As vezes eu penso assim, que política e religião não se misturam, contudo lembro do pastor Martin Luther King Jr. e lembro que os EUA possuem em sua federação estados religiosos e que podem ser considerados verdadeiras teocracias, mas que passam pelo crivo federal da liberdade e democracia. Basta conhecer a história de estados como Maryland ou da Pensilvania, que até hoje tem em suas leis, leis rígidas, leis morais de cunho absolutamente religioso. Entendo que quando se fala de cristianismo, está se falando de fenômenos típicos como o do cesaropapismo, que tenta fundir na mesma pessoa governante e sumo sacerdote, um governo absolutista, quase divino e que por mais que só se vejo um rascunho ou um pequeno resquício do tamanho da praça de São Pedro, é almejado por diversos grupos principalmente protestantes, como é o caso da Igreja Universal (qual é o sinônimo para universal? Ah sim, católica), cujo chefe é um bispo, o mesmo cargo do chefe do Vaticano, afinal, papa é o Bispo de Roma, ou mesmo da Igreja Mundial do poder de Deus, cujo líder maior, utiliza o cargo de apóstolo. São fenômenos, do cristianismo, que concordo, devem ser moderados e regulados, de forma equilibrada, mas que penso que na política deve sim, ter espaço para todas as correntes ideológicas, incluindo aí, as correntes cristãs, ainda que protagonizadas por sacerdotes, porém vislumbrando o bem comum, como foi o caso de Martin Luther King e tantos outros que fizeram diferença em seu tempo e marcaram a história. Gostei do vídeo.
@rafaeldelsin4 жыл бұрын
Parabéns pela volta Tirapani. É necessário questionar e trazer novos pontos de vista, não para atacar o credo de alguém mas para ampliar o debate sobre o assunto - pois quem acredita em um mundo fechado fica impossibilitado de ouvir o outro. O país vive essa crise da impossibilidade do debate - seja político ou mesmo da religião. O bolsolavismo representa muito bem o não ouvir, a pobreza intectual, a estupidez e sobretudo a canalhice. flw