uma faca grande em sua mão... é no mínimo uma interpretação errada do contexto. Meursault de fato culpa o sol, mas ele só puxa a arma por conta do Árabe ter mostrado a faca... além da explicação dela sobre o absurdo ser meio errada.
@Rafa1234447 жыл бұрын
É uma obra que deixa para o leitor o trabalho de digerir tudo que foi escrito "não há uma consciencia que explica o livro para o leitor", como a Profª Cláudia Consuelo Amigo Pino no programa literatura fundamental ensinou. Sou inscrito e fiel seguidor da brilhante Isabella, mas com todo o respeito, pela primeira vez tive uma interpretação totalmente diferente do livro. Sugiro a leitura essencial do livro "a Náusea" de Sartre, esclarece muitas coisas do pensamento existencialista.
@izacarladutra73037 жыл бұрын
As pessoas acompanham o canal, tem certo conhecimento sobre a didática das resenhas, e por mais eloquência e clareza e precisão, ainda assim erram na interpretação do texto e fabricam mal entendidos ... Mas sobre O ESTRANGEIRO, mas uma resenha que terminada, deu uma vontade desesperadora de começar a leitura. Brilhante, Isa eu só tenho a agradecer !
@russombl7 жыл бұрын
Recomendo a leitura do livro: "O Mito de Sísifo", também do autor Albert Camus, para uma melhor compreensão da filosofia absurdista.
@alexandrecheruti18737 жыл бұрын
Gosto muito dos seus vídeos, você tem muita didática para explicar temas muitas vezes tão complexos. Acabei de fazer um curso de curta duração sobre Existencialismo, Sartre e Camus. E também li recentemente O Estrangeiro. As possibilidades de viver são inúmeras, talvez infinitas?!. Desenvolver um sentido pessoal, único, não mais no futuro, no campo das ideias, do pensar, mas no campo do viver, do presente, ouvindo sua voz interna 💡 Viver sem apelo. Talvez não seja um filosofia pessimista, mas de possibilidades, mais leve, sem carregar fardos, culpas, remorsos, mais leve, um sentido de aprendizado, de evolução pessoal, presente, sempre presente. No aqui e agora, no viver, não no pensar futuro.
@douglasbraga33446 жыл бұрын
Acredito que a mensagem de Camus, em toda sua obra se resume na perspectiva que a vida é um construto, um compósito de painéis que devemos montar. Não é um dado pronto, plastificado. O sentido da vida, é o sentido que damos à vida.
@raquelcosta6023 Жыл бұрын
Um livro que cabe diversas interpretações, principalmente pelo final. é uma história para refletir mesmo. 'Ao meu ler' vejo, Mersault como um cara que será julgado pelo seu ambiente, por não ser como os outros, apatia seria para mim a melhor maneira de classificá-lo. Se torna o homem dos absurdos por fazer coisas que não há cabimento, dentro das leis que rege o viver, as relações, o ser no mundo, como cometer um assassinato sem 'motivo', Eu entendo o personagem ou a personificação do absurdo. porém mesmo sendo a finitude, a morte o fim para todos nós, é preciso regras para estarmos aqui, senão a vida seria ainda sim, regrada pela filosofia do absurdo. Tanta coisa da pra falar desta história e muita já foi bem colocada pelo vídeo. 🙂🙃
@basiliolobomaia7457 Жыл бұрын
Excelente análise da obra. O drama humano é o sol e sombra que tem todo o ser humano. Todos somos estrangeiros em nos mesmos, não sabemos entender quem somos de nós mesmos.
@mariosampaio36057 жыл бұрын
Realmente Albert Camus mexe muito com a nossa mente!!!! Tipo de pessoa q leva tempo para digerir! Muito boa a resenha!!!
@elisabeteantonietto59354 жыл бұрын
Exccelente, Isabella!
@marcosrobertosilvamiranda7665 жыл бұрын
Parabéns... ótima resenha. Eu não sei se ao fim da minha vida será bom ou ruim mas quando estou com esses questionamentos filosóficos busco a leitura. Me parece uma fuga da realidade mas é o que temos pra hoje
@biancacelestino26736 жыл бұрын
Guria você é uma fofa! A emoção com que falas dos livros é realmente contagiante!
@joseeduardoribeiromarques75352 жыл бұрын
Parabéns pelas informações esclarecedoras!
@kikoosborne7 жыл бұрын
Eu amo esse livro! Parabéns pelo vídeo, está ótimo. Um livro que, a primeira vista, não diz muita coisa, mas no final te põem para refletir em muita coisa, como toda grande obra da literatura universal.
@ateuindiferente69726 жыл бұрын
Sempre me perguntei: Qual a vantagem, o benefício, o proveito, a utilidade, o lucro ou a felicidade de existir? Por que existir seria melhor que não existir? Por que ter medo da morte se antes dessa vida eu não existia? Por que querer continuar a viver após a morte? Qual o problema em não mais existir após a morte? Qual o problema em não querer existir após a morte? Acho que querer continuar a existir após a morte é só um apego gigantesco a personalidade, ao ego. Uma ilusão. Como então nada é meu, nada desejo, sou livre, e como não acredito que exista algo após a morte, aproveito para fazer meu papel de bom cidadão. Vivo em paz, sou muito feliz, não pratico o mal, ajudo o próximo. Não vejo atualmente nenhum motivo para adiantar o fim da minha vida, mas nada desejo para depois dela. Então, para que serviria a existência de um Deus se dele nada quero?
@jaquericcifraadvogada4898 Жыл бұрын
Fantástica a sua interpretação. Parabéns
@douglasbraga33446 жыл бұрын
Pouquíssimos canais de literatura são interessantes. Mas, você Isabela, através de narrativa tensa/serena e autêntica, conseguiu me capturar completamente para dentro do texto. Parabéns.
@johanncouto94017 жыл бұрын
Isa, muito obrigado pela resenha!Sem dúvida, foi uma das melhores que já vi.O estrangeiro foi o primeiro livro que li esse ano, era Janeiro! E, para mim, foi uma das melhores experiências literárias que já tive. Parabéns pelo canal!
@luizcarlosgomesjr79967 жыл бұрын
É um excelente livro para quem está saindo do débutant e indo para o intérmediaire na língua francesa. Sempre indico aos interessados no francês. Parabéns pela resenha. Já vou ler novamente.
@LerAntesdeMorrer7 жыл бұрын
Para aumentar a fluência na língua e de bônus conhecer um pouquinho do pensamento desse grande autor e filósofo. Bem útil.
@sircaioamaral7 жыл бұрын
Escolhi bem então, comecei ele agora em francês
@ilmacharlote89313 жыл бұрын
Bom dia. Li esse livro ontem e devorei,não queria parar,porém,fiquei confusa,fui até o fim. Resolvi ver um um resumo nesse canal para compreender o que eu entendi desse livro. Dá vontade de ler novamente. Muito bom.
@semlimites7773 жыл бұрын
Coincidência terminei hoje agora pouco!
@andrebeletato15677 жыл бұрын
Não vou cansar de ouvir a Isabella falar, mesmo que seja francês. Essa voz combinada a dicção é música.
@jacklazaro38845 жыл бұрын
Olá, Isabel! Sou de Angola e Estou seguir seu canal a poucos dias. O livro " O estrangeiro de Albert Camus" nos põe a refletir sobre uma questão profunda sobre o ser individual e o colectivo. Quem vive afina o problema do desinteresse? O Leitor, o escritor, a personagem ou uma pessoa próxima ou algures de nós? É preciso pensar assim, e não na forma como o escritor é. Ele não é deprimente, depois de eu ler este livro, passei horas atordoado, entrei em transe.
@JoaoPauloFischer-xd7vq6 ай бұрын
Cara, que explicação boa fiquei com muita vontade de ler ✌️👏👏
@estherhorsth74747 жыл бұрын
Ela não estava justificando o terrorismo. Ela estava mostrando como oq ocorre não é por acaso. Foi provocado. Afinal de contas, a história da humanidade e os conflitos inerentes a tal giram em torno de provocações.
@cristianodesa1517 жыл бұрын
Resenha incrível Isa parabéns vc esta cada vez melhor, foi muito boa a sua reflexão sobre a filosofia do absurdo, eu já estudei um pouco de filosofia e gosto muita da filosofia existencialista, mas ainda não tinha lido nada de Camus, agora vou ter que ler
@rosemeireayres74573 жыл бұрын
Excelente 👏👏👏👏
@pikagelaum7 жыл бұрын
O Camus e' um dos autores que mais me impressiona. Amo a obra dele e amo a influencia de sua filosofia no pos modernismo.
@NunesLucia5 жыл бұрын
Adoro a sua paixão a falar desta obra literária e filosófica.
@ade56747 жыл бұрын
Nossa, melhor resenha já feita. SENSACIONAL!!!
@franciscootalicio5953 жыл бұрын
Gostei demais de sua análise, terminei a pouco a leitura, impactado! Parabéns!
@rafaelfagundes72945 жыл бұрын
Amoooooo suas análises literárias !!! Fala de forma simples porém com muita eloquência, além de ser muito linda, com todo o respeito claro. Continue assim, sucesso !!!
@gersonnsousa53706 жыл бұрын
Resumo claro e objetivo! Obrigado pela ajuda
@SpeakEnglishToday_7 жыл бұрын
Suas resenhas estao cada vez melhores. Estao profundas e ao mesmo tempo dinamicas e rapidas. Excelente.
@dali_na_lida11117 жыл бұрын
Albert Camus nos propõe, dentre muitos caminhos interpretativos, a reflexão sobre Justiça. Contrariando, assim, a lógica do Direito Moderno, embasada enormemente nas teorias dos clássicos da Ciências Política (Locke, Rosseau, Montesquieu, etc.), cuja se centraliza e se alicerça na prerrogativa do sagrado, conectando sua existência e necessidade intrínseca à noção de divino, o personagem questiona a todo instante a busca pela lógica, isto é, pela justiça, no julgamento, quando a vida, então muitas vezes ausente dessa tal lógica, não oferece tais manifestações legitimáveis por indivíduos tão cínicos e cênicos na performance perversa da lógica social burocrata.
@Rodrigo.S.C.7 жыл бұрын
Um dos meus livros preferidos da vida, valeu Isa!!!
@alexsandrasilva19017 жыл бұрын
Isa, a cada resenha sua aumenta a vontade de ler todos os livros. Essa foi sensacional, parabéns.
@tanyssilva32836 жыл бұрын
Muito bom. Ajudou nas conclusões.👏
@juh_cbarros7 жыл бұрын
Lembrei da música Killing an arab do The Cure que é baseada nesse livro.
@matheusbonfim7547 жыл бұрын
Juliana Carvalho ia comentar isso!!
@laisguedes47697 жыл бұрын
Juliana Carvalho A Revolta dos Dandis do Engenheiros do Hawaii tbm
@sonytey79537 жыл бұрын
engraçado essas combinações, linda Juliana, a primeira coisa que me ocorreu foi essa música do the cure.
@EdsonSilva-gb2qo7 жыл бұрын
Realmente, todo esse disco do Engenheiros tem inspirações em Sartre e Camus
@gisleycarvalho45257 жыл бұрын
Nossa... parabéns... nunca iria imaginar isso. Acabei de ouvir a musica.
@roger25746 жыл бұрын
Muito bom. Vou comprar também.obg
@raphaelguerra46647 жыл бұрын
Nossa que resenha maravilhosa, me arrepiei todo, vou ler esse livro é Parabéns pelo seu canal. Além de ser linda, você narra de uma forma tão real que me deixa com mais vontade de ler
@mariabonita14267 жыл бұрын
Já li! Estava esperando a sexta-feira para assistir ao seu vídeo para dar uma lembrada...
@reginaldobittencourt8785 жыл бұрын
Grande livro. Sou camusmaníaco, li toda sua obra ficcional (o que é fichinha, são apenas três romances e um livro de contos). Meursaut é, sem dúvida, um dos personagens mais singulares da história da literatura. E sim, como você diz no vídeo, Camus defendia que a única questão filosófica digna de se levar a sério é: "Vale a pena continuarmos vivos? É ou não é a atitude mais sensata cometer o suicídio?" (tema que ele aborda minuciosamente no ensaio filosófico "O Mito de Sísifo") . Quanto a questão do sentido da vida, eu, em minhas filisofagens solitárias e casuais, encontrei a resposta (pois não duvido ter achado mesmo a resposta) para o sentido a vida. Já que não existe Deus (sou ateu) nem nada superior (ou inferior) a nós na existência, os códigos morais são aleatórios e variam ao sabor dos ventos de cultura para cultura, o sentido da vida é: o que você quiser que ele seja. Então, para um seria killer, o sentido da vida é matar pessoas em sequência; para um enxadrista, é tornar-se o maior jogador de xadrez do mundo; para um padre, é salvar as almas; para um camponês pobre, é sobreviver com sua família, etc, etc, etc. Sei que parece um simplismo tolo; mas acredito que é uma questão simples, mesmo. O meu, é construir uma carreira de escritor, e montar uma banda de rock, que não precisa se tornar a melhor do mundo, mas que haja uns gatos pingados around the world que reconheçam que eu sou foda (sou guitarrista, vocalista e compositor, além de escritor - quem disse que não se pode servir a dois mestres?). O único livro "normal" dele (mas nem por isso deixa de ser um romance incrível) é "A Peste", onde ele conta a história de uma cidade na Argélia francesa assolada pela peste negra. Mas o meu favorito de seus romances é último que ele escreveu: "A Queda", que é um longo monólogo de um advogado francês em Amsterdã, dirigido a um desconhecido que ele encontra por acaso em um bar perto do cais. E que monólogo! Nele, entre várias outras coisas, ele expõe a desprezabilidade do ser humano - e faz questão de colocar a si próprio como um dos primeiros da fila. Por que você não o lê, e faz uma resenha? Pode encarar esta tarefa como um tour de force em sua carreira como vídeo-resenhista literária; porque eu não consigo imaginar como seria uma resenha desse livro, de tão "maluco" que ele é! Beijos, Isabella, minha heroína.
@johnalonso29133 жыл бұрын
Gostei muuuito da sua e posição. Esclarecedor. Já tinha lido esse livro mas achei chato na época. Agora vou relê-lo, mas claro com outra visão. Parabéns!!!
@Mariana-xb7uk3 жыл бұрын
EU li esse livro há muito tempo atrás. E agora, após a resenha, vou reler.
@KTMota17 жыл бұрын
Sinceramente, creio que fugiu muito do que é o sentido do "absurdo" pois nesse livro a linha para o absurdo foi a morte da mãe dele, pois ele foi julgado por não ter chorado a morte da mãe e não pelo assassinato que ele cometeu. Esse absurdo que ele prega é o que todo mundo julga ser natural e quando isso foge da regra se torna absurdo (no caso a indiferença dele perante a morte da mãe), o absurdo é a supervalorização da vida quando nosso fim a verdade é a morte.A linha de pensamento que vc usou para explicar o absurdo na verdade é a explicação do niilismo, e Camus é existencialista.
@leonardohutamarty Жыл бұрын
Compreendo sua perspectiva sobre a interpretação do absurdo em 'O Estrangeiro'. É interessante notar como diferentes leitores podem interpretar as nuances do enredo de maneiras diversas. Sua análise destaca a ênfase na morte da mãe como o ponto crucial do absurdo, relacionando-o à indiferença do protagonista perante esse evento. Concordo que há uma interconexão entre a supervalorização da vida e a morte, e aprecio a visão existencialista que você destaca em contraste com uma possível abordagem niilista.
@Violetavaalviaje7 жыл бұрын
Nossa!! Adoro seu canal. Muito obrigada pelo seu conteúdo de cualidade. Eu sou mexicana e na verdade aqui a gente não tem Booktubers como você! Sempre vejo os seus videos, não só aprendo de literatura, tambem posso melhorar o meu português (amo sua lingua)
@audicontmenezes5832 Жыл бұрын
Não esperava tanto quando comecei a vê seu vídeo, estou lendo essa obra pela primeira vez!
@heberwelby53667 жыл бұрын
Menina, tô acompanhando seu canal há pouco tempo, mas já tô completamente apaixonado por você. 😍😘
@LerAntesdeMorrer7 жыл бұрын
Bem vindo ao canal, Heber. Não deixe de dar sua opinião sobre os vídeos que assistir.
@ingridjohanna11797 жыл бұрын
Primeira vez que senti pena de um assassino.Que me fez ver , como está escrito no livro, todos merecem uma chance.
@ouiamelie7 жыл бұрын
Ingrid Johanna Eu também.
@ingridjohanna11797 жыл бұрын
❤❤❤❤
@Euwilliamcorrea887 жыл бұрын
Não conhecia o canal e gostei muito, acabei de terminar o livro e como ninguém que eu conheço leu eu vim procurar no KZbin sobre as impressões. Fiquei feliz em ter achado esse canal. Feliz 2018 e boas leituras
@lucassorbonne Жыл бұрын
Isa, ele é o mais famigerado misantropo da história, a personagem dessa obras-prima...Adoro seu trabalho! Bjos 😘
@daniellegoncalves19907 жыл бұрын
Mto legal Isa, parabéns! Confesso que nunca havia ouvido falar deste livro, mas fiquei mto interessada.
@vickytaylorf7 жыл бұрын
Amo seu canal, pra mim o seu e o da Tati Feltrin são incomparáveis ❤ Adoraria ver uma resenha do livro Sobre Meninos e Lobos por aqui. Sou fã 😘😘
@sayonnaramdecarvalho25527 жыл бұрын
Quando o li, percebi que não era mesmo para ser uma leitura confortável, o protagonista nos deixa numa posição incômoda. Mas a narrativa foi muito bem elaborada. A resenha ficou ótima, obrigada. Bjux!
@brunarosenzweig17436 жыл бұрын
Que resenha excelente, obrigada
@samuelsena285 жыл бұрын
O conforto é que a filosofia de Camus nos faz nos desobrigar de buscar um sentido para a vida. Muitas vezes sofremos porque queremos encontrar a todo custo um sentido e nunca encontramos.
@marinasambatti35667 жыл бұрын
Li esse livro e achei incrível. Um personagem com grande problema existencial. Isa, suas análises são sempre incríveis. Um beijo e sucesso!
@nelson_alves Жыл бұрын
🔥 Quase todas as respostas que precisamos em nossas vidas, estão dentro de nós mesmos. As que faltam, os outros não podem nos dar.
@pedropinaa7 жыл бұрын
Que resenha! Vc é ótima, obrigado cr.. Ja quero ler esse livro
@angelamontte7 жыл бұрын
Minha meta é ler todos os livros já resenhados por você, Isa ❤
@kaueleonardo88able7 жыл бұрын
Sensacional esse vídeo... vc extraiu mt bem as grandes idéias. que veha mais filosofia pelo canal
@paschoalvantifilho30975 жыл бұрын
Li hoje. Muito boa leitura.
@xande934 жыл бұрын
Li O Estrangeiro essa semana e achei simplesmente sensacional. De Albert Camus, li A Peste alguns anos atrás e gostei muito também. De certa forma a história de Mersault me trouxe a lembrança de David Lee Chapman, que matou John Lennon sem maiores explicações. Sei que são contextos diferentes, mas o absurdo é presente nos dois casos. Valeu!
@luizalbertodemelo30895 жыл бұрын
Toda vez que termino de ler algum livro eu venho aqui ver a resenha, na maioria das vezes tenho a mesma impressão que vc tem sobre os livros. Muito boa suas análises.
@marcosferraz4926 жыл бұрын
Muito bom mesmo este livro. Recomendo também a leitura de A Peste, do mesmo autor. Pancada. Acredito ter influenciado Saramago quando este escreveu Ensaios Sobre a Cegueira.
@Jonsman977 жыл бұрын
Resenha maravilhosa! Fiz uma iniciação científica na escola sobre esse livro, e devo dizer que a sua interpretação me causou uma certa inveja, pois me pareceu que de algum modo muito foi mais autêntica. Aprendi muito com o vídeo, abraços.
@raulalmeida207 жыл бұрын
Este canal tá de parabéns! 👏 Fazendo referência à filosofia existencialista de Albert Camus. Qualidade!
@alexandreferreira75837 жыл бұрын
Não resisti, acabei de comprar Virgínia Woolf Mrs Dolloway e O estrangeiro, essas resenhas me intrigaram. ótimo o seu canal!!Parabéns!!!
@LerAntesdeMorrer7 жыл бұрын
Depois que ler me conta o que achou :) Beijo!!
@Eliane_Inglat6 жыл бұрын
Depois leia também Ao Farol de Virginia! É maravilhoso!
@anandalucia25947 жыл бұрын
E-book adquirido com sucesso. Não curto e-books mas a lista com livros de muitas páginas está grande demais (são prioridades e muitos foram indicados aqui no canal, já comprei, esperanso chegar), então um com poucas dá p engolir nesse formato :)
@anandalucia25947 жыл бұрын
Esperando* [...] poucas páginas*
@felipehistory4 жыл бұрын
Meu Deus, vc foi fantástica! 15 anos de literatura nas minhas costas e eu não tinha capacidade de fazer essa leitura. Parabéns!
@lukiiinha107 жыл бұрын
ótima análise! acabei de ler o livro e foi bem enriquecedor à leitura este video.
@BiaKrum7 жыл бұрын
Isa, essa sua resenha ficou muito boa.
@andreneves6064 Жыл бұрын
Tem um filme com Marcelo Mastroiani disponível no KZbin.
@gabaloshan2 ай бұрын
Fica muito mais fácil de entender esse livro e esse personagem depois de entender a ideia de absurdo de Camus. O Meursault nada mais é do que alguém que percebeu o absurdo da vida, e por isso ele age como age. Não é como se ele não se importasse com nada, mas como se nada importasse absolutamente.
@Rodrigojsilva123455 жыл бұрын
Li esse livro em menos de 1 dia. Discordo de alguns pontos da análise, todavia, a contextualização que vc faz é muito boa
@nbkall4 жыл бұрын
Genial Isabella, adorei tua resenha, me ajudou a gostar ainda mais do livro.
@glendaalmeidamoreira7 жыл бұрын
Queria dar mil likes! Albert Camus é de longe um dos meus favoritos. O mais maluco nesse livro é que ele não foi preso pelo assassinato, mas, em alguma medida, por não crer em Deus. E todos somos estrangeiros em alguma medida... Camus é um filósofo escondido num autor gigantesco. Ótima resenha. Parabéns! 🙌
@SamuelAngelo07587 жыл бұрын
Qual a música no começo do vídeo?
@Lara-ui4lo4 жыл бұрын
terminei de ler hoje e corri pra ver sua resenha. excelente como sempre 💜
@criativo104 жыл бұрын
Eu acho que o assassino foi quem teve menos culpa no crime. Todos passam por problemas, todos tem seus momentos de melancolia. Só temos que agradecer por não termos vivido ao extremo daquele abismo que habita em nós.
@DomLeozito7 жыл бұрын
Isabella! Eu li "O estrangeiro" pra dialogar com um texto do Edward Said - acho que de Cultura e Imperialismo. E concordei com a análise que ele fez, de que a literatura, principalmente pelo prisma do colonialismo, termina por justificar certas visões de mundo de domínio, direta ou indiretamente. Como no caso do Coração das trevas, do Conrad. Ainda que não exista(?) por parte do autor a intenção de elogio de um determinado sistema de opressão, certas construções, enredos, reforçam o discurso, o justificam. E o fazem através de narrativas sutis, portanto danosas. São obras que demonstram como o colonialismo - e o eurocentrismo - ultrapassam questões geográficas, econômicas e atuam na sensibilidade dos povos: algo não palpável, abstrato, mas concreto nas consequências. E a literatura também faz o inverso, porque ela é sensacional. Nos movimentos de independência, nas lutas de emancipação, o componente narrativo questiona o domínio, impulsiona. De jeito nenhum desmereço a obra. Não vou dizer que é meu livro de cabeceira, meu autor do coração, mas tem grande importância, pra qualquer vertente de análise que se faça. Eu o li por intermédio do Edward Said, que é palestino, portanto pensa o colonialismo pela ótica de quem busca autonomia. Parcial, como todos somos, do começo ao final das contas. A minha leitura tem o mesmo lado, que foi onde encontrei respostas. Entretanto é muito enriquecedor ouvir, debater sobre outras interpretações - a gente acaba saindo com uns poréns na cabeça. Sem contar que, puxa vida, essas múltiplas possibilidades de leitura, onde cada um entende o que lê com os textos que já traz dentro de si, é incrível. No fim, que é começo, não entendemos e levamos apenas "O estrangeiro" pelo "O estrangeiro" - saímos com tudo que nos formou. A gente acaba sempre levando mais e entregando mais. E olha, tua interpretação é torta, ainda bem! Chegar em linha reta não é bom, Deus nos livre! O reto é caminho pronto, definido. A gente até começa por ele, mas depois se rende à generosidade das curvas criativas, que interpretação é coisa viva, pra ser afirmada, reafirmada e negada, pelo bem do próprio conhecimento. É isso, que tá chovendo, estreou Os Defensores, na Netflix, e o sofá chama com o edredom. Besos e há braços.
@humbertoconzojunior7 жыл бұрын
Preciso ler O Estrangeiro. Do Camus li A Peste e e um dos preferidos da vida.
@aefmarcenaria5 жыл бұрын
"Contei a Marie sobre os hábitos do velho e isso a fez rir. Ela estava usando um dos meus ternos de pijama e tinha as mangas arregaçadas. Quando ela riu eu a queria novamente. Um momento depois, ela me perguntou se eu a amava. Eu disse que esse tipo de pergunta não tinha sentido, realmente; mas acho que não a amava. Ela pareceu um pouco triste, mas quanto estávamos preparando nosso almoço, ela se alegrou e começou a rir, e quando ela ri eu sempre quero beijá-la".
@franciscaporto98046 жыл бұрын
já li a tenho em minha estante A peste de Camus, amei
@leno17997 жыл бұрын
Comprei semana passada o livro, tô ansioso pra chegar logo. Comprei O Estrangeiro e A Queda.