OS 10 ANOS DO 7 A 1: O QUE ACONTECEU COM A SELEÇÃO BRASILEIRA?

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[@JesterAmarum]

A gente pra ver jogador brasileiro jogar tem que ver campeonato europeu

[@JosephSinclair-ed3zg]

fato! A seleção brasileira não tem mais identificação com o povo, a molecada sai daqui antes dos 18 anos, nem da tempo criar uma identificação com o jogador, o Neymar fez todo o processo corretamente antes de ir para a Europa, por isso ele ainda é amado por quem gosta de futebol, principalmente a torcida do Santos.

[@paulojorgealvesdasilva8114]

Na verdade, professor, o futebol nunca foi bom e nem muito popular, comessou mal e no início era para as elites está gravado em nossos inconsciente coletivo, por isso não sentimos, foi quando eu escrevi:... Então, seria o futebol inimigo do homem?... Todos nós sabemos que o futebol sempre foi violento e polêmico entre outros adjetivos que agora não nos interessa no momento falar, pois o mais importante é transcorrer sobre o assunto em pauta. Essa questão sobre as desavenças entre as alas de torcedores ou de times diferentes não é o principal foco do tema, mas sim sobre os sensíveis e os menos sensíveis, ou seja, uma ala homossexual e uma heterossexual. Para que possamos esclarecer este tema seria necessário que fôssemos viajar por um longo caminho histórico, onde tudo começou de fato, nós temos o hábito do esquecimento, quando nos referimos ao cotidiano principalmente se esse cotidiano mexe com nosso subconsciente ,no caso o nosso magnífico “FUTEBOL”. FUTEBOL na China: O Tsu-Chu, que traduzindo significa “lançar com o pé” (tsu) uma “bola de couro” (chu), foi criado para fins de treinamento militar por Yang-Tsé, integrante da guarda do imperador Huang-ti. A bola era chutada pelos soldados chineses por entre duas traves cravadas no chão. Um pequeno detalhe é de que antes do Tsu-Chu possuir uma bola de couro para a sua prática, eram crânios dos inimigos mortos em guerra que serviam como bola. Menos mal que a coisa evoluiu. FUTEBOL no México: No México, por volta de 900 a 200 a.C., os Maias (povo nativo da América Central), jogavam o primeiro esporte de equipe utilizando uma bola de borracha. Para eles, a bola simbolizava o Sol. O capitão do time perdedor tinha uma tarefa bastante ingrata: a de não deixar sua equipe ser derrotada, pois no caso de um revés de seu time, o capitão era oferecido em sacrifício aos Deuses. O nome deste jogo é o Pok-A-Tok. JÁ PENSOU SE A MODA PEGA NO BRASIL?!.... Futebol em Roma: O Harpastum O Harpastum (foto acima), praticado no império romano por volta de 200 a.C., era um jogo no qual se competia pela bola. Os romanos haviam aprendido com os gregos, onde lá o jogo se chamava Episkiros. O Harpastum era um exercício militar dentro de limites de guerra que por muitas vezes duravam horas causando vítimas fatais. A coincidência deste esporte com o futebol era sua divisão no campo. Em quatro linhas eram divididos os Hastati, os Velit, os Principi e os Triarii, que significava: os atacantes, os meio-campistas, os defensores e os goleiros. Mais adiante, o esporte ganhou popularidade e difundiu-se na Europa, Ásia e norte da África. FUTEBOL na Inglaterra: Em 1314, o Rei Ricardo II, proibiu a prática do futebol em Londres proclamando que “o esporte provocava muito barulho na cidade e a desordem.” O Rei Henrique V promoveu uma verdadeira guerra contra o esporte assim como Henrique VII. O futebol popular havia acabado ficando por muitos anos esquecido. O jogo foi resgatado do esquecimento somente na década de 1850, pelas escolas públicas da Inglaterra. A maioria delas lutava contra a diminuição de matrículas e a violência entre os alunos que queimavam salas de aulas deixando os professores, grande maioria vigários, horrorizados. FUTEBOL no Brasil: Charles Miller Filho de um escocês e uma brasileira com origem inglesa nascia em São Paulo, em 24 de novembro de 1874, Charles William Miller, o pai do futebol brasileiro. Como veremos agora o futebol Inglês era elitista e com interesses econômicos e podemos ver que a frescura vem de muito tempo, pois o futebol nasceu de outro jogo nada mais nada menos do que “O CRÍQUETE”.Charles trouxe da Inglaterra 2 bolas de futebol da marca Shoot, uniformes e um conjunto de regras, além de sua experiência como jogador. A divulgação do esporte no Brasil ocorreu como no país britânico, através da classe de operários, do qual, Charles Miller convenceu seus companheiros de trabalho e de críquete a jogarem o futebol. (MORE SHARING SERVICES COMPARTILHAR). Portanto, podemos concluir, que toda violência do passado e de agora nada mais é, como diria Freud, uma catarse em que a grande massa se amontoa em gestos e gritos desabafam suas grandes tristezas e frustrações que o sistema lhes impõe. Então podemos completar este ensaio ressaltando que essa briga entre alas de torcidas não é nenhuma novidade e que a questão e solução não está na sexualidade, no futebol, e muito menos nas mãos de DEUS, mas sim em nossas mãos. No futuro espero uma tomada de consciência geral, principalmente de nossos políticos dando ao povo mais educação construindo mais escolas, e menos estádios, em condições educacionais mais desenvolvidas para que esses e outros fatos não venham mais acontecer. (professor, Paulo Jorge). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - LIVRO: Almanaque dos Esportes, Editora Europa, 2009. - LIVRO: A História dos Esportes, Orlando Duarte, 4ª ed. Editora Senac, SP, 2004. - LIVRO: O Guia dos Curiosos: esportes 3ª ed. Marcelo Duarte, Editora Panda Books. - LIVRO: Fique por Dentro - Esportes Olímpicos, Benedito Turco. - Rio de Janeiro. Casa da Palavra: COB, 2006. - LIVRO: Futebol / Tim Hankey; tradução Mathias de Abreu Lima Filho. - Barueri, SP: Girassol, 2009. - SITE: Fifa - www.fifa.com - SITE: Confederação Brasileira de Futebol (CBF) - www.cbf.com.br - SITE: UEFA - www.uefa.com PJ Então, seria o futebol inimigo do homem?... Todos nós sabemos que o futebol sempre foi violento e polêmico entre outros adjetivos que agora não nos interessa no momento falar, pois o mais

[@rtm882]

Seleção tá longe do povo, mas o que afasta o povo do time mesmo são os resultados. Brasileiro gosta de vencer. Se ganhar uma copa com todo o elenco jogando fora todo mundo vai gostar da seleção novamente.

[@xykw13]

​​@@paulojorgealvesdasilva8114 eu achei essa conclusão um tanto idealista. Como se espera uma mudança sistemática de uma manifestação popular, que tu mesmo disseste que é a expressão das angústias da sociedade, sem que haja uma revolução que primeiro destrua e depois reconstrua a nossa materialidade? Mais ação política institucional e mais educação, não vão mudar a realidade do nosso modo de produção e a forma como nossas manifestação populares serão expressas, ainda que importantes, elas são paliativas e têm data de validade, porque elas são um método de reprodução do atual modo do produção e, portanto, estão sujeitas a ele. Usar o espaço de torcidas como um campo de formação política organizada do povo é muito mais produtivo, mas como esse campo acabou sendo abandonado por muitos setores elitistas da esquerda, este espaço ficou despolitizado, o que não quer dizer que não tem posição política, pq a direita usa desse discurso "apolítico" para cooptar quem está nesse espaço vazio, dito isso eu repito, mais do que esperar uma reforma educacional como melhora do nosso cenário político no futebol, ocupar os espaços e fazer a disputa política das torcidas é uma ação muito mais popular, tirando a responsabilidade de ação de agentes institucionais e colocando ela nas mãos do próprio povo.

[@PauloSantos-hz5cz]

Isso mostra que pobre não está preocupado com revolução patética, e sim com aumentar o próprio patrimônio para não passar fome e necessidade.

[@FernandoCosta1990]

O Futebol brasileiro está se afastando do POVO, Há anos a CBF ja tinha ELITIZADO tudo em relação a Seleção, mas se vocês pega os campeonatos Brasileiros de Série A e B, Copa do Brasil, ingressos são absurdos e ir a um jogo se tornou STATUS, pessoas vão para se mostrar que estãoo nas arenas, O POVÃO, mais humilde, não comparece mais a estádio.

[@thiagorodrigues3464]

Futebol brasileiro respira por aparelhos. Não só da seleção, mas ano passado jogadores foram afastados por envolvimento em manipulação, existe uma possível manipulação também de arbitragem, um dos principais jogadores da seleção atual sendo investigado por manipulação, e por fim, seleção brasileira a muito tempo passa vexame atrás de vexame. Atualmente o povo só para pra assistirem a seleção, em tempo de copa do mundo, foi o tempo que jogo do Brasil era um evento, onde todo mundo assistia.

[@victorlemos3893]

o problema não é sobre corrupção no campeonato mas em toda uma estrutura vinda desde o topo ate a base da piramide, não existe isso da cbf ser uma empresa privada, deveria ser ligada diretamente a um orgão publico

[@igorbandeiraz]

A supervalorização dos jogadores, casas de apostas, fanatismo das torcidas e um monte de coisas; que faz o cara jogar um vazo de banheiro de um estádio, na cabeça de outro por causa de rivalidade de torcida, sempre me fizeram ter motivos para nem saber sobre o assunto. Adoro Rugby!

[@fernandonovo3594]

Po, cara, eu nao entendi muito sua critica. Mas, fanatismo e torcida organizada existe desde que futebol é futebol. Aqui e em qualquer lugar no mundo. Casa de apostas é entretenimento. Serve para qualquer esporte, não é restrito ao futebol. Vale para o rugby Supervalorização de jogador = é igual apartamento. Depende da localização/clube que joga. O maior motivo do afastamento do povo é o aumento da desigualdade mesmo. A tomada e a posse para poucos usufruirem do todo

[@kosou5297]

Lerdão

[@0Havianas]

antigamente era assim vc mostra que é bom -> fama hoje em dia a fama vem antes do mostrar se bom

[@mariadelourdessaraivanogue128]

Sou professora de Educação Física e observo que os alunos não se identificam com a seleção brasileira! Alguns torcem pra Argentina, por causa do Messi. Eu, que assisti às Copa do Mundo, desde 1970, quando todos os brasileiros, assistiam aos jogos, quando conseguiram ter uma televisão, ou se reuniam em algum lugar que tivesse televisão, vejo que o interesse foi caindo aos poucos, principalmente depois de tantos fracassos. Na mentalidade do brasileiro, a seleção tem que ser sempre campeã e faz tempos que não é. Uma CBF, corrupta, falta de liberdade dos técnicos na convocação dos jogadores, desorganização no trabalho de base, jogadores jogando fora do Brasil, falta de entrosamento, devido ao pouco tempo de trabalho , jogadores envolvidos em escândalos.......tudo isso afeta a evolução do nosso esporte mais popular.

[@Igor-ft3oq]

A ingerência, corrupção e autoritarismo da CBF influencia bastante tudo isso. Um excesso de pragmatismo patético e retrógrado. Após o 7 x 1 o Guardiola praticamente se ofereceu para treinar a seleção brasileira, dizendo que era um sonho como treinador, o que a CBF trouxe? mais um técnico brasileiros de métodos atrasados, de pensamento antiquado, com pouca identificação recente com a seleção, fracassos, e que já tinha passagem antiga pela seleção. Pra mim foi o ápice do "perdeu a graça mesmo, aceita".

[@renatico7733]

É interessante essa ideia de que tem que ser sempre campeã. Realmente, desde que eu era criança, qdo a seleção ganhou o Tetra, depois fez mais duas finais de copa do mundo, e ainda ganhou mais uma ficou essa sensação em mim. Brasil tem que sempre ganhar, como assim perder? não chegar nem nas semi finais? Claro que o 7x1 foi algo iniminaginavel até msm pro mais pessimista mas meio que o brasileiro acostumou a só torcer quando tá ganhando. E tem tbm esses jogadores aí com essas personalidades esquisitas que não ajudam mto tbm, e aí tá feito o estrago de vez.

[@EderAPS]

Há pouco tempo atrás, tive a oportunidade de testemunhar uma camisa do Corinthians, com os dizeres "the favela is here" na gola da camisa sendo vendida por... 600 reais... quem pode comprar uma camisa dessa na favela? Ou fora dela, sendo um trabalhador médio?

[@lauromarquesdarocha4294]

Eu ainda acrescentaria mais um ponto, que não eh apenas a restrição do trabalhador ao espaço físico, enquanto futebol, mas também no espaço digital. Víde a quantidade de jogos que só são transmitidos via Premier e etc!

[@marvinart9346]

a leninização do couro cabeludo ta avançando, mas n to ficando pra tras n. to acompanhando junto. aqui n tem monopolio d calvice

[@pedronascimentodecastro1757]

Cara, vc já viu o quão raso é a formação de qualquer atleta no país??? Acho que isso diz muito

[@debradance]

Eu n acompanho mais futebol, mas tenho muitas memórias boas do Santos do neymar. Acho q muitos brasileiros tem afeto por ele ainda pq ele jogou muito aqui antes de sair pra europa.

[@gabs9559]

Mas ainda acho que falta entender melhor o distanciamento dos jogadores com a torcida

[@Hendel_Rj]

Sábio demais parabéns.🎉

[@polly9429]

O capitalismo se apoderou do futebol. Hj o esporte visa única e exclusivamente o dinheiro. Ele movimenta bilhões por anos. E quem lucra com isso, lógico, são os donos dos times e os jogadores de futebol, que viraram a maior mercadoria do nicho. Hj é tudo dinheiro. Torcida é só um meio de arrecadar Din pra eles. Hj é só dinheiro e acabou.

[@timtebowdesata9973]

Sou velho, e para mim o início do fim foi quando o Falcão voltou da Europa, e não jogava mais nada, mas queria dar aula de como o futebol europeu era mais avançado. A partir daí esse discurso passou a ser dominante na imprensa, é nosso estilo foi sendo aos poucos tirado do jogo e da formação dos jogadores.

[@cesaraugustocortez4275]

Quer entender? Pensa assim: - moleque quer o carro mais dahora; - quer o relógio Zika; - quer dar a casa daora pra mãe. Isso só de básico. O moleque quer ser personagem do novo EA FOOTBALL, quer bombar nos edits do tiktok... E isso tudo faz olhinho brilhar. Fora a vida na Europa de bem estar social, jogar em grandes, glamourosos times e campeonatos da Europa.

[@timtebowdesata9973]

@@cesaraugustocortez4275 acho tudo isso normal, e tudo isso é possível sem perder as raízes. Eu acho que falta um entendimento de que jogador brasileiro é mão de obra na Europa.

[@triconex4816]

O futebol é um meio que parece que é de outro planeta. Lá qualquer jogador normal de time médio consegue ganhar em um ano o que 99% dos trabalhadores ganharão durante a vida toda. E antes que venham com aquele argumento manjado de "o problema não é o jogador ganhar bem, o problema é o trabalhador ganhar mal" eu digo que os dois problemas estão ligados. Quem patrocina o futebol aceita ver seu dinheiro ser pago para salário alto de alguns jogadores mas não aceita de jeito nenhum pagar um salário digno para seus funcionários. Falando assim fica meio abstrato, então vamos com exemplos: - As escolas de inglês CNA, Wizard e Fisk pagam mixaria para seus profs. Muitas das franquias nem registram a carteira dos professores. Mas torrar uma grana preta para colocar o nome da escola na placa de publicidade que fica na lateral do campo ou nas costas dos jogadores, isso essas escolas fazem com gosto. - O Itaú patrocina o futebol desde que eu era criança. Mas quando um funcionário pede afastamento porque está doente, já começam a fazer da vida do cara um inferno para que ele não aguente e peça demissão.

[@ppellacani]

Cara, você está desconsiderando completamente que o jogador de futebol é uma mercadoria, oss altos salários não são porque eles merecem (isso é irrelevante para o detentor do capital), mas porque eles PRECISAM disso, é uma questão de negócios, se o cara ganha pior ele vai pra outro time. O futebol é um negocio, o jogador é uma mercadoria.

[@kesia8062]

Isso é muito real!!! Também só fui descobrir que tava tendo Copa América quando o Brasil perdeu, não tinha ninguém mobilizado, os tiozão fã de futebol não estavam falando sobre, não tinha vizinhos comemorando e gritando como acontecia antigamente em qualquer jogo da seleção, ninguém liga mais. Na verdade os tios daqui tavam mais hypado para o Brasileirão do que para a Copa América, é muito triste.

[@derleimagalhaes5170]

O que essa "arenização" do futebol brasileiro fez, n tá no gibi! O pobre não tem mais grana pra acompanhar seu time do coração no estádio.

[@kellycr]

Eu amava futebol, mas a própria seleção brasileira me fez deixar de gostar do esporte. Esses jogadores cheio de "marra" e devendo pensão de filho me brocham muito na hora de torcer.

[@qujz7210]

Eu também, sem contar os diversos crimes contra mulheres cometidos por alguns e os outros passando pano e ainda defendendo...., sem querer generalizar, mas jogador de futebol atualmente me dão asco!!

[@MaraVieira-dp8dp]

​@@qujz7210 se for chorar manda áudio

[@enzo.contador]

É um fenômeno mais recente. Anos 90 e início dos 00, as pessoas tinham pouquíssimo acesso a campeonatos internacionais; Tínhamos pouquíssimos programas de entretimento; Filmes era só na tela quente.... Naquela época o futebol era uma das poucas formas de entretenimento que havia na TV aberta e basicamente não existia canal fechado. Hoje, temos de tudo na palma da mão. A concorrência do entretenimento com o futebol aumentou muito. Novela da globo também é outro exemplo... caiu muito pelo mesmo motivo. Então acho que grande parte da desconexão do povo com a seleção vem daí... Ao todo houveram 21 copas do mundo na história e o brasil ganhou somente 5. Então, insucesso em copa seeeempre teve, mas, como eu disse: antes não tinha concorrência, o BR perdia e a gente tava ligadinho na globo na próxima. Hoje o Brasil perde e a gente vai pro Netflix.

[@felipeduarte7472]

Gustavo, eu sigo seu canal há alguns anos. Já estudei alguns dos seus cursos e minha formação política passa muito pelo seu trabalho. Parabéns pelo trabalho, companheiro! Gostei do seu vídeo, mas você cometeu alguns equívocos. Grandes atletas brasileiros sempre jogaram fora do país, seja em outros clubes da América ou da Europa. O meia Didi, campeão das Copas de 58 e 62, jogou no Real Madrid nos anos de 59 e 60, por exemplo. Inclusive a Europa sempre teve clubes de futebol entre os melhores do mundo, rivalizando de igual para igual com os clubes brasileiros. Esse abismo entre o futebol Latino e Europeu se deu por conta do neoliberalismo, que foi o ressurgimento de ideias derivadas do capitalismo laissez-faire, implementadas nas décadas de 70, como livre mercado e o estado mínimo. E foi na década de 80 que iniciou um processo de evasão em massa de atletas brasileiros. No auge de suas carreiras, alguns jogadores brasileiros como Zico, Júnior, Cerezo, Falcão e Sócrates se transferiram para o futebol italiano, que na época era um dos melhores do mundo. Nessa mesma década teve a transferência de Maradona para o Napoli, onde fez uma dupla de ataque fenomenal com o atacante brasileiro Careca. Na década de 90 esse processo se intensificou. Atletas brasileiros passaram a se transferir mais jovens e não só para clubes da Itália, mas para clubes de diferentes países europeus como Inglaterra, França, Espanha, Portugal, Holanda e Alemanha. Ronaldo Fenômeno saiu do Cruzeiro aos 18 anos, meses antes da Copa de 94, se transferindo para o PSV da Holanda. Com isso iniciou uma geração de atletas que se tornaram ídolos em clubes estrangeiros, mas jogaram por pouquíssimo tempo em times do próprio país. E foi nessa década que os clubes europeus passaram a levar a melhor do Mundial de Clubes, ganhando a maioria dos confrontos contra os clubes latinos. Se antes era equilibrado e muito disputado, passou a ter um abismo absurdo. Na virada do século esse processo se intensificou ainda mais. Atletas brasileiros passaram a se transferir para clubes de diferentes ligas da Ásia, da África e da América do Norte. E alguns clubes desses continentes passaram a pagar igual ou até mesmo mais que os clubes europeus. No século 21 houve casos de atletas que sequer jogaram na equipe principal antes de se transferirem, como é o caso dos irmãos gêmeos Rafael e Fábio, que saíram do sub-17 do Fluminense direto para o fortíssimo Manchester United de Ferguson e do jovem e promissor Cristiano Ronaldo. Com o avanço e a popularização da internet, os campeonatos europeus passaram a ter uma cobertura massiva de sites, rádios, jornais/revistas e da televisão. Se antes era transmitido um jogo ou outro, na virada do século já era possível acompanhar todos os jogos do Barcelona em tempo real. Daí surgiu uma geração de torcedores que torce para dois clubes: um nacional e um estrangeiro. Atualmente é possível acompanhar esses clubes gastando pouco dinheiro. Basta ter um smartphone e um pacote básico de dados que já é possível consumir uma enxurrada de informações do Real Madrid, PSG, Al-Hilal e de qualquer clube estrangeiro. E como vamos disputar a atenção de nossos jovens com os campeonatos de fora oferecendo mais qualidade e um futebol vistoso? Fica muito difícil, praticamente impossível. Precisamos também falar dos clubes brasileiros, que historicamente sempre foram administrados por uma burguesia amadora e entreguista. Esses clubes estão totalmente endividados e obsoletos. Alguns, até hoje, não possuem uma infraestrutura adequada e com dívidas na casa dos bilhões. Não conseguem nem manter um gramado razoavelmente bom para praticar o esporte. Essas burguesias nunca pensaram em investir em ciência e tecnologia visando melhorar o nível técnico, tático, físico e mental de seus atletas e funcionários. Nunca pensaram em desenvolver as competições regionais, as copas e as ligas. A ideia é desenvolver atletas visando atender o interesse do mercado esrangeiro. Por isso há uma escassez de centroavantes com faro de gol, de batedores de falta e de legítimas camisas dez. As federações estaduais, nacionais e continentais funcionam como um balcão de negócios de alguns clubes, da grande mídia, dos patrocinadores e atualmente das dezenas de casas de apostas. Também não pensam em desenvolver o futebol e retomar o protagonismo, visando rivalizar de igual pra igual com os times europeus. Também são geridos pela burguesia, atendendo seus interesses e auxiliando na expansão e concentração do capital. Nosso último craque foi Kaká, que em 2007 desbancou nada mais e nada mais que CR7 e Messi no prêmio de melhor atleta de futebol do planeta. Venceu Copa do Mundo, Copa América, Copa das Confederações e é considerado um dos maiores jogadores da história do Milan, comandando o time na conquista da Champions de 2006/2007, sendo artilheiro e melhor jogador. Kaka, assim como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e vários jogadores brilhantes, fizeram mais história no futebol estrangeiro do que no futebol brasileiro. Não é atoa que os jovens já algum tempo preferem assistir a Champions em vez da Libertadores da América. Acho que tudo isso explica como chegamos até aqui. Espero ter contribuido com o debate. Até breve!

[@WilsonMorphineChild]

Gostei da proposta do vídeo, trazer esses temas do cotidiano pro ponto de vista da luta de classes, acredito que seja um bom caminho pra "furar a bolha" e atingir mais pessoas.

[@ClaudioFG235]

Perderam a identidade com o povo , simples.

[@felipepereira6677]

Tem que se entender que a relação do povo com a selecao da CBF é diferente da relação com o seu time. A relação do torcedor com o time ainda é muito forte. O q podemos ver é a mudança dessa dinâmica. O povão deixa de ir ao estadio com mais frequencia, mas encontra outras formas de manter esse laço. E acredito que o distanciamento do povo para a seleção passa muito pelo desempenho ruim.

[@TomEjhon]

desde copa de 2010, a seleção não tem dado resultado! que gere essa identificação no brasileiro, ganhou competições menores como título olimpico e copa das confederações 2013.

[@victorlemos3893]

2014 foi a ulitma melhor campanha do br desde o penta

[@TomEjhon]

@@victorlemos3893 foi no resultado, na pratica tanto chile, quanto a colombia jogavam mais bola no quesito visual, e mesmo assim foram eliminados pelo brasil, e depois a seleção, tomou uma surra feia da alemanha, ai foi ladeira a baixo.

[@hygormartins4703]

Brasil dominou o jogo contra a Colômbia e o jogo contra o Chile foi parelho ​@@TomEjhon

[@joegreenleaf]

​@@hygormartins4703nos dois jogos foi dominado

Salve Gustavo, achei o vídeo interessante, mas acho que existem varias questões que me pareceram imprecisas. Primeiro que essa idéia de que a Seleção não engaja mais é bastante questionável, os jogos ainda tem grande audiência e MUITA repercussão, porém a seleção está em um momento muito ruim, isso gera um sentimento de ódio muito forte em uma populção que se percebe como parte do país do futebol. O ciclo com o Tite teve grandes momentos, depois ficamos esperando o Carleto e deu ruim. Diniz foi MUITO ruim. Dorival está invicto, mas isso não passa perto de ser o suficiente para se aproximar da idéia de Seleção que o Brasileiro tem na cabeça, mas é necessário lembrar que mesmo naquela época do Cafu que chegou a 3 finais de Copa do Mundo SEGUIDAS os torcedores não estavam satisfeitos, nem a mídia. É impossível haver um time que esteja à altura do "País do Futebol". Existe uma reação de muita MANIA e DEPRESSÃO quando o assunto é seleção. Talvez por isso tenha se mostrado tão difícil os técnicos brasileiros mostrarem que acompanham o debate tático do futebol internacional, aqui a demissão é a primeira segunda e terceira opção. Acho que é bom fazer uma ressalva para o Tite (o ultimo técnico a ganhar de um clube europeu de elite) e que com seus erros nunca entregou um trabalho horrível no comando do Brasil (o jogo contra a Belgica foi um jogaço em que o golerão belga mostrou porque ele é para muitos o melhor do mundo na posição), o jogo contra a Croácia foi muito disputado e acredito que Tite foi mal, mas foi um empate. O que o Abel está fazendo também é coisa de maluco. Eu tenho certeza que se ele tivesse interesse, já seria técnico da Seleção e por um clube jamais passaria a vergonha que o Diniz passou contra o City, mas qualquer técnico bem colocado no mercado internacional sabe que a CBF é cilada (MANIA e DEPRESSãO). Não é tão simples dizer que os resultados são humilhantes para o futebol sul americano contra a Europa. O Flamengo jogou um jogo bem jogado quando chegou a final do mundial. Existe sim uma lógica de exportação de talentos jovens com "pouco" valor midiático. E sim, a população brasileira, não vê seus grandes talentos jogando seu melhor, que quase sempre é pelos clubes (quando o Hulk estava no auge, o Brasileiro falava quem é esse merda? Hoje no fim de carreira tem gente pedindo ele na seleção) mas também hoje em dia, vejo mais gente com a camisa do PSG do que do Flamengo ou do Corinthians nas ruas ( eu moro no Rio Pequeno, não é um bairro clubista). Existe além disso a idéia de torcer por um jogador, não por um clube. A lógica do indivíduo sobre o coletivo em um esporte maravilhosamente coletivo é uma desgraça. Só para concluir: hoje, França e Brasil são os países com maior numero de jogadores nas Ligas mais ricas do planeta, ambos com uma fuga de atletas notável para outras ligas. Eu não acredito nesse papo de geração fraca, acho inclusive que temos uma geração notável (Vini é hoje um dos melhores do mundo e Estevão esta chocando seu talento aos olhos de quem vê, fora vários outros MUITO talentosos) mas existe uma crise de identidade enorme. Quem vai ser nosso técnico? Quem vai nos liderar, o Vini hipotéticamente de esquerda ou o Neymar Hipotético de direita? Só sei que se na Copa do Mundo for foda, o Brasil ama novamente sua seleção. Hoje em dia ja estamos com saudade de perder uma final, de chegar numa final. Isso não é possível com um projeto capaz de tomar 7x1 (em qualquer circunstância). Somos o segundo maior produtor de talentos no mundo, o que falta é um projeto nacional.

[@ppellacani]

Camarada, concordo plenamente com o que você expôs, o Gustavo foi raso em muitos pontos. Uma coisa que é interessante ressaltar é que o futebol é um negócio, é uma propriedade privada, ele gera riqueza para o capitalista, e isso já há muitos anos, provavelmente desde os anos 80, e o capitalista no Brasil (e o resto da periferia do mundo) demoraram para se enquadrar nesse contexto, chegamos com atraso. Então se hoje um garoto não é vascão nem mengão, fala que é Barcelona, isso é meramente fruto da exposição da marca e comercialização desse produto, é até inocente pensar que se trata de paixão, pois dentro do capitalismo tudo é mercadoria: os jogadores, ow times, as ligas, as marcas, as camisas, e até a minha e a sua atenção no jogo. Estamos discutindo aqui, e alguém está ficando mais rico por isso.

[@geneziodasilva]

Bizarro. Assisti ontem Colombia e Uruguai e eu conhecia muito mais aqueles jogadores extrangeiros do que os nossos, tinha Arrascaeta, De la Cruz, James Rodrigues, Ríos, caras que jogam na nossa liga e talvez isto seja por conta da exploração estar mais forte no futebol tbm. Aqueles do topo da piramide tão sugando com mais força nossos recursos e ai nossos times sugam dos países vizinho.

[@mpl1233]

Fizeram isso também com o shows de rock, festivais, hoje é um espetáculo para empresários ganharem dinheiro, maioria está ali e nem sabem nome das músicas, discos, e assim como no futebol, principalmente em jogos da seleção. Acabaram com os campinhos de futebol dando espaço a games e smartphone. Ou seja se perdeu a essência. Há outros motivos, mas enfim.

[@matheusbrandao1231]

Que video foda gaiofact

[@fablab21]

Vocês dariam chance ao futebol feminino? Os horários dos jogos são terríveis, mas boa parte das partidas passam nos canais dos clubes no KZbin. E, ao menos onde moro, os ingressos são bem mais acessíveis. Dá pra se divertir legal, também, e até criar laços com as jogadoras que sempre estão por ali no bairro.

[@gabrielalvesmoreiragabs5849]

Depende eu acho que sim o problema na minha opinião e a diferença de performance velocidade agressividade técnica eu vi o time feminino feminino Manchester city perder para um time sub 15 uma das poucas coisas que eu gosto do futebol feminino e que a torcida e bem comportada nesses jogos

[@rroz3713]

Sem querer see cuzao, mas o futebol feminino é mt ruim

[@rafaelf.espindolams]

Futebol feminino é sem graça

[@grev3471]

Futebol feminino não entretém, as jogadoras são mais lentas e o jogo é sem sal. O cara falou ali em cima de 1 exemplo de um time feminino grande perdendo pra sub 15 masculino, mas tem VÁRIOS desses casos. Só lembrar do dia que a nossa seleção feminina tomou 6-0 do sub-16 masculino do Grêmio num jogo de treino.

[@joegreenleaf]

Se o masculino tá ruim, imagina o futebol feminino 😂😂😂

[@EsporteCrazzyy]

Gostei da sua análise irmão tmj kk Deus abençoe você mestre Parabéns mereceu o meu Like rs

[@lioneteteixeira6443]

Os fatores principais das torcidas não ligar mais para a seleção, primeiro são os resultados fracassados ou vitórias por acasos que não convence ninguém, segundo, a falta de identidade com os jogadores, já não há mais grandes craques, terceiro, está todos lá fora desde cedo em clubes que a maioria dos brasileiros não veem, ao contrário de outras épocas que o Brasil além de que tinha grandes craques, a maioria jogavam nos clubes brasileiros e se tornavam idosos dos torcedores, mesmo de torcedores que torciam para clubes adversários do qual determinados craques jogavam!

[@JeanCarlos-ld6ss]

Manja muito ,muito bom 👏🏻👏🏻👏🏻

[@Miguesize]

Um ponto muito importante sobre o declínio do futebol brasileiro é o fato de não termos mais craques, porquê os garotos não são mais vistos na várzea, por olheiros. Hoje, olham os garotos cujos empresários botam grana para que eles façam testes em clubes grandes, compensando seu investimento com participação nos contratos profissionais desses garotos. Hoje, o moleque não joga mais na terra ou na rua, mas no society, todo uniformizado e com o empresário na arquibancada, vendo-os como grandes sacos de dinheiro.

[@CARLOS-pk5tc]

Dizem que não tem mais Bobo no Futebol. Tem Sim! É o Torcedor.

[@felipecorrea5606]

perfeito esse ensaio

[@camillagodoy3412]

Era criança e vi 94, todos meus vizinhos saindo dos apartamentos vibrando, cheio de bandeirinhas, fitinhas verde e amarelas, ruas pintadas, todo mundo envolvido com os álbuns de figurinha, lembro de ter crush no Romário com 6 anos kkkkkkkkk O pique ainda existia 98 tmb e a tristeza da final da França… Em 2002 ainda teve essas decorações mesmo com o gostinho de 98, mas a Seleção (lembra com s maiúsculo?) ainda tinha sua mágica, depois de 2006 pareceu mais morno, daí depois tenho uma impressão que não tem a mesma importância mesmo. Vejo quem nasceu em 2000 não sabem a sensação de ganhar uma Copa, de realmente ser do país do futebol.

[@fraalepa]

Usando o futebol como matéria prima para abranger vários temas que fazem parte da nossa construção social e de nossa realidade. Baita aula é esse vídeo 😎.

[@omega1322]

futebol se afastou do povo igual a esquerda

[@zaqueuteles1777]

Verdade absoluta, fico mãos triste com o distanciamento da esquerda. Futebol que se lasque

[@guilhermecaled8773]

Por favor, traga mais conteúdo de luta de classes e esportes se puder

[@andremachado6663]

lembro da festa na minha rua em 94, foi algo muito grande... em 2002 eu morava em outra cidade, e lembro que ja foi diferente... assisti a final sozinho em casa, sei que o horario era ruim, mas lembro de ter estranhado isso na epoca. pra mim, 98 fez muita gente se desencantar com a selecao. esse processo começou lá

[@AndressaRaut]

O que também me deixa desanimada, é a atitude dos jogadores fora de campo, é o campo político que eles escolhem defender, é a maneira como eles tratam as mulheres e filhos… enfim, se acham estrelas, mas não jogam nada.

[@me_angelo]

Jogam nada e ainda mandam a torcida calar a boca. Esse é o nível que chegou. É triste demais ver uma seleção infestada de influencers.

[@user-ic8vp7oc7o]

Quando eu era criança dia de jogo do Brasil não tinha aula sjjsjsjsjd

[@asmtute]

Tem um aspecto que eu tenho pensado: houve de fato essa espetacularização mas houve também uma europeização ainda maior, com a babação pro futebol europeu (quando falam de jeito diferente de jogar, de futebol moderno, na verdade estão se referindo a isso) e os clubes buscam essa posição no mercado global. Funcionou financeiramente pros times esses movimentos, mas pra seleção não funcionou.

[@omxkik6987]

A ultima vez que realmente tava animada pra ver a seleção foi na copa do Qatar, eu tava botando muita fé que eles podiam ganhar, mas daí perderam daquele jeito pra Croácia. Nossa, o Richarlison fazendo logo no primeiro jogo o gol mais bonito da copa, krl, tava muito animada.

[@davi22034]

Lembrem que o SÃO CAETANO foi vice campeão da Libertadores nos PÊNALTIS em 2002. Hoje, isso é impensável.

[@lucasvedaa]

A felicidade do torcedor brasileiro se resume em sentir felicidade em ver o atleta que foi descoberto em seu clube, ser protagonista de um clube de elite europeu. Temos como exemplo a torcida do Palmeiras vibrando com o Endrick no Real Madrid do mesmo jeito que a torcida do Santos a alguns anos atras vendo o Neymar brilhar no Barcelona. É tipo a felicidade de um pai ver o filho partindo de casa para ir cursar em uma universidade distante, com um bom estágio... E o que fica é a esperança dele voltar um dia, mais velho, mais experiente, enfim...

[@guilhermef.marques3337]

Esse argumento de que a seleção se distanciou do povo não é novo: a seleção de 2006, que hoje é venerada na internet, já sofria com esse argumento. Quando o Brasil passou a fazer amistosos só na Europa, isso voltou à tona. Sim, a elitização, sócio-torcedor são nefastos pq estão afastando o torcedor humilde e o futebol está deixando de ser do povo. Acredito que o Brasil se europeizou na forma de jogar, os treinadores br ficaram parados no tempo e a qualidade craques que o Brasil revelava, caiu. Compare os meias, laterais e centroavantes de 2002 p cá.

[@Ressu77i]

Nasci em 77, torcia muito pela seleção antes mesmo de ter um time de coração, outros tempos. Muito mais jogadores engajados naquele momento . Hj é só porta

[@heriquejhonatan1322]

Jogos passavam na televisão, hoje quase todos são pagos ; ingressos restritos a determinada classe social , jogadores que não tem responsabilidade com a carreira ..

[@AldevanJunior]

Outro ponto importante da "arenização" do futebol brasileiro é a materialização do verdadeiro sentimento do brasileiro pelo futebol. Brasileiro gosta de ganhar, vai quando o time está ganhando. De futebol mesmo, creio que a gente não gosta tanto. Basta a comparação com a Argentina.

[@leopardo2300]

O que prova muito isso são pessoas que deixam de torcer para um time local, por não ter muita relevância, e torcem para um time do eixo.

[@byuyu5937]

não sou a maior fã de futebol, mas antigamente era um evento assistir aos jogos da seleção e a copa principalmente... aquelas bandeirinhas nas ruas, o chão das ruas pintados, coloridos e agora... o encanto se foi é uma tristeza antigamente era uma celebração família reunida comendo pipoca, tomando refri e assistindo aos jogos saudades

[@liquidamusica]

A mãe da minha companheira é professora de Educação Física e ela diz a mais de 15 anos que o CBF tinha que criar uma lei pra proibir jogadores que jogam fora de jogar na seleção, aí veríamos quem quer jogar pelo seu país de verdade.

[@lecheval1000]

2014 foi start na forma de ver o futebol que veio com 20 anos de atraso e quando veio, veio de forma errada, antes os talentos ficavam mais tempo por aqui por que tinha limite de estrangeiros, depois da lei bosmam o limite caiu demoramos 20 anos pra tomar o choque e ele veio com 7x1 depois disso mudamos tudo e passamos a copiar o futebol gringo e entramos na lógica de exportar, ao peso da moeda deles valer 5 vezes mais que a nossa, em 2002 metade da seleção atuava no Brasil, em 82 por exemplo só um jogador da seleção jogava fora, e éramos favoritos, sofremos a lógica do capital, e agora a influência já é cultural. Deve haver uma mudança cultural no esporte e a inversão da lógica do capital e Brasil tem potencial pois ainda revela, de ter de novo uma seleção forte e identificada com o povo mas estamos longe

[@MicheliAmorim]

Eu era muito pequena, mas lembro que em 2010 ainda havia bastante amor pela seleção. Todo mundo com vuvuzela e pintando as ruas e colocando fitinha... Hoje acabou, ninguém conhece os jogadores da seleção e antigamente a gente já sabia sem precisar da convocação oficial.

[@Stalingrado-ge5zb]

Tem que tirar o Ópio do povo, assim o povo volta a pensar.

[@RafaelOliveira-rn6ys]

Tão real que hj a molecada da quebrada preferem virar mc doq jogador...

[@lucaspessoa7320]

As bases de qualquer time considerado grande hoje em dia serve apenas para formar jogadores que serão vendidos ao mercado europeu, esses jogadores só são realmente usados em momentos em que os times estão em má fase (existem exceções é claro, o Palmeiras tem usado sua base, o Athlético usa bastante, mas também vendem assim que possível), os jogadores saem cedo do país, não criam identidade com a torcida, não se tem intenção de fazer carreira em clube, mesmo os ditos grandes, profissionalmente para eles é muito melhor ir para um clube mediano europeu, eles também são mercadoria, o que move o futebol também é o dinheiro, jogadores que hoje são ídolos em times europeus, mas o torcedor comum aqui no Brasil não sabe se quer identificar esses jogadores

[@thiagodepaulla]

Gaiofato, você nem é comentarista esportivo e consegue tecer comentários mil vezes melhores que os caras que são pagos pra fazer isso. Por isso a gente te ama!

[@dagobertosantosdeoliveira9546]

Eu mesmo broxei pro futebol depois dessa vergonha. Eu era viciado, hoje em dia só assisto copa do mundo e olhe lá.

[@VQuinamo]

Ja eu fui meio que contrario. Sigo sendo fanatico por futebol, mas nao assisto jogos de seleções, nao sinto nenhuma conexão com seleção nacional

[@arimateiaaugusttovieira8624]

o distanciamento foi causado pela própria cbf, nos últimos 10 anos a seleção jogou 2 amistosos no BR. Nesse século, essa seleção tem mais jogos em Wembley que no Maracanã. É um time em que todos os jogadores atuam no estrangeiro e tem a grande maioria de seus jogos por lá tbm.

[@eduardoconsolodossantos2182]

5:10 No tempo do Zico e do Sócrates, o jogador brasileiro, quando ia jogar no exterior, geralmente ia em fim de carreira, e não raro em times de segundo escalão para baixo. Vide o Sócrates na Fiorentina, o Zico na Udinese, o Casagrande no Torino e no Ascoli, Toninho Cerezo na Sampdoria, Careca no Napoli, Falcão no Roma e tantos outros exemplos. Hoje nego mal sai das fraldas e já vai para Real Madrid, Barcelona, Manchester City, Bayern.

[@FuteboIinFinito]

Por gentileza quem quiser dar uma moral e seguir um trabalho independente( e radicalmente crítico) sobre futebol agradecemos!

[@HitsuruKun]

Na minha bolha, esse movimento começou em 2006 quando o Brasil tinha um time de super estrelas, que tinham um panteão de títulos acumulados e uma soberba imensa em sua aura. Depois dessa Copa o Brasil começou a perder prestígio moral e funcional, o 7X1 somados as instabilidades políticas, fez a massa dar atenção a outros tópicos. Coloco um achismo aqui, essa foi a época do crescimento da escala 6x1 e a uberizacao da mão de trabalho, pessoas que trabalham mais e ganham menos perdem a sensibilidade do prazer com estímulos lúdicos e outros.

[@davi22034]

Cara, hoje em dia nem a copa do Brasil tem times “pequenos” chegando além das quartas de final, sendo que antes a gente tinha eles com frequência nas finais e até ganhando a taça.

[@raidori]

Ele fala sobre a relação mercadológica, e é interessante como isso se estende até a formação dos nossos atletas. Antes, os olheiros observava os jovens talentos nas favelas, nos bairros pobres, nas várzeas. Agora, esse trabalho é feito apenas nas "escolinhas" de futebol, normalmente pagas. As escolinhas que tem mais prestígio para os olheiros, não é a que desenvolvem melhor os jogadores, mas sim as que tem a melhor estrutura, as mais caras, consequentemente, as que tem mais boy. É bizarro ver como a relação mercadológica diretamente influência a qualidade dos jogadores brasileiros, parece que os jogadores de hoje em dia são melhores, mas na verdade eles continuam por aí, só q agora são invisibilizados pelo futebol dos cartolas

[@mateuscapis]

Na minha infância no início dos anos 2000, quando acontecia um jogo do Brasil, nem aula eu tinha, todos iam assistir. A seleção se afastou do povo

[@igorcosta6327]

Mano, vc combina com o Jones. Não é possível kkkkkk

[@lucasvenancio4156]

Sou palmeirense e é muito diferente a torcida no antigo palestra e agora para o Allianz. No antigo palestra todo mundo vibrava em uma mesma sintonia, hj apenas a torcida organizada vibra

[@lobao8879]

Até os anos 90, início dos 2000, o país parava para assistir os jogos. Se fosse copa, banco fechava. Hoje ninguém liga. Ou seja, mudou sim.

[@medeiros7591]

O Brasil nunca foi o país do futebol. Antigamente o Brasil não tinha outras formas de divertimento agora que existe só está mostrando a realidade

[@abnejunior1649]

boa tarde, isso e tao engracado que aqui na Bahia , tem basicamente 2 times Bahia e Vitoria , enquanto o bahia virou SAF e embora o 1 ano foi lutando pra nao cair hoje , ta na parte de cima com uma folha salarial absurda etc etc, vitoria capengando pra nao cair , alguns anos atras tem um time aqui da bahia que chegou na final do baiano , itabuna esse ano fez um acordo com o vitoria e pegou os meninos da base do vitoria para jogar pelo itabuna na serie D, pq o itabuna nao tinha como arcar com os gastos para jogar a serie D

[@lipeoliveirasinger]

O futebol, antes popular, foi elitizado. Isso afastou e afasta o povo do estádio. Daí o distanciamento.

[@GabrielPasternak..]

Eu diria que até a tecnologia afastou o povo do futebol, hoje em dia dar para assistir futebol de qualquer lugar e ver videos de pessoas criticando inumeros jogadores, tecnicos e times, essas pessoas fazem comparação infundadas com idolos do passado ou da europa e cria essa mentalidade de que a seleção é ruim demais sem entender de que de fato o time é fraco mas por varios fatores, entre eles a ideia de que tem vender jogadores enquanto os nossos tecnicos ainda apostam em talentos individuais.

[@paulocesardosanjos7291]

Por que esse desafeto da torcida e o baixo rendimento dos jogadores da seleção não acontece na Argentina? Uma vez que os hermanos é seleiro exportador de craques e os argentinos não deixaram de idolatrar seus defensores de chuteira e ser grandes consumidores de futebol

[@phillipileite1135]

Só uma pequena correção, o Bielsa era treinador do News e não jogador

[@lucasmoreira8712]

Uma coisa que penso muito também é que o futebol, agora mais que nunca, disputa com outras fontes de entretenimento. Alem disso, a forma como o dinheiro ta envolvido nos resultados, tanto pelo paqueta vendendo jogo por causa de aposta, quanto por um time tipo o real Madrid ter tanta grana que tem mais que o dobro de Champions league que o segundo colocado (milan), vai tirando a graça tb.

[@lucaspelegrino6654]

A minha medida de ruptura é simples: qual foi a última copa que você saiu pra pintar sua rua? Pendurar bandeira? Fazer decoração em escola? A última copa que lembro de movimentos nessa direção foi 2006

[@caiquerossi4474]

Exato. 2006

[@Felp_27]

🔥🔥🔥

[@AldevanJunior]

Enquanto a gente sofre pela perda dos talentos para o futebol europeu cada vez mais cedo, no México, que é um povo apaixonado pelo futebol, acontece o contrário. Eles valorizam bastante o talento local e a liga mexicana tem e gera dinheiro. Aí, o jogador fica mais tempo por lá e, segundo a imprensa local, isso reflete negativamente na seleção nacional, pois os talentos deles não são experimentados em ligas europeias e são carentes de experiências internacionais. Um exemplo da valorização é que tem um goleiro lá que saiu de um time menor para o Tigres e sua transferência custou mais do que a do Alisson do Inter para a Roma.

[@Gogg_TM]

Ainda tem a degringolada da percepção pública sobre a CBF, a camisa da seleção ter virado símbolo de idiota e o antipático neymar. O combo é grande

[@DouglasMello457]

de fato, a seleção brasileira, e o futebol em geral se afastou do publico geral, costumava ser algo que unia as pessoas, mas agora ninguem mais liga..

[@n-silvabts9178]

Considerando o que vejo dos meus alunos adolescentes hoje, eles são fãs de jogadores, não de times. E eles admiram os jogadores pela riqueza, não dão a mínima se o cara é um safado.

[@andrebessa3289]

De 1970 até o último título do Brasil em 2002 a seleção brasileira tinha uma relação muito forte com a televisão. Ou seja, comandada pela TV Globo, a seleção brasileira tinha todo um apoio em relação a estética, música, gingle, mascote, era uma indústria de propaganda positiva que entrava na casa do povo através da TV com uma força tremenda. Com a revolução tecnológica do século 21 (veja bem a data onde a internet começou a ganhar muita força no Brasil) justamente a partir de 2002 ano do último título do Brasil. A internet veio derrubando a hegemonia da televisão como "a grande dona da seleção brasileira". Somado a isso surgiram as redes sociais instrumento esse em que o Brasil e o povo brasileiro tá em primeiro lugar no planeta como o povo que mais consome redes sociais (acredito que só perde da Índia). Aprofundando a análise: desde o início da revolução tecnológica até os dias de hoje, a seleção brasileira praticamente perdeu forças. Força essa construída por décadas onde a televisão era protagonista nessa relação com a seleção brasileira reforçando um sentimento de patriotismo no povo. Analisando minha reflexão acima, pergunto: Será que esse declínio da seleção brasileira tem alguma coisa a ver tbem com esse declínio do poder da televisão na formação da identidade nacional do povo brasileiro? A revolução tecnológica com a chegada das redes sociais deixou os próprios jogadores mais vaidosos, se preocupando mais com a sua auto imagem para com o público do seu time/empresa no Brasil ou Europa, do que com a seleção brasileira, visto que a própria seleção brasileira virou uma mero coadjuvante no cenário mundial?

[@sylvielly]

Excelente análise! Faz muito sentido observar ao mesmo tempo que houve a ascensão da internet no Brasil, a televisão perdeu sua hegemonia de único meio de comunicação em massa. Em paralelo a isso, o interesse pelos jogos da seleção foi diminuindo com o passar dos anos. A pulverização das transmissões nos diferentes meios (TV/Streaming) fez com que mais gente perdesse o interesse em acompanhar. Lembro que antes qualquer amistoso da seleção era motivo de reunir família, amigos em casa, bares para acompanhar a seleção. Hoje quase ninguém liga muito. Ainda existe um ritual durante a copa do mundo, mas se percebe que não tem o mesmo fervor, a mesma energia que antes. Acho que o último suspiro foi em 2014 durante a copa do mundo no Brasil. Depois da decepção com o 7x1 foi nítido que uma boa parte dos brasileiros meio que deixou pra lá a seleção.

[@andrebessa3289]

@@sylvielly a maioria dos jogadores da seleção brasileira nasceu no final dos anos de 90 ou seja, cresceram com a internet moldando seu comportamento e com a televisão sendo apenas um meio de comunicação sem muita importância. Imagina esses jogadores crescendo vendo pela internet os times europeus bombando, os craques que jogam lá ganhando salários milionários numa estética de ostentação, fama, moda, redes sociais, etc..? Aí essa garotada saiu das categorias de base dos seus times para o profissional sem identificação alguma com a seleção brasileira que pra eles virou uma peça de museu. Os grandes craques da seleção anterior a 2002 foram talhados na televisão no patriotismo que a TV causava quando era jogo do Brasil, na emoção televisionada das ruas sendo enfeitadas com bandeiras verde e amarelo, com transmissões ao vivo das cidades parando pra ver a seleção jogar. Esses jogadores cresceram num ambiente em que a seleção brasileira era como um membro da família. Outro ponto a se analisar foi a Fórmula 1 que após a morte do Airton Senna tbem perdeu forças e interesse para o povo brasileiro. O país não produziu outro grande campeão, o século 21 com a revolução tecnológica chegou e até os dias de hoje o povo brasileiro não quer saber de Fórmula 1. Enfim, acho que é um assunto a se aprofundar.

[@OEstudanteThalis]

Eu sou totalmente a favor do protecionismo para jogadores de futebol no Brasil. Colocar uns 70% de imposto em venda de jogadores brasileiros para a Europa. E isenção entre clubes brasileiros.

[@arturmedeiros3913]

O sonho do jogador brasileiro é a Europa; o estilo de vida, o glamour dos campeonatos, o marketing e as cifras que vão ganhar. Esses caras vão pra fora e “perdem” a identidade brasileira! A seleção passou a ser apenas uma vitrine pra valorizar o passe dos caras. Costumo falar pros mais novos que infelizmente eles não verão essa seleção ser campeão pelos próximos 50 anos

[@Viniriano]

Meu amigo quando o Vasco caiu pra série B mandou um discurso extremamente similar

[@m.adriano8069]

Mesmo a seleção brasileira se afastando do povão aos poucos, o brasileiro continua com o "espírito boleiro", muitas crianças quando aprendem a andar já aprendem a chutar uma bola. Pra quem é de periferia como eu sabe que o futebol nunca vai deixar de ser uma paixão do povo. Infelizmente hoje nós não podemos acompanhar nossos times presencialmente por conta desses preços absurdos, mas ainda sim somos apaixonados. Ainda hoje quem não gosta de futebol é minoria.

[@menestrelerrante9296]

A maioria dos torcedores são Pachecos: Só torcem se estiver ganhando pra zoar quem perdeu,eternos moleques.

[@rafaelsidrac1436]

Eu concordo com tudo wue o gaiofato disse porem na Argentina acontece a mesma coisa de levarem os jogadores de la pra europa muito cedo e mesmo assim a seleção deles consegue ser organizada

[@MegaVickin]

Desdede 2014 torcer pela seleção se tornou meio que vilipêndio de cadáver uma parada meio necrofilia

[@matheussousa940]

Larguei a seleção no preparativo pra Copa de 2006 com aqueles treinos midiáticos e a seleção com o grande "quadrado mágico" muito soberbo achando que a qualquer momento ganharia.

[@jeroalbuquerque2099]

Veja se os Estados Unidos da América perde o prestígio no basquete, impossível isso acontecer, alem de ser um pais potência mundial em todos sentidos , do esporte ao entrerenimento ele sempre mateve isso no basquete. O Brasil é relaxado aqui a seleção do Brasil é composta por modelos e manequins.

[@adriano6087]

Lei das SAF's, arenas e casas de aposta são o combo da desgraça do futebol brasileiro. Apesar de ser capitalista em ideias, eu enxergo nosso futebol como um monumento histórico que deveria ser intocado. Patrimônio do povo Brasileiro e acessível a todos, o futebol tem se tornado um negócio. E como todo negócio, visa apenas o lucro.

[@christianMp01]

caraca não tinha visto essa entrevista com o treinador do Uruguai, que foda ele falo tudo pohha, incrível. ^^

[@eduardoconsolodossantos2182]

7:15 Se bem que há um detalhe ai: se por um lado o Brasil vende seus melhores jogadores para a Europa, por outro compra jogadores dos países vizinhos. Atualmente até mesmo times de segundo escalão têm seus jogadores gringos. É, parafraseando Marini, uma relação de subimperialismo.

[@lovatto7150]

Como funcionaria o Futebol no Comunismo? todos ganhariam um salario igual e todos os times seriam competitivos entre si?

[@rodrigokiefer1892]

Gaiofato, te acompanho desde 2021-22 mas sinto-lhe informa sua calvície está sendo mais aparente e essa sua linda testa está dando as caras.

[@Ursaobr]

❤❤❤❤

[@mago_3]

O Brasil nunca foi do povão, a gente é só mero espectadores

[@LuizH.]

Pois é... não entendo agora virem com essa de "futebol se afastou do povo", sendo que está tudo do mesmo jeito que sempre foi. Mas parece que a paixão é realmente capaz de cegar.

[@m.adriano8069]

Seleção era do povo, a identificação do brasileiro com os jogadores, com o futebol não se criou do nada. Veja a história do garrincha ou do Romário, que são a representação do "boleiro". A seleção brasileira se afastar do povo é um fenômeno recente, a história, cultura e política no meio futebolístico não é algo simplista.

[@gvstavxnsf1086]

Uma parada que eu acho que afasta ainda mais o torcedor do futebol, é o preço das camisas de time, CE TA LOKO, o time que torço (América de Natal) encontra-se na série D do Brzão, as camisas chegam ao valor exorbitante de 250 CONTO, NA CAMISA DE UM TIME DE SÉRIE D, isso afasta muito o torcedor da identidade do time, ta muito difícil não recorrer à pirataria, BGL DOIDO. Para mim, um dos principais fatores para o afastamento da identidade do torcedor com seus respectivos times, seleções de coração, é o preço dos materiais de torcedor... NADA POPULAR.

[@freakzuleika]

craque sendo exportado deixa marmanjo triste mas não muda nada no país. foda mesmo é cientista sendo exportado. há décadas vão tudo trabalhar na gringa

[@RAMONVUP]

Ao meu ver, para ser cordial tem muitas imprecisões aí, o próprio Suares que o dito técnico só convoca pelo nome pq ele não tem condições de jogar, foi jogar na Holanda com 18 anos, assim como Ronaldo tbm saiu com 18 anos tbm para Holanda, e falando dos jogadores do Brasil só puderam jogar fora dps da lei Pelé, que foi uma luta do maior jogador da história, e sobre times emergentes, temos dois exemplos no presente, Fortaleza, finalista da sul americana do ano passo, esse ano ganhou do palmeira e Flamengo nas últimas rodadas, estando em sétimo lugar, dentre os 20 times da série A, não obstante o Bahia tá em 5 lugar

[@OCTConteudo]

Sobre a elitização do futebol e o afastamento com o público, hoje eu não consigo sequer ver im Atlético x Cruzeiro na TV. Estádio tá caríssimo, com transporte público ruim, longe de casa e tudo mais. Até um tempo atrás, clássico rolava domingo 16h. Hoje, é quinta-feira, 19h. Só consigo ver se eu assinar um Premiere da vida. Acabou aquele negócio de Brasileirão ou Mineiro aos domingos, com Copa do Brasil ou Libertadores quarta à noite. Cê liga na Globo domingo 16h, é ela enfiando na goela do Brasil inteiro o jogo de algum time de SP ou Rio (com a desculpa de darem audiência, mas sendo que a própria mídia criou a torcida nacional desses times). Hoje não dá pra ver o jogo do seu time do coração (se você não torcer pelo Palmeiras ou Flamengo) nem mesml na TV.