Os desafios da Psicologia no âmbito da Saúde (Humberto V Presser)

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[@mateusf1995]

Olá Tati, sou psicologo, achei super cuidadosa sua colocação sobre a questão da religião, e concordo, há que se considerar que uma vivência espiritual pode auxiliar uma pessoa a lidar com um momento difícil ou com as questões existenciais que envolvem a própria condição de mortalidade do humano. Mas essa vivência espiritual não é em nada determinante para um tratamento de um problema de saúde, existem pesquisas em psicologia sobre isso, uma pessoa otimista sem crença alguma pode também passar por uma situação e vivenciar-la da mesma forma que uma religiosa, sem que esses elementos interfiram no curso do tratamento. O que infelizmente acontece é que há, como em varias áreas, uma especie de enviesamento, por exemplo, há muitas instituições religiosas que oferecem tratamentos para pessoas portadoras de dependência em drogas, e o elemento religioso pode ser positivo caso a pessoa demande dele para alguma sustentação existencial, nessa conjuntura, normalmente se utilizam como método de pesquisa a ´´Analise de conteúdo ou do discurso`` e nelas, sempre passam/aparecem, na fala das pessoas, elementos religiosos que podem e devem ser levados em consideração, mas de maneira clara e consciente dentro do contexto em que estão sendo ditos. Em decorrência dessas variantes nas pesquisas, há aberturas para se interpretar que a vivência religiosa pode melhorar algo diretamente, mas não é verdade e não se pode recorrer neste erro, é semelhante a questão do efeito placebo por exemplo, essas pesquisas que trazem isso como verdade normalmente não vão muito longe nas bancas ou não se sustentam como referência, ficam em formações meio isoladas, cursos de pós graduação e que por vezes podem ser facilitados por instituição de cunho religioso. Não tenho certeza mas há algumas normativas do CRP para que não existam esses cursos de psicologia isso, psicologia aquilo, as áreas são claras e distintas, existe a clínica, jurídica, social, organizacional e etc, mas não existem especializações reconhecidas pelo crp ou mec, que tenham viés religiosos, ou que recorrem a termos de ordem religiosa ou propostas desse cunho. (Enfim, a questão é muito complexa, e não dá pra resumir tudo, mas acho que deu para clarear).

[@naiseandrade4622]

Jose mateus, muita boa a sua colocação. E o CRP não reconhece Psicologia cristã, pastoral e etc como especialidades, pois não são cientificamente validadas.

[@camilazelenovsky2970]

Nossa, seu comentário foi o melhor. E não deu brecha para as outras abordagens ficarem brigando o que é ou não ciência, como aconteceu nos outros comentários. Parabéns

[@igorfernandes1830]

Olá Tati. Eu sou graduando de enfermagem e nós tivemos 3 matérias voltadas para a psicologia hospitalar, algumas bases para realmente aprender a lidar com o paciente. Antigamente existia um modelo assistencial que só se preocupava com a biologia, atualmente houve uma mudança, onde olhamos para o paciente com aspecto biopsicossocial e espiritual. A parte espiritual é um dos ponto chave para o tratamento, principalmente em doenças graves ou terminais. Não somente a crença em Deus, como você disse, mas a crença en algo que faça a pessoa se sentir melhor, se sentir acalentada, mais segura. Isso faz toda a diferença no processo saúde-doença. Ótimo vídeo! ♥ Beijos.

[@Primls33]

Como psicóloga da linha Cognitivo-comportamental, tenho a dizer que a religião exerce uma influência importante , devido à crenças. Tudo aquilo que sentimos vem de pensamentos, ou seja, daquilo que acreditamos e isso não significa que a crença é racional. Na grande maioria das vezes não é e daí surgem as angústias e enfermidades. Religião é um campo delicado, passível de inúmeras interpretações, e mesmo numa mesma religião acredito que cada um possa ter sua própria interpretação que muito tem a ver com a forma com que foi criado e ainda com as experiências que vivenciou ao longo da vida. Enfim, é um soma de fatores, individuais e particular de cada um.

[@julianoavila7884]

Tatiana, em relação ao papel da religião no tratamento. A antropologia da saúde estuda o conceito de eficácia simbólica, que seriam as ferramentas psicossociais que são estabelecidas de várias formas e que fazem parte do processo de cura. Dentro disso podemos ter o saber do profissional que auxilia no processo de cura junto à religiosidade, que também contribui no processo de reestabelecer a saúde, algo que iria além de simplesmente curar a doença, mas sim reestabelecer o equilibrio biopsicossocial do indivíduo.

[@thiagobenjamimfontenelle2334]

Sobre o uso da religião em tratamentos médicos, a pesquisa mais expressiva que se tem sobre isso é vinda de um hospital de pesquisa americana chamado Johns Hopkins, lá eles conduziram experimentos com psicodélicos que causam experiências religiosas e os resultados foram uma redução grande da ansiedade em relação a morte, que obviamente melhora a qualidade de vida de quem já tem pouco tempo pra viver e também uma redução muito além do esperado de vícios como fumo e alcoolismo, existe todo um campo da saúde que pesquisa essas áreas envolvidas com religião

[@isadoranunes6286]

Existem profissionais da Psicologia que estudam e fazem pesquisa sobre a religiosidade e os efeitos dela no sujeito, no comportamento, na experiência de adoecimento etc. Mas a perspectiva, o olhar que embasa essas pesquisas é a partir de uma determinada abordagem da Psicologia (Análise do Comportamento, Psicanálise, Teoria Cognitivista, Humanismo etc.). Essas abordagens são reconhecidas pelo Conselho de Psicologia, pois têm um valor histórico e contribuíram pra formação da Psicologia enquanto ciência autônoma, são estudadas na graduação etc. Até onde eu sei, a Psicologia Pastoral não é reconhecida pelo conselho, pois aparentemente parte de princípios religiosos para estudar/explicar o comportamento, a subjetividade.

[@pedrodosreis8849]

Oque eu mais gosto é da sua sinceridade.

[@EuSouavida]

Eu entendi o que o autor quis dizer sobre a importância da fé e religião, porque se psicologicamente não estivermos bem é mais difícil chegarmos a cura apenas através dos medicamentos. A junção dos dois pode ser fundamental. E como o livro retrata sobre a saúde no âmbito da psicologia, o assunto é muito pertinente. Existem pesquisas q comprovam isso. Pois ajuda o indivíduo a atravessar por um momento doloroso com mais serenidade o q faz o organismo receber melhor o medicamento. E se a cura não chegar a fé ajuda o indivíduo a aceitar melhor a realidade e se acreditar q a morte não é o fim aceita o resultado com o coração mais tranquilo Excelente dica de leitura. Obrigada😙

[@nathaliavergara7934]

Eu tenho algumas crises de confusão mental e convulsão e faz tempo que me trato com neurologista, mas só depois de um tempo que convulsionei pela primeira vez eu passei de cética para espirita e isso realmente me ajudou. Precisamos de algo para nos segurar, sabe? Precisamos ter fé em alguma coisa e depois que eu conheci o espiritismo minhas crises foram parando. Claro que as consultas com o neurologista são importantes, mas a religião (no meu caso, a doutrina) também é.

[@LuizAugusto-st3bb]

Kardecista?

[@nathaliavergara7934]

Luiz Augusto sim :)

[@LuizAugusto-st3bb]

Minha familia também é! Uma religião mt reconfortante e esclarecedora mesmo, pena que eu sou mt cético :(

[@psialinechiquini]

Tati, AMEI ver você falando sobre psicologia, eu curso psicologia e adoro vídeos assim! Bjss

[@MariaGraca-ww9su]

Sem entrar no merito da existencia dos objetos/fenomenos religiosos... em ciencias da saude toda crença é um placebo ou nocebo. Crenças (pensamentos) positivas produzem emoções e comportamentos positivos. Por exemplo: acreditar q deus está no controle de tudo e guia o médico, torna o paciente mais otimista, confiante e colaborativo em relação ao tratamento, pq ele acredita q tudo vai dar certo.

[@laununes7947]

Vejo dessa forma também!

[@fabianadecassiamonteiro3313]

Tati eu perdi meu marido com câncer, e posso dizer que a religião ajuda muito sim, porque a Bíblia também fala de como é sagrado o trabalho do médico...então também é uma maneira da pessoa ter mais confiança,diminuiu a ansiedade,mesmo se você não acredita em um ser superior,são palavras de esperança,paz de reflexão, de perdão tudo isso ajuda a ficar “mais leve” porque se existe algo que é pesado e desgastante nessa vida é uma doença como o câncer e um desafio diário pra se manter “animado” é muita dor, então se revoltar ou se ver diante de um abismo não ajuda em nada,melhor que se creia que aqui é uma passagem e que sim,mesmo que não aja cura existe um lugar de descanso muito melhor do que este mundo que vivemos ;)bju amo seu trabalho te sigo a 3anos!😘

Sou estudante de psicologia. Parece ser beeem interessante

[@litch5]

Sou psicóloga da área da saúde e o que percebo é que a religião auxilia sim no tratamento, mas com ressalvas, ela é um poderoso aliado para a equipe e para o paciente quando traz para ele e para a família um conforto, e principalmente um sentido maior para a vida que pode estar perdido nesse processo de adoecimento; nessa perspectiva ele pode até enxergar a equipe como uma ferramenta divina, um auxiliar, mas não nos diminuindo. Mas realmente quando a religião é a única justificativa de salvação e muitas vezes um impeditivo para a continuidade do tratamento as coisas sem complicam. Em resumo, tudo depende do uso que a pessoa faz dessa religião, e esse auxilio no tratamento pode vir de outras formas como qualquer coisa que mantenha o interesse da pessoa pela vida: as relações interpessoais, filmes, séries, novelas, e até mesmo a literatura..

[@camilazelenovsky2970]

ótimo posicionamento.

[@rosaleticia7433]

Tati quando a pessoa acredita no papel de Deus na sua recuperação ela não desmerece o profissional de saúde ou qualquer outra coisa... somente encara aquelas pessoas como enviados por Deus de certa forma para ajudá-los e reconhece sua importância...

[@deboraaq]

Rosa Leticia concordo plenamente c vc. P mim Deus nos dá dons p q possamos ajudar o próximo. Ele se utiliza dos profissionais de saúde p nos curar. Por isso q nao devemos ficar só nas oracoes. Devemos rezar e tb nos tratar c a medicina. Só o q nao concordo muito é c a industria farmaceutica. Mas isso aí é outro assunto e daria um outro video

[@isabellaclouddie]

Sobre a questão da religião. A maioria das pessoas que eu conheço e que passaram por isso crendo em Deus, colocam os médicos e o próprio tratamento como um presente de Deus, então eles são sim bem valorizados. Pelo menos nos cristianismo e no espiritismo, sempre vejo uma gratidão enorme aos médicos por tudo que fazem. E o que mais me chama atenção, é que quando o paciente morre, crer em algo faz com que os familiares e amigos aceitem melhor a perda, por que eles creem ser a vontade de Deus. Acho legal ter uma fé que te deixe forte nesses momentos, e ter a esperança de que vai ser curado, e principalmente a esperança de que se tu morrer vai ir para um lugar bom, é reconfortante.

[@f.s.87]

Agora nesta fase de crise nacional penso sobre a situação psicológica das pessoas. Um livro que conforta, pois temos suporte basta acessalos. Estudos sobre a fé comprovam melhoras no âmbito geral. Acredito que acalme as angústias diminuindo o sofrimento. TLT 🙌🙌🙌

[@JP-iy4np]

Bom, não sei se de fato alguém irá ler isto aqui mas, andei fazendo uma pesquisa sobre esse autor e de fato não achei nenhuma fonte útil sobre ele. Também fiz algumas pesquisar sobre o livro e não achei qualquer informação que favoreça uma avaliação, sou aluno de psicologia e de fato nunca havia ouvido falar em "psicologia pastoral", e por uma breve pesquisa que fiz tive a impressão de que essa não é uma área real da psicologia, mas sim uma vertente de qualquer conduta cristã a qual atribui o nome "psicologia" para dar alguma espécie de valor acadêmico ao curso, mas de forma alguma isso me parece algo de fato ligado à psicologia. Mas minha opinião pertinente a questão da religiosidade é que não faria sentido ou não seria ético você tirar o mínimo de conforto que o indivíduo tem estando em uma situação tão delicada, eu como um ateu que sou não poderia simplesmente dizer para uma pessoa que está com câncer terminal por exemplo, que o deus dela não existe e isso é apenas uma ilusão, seria melhor não abordar o tema. A questão da religiosidade é algo muito pessoal, e deve ser tratado caso o indivíduo sinta necessidade disto por algum prejuízo que esta pode estar trazendo.

[@veramoreira8257]

Muito legal, parece muito bom esse livro. Eu concordo contigo que a religião não é a chave pra cura, mesmo que esteja absolutamente comprovado que ajuda. Eu pesquisei bastante esse assunto para o livro que escrevi - Mulheres, Cérebro Coração - e existem alguns dados que também devem ser considerados. Olha só: "Pesquisas apontam que pessoas religiosas/espiritualizadas sentem mais bem-estar, sofrem menos depressão, conseguem perdoar, consomem menos drogas, são mais ajustadas na família, na escola, na sociedade, etc. Estudos epidemiológicos revelam que a relação entre a religiosidade e os pacientes cardiológicos resulta em menor incidência do nível da pressão arterial, de depressão, de mortalidade e de menores complicações no pós-operatório de cirurgia cardíaca. (...) No entanto, um índice de 18% das pessoas religiosas consideram a doença um castigo, uma punição divina e podem sucumbir rapidamente às enfermidades, chegando inclusive ao óbito." Toda essa questão é bem ampla e complexa, mas o resumo da ópera parece residir na questão da espiritualidade, da fé e não da religião como instituições, com todos os seus dogmas. A exploração do tema em medicina acredito que seja benéfico, desde que evite o reducionismo, e resgata o antigo conceito de Platão: corpo e alma são uma coisa só e não podem ser tratados separadamente.

[@gilmarbernardo_]

Eu acredito que uma percepção espiritual é importante, preciosa até. No entanto, o empenho médico é essencial, sempre será. Não acho que sejam excludentes. Mas é como você disse. Precisamos ler para nos aprofundar no assunto. Uma área complexa como essa exige de nós extrema cautela. Somos seres constantes, propensos à mudança e ao aprimoramento.

[@sushisam3010]

Psicologia pastoral? A psicologia, às vezes, se torna um reduto de pseudociência. É cada coisa, viu.

[@naiseandrade4622]

Psicologia cristã, pastoral e etc não são reconhecidas pelo CRP, pois não são cientificamente validadas.

[@MariaGraca-ww9su]

Naise Andrade psicanálise, humanismo e transpessoalidade não são cientificamente válidas e ainda sim são reconhecida pelo CRP/CFP

[@cristianmoura8643]

Maria Graca porque elas não se encaixam no molde de ciência positivista por não ter um método matemático estrito. A questão da subjetividade psicanalítica entra aí. O método científico positivista obriga resultados iguais em qualquer parte do mundo, como a subjetividade de uma pessoa vai ser igual a de outra? Impossível

[@sushisam3010]

Exatamente, Cristian Moura. E a psicanálise, pós Lacan, tá se lixando pra essa questão "psicanálise não é ciência". Briga besta entre abordagens -- que em certos momentos se parecem feudos religiosos.

[@MariaGraca-ww9su]

Cristian Moura Nao. Positivismo é um metodo dogmatico, nao confiavel e ultrapassado. A ciencia deixou de ser positivista há tempos. O metodo atual usado pela ciência é a "falseabilidade". Resumindo estas abordagens não são ciencia, pq n possuem evidências (verificaveis) q respaldem suas teorias, tornando-as meros palpites e opiniões alicerçada na autoridade de quem as propõem. Como autoridade não produz fatos, estas abordagens nao sao confiaveis.

[@Rubynha07]

Eu concordo com a religião no processo de tratamento de qq doença quando ela é colocada como uma válvula de escape. Não que a pessoa acredite que vai ser curada por um milagre divino, mas como autoconhecimento, entender que nem tudo é da forna que queremos. Não sei se me fiz entender. Sem é claro deixar de seguir o tratamento prescrito pelo médico.

[@belg.8713]

Acho que tem um estudo que fala sobre isso. A fé trás conforto e mais confiança que o tratamento vai dar certo e o corpo aceita assim o tratamento mais facilmente.

[@julianoavila7884]

É que o autor não coloca a religião como algo fixo, ele não se refere ao paciente achar que vai ser curado pela fé. Mas sim que se pegarmos 2 pessoas passando por algum tratamento qualquer, um tendo fé (no que for) e outro acreditando exclusivamente na ciencia o primeiro tende a passar pelo processo de adoecimento com uma melhor qualidade de vida.

[@blaeckingceorl4161]

Juliano Avila Aí sim. Qualidade de vida. Acho meio complicada essa coisa da "fé ajudando o corpo a aceitar melhor o tratamento". Hoje, particularmente tenho minhas dúvida sobre até onde esse tipo influência é possível sem cair no misticismo. Francamente acho extremente improvável que certos tipo de doenças que são extremente invasivas e ferozes como câncer possam ser aplacadas o mínimo que seja simplesmente por uma questão de fé em Deus, na humanidade, na vida ou qualquer coisa que não exerca, como medimentos, uma ação direta sobre os mecanismos de manifestaçao da doença. Para mim o máximo que se consegue com isso é ter uma morte "tranquila", talvez.

[@Rubynha07]

Juliano Avila perfeito o seu comentário!

[@DaniRedFlower]

Juliano Avila ótima colocação. Esse processo que vc descreveu muitas vezes se prova extamante nessa hora. Porque é onde a pessoal realmente demonstra ter fé. Quem apenas segue a religião por hábito fica revoltado porque acha que como é religioso não deveria passar por isso.

[@analialima3442]

Tatiana, vc poderia fazer um vídeo LIVRO VS FILME ou coisa parecida. Foi muito prazerosa, essa sua resenha

[@MarianaOliveira-kf1um]

Que feliz ver a Psico no teu canal, Tati! :) A Psicologia da Saúde é uma área que me interessa muito e a abordagem do livro tem tudo a ver com o que estudo/acredito. Achei muito interessante a questão religiosa abordada no livro, vou pesquisar mais sobre o assunto!

[@16willamsrodrigues]

Psicologiai Pastoral? Sou acadêmico e também sou religioso, mas gente, nada a ver juntar uma coisa com a outra. A pessoa pode ter sua religião mas dai levar isso pra ciência não dá certo. Concordo com Einstein em sua famosa frase de Cego e Paralítico em relação à ciência e religião juntas, mas uma coisa não se mistura à outra. Falar da importância é uma coisa, agora legitimar uma coisa em detrimento de outra, não acho um caminho viável. Obviamente não li o livro e minha opinião é restrita a "psicologia pastoral" em questão.

[@estevaocamargo3821]

Sou cristão e vi uma amiga passar o processo de tratamento de câncer do pai dela. Todo o tratamento a fé em Deus e na cura estava em todo o tratamento, mas a aceitação da morte foi bem mais fácil. Com certeza não é um momento nada simples.

[@MariaGraca-ww9su]

Como psicóloga, tenho o desagradável dever de assumir q a psicologia tá afogada em pseudociência.

[@MariaGraca-ww9su]

Bored philosopher sim, mas infelizmente somos menoria, psicólogos humanistas, trampessoais e psicanalistas juntos são a maioria... A pseudociência e charlatanismo são legitimadas pelo Conselho Federal de Psicologia... isso é frustrante

[@lariboh]

Não sou psicóloga, mas tive a mesma impressão ao ver o vídeo.

[@VideosdoFrank]

Maria Graca colocar a psicanálise, que não é psicologia por assim dizer, em uma lista de pseudociência, ignorando que nem todo conhecimento humano é construído pelo método positivista, é uma colocação muito estranha

[@MariaGraca-ww9su]

victor Frank psicanálise é amplamente ensinada nas faculdade de psicologia, inclusive como abordagem terapeuta... E o positivismo é dogmático, não confiável e ultrapassado. A "falseabilidade" é o método usado pela ciência contemporânea... os fenômenos descritos pela psicanálise não são passíveis de observaçao (verificaçao), logo, suas teorias não passam de opiniões (palpites) de figuras de autoridade... como autoridade nao produz fatos, a psicanálise não é confiável...

[@VideosdoFrank]

Maria Graca sim, a psicanálise é ensinada em faculdades, como foi ensinada na minha quando me formei na área. Entretanto, além de sempre ser frisado que psicanálise não é a mesma coisa que psicologia, a falseabilidade de teorias e asserções diversas é originada no pensamento positivista da ciência. Caso sua medida para uma boa psicologia seja a mesma de ciências exatas, um dos poucos métodos que seriam válidos seria o behaviorismo. Claro, não nego que a psicologia é cheia de malucos querendo colocar todo tipo de ideia e crença no meio do tratamento, mas a psicologia, fazendo parte da área das humanidades, não se baseia no método positivista para o desenvolvimento da área. Além do que, não é pq algo não é reproduzível em um ambiente controlado, (uma vez que humanos não são um ambiente controlado, seja indivíduo ou sociedade), que necessariamente é uma "opinião" como você disse. Não há sentido em utilizar um método que não funciona. Por exemplo, durante minha formação passei por um estágio em que tinha que usar o método da gestalt. Para mim o método, não pela sua prática clínica, mas sim pelas suas bases filosóficas, era completamente​ inaceitável e soube de imediato que não seguiria nessa abordagem. Porém, na experiência minha e de meus colegas, trouxe resultados incríveis em poucos meses. Ou seja, mesmo eu discordando de bases filosóficas do método, o método apresenta resultados. Mais uma vez, não é pq as humanidades são soft sciences e as exatas hard sciences, (que tem um subentendimento sobre o que é ciência de "homem" e de "mulher"), não é pq não se encaixa nos termos criados pelos próprios cientistas, que negam as próprias bases filosóficas para uma ideologia de pura observação neutra, que ela não funciona

[@manuellasrr5691]

Oi, olha acredito que a crença não anula o trabalho do pessoal da saúde, pelo contrário acredito que ajuda e muito! Bjs

[@luiztoledo2812]

Eu como leigo tenho dificuldade com associação de deus e cura porque a seletividade de deus em relação as curas ...são sempre muito pontuais e seletivas ...tive uma problema de saúde em minha família e não tenho palavras pra agradecer a todos os profissionais que tornam a vida de meu familiar infinitamente mais confortável!

[@regiasouza2114]

Conheço pessoas que por conta da religião deixam de seguir tratamento médico - os mais extremos, p/os quais Deus ñ precisa de médicos, ele mesmo pode curar - ou têm a esperança infundada numa melhora milagrosa, situações que não encontram apoio na realidade. A religião, como tudo na vida, precisa de um exercício do pensamento crítico.

[@vanessacassiana1504]

Oi, Tati. Também sou totalmente leiga nessa área, mas minha psicóloga que segue a linha da logoterapia me recomendou "Em busca de sentido, um psicólogo no campo de concentração" do Frankl. Se você tiver a oportunidade de ler... É algo tão real e tocante.

[@thaisbarbosadeoliveira7962]

Wow, que diferente ❤

[@tati97]

Não sou religiosa, mas acredito que a religião é importante para uma recuperação, como um "efeito placebo". Tem um texto muito interessante do Calligaris, que tive que ler para a facu, que fala de como a recuperação de machucados em pessoas que possuem um bom relacionamento com seu cônjuge é mais rápida; imagino que a religião possa seguir o mesmo caminha.

[@Aosolnoquintal]

A Psicologia é ainda uma jovem senhora no Brasil, mas já estamos observando um enorme avanço e aceitação das intervenções nas diversas esferas. Muito importante trazer esse tema para seu canal para que seja mais divulgado e melhor entendido. Não li o livro e não sei opinar sobre como o autor aborda a questão religiosa, mas posso dizer que um dos grandes problemas que os conselhos de psicologia enfrentam é a denúncia de profissionais que misturam psicologia com religião, pois são dois campos de saberes diferentes. Religião é mito e Psicologia é ciência. Gostei muito da sua apresentação. Beijo e tudo e bom.

[@DaniRedFlower]

Essa questão da religião me lembrou um capítulo do livro A morte é um dia que vale a pena viver. A autora fala que a ligacao espiritual é importante quando há fé mesmo. Que daí se entende o contexto todo. Que tudo seria importante a religião + equipe de saúde. Quando a pessoa é religiosa mas usa como barganha sua religiosidade para Deus a "salvar" acaba ficando muito decepcionado e frustrado diante da finitude da vida. É um livro pequeno de um conteúdo imenso. Escrito por.ima médica. Infelizmente esqueci o nome da autora.

[@brunovini5500]

Tati isso e um assunto muito complexo vou tentar escrever aqui. Eu acredito muito na força que o nosso pensamento tem no nosso sistema imunologico, quando uma pessoa muito religiosa e curada, ela foi curada nao pelo divino mais sim pela força que ela busco de dentro dela, coisa que todos nos temos independente de ser religioso ou nao, o poblema e que a pseudiciençia dominou tudo hj em dia kkkkk que confunde a cabeça da gente, CARL SAGAN deve estar se revirando dentro do tumulo.

[@johnnyricatto9248]

Como formando de psicologia, e estudante da psicanálise, acredito que essa ideia multidisciplinar de desenvolvimento, tanto como pseudociência quanto humanisticamente ou até mesmo na psicanalise, acredito SIM que é um material somatório para o conhecimento, áreas isoladas de estudo não tratam o ser humano como um todo e não desenvolvem o verdadeiro conhecimento .

[@Perfildofefo]

Tati faz um vídeo tocando guitarra

[@diegogutemberg4551]

Acho que isso de "esconder as doenças" também passa pelo: "não quero que sintam pena de mim". In my humble opinion: É extremamente difícil se manter...aiai..."lúcido" perante a morte. Nós sabemos que vamos morrer, mas não sabemos a nossa data de validade, quando chega um médico e diz: "seguinte...pode ser que tu não escapes disso aí, amigo, o bagulho é sério e mesmo fazendo tudo certinho...tem uma boa chance de dar merda." é extremamente difícil não apelar pra qualquer coisa, em último caso, até a religião. Não acho que seja um problema os profissionais da saúde não terem todo o crédito - lembrando que a maioria insiste que os familiares rezem e que tá tudo na mão de Deus- até porque muito do tratamento de câncer (exemplo) depende de como o tumor vai reagir... então meio que "fica na sorte". Mas é só a opinião de um leigo mesmo. Ótimo vídeo, Tati.

[@cintialuz1213]

Dieguinho!!!!

[@diegogutemberg4551]

cintia luz CINTIAZITA

[@anaoliveira6294]

Psicologia Clínica

[@renatabdias]

Tatiiiiii, Amei, vou buscar! A propósito, sebinho amiga... Quando teremos novidades?

[@estergarcia6213]

Tem um livro interessante chamado “Espiritualidade e Saúde” que debate um pouco a questão da fé e da saúde.

[@Felix-ze5qm]

Esse livro parece ser bem interessante.

[@carlalopes569]

Linda♥

[@denisoliveira4895]

A psicologia Jungiana e a Logoterapia vai pelo esse vies religioso.

[@nataliarodrigues5990]

tati, eu sei que vc não responsável, mas eu tive problemas comprando o livro. comprei direto do site da editora, recebi um email da editora confirmando o pagamento (e já foi creditado na minha fatura) e depois um email dizendo que houve um problema pedido pra eu cancelar o pedido no site da operadora (não se cancela uma compra assim, se a própria loja realiza o estorno). clicando o link da editora da caixa de descrição e procurando pelo livro, parece que o livro nem existe. Mandei email para editora, e não obtive resposta. Hj, dia 11/06/18, editora me retornou por telefone e me explicou a situação e eles vão realizar o entorno da compra. O autor recolheu o livro por que foi verificado erro na impressão. Eles vão relançar depois.

[@karwoski9093]

Você lê muitos livros em pouco tempo, como absorve tudo?

[@Danilo-if9hr]

Não dei like pelo livro, não gostei agora o seu canal é ótimo

[@AleSagJF]

Esses estudos são baseados em números, pois a fé não tem como mensurar. São os resultados que contam. É o efeito de remédio que ela causa. Pode-se entender que é uma questão da psique humana, mas que surte efeito. Agora se é Deus ou não que aje, o homem não é capaz de comprovar...

[@eminafragoso6760]

TATI. , BOM DIA , NAO LI , SUPER QUERO🙏🏼, MAS como médica. Acredito q mais de 90%das doenças advém ou são pioradas sob o contexto psico espiritual/energético do PACIENTE..MUITO OBGADA DO VÍDEO 💥👏🏼💥👏🏼💥👏🏼💥👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼💐💐💐💐💐💐💐💐💐💐💐💐💐

[@camilazelenovsky2970]

Quais os argumentos?

[@palomateodoro7205]

quero ver onde há literatura sobre indígenas... os massacrados e exterminados por brancos nos Estados Unidos da América, os da América do Sul... as coisas sempre são relatadas a partir das brigas de homem branco... queria ver como se dão os negros com índios lá nos Estados Unidos... e cá no Brasil... soube q um cara em um restaurante em Minas não quis atender o japonês. O cara do restaurante era negro. O japonês teve de ir embora com fome...ele e a amiga, q não era japonesa...

[@lariboh]

Eu não acho a religião plenamente positiva nesses casos, não apenas pelas razões que tu salientaste, mas também porque muitas vezes essa "esperança" que ela traz, principalmente aos familiares, é falsa, o que acaba os tirando da realidade. O ser humano tem uma dificuldade imensa de lidar com a certeza da morte e da finitude da vida, e todo esse apego religioso apenas contribui mais para que essa dificuldade aumente.

[@alinecasapiccola8304]

Precisa seguir tratamentos do médico porém saibamos q há casos de cura espiritual ou pelo poder da mente algo do tipo. Quem nunca escutou história de cura? (Não sigo religião nenhuma, acredito em Deus)

[@PauloRoberto-ct8ic]

lili falou tudo querida, Bom dia,🌹😘😘

[@alinecasapiccola8304]

Paulo Roberto obrigadaaa ;)

[@PauloRoberto-ct8ic]

lili você tem canal minha querida,🌹🌷😘😘

[@nemeziorocha1954]

Posso te falar como psicólogo o seguinte: essa ideia de Deus influenciando no processo de saúde é algo arbitrário. A psicologia é uma ciência. Em ciências não se fazem afirmações, mas sim teorias. Uma teoria nada mais é que uma formulação de uma ideia científica respaldada em pressupostos. Reitero, não se pode fazer afirmações do tipo Deus influencia no processo de saúde. Mas a espiritualidade, independente da religião, implica sim no processo de saúde. Pode ser considerado uma quebra ética desse profissional esses tipos de afirmações. Nós temos que ter cuidado com o que repassamos sobretudo sobre aquilo que se escreve. Porque todos nós temos espiritualidade, porém nem todos têm religião e dizer de forma peremptória que a religião sobrepuja o processo de "cura" é altamente danoso ao sujeito. Mas eu não li o livro e estou especulando a partir do que a Tati afirmou e fica aberto ao autor se pronunciar de forma esclarecedora sobre isso, ou seja, sobre o que de fato ele quis dizer. Quanto ao conceito de psicologia da saúde e demais afirmações que você fez, apesar de ser uma leiga no assunto, estão claros e é isso mesmo. Os sujeitos precisam ser cuidados naquilo que as pessoas comuns não poderão. A psicologia é uma ciência em que devolver a autonomia para o outro é um fator imprescindível e é uma busca constante do profissional. Obrigado pela resenha e continue diversificando seus assuntos! Espero ter contribuído!

[@flaviascr4pb00kvideos]

Não gosto quando a psicologia se mistura com religião, acho que é meio como na política, são duas coisas que devem manter um distanciamento entre si... sei lá, só acho!

[@ThalesVieiradeCarvalho]

Na verdade pelo pouco que disse, parece que o autor esta mostrando a própria crença na religião cristã, aparentemente esta sendo tendencioso (não que isso invalide o resto do conteúdo, mas diminui a credibilidade do autor frente a comunidade acadêmica). Na psicologia, o fator religioso (religiosidade e espiritualidade) só é relevante caso a própria pessoa sinta necessidade e acredite que tenha benefícios com determinada crença. A existência autentica é um fator importante - viver de maneira autentica. Depende muito das crenças do individuo. Para algumas pessoas a religião faz bem, para outras faz mal, para outras é indiferente, porem o psicoterapeuta deve sempre levar em consideração o ajustamento psicossocial do individuo. Basicamente é isso, o importante é ter crenças, emoções e comportamentos funcionais. "Não são as coisas que nos perturbam, mas a forma como interpretamos seu significado." - Epicteto