O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO / CULTURA (Sigmund Freud, 1930): Contexto Histórico do livro

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Márisson Fraga

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Vamos entender o contexto histórico do livro O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO [CULTURA] (1930), de Sigmund Freud. 🔻🔻 Links Importantes 🔻🔻
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SOBRE O LIVRO O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO (1930), DE SIGMUND FREUD:
O Mal-estar na Civilização ou O Mal-estar na Cultura é um texto do médico e fundador da psicanálise Sigmund Freud que discute o fato da cultura - termo que o autor iguala à civilização - produzir um mal-estar nos seres humanos, pois existe uma dicotomia entre os impulsos pulsionais e a civilização, ou seja, entre indivíduo e sociedade. Portanto, para o bem da civilização, o indivíduo é oprimido em suas pulsões e vive em mal-estar.
Foi escrito em 1929 e publicado pela primeira vez em alemão em 1930 como Das Unbehagen in der Kultur ("A inquietação na civilização"). Explorando o que Freud vê como o importante choque entre o desejo de individualidade e as expectativas da sociedade, o livro é considerado uma das obras mais importantes e mais lidas de Freud, e um dos livros mais influentes e estudados no campo da psicologia moderna. É onde Freud esboça a relação entre os elementos de sua teoria da consciência com uma teoria social, o outro texto é O futuro de uma ilusão.
Contexto histórico:
Este trabalho deve ser entendido no contexto de eventos contemporâneos: a Primeira Guerra Mundial influenciou indubitavelmente Freud e sua observação central sobre a tensão entre o indivíduo e a civilização. Em uma nação ainda se recuperando de uma guerra particularmente brutal, Freud desenvolveu pensamentos publicados dois anos antes em O futuro de uma Ilusão (1927), em que criticava a religião organizada como uma neurose coletiva. Freud argumentou que a religião domou os instintos sociais e criou um senso de comunidade em torno de um conjunto compartilhado de crenças, ajudando assim uma civilização. No entanto, ao mesmo tempo, a religião organizada exige um enorme custo psicológico do indivíduo, tornando-o perpetuamente subordinado à figura paterna primordial incorporada por Deus.
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SOBRE SIGMUND FREUD:
Sigmund Schlomo Freud (Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 - Londres, 23 de setembro de 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise. Freud nasceu em uma família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco (atualmente, a localidade é denominada Příbor, e pertence à República Tcheca).
Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais. Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica. Essa hipótese serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente.
Freud também é conhecido por suas teorias do complexo de édipo e da repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento das psicopatologias, através da escuta do paciente. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana. Sua obra fez surgir uma nova compreensão do ser humano, como um animal dotado de razão imperfeita e influenciado por seus desejos e sentimentos. Segundo Freud, a contradição entre esses impulsos e a vida em sociedade gera, no ser humano, um tormento psíquico.
Freud tinha uma visão biopsicossocial do ser humano. Fatos como a descrição de pacientes curados através do diálogo por Josef Breuer e a morte do colega Ernst von Fleischl-Marxow por dose excessiva do antidepressivo da época, a cocaína, levaram-no ao abandono das técnicas de hipnose e de drogas para criar um novo método: a cura pela fala, ou seja, a psicanálise, que utilizava a interpretação de sonhos e a livre associação como vias de acesso ao inconsciente.
Suas teorias e seus tratamentos foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Sua teoria é de grande influência na psicologia atual e segue se desenvolvendo através de estudos e prática clínica na área, com psicanalistas que vieram depois dele. Estes criaram suas próprias teorias, mas sempre com base nos pressupostos intrínsecos colocados por Freud, como a noção de inconsciente e transferência.

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9 ай бұрын
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