O CAPITAL DE MARX: Estrutura e manuscritos preparatórios VID #4

[@miromendesbernardes]

Genial! Nunca vi antes uma abordagem assim, que facilite tanto para um simples trabalhador como eu entender essa obra que sempre quis ler. Parabéns pelo trabalho, montamos um grupo de estudos aqui pra acompanhar os próximos vídeos e ler o livro.

[@gutocardoso1977]

Muito legal. Não consegui convencer sequer uma pessoa a estudar o Capital para formar um grupo. Tô encarando sozinho mesmo.

[@JV-zg1jv]

@@gutocardoso1977 Se conseguir, me fale. Quero ler muito esse livro.

[@yolandabarberio5749]

Aqueles comentários que alegram.

[@amandadias8214]

Que legal este comentário! Parabéns ao Gustavo por proporcionar isto.

[@isacoliveira9643]

Parabéns pela inciativa, Gustavo! Dei uma parada no capítulo VIII do livro I . Suas aulas são um grande incentivo pra eu voltar a estudar O Capital. Num momento em que os famosinhos da esquerda do capital (principalmente stalinistas e social-democratas) bombam na internet, seu canal se mostra fundamental, dentre outros motivos, pelo rigor cientifico e honestidade intelectual com os quais vc apresenta a obra de Marx. Muito obrigado e siga firma com canal!

[@orientacaomarxista]

Obrigado pelo incentivo, Isac Oliveira.

[@yanbox123]

(15:30) Do alemão, Grundrisse é plural de Grundriss. Grund é uma palavra que pode ser traduzida como "base" e Riss pode ser traduzida como rascunho, esboço. Portanto, uma traduçao bem adequada é "esboços/rascunhos de base". Isso tem total relação com o fato de que essa obra foi a base para a obra finalizada do O Capital.

[@The120859]

Tema que afasta muitas pessoas, já pela aparência inicial da exposição, dos termos, quando se inicia pelas próprias obras de Marx; no caso de 'O Capital', mais ainda. Quando iniciamos pelo Manifesto, pelos Manusctitos econômicos-filosóficos...creio se segue a leitura sozinho/a; se, debatendo, lendo em grupo, melhor ainda. Neste trabalho do Gustavo Machado do ORIENTAÇAO MARXISTA sobre O CAPITAL, a grande virtude da paciência, sem "popularizar", se abrir mão do trabalho científico de Marx. Grande oportunidade para quem quiser ver para além das auto-mistificaçoes do Capital. Um apoio fundamental, para todos/as que sonham, e querem contribuir para tornar realidade um mundo feliz, humano e justo. Parabéns Gustsvo.

[@The120859]

Esqueci de assinar: gsm - graco mitinguel

[@ohnononononononononono]

Muito bom o video! Obrigado pela empreitada, vou acompanhar e ja começar a ler o capital!

[@mariahuszcz1144]

Muito obrigada, Gustavo! Demorei para "te encontrar" (vim pelo Henry Bugalho) e agora sei que vou conseguir estudar e entender O Capital! Muito obrigada por disponibilizar todo esse conhecimento! Um vídeo de 59 minutos, demorei 3 horas para assistir... anotando tudo!!!

[@amandadias8214]

Eu tô mt feliz com este canal. Sério!

[@danilodutra6704]

Estou tomando uma surra sem igual para o primeiro capítulo da "Contribuição a critica da economia politica". Seus vídeos estão sendo muito úteis. Obrigado por essa enorme contribuição, professor!

[@sergiomiranda4878]

Gustavo, a sua exposição é sedutora e, embora já esteja em idade avançada, sinto-me bastante animado a encarar o desafio de "domar" O CAPITAL. Eternamente grato por seus vídeos.

[@nanomouraodeusdascreches3349]

Mais um belo vidêo continue com seu trabalho.

[@rodrigomeirelles84]

Aula melhor que a do meu professor de Economia Marxista. Fiquei até empolgado pra ler. Obrigado pelo seu tempo para ensinar. Abraços!

[@lorranneves2020]

Animadora essa primeira aula. Apresentar a estrutura já começa dando um ânimo para a leitura e estudo.

[@arnoldogabrielbenvenutti5732]

Parabéns pelo trabalho e obrigado por compartilhar seu conhecimento. Acredito que com o tempo, as pessoas irão reconhecer a importância do seu projeto.

[@romeubraga5942]

Excelente! Parabens pela iniciativa!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

[@pauloaffonsopintoduarte5400]

Muito obrigado Gustavo Machado por essa aula sobre estrutura do Capital de Marx.

[@jeannominato4169]

Seria massa se o Marx tivesse escrito um livro sobre o Estado, tal como constava no projeto de 6 livros (1859). Excelente vídeo Gustavo!

[@romeubraga5942]

Video fooooooda! Muito bom! Parabens😍👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

[@mrfredlicurgo]

Muito obrigado por esses vídeos! Abraços!

[@marceloperes4032]

Esse canal é Fantástico. Sem palavras! Só tenho que agradecer. Muito Obrigado!

[@bolinmiranda444]

Gustavoooo, q aulas incríveis! Muito bom acampanhar esse curso, de verdade. Espero q o canal cresça ainda mais. Vou começar a leitura do capital e já vim conferir seus vídeos. Vou ir aos poucos, mas espero um dia terminar essa grande obra. Muito obg pela ajuda!

[@orientacaomarxista]

Fico muito feliz que o material ajude. Todo estímulo nessa empreitada. O caminho é árduo, mas vale a pena.

[@Диегомайя]

Ótimo esboço.

[@raonimaciel-realidadescoli4088]

Caro Gustavo, grato pelo estímulo e proposição da leitura da obra. Sua fala conscisa prepara e auxilia mormente na compreensão da opus magna marxiana. Vida longa ao seu canal e muita saúde para a sua missão!

[@laerciodevita9972]

Professor, poderia gravar um vídeo a respeito da tão mencionada influência de Hegel no pensamento de Marx? Até que ponto Hegel está presente em Marx? Obrigado e parabéns pelos conteúdos extremamente esclarecedores do canal.

[@cleivertondavi1144]

Ótimo vídeo 👍

[@GabrielFischer.]

Muito obrigado pelo vídeo e pela disposição de fazer. É um aporte enorme. Só um detalhe sobre a tradução de "Grundriss": essa palavra não se refere tanto ao fundamento, senão que à planta de uma construção. Aquilo que em português às vezes aparece como "planta baixa", que é aquele desenho (em 2D) feito em escala para mostrar uma construção, o planejamento e disposição de recintos internos dela. Essa tradução, me parece, vem inclusive muito mais ao encontro da tua explicação no início do vídeo. Abraços!

[@uliandersonsilva]

Iniciei os estudos do Capital. O Capital Essência e Aparência do Reinaldo Carcanholo está ajudando muito a compreender essa questão que vc expõe no final do vídeo. Parabéns pelo trabalho.

[@guilhermeab21]

Parabéns, Gustavo!

[@the1940]

Seu canal está brilhante. Sou grande apreciador das obras marxistas e estou me preparando para ler o obra maior do grande Marx. Atualmente estou a ler o livro de Roman Rosdolsky para, em seguida, adentrar a leitura dos Grundrisse. Só então partirei para ler o Capital. Mas essa suas aulas já me serão de extremo valor. Meus parabéns pelo seu trabalho. Continue firme e forte.

[@virtusoroca7724]

Parabens pelo video. Ansioso pela série. Curioso, entre outras coisas, para ver como vc encara, na primeira seção do livro I, a relação entre a ordem historica e a ordem teórica das categorias. Seria a ordem teórica das categorias na exposição desse trecho coincidente com a ordem em que elas se desenvolveram historicamente? Penso que, para esse trecho, sim, elas coincidem. Tomara que o assunto seja tratado. Abraço!

[@AndreGomes-ek1dr]

Excelente explicação sobre a estrutura. Obrigado!

[@MrMasr1965]

Boa noite! Agradeço o vídeo, ao qual espero sucederem os demais nos meus estudos; talvez tenha faltado Vc introduzir algo sobre "silogismo" (geral-particular-singular), "afirmação-negação-negação da negação", ... Boa sorte!!!!!

[@MrLcabral]

Que introdução maravilhosa cara! Parabéns. Vou iniciar a leitura e te acompanhar por aqui.

[@guillaumehats5237]

Parabéns pela disposição! Alguns apontamentos para contribuição: a obra marxiana subverte todo período de existência do produto excedente, particularmente o super excedente. Marx é didático. Não pela simplicidade do vocábulo, na obra há rigor teórico metodológico. Contudo, é didático dada a preocupação com exposição. Eu, particularmente, só li e fichei o LIVRO I. Os demais, como foram editados post morte eu ainda não me dispus a cortejar.

[@guillaumehats5237]

Escrevi aos 12 minutos de vídeo. Continuo assistindo.

[@euricofonseca8514]

Ver no 36:30

[@ErikBraun_06]

Camarada, embora as 2 obras posteriores ao primeiro livro tenham sido publicadas por Engels, o segundo livro, quase que em sua totalidade, é escrito por Marx. O terceiro livro possui alguns trecho da mente genial de Engels, contudo, ainda é uma leitura extremamente rica e atual para a compreensão do modo de produção capitalista

[@jeanmagno9620]

Muito bom o vídeo

[@mauricioazevedodeoliveira5294]

Iniciando o Curso.

[@Rotricus]

Eu fiquei esperando vc comentar, mesmo que por alto, sobre algo dos Grundrisse, será que vc discorda disso? Muitos comentadores dos Grundrisse costumam apontar nessa obra insights do MÉTODO de construção do Capital, então de certa maneira também, o método do próprio Marx. Alguns dizem até que se o Capital fosse um prédio, os Grundrisse seria esse prédio ainda com os andaimes em volta. Você discorda dessa posição, de ver os Grundrisse como boa forma de se entender o método do Marx?

[@orientacaomarxista]

Olá meu caro, Eu penso que o debate sobre o método em Marx não é separado do conteúdo. De forma que seu método não se coloca na forma de uma metodologia geral, prévia. Não há, em minha modesta opinião, melhor forma de compreender o método de O Capital do que seguindo a exposição da própria obra. Claro que os Grundrisse, enquanto um momento privilegiado dessa construção, nos auxilia em diversos aspectos, desde que compreendido nesse sentido. Mas não acompanho as interpretações que buscam uma metodologia geral, uma forma independente do conteúdo.

[@Rotricus]

@@orientacaomarxista, de modo geral os autores que falam sobre o método de Marx apreendem isso da obra mesma. Não sei de que maneira eles chocam com a sua posição. Sobre o método eu só li até agora o introdutório do José Paulo Netto, "Introdução ao estudo do método de Marx", e o "Método científico: uma abordagem ontológica", do Ivo Tonet. Ainda pretendo ler o "Marx: Estatuto Ontológico E Resolução Metodológica", do José Chasin, que dizem que é muito bom. (dos que eu li) Não é um método prévio (no sentido das ciências burguesas), pelo que eu entendo, mas uma discussão sobre a posição do objeto no processo de apreensão do pesquisador. Aqui, o livro do Tonet: drive.google.com/file/d/0B0T0MiduVLIWRldsUzFMR2dhVWM/view?usp=sharing

[@fsanges]

Como sempre, muito bom!

[@christianoj.rodrigues7062]

Quero parabeniza-lo pela didatica ao explanar conteúdos complexos. Gostaria que em algum momento pudesse fazer um video abordando a historia do pensamento economico e politico ate o momento em que este pensamento se torna científico.

[@luandersonalves470]

Quando for analisar o livro esclarecer melhor isso de aparência e essência em Max

[@rodrigoappendino]

Imagina você, escrevendo textos num blog pequeno, que você não dá tanta importância. Aí você viaja para o futuro e descobre que esses textos do seu blog foram publicados e são lidos em universidades. Se Marx soubesse sobre os manuscritos dele que foram publicados, teria a auto-estima lá em cima. Haha

[@leandrowilliansdasilva9107]

Ahh comprei seu livro hoje, aí mano: o site da editora está ruim, abraços camarada. Viva o Galo.

[@gabrielbarbosa8293]

Onde está postando os outros vídeos da série?

[@MCUPW]

Quando sai o curso do volume 2?

[@Диегомайя]

Esses livros, que você se refere, ou seja, livro I, II e III são de qual edição? De qual editora? Estou a perguntar, porque comprei os três volumes publicados pela boitempo. E comecei a estudar o livro um.

[@gutocardoso1977]

Deve ser da Boitempo. Parece que é a melhor tradução.

[@RodrigoZanatta]

Gustavo, andei fuçando seus vídeos mas não achei uma playlist específica sobre essa série. Q tal fazer uma pra facilitar a navegação?

[@filosofiadeinternet7961]

Assistindo em Janeiro de 2024. Um detalhe, não encontrei uma playlist do livro 1.

[@Hist_da_Musica]

Muito bom!

[@leandrosoaresarantes5134]

👊📣

[@naomicoura3887]

Alô, Gustavo Por um acaso vc conhece algum artigo relacionando a Fenomenologia de Husserl com o Marxismo.

[@danielmuniz6942]

Esse Livro do estado foi publicado?

[@YUR1402]

Eu comprei os 3 livros d'O capital da boitempo. É de boa?

[@GabrielAmenor]

Esse curso 4 anos depois segue sendo uma ferramenta incrível para nós socialistas revolucionários 🔥🚩

[@leandrowilliansdasilva9107]

Sem delongas, estou iniciando a reeleitua.

[@pyerrediasdacosta8931]

Boa noite! Quais os seus livros e onde encontra lós? Obrigado

[@joseduarteneto315]

Tá, então o volume 4 foi escrito por Marx, mas não foi pensado por ele para ser uma parte de "O Capital" e sim o final da outra obra que tu citou. É isso, procede? É de autoria de Marx, mas não faz parte do projeto final de "O Capital" concebido por ele?

[@orientacaomarxista]

Sim procede. O projeto final de O Capital fo elaborado no início de 1864, quando isso ocorreu, o texto que hoje eles chamam de livro 4 já estava escrito. Faz parte do projeto anterior que foi abandonado.

[@joseduarteneto315]

@@orientacaomarxista perfeito, obrigafo

[@wcpz]

Gustavo Machado, economia de mercado e capitalismo são a mesma coisa?

[@ErikBraun_06]

De forma alguma. O capitalismo pressupõe, de forma extremamente sintética, a produção de mercadorias para venda e posteriormente a troca do capital obtido pela venda para consumo. Em outras palavras, ele pressupõe o dinheiro como ser absoluto de todas as relações. A economia de mercado é uma abordagem metodológica do capitalismo, é como uma engrenagem utilizada para "melhorar" o capitalismo e fazê-lo funcionar em plenos motores. Uma economia pode ser capitalista mas não ser uma "economia de mercado" (como é o caso da China, embora na realidade seja algo muito semelhante à economia de mercado).

[@lucaslimal3]

Opa! Boa tarde. Gostaria de entender a sua concepção de fracasso(ou sucesso) Exemplo, pegue uma das nações mais bem sucedidas do ocidente, Suíça ou Dinamarca e etc, você assume que ela falhou. O que é falho nela? O que as pessoas que vivem lá são submetidas decorrentes dessa falha?

[@lbzera]

Muito bom o vídeo! Queria, porém, comentar um ponto bem específico que me inquietou. Mais de uma vez no vídeo, você diz que Marx parte da liberdade, igualdade, justiça etc liberais, mas vai mostrando que se trata de uma falsa liberdade, igualdade, justiça etc. A impressão que tenho, quando leio O capital, não é que se trata de uma liberdade etc falsa, mas que liberdade, igualdade, justiça etc são eles próprios limitados. Eles encontram sua plena realização na sociedade capitalista. A exposição ao longo do livro I, a meu ver, não mostra que tais valores são falsos no capitalismo, mas que o buraco é mais embaixo, de modo que, por exemplo, ao mesmo tempo em que existe uma distinção entre trabalhador e capitalista, quando estes se defrontam no mercado, são considerados ambos, igualmente, portadores de mercadoria. São igualados por uma abstração que os despem de suas respectivas condições de trabalhador e capitalista. Sem que exista essa igualdade abstrata, não há como haver troca mercantil. Essa igualdade se coloca real e efetivamente. A meu ver, não se trata de uma falsa igualdade, mas, antes, quer dizer que a própria igualdade é limitada.

[@lbzera]

Veja esse trecho, do cap 22 do livro I: "Portanto, por mais que o modo capitalista de apropriação pareça violar as leis originais da produção de mercadorias, ele não se origina em absoluto da violação, mas, ao contrário, da observância dessas leis. Um breve olhar retrospectivo à sequência das fases do movimento, cujo ponto de chegada é a acumulação capitalista, bastará para esclarecer novamente essa questão. Vimos, primeiramente, que a transformação original de uma quantia de valor em capital se efetuava inteiramente de acordo com as leis da troca. Uma das partes contratantes vende sua força de trabalho, a outra a compra. A primeira recebe o valor de sua mercadoria, cujo valor de uso - o trabalho - é, desse modo, alienado à segunda. Esta, por sua vez, emprega o trabalho que agora lhe pertence na transformação dos meios de produção que já lhe pertenciam e, com isso, obtém um novo produto, que, por direito, também lhe pertence. O valor desse produto inclui, primeiro, o valor dos meios de produção consumidos em sua produção. O trabalho útil não pode consumir esses meios de produção sem transferir seu valor ao novo produto; mas, para que este seja vendável, é preciso que a força de trabalho possa fornecer trabalho útil naquele ramo industrial em que ela deve ser empregada. O valor do novo produto inclui, além disso, o equivalente do valor da força de trabalho e um mais-valor. E isso precisamente porque a força de trabalho vendida por um determinado período de tempo, dia, semana etc. possui um valor menor do que o valor que seu uso cria durante esse tempo. Mas o trabalhador obteve como pagamento o valor de troca de sua força de trabalho e, assim, alienou [veräussert] seu valor de uso - como é o caso em toda compra e venda. O fato de que essa mercadoria particular, a força de trabalho, tenha o valor de uso peculiar de fornecer trabalho e, portanto, de criar valor, não pode alterar em nada a lei geral da produção de mercadorias. Portanto, se a quantia de valor adiantada em salário não ressurge no produto pura e simplesmente, mas sim aumentada de um mais-valor, isso não resulta de que se tenha ludibriado o vendedor, pois este recebeu efetivamente o valor de sua mercadoria, mas do consumo dessa mercadoria pelo comprador. A lei da troca só exige igualdade entre os valores de troca das mercadorias que são alienadas reciprocamente. Ela exige até mesmo, desde o início, a desigualdade de seus valores de uso, e não guarda nenhuma relação com seu consumo, que só começa depois de o negócio estar concluído. A transformação original do dinheiro em capital consuma-se, portanto, na mais rigorosa harmonia com as leis econômicas da produção de mercadorias e com o direito de propriedade delas derivado. Mas, apesar disso, ela tem por resultado: 1) que o produto pertence ao capitalista, e não ao trabalhador; 2) que o valor desse produto, além do valor do capital adiantado, inclui um mais-valor, o qual, embora tenha custado trabalho ao trabalhador e nada ao capitalista, torna-se propriedade legítima deste último; 3) que o trabalhador conservou consigo sua força de trabalho e pode vendê-la de novo, sempre que encontrar um comprador. A reprodução simples não é mais do que repetição periódica dessa primeira operação; volta-se, sempre de novo, a transformar dinheiro em capital. A lei não é, pois, violada; ao contrário, ela apenas obtém a oportunidade de atuar duradouramente".

[@orientacaomarxista]

Caro Lucas Maciel, a igualdade, liberdade e justiça são verdadeiras quando consideradas unicamente do ponto de vista das trocas entre indivíduos no mercado. Correspondem de fato a realidade. Nesse sentido, tenho acordo com o que escreveu. No entanto, são falsas quando são absolutizadas e generalizadas como princípios gerais do conjunto da sociedade capitalista. No meu modo de entender, é mais profundo do que um simples limite. Trata-se de uma contradição real. Mas comentaremos estes aspectos com calma nos próximo vídeos.

[@lbzera]

@@orientacaomarxista Ok, aguardarei pra ver como isso se desenrola ao longo dos próximos vídeos. Aproveito para parabenizar pelo canal, que venho acompanhando e do qual venho gostando bastante

[@euricofonseca8514]

Uma coisa que você se esqueceu de referir. Os outros economistas liberais tinham como "ator" principal a burguesia, é por isso que muitas das suas frases soam a justificação da condição burguesa, do porquê da existência de muito riqueza em poucos indivíduos ricos (iluminados e "trabalhadores") e muito pobres (que não "trabalharam" o suficiente, ou por falta de inteligência). Enquanto que em Marx, o ator principal é o proletariado. No seu tempo a burguesia deixou de ser vista como revolucionária pela criação de propriedades e indústrias cada vez maiores na mão de um só indivíduo e a proletarização dos pequenos artesãos e camponeses. Tal cria enormes massas de trabalhadores sem identidade própria perante o escravista que os prende na escravidão assalariada. É assim que Marx vê o capitalismo, um sistema de exploração, e por isso não o vai tentar justificar, mas muito pelo contrário, o criticar sem piedade. É por isso que a sua obra se chama o Capital e não "economia política", porque o capital sendo os meios de produção e de acumulação de riquezas da burguesia, é também o objeto de exploração de muitos indivíduos por uma pequena elite.

[@angelohenrique6348]

9:11 Rapaz, isso é uma cervejinha é?