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6 gols, pênaltis, tiro livre direto, pênaltis, muitos lances: o Fla-Flu que decidiu a Taça Guanabara foi insano, como manda um grande clássico, e premiou a juventude e a velocidade do Fluminense de Abel Braga, uma das melhores equipes nesse início de 2017 no Brasil.
O jogo rapidamente destacou principal característica do Fluminense: a velocidade. O 4-1-4-1 mantido, com Orejuela na vaga de Douglas e Pierre fazendo a função entre as 2 linhas de 4, tem como principal meio de ataque a rápida transição ofensiva: assim que recupera a bola, o Flu acelera e chega com 3 ou 4 na área adversária, vencendo a defesa rival. Assim nasceram os 3 gols, sendo um de pênalti em uma jogada que começou assim.
O Fla não alterou sua característica, de posse e troca de passes. Teve dificuldades em cobrir essas transições do Flu, mas trabalhou muito no campo do adversário, com Mancuello se juntando a Diego por dentro e os laterais apoiando e buscando os cruzamentos. Num deles, pane na defesa do Flu e gol. Em outro, Everton aproveitou e virou o jogo.
Se desenhava aí um Fla-Flu insano, com duas equipes seguindo à risca seus modelos e aproveitando defeitos. Um deles está relacionado a esse jogo de passes do Fla, que avançava com os zagueiros ao campo de ataque e não pensava a cobertura dessa bola. O Flu recuperava e chegava sempre em superioridade numérica, como no gol de Lucas.