"O sentido da vida é uma expressão enganosa" | Como pensar com Desidério Murcho #06

[@istonaoefilosofia]

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[@olindaroque]

este foi o meu primeiro contacto com o prof desidério murcho. foi com profundo deleite que assisti a esta entrevista. obrigada, prof vitor!

[@ligiacerqueira1721]

Abraço, Desidério. A tua colega de curso. Desejo-te todo o Bem. Lígia

[@andreiventurinimartins4738]

Parabéns, Prof. Vitor e Prof. Desidério. Entrevista lúcida. Muito obrigado!

[@willcfreit]

Fascinado com o pensamento do professor Desidério. Seria excelente mais um papo entrando em outros assuntos que pincelaram nesse.

[@EduardoSilvaHP]

Quanto mais leio, mas me apaixono pela filosofia. Essa humildade intelectual de, dizer que não sei, me avançou muito. A uns 5 anos atrás estava em dúvida se Deus existia ou não, como é embaraçoso lembrar daquela época, como minha mente era vazia, de conexões. Lendo história, ciência, filosofia, vendo aulas... passei a virar ateu, e a partir daí tive que construir uma ética própria, já que duvidar de Deus colocava em dúvida toda a base moral da igreja católica. Aprendi sobre budismo, estoicismo, ateísmo afirmativo... e agora, busco ainda mais, nao como um louco que quer apenas saber de cor o nome de todos os filósofos, mas como alguem que analisa e tem seus preferidos, sem discordar dos outros. Como diz Anthony Kenny em Nova história da filosofia ocidental. A filosofia não se trata de conhecer, tanto quanto se trata de entender. Como criatura que dura um dia, nesse mundo de milênios, quero absorver o máximo que puder antes da morte. Pois, parafraseando Berkeley e tirando Deus da analise dele, nós humanos somos uma das formas de vida que tem o privilégio de conhecer o universo. A árvore pensa sobre o mundo, as pedras tambem não. Nem as estrelas. Como diz Sagan, nós somos uma forma do universo conhecer a sí mesmo.

[@EduardoSilvaHP]

@@marceliooliveira Lógico que pode, é censura? Os cristãos falam de zeus, shiva, rá, unicornio e tantas outras coisas. Eu posso falar de deus sim, até porque agora, cursando filosofia essa coisa virou meu objeto de estudo, algo do qual posso pesquisar, revirar, analisar e questionar. O professor também é ateu e explica sobre os deuses muito melhor que diversos pastores.

[@LeonardoFernandesAlves]

Excelente diálogo!!! Inspirador e provocante.

[@marcelovictorgomes]

A leitura do livro "Natureza da Filosofia e o seu ensino" do Desidério Murcho foi um divisor na minha trajetória como professor de filosofia. É muito bom também que exista o "Crítica na Rede".

[@marcelovictorgomes]

"A nossa herança [socrática] é a atitude crítica, é o exame das razões, o avaliar das posições em confronto, a tentativa de ir mais além da mera crença sem fundamentos. Para honrarmos essa herança socrática temos de saber argumentar, temos de saber defender e atacar ideias; temos, numa palavra, de saber pensar." - MURCHO, Desidério. A natureza da Filosofia e seu ensino.

[@ramiroalvares3813]

Fiquei muito emocionado com o conteudo.

[@alessandroporfirio1910]

Obrigado pela excelente conversa!

[@amandapinhoo]

Que preciosidade ❤

[@EduardoAlves-n5x]

Fenomenal!!!

[@ramiroalvares3813]

Obrigado pela aula magistral

[@sofiapombo9387]

Muitíssimo interessante a tendência/visão epistémico-naturalista que Desidério tem perante a dimensão metafísica e valorativa da realidade. É um pensamento inovador, revolucionário, quase iconoclasta face aos ensinamentos da filosofia clássica tradicional. Gostava bastante de conversar com ele e discutir algumas ideias. Talvez da próxima vez que ele vier cá a Portugal 😉

[@Lucas-fd3df]

Muito proveitoso esse diálogo, pena que não pude assistir ao vivo

[@MatheusCosta-to3eo]

Excelente diálogo, me inspirou a pensar sobre metafilosofia.

[@nilsoncraveiro]

Excelente oportunidade de conhecer os professores!!!

[@sinvalmoraes]

Valeu Vitor, obrigado por trazer o Professor Desidério. Como sempre, você surpreende!

[@celsobini1973]

Parabéns pela entrevista muito bem conduzida, Vitor. O prof. Desidério é mesmo uma grande referência.

[@daniel_arcans]

Muito boa a conversa e o pensamento do professor Desidério, ótima argumentação, valeu pelo vídeo Vitor!

[@emersonfernandes6447]

Que grande entrevista! 👏🏼👏🏼👏🏼 O prof Desidério Murcho é show! Vocês arrasam, muito agradecido por todo o trabalho do INEF! (*Quem é a autora citada pelo professor quando vai explicar a questão da articulação entre atividade com valor intrínseco e entrega?)

[@Amonfreestyle]

Vc descobriu? RS ia perguntar agora nos comentários.

[@silviamartinsfernandes5023]

Excelente entrevista!!!👏👏👏

[@istonaoefilosofia]

Obrigada, Silvia!

[@prof.dr.filosofo.anticomunista]

Muito bom! Agradeço a atenção.

[@pedroromero2798]

Bem vindo professor Desidério.

[@drimaciel2178]

Sempre convidados excelentes.

[@leandroschemmer]

Muito boa entrevista. Várias ideias interessantes. Agregou valor

[@beatriz9676]

Excelente entrevista! Um abraço português.

[@dayvidsantos9617]

Muito bom!!

[@linogeraldes6971]

Excelente

[@Gafanhotoateu123]

A descrição do vídeo está errada! Nela consta que a entrevista é com Danilo Marcondes. Eu sei que é um mero detalhe, mas estou avisando mesmo assim. Valeu, ótimo vídeo!

[@KaduMauad]

Maravilha🎶

[@carlossousa4582]

Vitor, vc sabe de qual livro do Nagel o Desidero cita quando fala sobre o sentido da vida?

[@istonaoefilosofia]

Penso que é "Uma breve introdução à Filosofia"

[@oolhodaametista]

📝

[@ligiacerqueira1721]

Não concordo com a naturalização dos valores, entendendo os mesmos de forma necessária e suficiente. Isso, seria " reduzir os valores à biologia, às ciências humanas , etc. A 1ª questão: se os valores são somente naturais, por que razão, não existem, por exemplo, ações humanas plenamente justas? Não existem! Daí, a necessidade da reflexão metafísica dos valores. E, Platão não foi um "mágico ou mistico". Defendo que os valores, além de terem, sem duvida, uma dimensão histórico-social e até subjetiva, para quem assim pense, os mesmos jamais se poderão reduzir a essas conotações. O que o tal "místico chocante", Platão, nos quis dizer, é que nenhum valor se concretiza plenamente , porque os mesmos são dinâmicos e não estáticos, no que concerna à existência humana. Alguém, porventura, pode afirmar que o valor de justiça se concretizou alguma vez na história humana? Nunca! E, o mesmo digo de todos os outros valores. Essa concretização seria anti-filosófica e dogmática. Acho que os valores, são abstratos e "transcendentes", horizontes que escapam à naturalização biológica. Sem isso, além de esquecermos 2.500 anos de filosofia, pensaríamos o ser humano, como previsível e explicável somente pela razão lógico discursiva. É que nós, humanos, somos uma total aliança entre o biológico e o cultural, mas muito mais: somos efetivos atuantes e criadores. Apenas e somente um horizonte de "valores abstratos", pode contemplar a infinita diferenciação e singularidade de cada Homem. A vida humana não se compadece de explicações somente lógicas, em que A, se segue a B, e B se segue a C. Nós, humanos, conseguimos romper com essa determinação. Se bem que a filosofia, seja uma compreensão racional, com instrumentos lógicos, e disso , não coloco em causa, essa racionalidade, mas isso não é suficiente para a compreensão do Homem e da vida. A identidade pessoal é dinâmica e imprevisível, e muitas vezes rompe com expectável. E, excluir, quase por completo a dimensão religiosa do Homem é limitante. É um dos muitos preconceitos em filosofia. Acho que Platão tocou "na cereja no topo do bolo". Existe a intuição intelectual, e tantas outras forma do Homem ser, e se exprimir. Contudo, aceito, que são áreas excessivamente complexas e que não se enquadram na "razão lógica". Aceito e compreendo, mas também não "fecho" as portas a tantas experiências filosóficas dessa natureza.

[@denideni2313]

Lição de casa da aula 11.