Рет қаралды 7,394
Embora se trate da doença mais comum na gestação e possua um alto nível de complexidade, a diabetes gestacional ainda é pouco debatida no meio obstétrico, que a trata de forma simplista.
A diabetes gestacional não é programada para a gestação, mas sim a consequência de uma série de equívocos metabólicos que culminam na doença. Seus principais fatores de risco são a obesidade e o sobrepeso, levando à correlação do estilo de vida com todas as suas alterações.
O exame de rastreamento, o teste de tolerância oral à glicose, deve ser feito com 24 semanas de gestação, o ápice do nível de glicose no metabolismo materno devido ao estado de hipertrofia do feto. Entretanto, se antes disso já descobrir-se uma glicemia descontrolada, a gestante deve ser tratada o mais rápido possível a fim de evitar possíveis desfechos desfavoráveis.
O ambiente de hiperglicemia materno leva ao ambiente de hiperglicemia fetal, que leva à hiperinsulinemia fetal e este aumento altera a transcrição de insulina de maneira contínua, crônica e que perpetuará até o final da vida das crianças. É por isso que filhos de mães diabéticas apresentam oito vezes mais chance de também serem diabéticos futuramente.
Enquanto profissionais da saúde que atendem gestantes, temos a obrigação de oferecer a melhor condição para as mães e seus futuros filhos. Isso tudo é possível apenas através do conhecimento!
***
Sou a Dra. Bruna Pitaluga, uma médica obstetra de Brasília, apaixonada pela fisiologia da gestação e a complexa relação entre o metabolismo materno e fetal. Fico muito feliz de ter você em meu canal! Lembre-se de fazer sua inscrição e ativar o sininho para não perder nenhum vídeo.
Me acompanhe nas redes sociais:
Facebook: / bruna.pitalugaperetottani
Instagram: / drabrunapitaluga
Garanta sua vaga na Comunidade Obstetrícia Digital se inscrevendo na lista de espera! (Para profissionais da saúde): drabrunapitalu...