O seminário 23 - Sinthoma | Christian Dunker | Lacan Entre Capas

[@lucianocarvalho7273]

Muito bom!!! parabéns!!!!!

[@simonemendes9968]

Parabéns pelo dia de hj professor!!!! Comemorando da melhor forma, nos presenteando com conhecimentos!!!!!

[@simaopedrodeandradesilva2409]

Tio Dunker, ainda precisamos de um vídeo sobre inibição!

[@lovemeforme101]

TO ESPERANDO CADEEEEE

[@erigleissonprocopio2979]

Professor, dicas de por onde começar a ler Lacan?

[@LucasJerzy]

por Freud.

[@tower5221]

Freud uma beliscadinha nos pós freudianos, depois ler introduções a Lacan e começar a explorar os seminários

[@LucasJerzy]

@@tower5221 quem quer "estudar Lacan" não entendeu nada de Lacan: Lacan viveu e morreu dizendo que o que importa é retornar permanentemente à Letra Freudiana. Eu nunca "estudo Lacan": eu uso Lacan para estudar Freud - eu jamais serei "lacaniano": eu sou tão freudiano quanto Lacan para topar um equívoco desses...

[@tower5221]

@@LucasJerzy depende, eu tbm gosto mais do termo "pesquisar lacan" mas ainda assim ao meu ver é um autor que funda uma escola bem distante do pensamento freudiano

[@LucasJerzy]

@@tower5221 não é uma questrão de gosto pessoal meramente, não. Se você acha que Lacan " é um autor que funda uma escola bem distante do pensamento freudiano" você não entendeu nada de Lacan, de Freud, da Psicanálise - Lacan discordaria de você frontalmente: "Sejam lacanianos se quiserem, eu sou freudiano!". Se fosse "distante do pensamento freudiano", Lacan teria feito marcenaria e não psicanálise.

[@marianeuzadefariaferreiral4718]

A fala invertida seria a mediação do simbólico?

[@paulacarvalhopsicanalista8382]

Ebaaaa😁🧠🙏♥️

[@ojoaoleal]

Parabéns pelo dia, professor Dunker!

[@fabioricardo2680]

Esse Lacan era meio doidão

[@raquelmariarodrigues9193]

Professor, a palavra resiliência está na moda. Aparece muito nas competências gerais da Base nacional curricular comum. Noto que essa palavra não é usada na psicanálise. Eu particularmente tenho muitas ressalvas com ela. Como pedir a um estudante negro, por exemplo, que ele tenha resiliência por sofrer racismo diariamente na escola ou na universidade? Isso é algo desumano. Resiliência é um termo inserido no contexto socioemocinal com viés neoliberal? Como a psicanálise lida com essa palavra? Gostaria muito de ouvi-lo falar sobre isso, já que se pretende formar daqui em diante crianças e jovens resilientes. Jovens resilientes serão funcionários conformados com péssimas condições de trabalho no futuro? Uma juventude resiliente é interessante para as empresas?

[@lovemeforme101]

bom dia, flor do dia!!! eu te recomendo um canal chamado "Revolução Colunista", é narrado por um homem incrivel chamado Isaac. Vou deixar o link aqui. Tem video q ele fala exatamente sobre isso. "Resiliencia é aguentar caladinho sem reclamar". Eu sou professora recém formada, fiz estágio de dois anos na prefeitura de são paulo, também já dei aula de inglês em diversas escolas particulares e inclusive hoje sou contratada em uma e no último mês recebi um esquema que devo cumprir semanalmente de tarefas que envolvem acompanhar as crianças na entrada, na saida, no lanche, no almoço, no banheiro, tento meu horário totalmente controlado em escalas de 20 minutos, desde 8 da manhã as 5 da tarde - e ainda continuar com minhas atividades em sala de aula. é o que eles chamam de natural approach, mas que eu acho ser mão de obra barata, já que estarei apenas servindo os interesses da escola e não tendo nenhum apoio e nem espaço vago para focar na criação e nos projeto em sala, ou se quer na própria crianção de um projeto de natural approach, que não pode se determinar apenas pelo horário que eu passo com os estudantes e se torna insustentável se for considerar que o que eu não conseguir fazer fora da escola eu devo fazer em casa. foram muitas crises de choro, mas com muita força e sorte de ter uma base familiar mais ou menos estruturada que resolvi escolher outro rumo. não tem como ter resiliencia ao conflito se não tem espaço para lidar, refletir e elaborar o conflito. adorei o seu questionamento! grande beijo!

[@lovemeforme101]

kzbin.info/www/bejne/oKKXe2qfgtOmnq8 aqui!!! no meu texto eu tornei as coisas um pouco pessoais demais, mas aposto que no canal dele vc vai encontrar temas como o viés neo liberal e boa parte das questões que vc levantou!!

[@raquelmariarodrigues9193]

@@lovemeforme101 muito obrigada pela indicação. E sinto muito por esse regime nefasto de trabalho na escola particular em que você leciona. Eu estou na educação por quase 20 anos e, de tudo que vi e vivi, resiliência é algo que me dá medo. Sou da educação pública, mas já tentei trabalhar numa escola particular e não me adaptei a forma extremamente tradicional e mecanicista de ensino. Aguentei seis meses e pedi demissão. Vou assistir com carinho o vídeo que indicou. Muito força e muita luta na sua caminhada como educadora! Abraço.

[@tower5221]

acho a resiliência fundamental mas temos que tomar cuidado para está não ser usado como mecanismo de poder sobre o indivíduo do desempenho, como escreve byung chul han em sociedade do cansaço

[@lovemeforme101]

@@tower5221 ADOREI!!!!!!!!! obrigadaaaaaa

[@LucasJerzy]

nas palavras do próprio James Joyce: "não sou católico, sou jesuíta".

[@ojoaoleal]

Uma vez fui tentar ler Finnegans Wake e quase tive um colapso.

[@andreidias7615]

Professor, você poderia fazer um vídeo comentando sobre a relação entre Lacan e Marx? Principalmente sobre o conceito de mais-valor e mais-gozar?

[@jessycamorganafreita]

❤

[@viniciusquaglia140]

Existe algum vídeo ou podcat seu onde explica o conceito de falta-a-ser ?

[@gerardofortes5845]

Parabéns, professor Cristian Dunker, pelo canal tão rico em experiências relacionadas às Ciências humanas, Psicologia, Psicanálise e filosofia. Por favor, gostaria que fizesse uma explanação acerca dos diferentes modos de transferência e as respectivas intervenções de analistas de formação aos moldes da IPA - freudeanos, kleneanos, bioneanos, enfim- e os psicanalistas de formação lacaneana. Forte abraço!

[@lucasmerheb1368]

Quando uma pergunta permanece sem resposta, respostas outras se tornam possíveis. 🙂

[@thainascatolin6550]

Dunker, faz um vídeo sobre os "amigos imaginários" que as crianças criam no ponto de vista psicanalitico????

[@adrianademeloproenca6201]

Deve ser muito interessante, vou ler Joyce antes desse seminário de Lacan. Obrigada!

[@aidapaiva195]

Em 1980 as pessoas estavam mais ligadas ao beijo que Joyce deu numa moça na praia. Em 1980 o sexo era um fator muito importante na vida das pessoas.

[@ludeavila]

Tirando as consequencias....,preservando o Rigor, e saindo devidamente da lingua, Lacan nâo substitui sujeito pelo parletre.? Como traduzir?

[@lindevarga4453]

Por que não supor-se um jogo, simplesmente ? É claro, você dirá "que sintoma faz-nos jogo? " ,mas se meto uma nova linguagem, não será nova, ou revolucionária, a não ser se reconhecida. Gosto de ver ,e falo de Ulysses, deixar boiar sobre um nada tudo que é feito como experiência de estupefação, do que supor a gestação de uma paranoia; apesar de saber que nela nos fazemos como personalidade. Urge olhar do antes, sempre o digo.

[@melchisedekeuzebiodemelo8626]

Joice não enlouqueceu porque não fica louco quem quer

[@matheusramossilveira966]

poxa, acho que esqueceu de comentar a capa kkkkkkkk ótimo vídeo como sempre, professor! parabéns! adoraria ver mais vídeos sobre Literatura e Psicanálise aqui no canal! abraços

[@joaov8782]

Professor, poderia falar sobre relativismo na psicanálise? Até que ponto Freud tem a palavra de ordem? E Lacan? Recordo de várias falas onde o Sr. explica, através de Lacan, que o analista deve falar a linguagem do paciente, no contexto do qual ele é integrante e no tempo que o adscreve à ordem social e cultural. É possível "relativizar" a clínica à demanda do analisando?

[@aidapaiva195]

Querido Dunker, quando li Joyce fiquei atenta a busca de Joyce a uma experiência divina, al momento em que ele se entrega de corpo e alma a religião. E depois ao desprendimento dessa vivência religiosa.

[@mklassessoriatreinamentosp355]

olá sou Márcio Souza da Cidade de Campinas SP, tenho acompanhado o sr e a srª Fatima em alguns vídeos etc, sou amante da psicologia, mas atualmente estou me me interessando na psicanalise clinica achei bacana a explicação e linha de trabalho de vcs ....mas estou namorando ainda...devido as condições financeiras

[@danielespinola9698]

Parabéns, Professor. Espetacular essa série sobre os seminários de Lacan. Gostaria de fazer um pedido que é também uma sugestão para um vídeo : o tratamento do imaginário pelo simbólico. Muito obrigado e parabéns mais uma vez. Daniel Espínola

[@gilmarmouradasilvamouradas5168]

Mas, e o comentário sobre a capa? Kkk

[@hebergoncalves4981]

Dunker, e a catarse?

[@daniellealmeida3597]

A voz do dunker tá parecendo com a de caligaris rsrs

[@LucasJerzy]

É uma pena que se ignore tão comumente Dublinenses, onde há não apenas um dos melhores contos de todos os tempos, Os Mortos (que ganhou linda versão para o cinema dirigida por John Houston com sua filha Angélica no papel principal), como é texto chave para começar a ler Joyce (sendo bastante real-impressionista em termos de sintaxe, mas já estando ali os grandes temas joyceanos). Eu diria até que pelo seu tamanho e excelência, The Dead é destacável em relação ao Dubliners. aqui o trailer kzbin.info/www/bejne/kIXCaKWFoNuBgbc e aqui o filme completo kzbin.info/www/bejne/iJzSpGloirWqjM0

[@biankanickerson4694]

Lacan foi assim tão original, ao colocar a diferença entre neurose e psicose como duas diferentes maneiras do Sujeito do inconsciente se estruturar na linguagem? Vejam que não pela citação abaixo: `` O paciente A era um esquizofrênico em um hospital psiquiátrico. Certa vez seu médico lhe perguntou porque deixara de tocar violino desde sua doença. Ele retrucou com certa violência. `` Porque? Você acha que eu iria masturbar-me em público?``. Outro paciente, B, sonhou certa noite que ele e uma moça estavam tocando um dueto de violinos. Teve associações com usar as mãos, masturbar, etc., das quais surgiu com clareza que o violino representava seus genitais e que tocar o violino representava uma fantasia masturbatória da relação com a moça. Aqui temos dois pacientes que aparentemente utilizam os mesmos símbolos na mesma situação: o violino representando o genital masculino, e tocar o violino representando a masturbação. O modo pela qual os símbolos funcionam, contudo, é bem diferente. Para A, o violino tornara-se tão completamente equacionado com seu órgão genital que torna-se impossível tocá-lo em público. Para B, tocar o violino em sua vida desperta era uma sublimação importante. Poderíamos dizer que a principal diferença entre eles é que para A o significado simbólico do violino era consciente, para B inconsciente. Não penso, porém , que esta era a diferença mais importante entre os dois pacientes. No caso de B, o fato do significado do sonho tornar-se completamente consciente de modo algum impediu-o de usar seu violino. Para A, por outro lado, havia muitos símbolos operando em seu inconsciente da mesma forma em que o violino era utilizado a nível consciente. Outro exemplo vem de um paciente esquizofrênico em uma situação analítica. Nas primeiras semanas de sua análise, veio para a sessão enrubescendo e dando risadinhas, e durante a sessão toda não ousava falar comigo. Subsequentemente descobrimos que antes desta hora estivera frequentando uma classe de terapia ocupacional onde fez um banquinho (stool) de pano, que trouxera consigo. A razão para o seu silencio, seu enrubescimento e suas risadinhas era que não conseguia falar a respeito comigo. Para ele, o banquinho no qual estivera trabalhando, a palavra stool que teria que usar em conexão com ele, e as fezes (stool) que expelia no banheiro eram tao completamente sentidas como uma e a mesma coisa que era incapaz de falar-me a respeito. (Em inglês, a palavra stool significa, ao mesmo tempo, banquinho e fezes). Sua análise subsequente revelou que esta equação dos três stools, a palavra, a cadeira e as fezes, era, nessa época, completamente inconsciente. Tudo que tinha consciência era que estava envergonhado e não podia falar comigo.`` Hanna Segal Certas formulações lacanianas são bem mais inteligíveis quando se lê os psicanalistas kleinianos, o grande mérito de Lacan ( o que não é pouco) foi ser um ótimo formalizador, a formalização é importante para que a mente consiga abstrair dos exemplos, ir além deles para o campo dos conceitos e voltar dos conceitos de volta aos exemplos. Lembrando que, caso o leitor não tenha percebido, a não diferenciação entre os 3 sentidos da palavra, no segundo exemplo, equivale a não metaforizar, ou seja, a constatação de que o psicótico não metaforiza (não diferencia significantes) equivale ao conceito kleiniano de equação simbólica. Uma outra questão polêmica no kleinismo para quem não reflete direito, é a questão do insight. No caso do neurótico a interpretação é melhor que seja o mínimo possível, só o suficiente para organizar o que o próprio falante trouxe, já no caso do psicótico a interpretação é imprescindível, mas não é o caso que qualquer interpretação sirva, qualquer psicanalista realmente habilidoso (e eu leio os melhores) sabe que, se a interpretação não coincidir com a fonte do sintoma, a inibição continua, como continuaria no caso do segundo exemplo, caso as conexões que a analista fez na interpretação não corresponde-se realmente a equação por trás do sintoma, que o psicótico não sabe conscientemente, mas o corpo sabe ( o psicótico só experimenta a carga do afeto, justamente pq o símbolo/significante não desempenha a função mitigadora que tem na psique do neurótico). Nesse sentido, no que diz respeito ao manejo da transferência psicótica, para mim os klenianos tem mais razão do que Lacan que se absteve de interpretar nesse tipo de caso.

[@biankanickerson4694]

Outra formalização de Lacan para o mesmo aqui tematizado é S de ‘a’ barrado para a psicose (ao invés do símbolo de $, com barra no S, a barra é colocada no ‘a’, o que quer dizer que a pulsão não desliza pela diferenciação significante, não forma cadeia, pq a cadeia pressupõem diferenciação, pressupõe ver como diferente diferentes objetos ‘a’ que a análise vai conectar, por isso o neurótico é $ a, para o neurótico a barra representa o recalque, que o psicótico não tem pela falta que a falta faz).

[@italonascimento3738]

Tio Chris, faz um desejo em cena sobre Perfect Blue.