Os Evangelhos Apócrifos: Por Que Não Fazem Parte Da Bíblia?

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Күн бұрын

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@selmamaria1947 2 күн бұрын

Sou protestante e vejo que os estudos contribuem para um melhor conhecimento da palavra de Deus ❤ ESTÃO DE PARABÉNS ❤ DEUS ABENÇOE ❤❤

@joseluiz6534 3 ай бұрын

nossa igreja verdadeira 🙏

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Una, Santa, Católica e Apostólica 😃😃😃

@danielcarlosalcantara7171 3 ай бұрын

Ireneu de Lyon tinha como escritura inspirada o Pastor de Hermas , chegou a citar trechos do Proto evangelho de Tiago , orígenes adorava o pastor de Hermas Inácio foi tão importante e humilde que disse em consequência dessa grande humildade " não quero dar lhes mandamentos como Pedro e Paulo eles eram apóstolos " Veja que grandiosa humildade um homem apostólico , entre os pais apostólicos

@catequizandocatolicos Ай бұрын

Santo Irineu de Lyon, Orígenes, Santo Inácio de Antioquia e outros Padres Apostólicos são testemunhas preciosas da Igreja primitiva, não apenas pela profundidade espiritual e teológica de seus escritos, mas também pelo papel que desempenharam na preservação da fé cristã. 🔵 Irineu e o Pastor de Hermas Santo Irineu de Lyon reconhecia o Pastor de Hermas como uma obra de grande valor espiritual e chegou a citá-lo em suas obras. É importante notar, no entanto, que o Pastor de Hermas era amplamente lido e respeitado na Igreja primitiva como uma obra edificante, mas nunca foi universalmente reconhecido como inspirado no mesmo nível que os livros canônicos. Sua inclusão em algumas listas de leitura cristã, como o Códice Sinaítico, reflete sua importância na formação espiritual, mas o discernimento posterior da Igreja o classificou como um texto apócrifo, não inspirado. 🔵 O Protoevangelho de Tiago O Protoevangelho de Tiago, embora não canônico, teve ampla influência na devoção cristã, especialmente no que se refere à figura da Virgem Maria. Este texto não foi aceito no Cânon por não satisfazer critérios como apostolicidade ou uso universal, mas muitas de suas tradições entraram na fé e na piedade da Igreja. Por exemplo, ele é a fonte de detalhes sobre a infância da Virgem Maria, como sua apresentação no Templo, amplamente celebrada na tradição cristã. 🔵 Orígenes e o Pastor de Hermas Orígenes, um dos maiores teólogos e exegetas do cristianismo primitivo, admirava profundamente o Pastor de Hermas. Ele considerava o texto espiritualmente enriquecedor e o usava para ilustrar pontos teológicos, especialmente a necessidade de arrependimento. Porém, ele mesmo distinguia entre livros inspirados e obras edificantes, reconhecendo que o Pastor de Hermas não tinha o mesmo status dos evangelhos ou das epístolas apostólicas. Em suma, você observou muito bem Daniel, parabéns 😃😃

@kliniferaraujo4635 3 ай бұрын

Conteúdo bem didático e bastante informativo, muito bom para catequizar crianças e e principalmente jovens, adultos e ainda mais os que não são católicos.

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Né 😃😃 Obrigado pelas palavras

@kliniferaraujo4635 3 ай бұрын

@@catequizandocatolicos Gostei, principalmente porque ilustra do desenhos e com pontos, facilita o aprendizado

@limalkm 3 ай бұрын

Esse canal é achado. Parabéns! Viva Cristo Rei 👑

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Vivaaaaaaaaaaaaaa 😂😂😂

@MariaAparecida-ul8vw Ай бұрын

Amo acompanhar esses ensinamentos. Estão de parabéns.

@danielpaz9883 3 ай бұрын

Excelente conteúdo. Há muitas propagandas/comerciais ao longo vídeo. Sugiro rever as configurações do canal pra não perder seguidores.

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Rapa eu já tentei tirar, mas o youtube inseri denovo

@marioneteconsciente105 3 ай бұрын

Baixe o green tube

@joaobatistaferreira1653 3 ай бұрын

Parabéns irmãos pela excelente explicação inspirados pelo Espírito Santo 👏 👏 👏 👏 👏 👏 👏 👏 👏

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Obrigado, João 🙌

@joserobertogomes1266 Ай бұрын

Estudo. Sensacional

@kliniferaraujo4635 3 ай бұрын

Porque o Didaquê e o livro de Enoque não foi incluído no Canon assim como o pastor de Hermes e a Carta de Barnabé, eles parecem ter escritos Ortodoxos a fé.

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Porque tais livros não atendiam os critérios estabelecidos pela Igreja

@kliniferaraujo4635 3 ай бұрын

@@catequizandocatolicos Fiquei sabendo que o Didaquê era como que um catecismo feito por volta de 60 d.C

@fabioleite7513 3 ай бұрын

@@kliniferaraujo4635penso que talvez por ser visto como um Catecismo, não como um livro Sagrado. Mas foi muito boa a pergunta.

@jorceliobatista300 3 ай бұрын

Excelente 😊😊

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

Obrigado 😃

@elainemaschietto3338 3 ай бұрын

❤❤

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

😃😃😃

@layla_sr 3 ай бұрын

Não fazia nem sentido Tomé ter escrito um Evangelho com bases do gnosticismo sendo que o próprio tocou nas chagas de Cristo.

@Rene-y7y 3 ай бұрын

ela msm disse que os autores eram anônimos, e tbm disse que os nomes eram apenas para dar uma autoridade ao escrito

@Rene-y7y 3 ай бұрын

Já que eles foram escritos no final do século 2 e durante o século 3

@layla_sr 3 ай бұрын

@@Rene-y7y eu sei disso, eu assisti o vídeo. Só estou comentando que mesmo que não tivesse esses fatos que ela e vc mencionaram não fazia sentido.

@catequizandocatolicos Ай бұрын

Verdade né 😃😃

@cacaushowmangabeira Ай бұрын

Talvez o sentido seja esse mesmo: usar o nome de Tomé pra passar mais credibilidade ao texto. Também já vi estudos dizendo que não se refere ao mesmo Tomé que tocou em Jesus ressuscitado

@danielcarlosalcantara7171 3 ай бұрын

Porque a espistola de Policarpo aos filipenses, A 1 Epístola do Papa Clemente I aos coríntios , e as Epístolas de Inácio , estão fora do Canon Bíblico se estes livros inspirados e santos, passam por todos os critérios de canonização demonstrado no vídeo e ficaram de fora ? Isso é injusto , ao passo que 2 Pedro está no Canon e todo mundo cristão antigo não reconheciam a segunda espistola de Pedro ...só reconheciam a primeira ...

@catequizandocatolicos Ай бұрын

Ótima pergunta, Daniel! A questão sobre quais livros foram incluídos ou excluídos do Cânon Bíblico é complexa e profundamente histórica. Vamos abordar alguns pontos para compreender o motivo pelo qual escritos como a Epístola de Policarpo aos Filipenses, a Primeira Epístola de Clemente aos Coríntios e as Epístolas de Santo Inácio de Antioquia não fazem parte do Cânon Bíblico, apesar de seu valor espiritual e histórico. 1. O Processo de Canonização O Cânon do Novo Testamento foi formado progressivamente nos primeiros séculos da Igreja, culminando em sua forma definitiva no século IV. Durante esse tempo, a Igreja usou critérios para discernir quais livros eram inspirados por Deus e, portanto, deveriam ser incluídos. Entre os critérios principais estavam: ☑️ Apostolicidade: O livro deveria ter sido escrito por um apóstolo ou estar intimamente ligado a um deles. ☑️ Ortodoxia: O conteúdo deveria estar em conformidade com a fé e a doutrina recebida pela Igreja. ☑️Uso Litúrgico: O texto deveria ser amplamente utilizado nas liturgias e no ensino da Igreja primitiva. ☑️Universalidade: O livro deveria ser aceito por uma ampla comunidade cristã e não apenas em uma região específica. Embora as cartas de Clemente, Policarpo e Inácio sejam valiosas e profundamente ortodoxas, elas não foram escritas diretamente por apóstolos, mas por seus discípulos. Além disso, o uso litúrgico e universalidade dessas cartas, embora significativo, não alcançou o mesmo nível de reconhecimento que os textos apostólicos. 2. A questão do Reconhecimento e da Autoridade Os textos de Policarpo, Clemente e Inácio foram reconhecidos pela Igreja como escritos edificantes e valiosos para a formação espiritual, mas não foram considerados inspirados no mesmo nível que os livros canônicos. A Igreja fez essa distinção clara ao reconhecer a autoridade desses textos, mas sem elevá-los ao status de Escritura Sagrada. Por outro lado, a Segunda Epístola de Pedro, embora tivesse inicialmente menor aceitação, foi reconhecida gradualmente pela Igreja como apostólica e inspirada. Isso se deu após análises cuidadosas de seu conteúdo e de sua consonância com a fé cristã. O fato de ser atribuída ao apóstolo Pedro, cuja autoridade era inquestionável, pesou significativamente em sua canonização. 3. Afinal, foi Injustiça ou Providência? Do ponto de vista humano, pode parecer "injusto" que textos como os de Clemente, Policarpo e Inácio não tenham sido incluídos. No entanto, é importante lembrar que a formação do Cânon não foi apenas um processo humano, mas guiado pelo Espírito Santo. A Igreja, com autoridade dada por Cristo (cf. Mateus, 16, 18), discerniu quais livros seriam inspirados por Deus e, por isso, normativos para a fé. Além disso, o fato de estarem fora do Cânon não desmerece a santidade ou o valor desses escritos. A Igreja os reconhece como parte da Tradição Sagrada, que é também fonte de Revelação Divina, juntamente com a Escritura (cf. Constituição Dogmática Dei Verbum, número 10). 4. A questão da Segunda Pedro e o Cânon das Escrituras É verdade que a Segunda Epístola de Pedro enfrentou questionamentos em seus primórdios. Muitos pais da Igreja, como Orígenes, mencionaram sua aceitação limitada. No entanto, após o período apostólico, sua inclusão no Cânon foi amplamente confirmada, especialmente nos concílios regionais, como os de Hipona (ano de 393) e Cartago (ano de 397), e reafirmada no Concílio de Trento no século XVI. Embora não estejam no Cânon Bíblico, os escritos de Clemente, Policarpo e Inácio continuam sendo fontes riquíssimas de espiritualidade e doutrina para os católicos. Sua exclusão não deve ser vista como um erro, mas como parte do discernimento da Igreja sob a guia do Espírito Santo. O que importa é que, por meio da Bíblia e da Tradição, a plenitude da Revelação Divina foi preservada e transmitida fielmente.

@betogoes47 Ай бұрын

E como eles sabiam se eram autêntico se o concílio foi no ano 325 d.C. e os escritos dos apóstolos não existiam mais Só cópias.

@catequizandocatolicos Ай бұрын

A autenticidade dos escritos apostólicos e sua inclusão no Cânon não dependiam da preservação dos manuscritos originais, mas de um processo cuidadoso realizado pela Igreja sob a orientação do Espírito Santo. Aqui estão os principais elementos que sustentaram esse discernimento: 1. A Tradição Viva da Igreja Desde o início, a Igreja foi guiada por uma Tradição viva. Os apóstolos, ao fundarem comunidades cristãs, transmitiram oralmente e por escrito os ensinamentos de Cristo. Esses ensinamentos foram confiados aos bispos e líderes da Igreja, que os guardaram e transmitiram fielmente. Mesmo que os manuscritos originais tivessem se perdido, os ensinamentos foram preservados por meio: ☑️ Da pregação apostólica contínua. ☑️ Do uso regular nas liturgias. ☑️ Da catequese e vida comunitária. Assim, a Igreja já sabia, desde os tempos apostólicos, quais escritos eram genuinamente apostólicos e dignos de fé. 2. A questão das Cópias e Comunhão Universal Embora os originais dos textos possam não ter sobrevivido, cópias confiáveis eram amplamente disseminadas entre as comunidades cristãs. As cartas de São Paulo, por exemplo, foram copiadas e lidas em várias Igrejas (cf. Colossenses, 4, 16). Esse processo ajudou a preservar os textos e a garantir sua autenticidade, pois: ☑️ Comunidades em diferentes partes do mundo cristão possuíam versões idênticas ou semelhantes dos mesmos escritos. ☑️ O testemunho das comunidades dava credibilidade ao texto, pois era improvável que um documento falsificado fosse amplamente aceito. 3. A questão dos Critérios de Discernimento A Igreja empregou critérios rigorosos para discernir a autenticidade dos textos, incluindo: ☑️ Apostolicidade: O texto precisava ter sido escrito por um apóstolo ou sob sua supervisão direta. ☑️ Uso contínuo: Os livros reconhecidos como inspirados eram aqueles usados consistentemente na liturgia e na catequese desde o início. ☑️ Ortodoxia: O conteúdo precisava estar em conformidade com a doutrina recebida, rejeitando qualquer heresia. Por exemplo, documentos como os evangelhos apócrifos foram rejeitados porque apareceram tardiamente e apresentavam doutrinas incompatíveis com a fé cristã. 4. O Testemunho dos Padres da Igreja Os Padres da Igreja dos séculos II e III, como São Irineu, Tertuliano e Orígenes, já citavam extensivamente os livros que mais tarde fariam parte do Cânon. Isso demonstra que esses textos eram reconhecidos e usados muito antes do Concílio de Niceia no ano trezentos e vinte e cinco. São Irineu, escrevendo por volta do ano cento e oitenta, menciona os quatro evangelhos como os únicos genuínos e inspirados. Esse testemunho, corroborado por outros escritores, atesta a aceitação generalizada dos livros apostólicos. 5. O Papel da Igreja no Discernimento A autoridade da Igreja, estabelecida por Cristo e guiada pelo Espírito Santo, foi o fator decisivo para autenticar os textos. A Igreja possuía a memória institucional dos apóstolos, protegida e transmitida pelos bispos em sucessão apostólica. Os concílios do século IV, como o de Hipona (393) e Cartago (397), não criaram o Cânon do Novo Testamento, mas ratificaram aquilo que já era amplamente aceito na Igreja desde os tempos apostólicos. 6. A questão da Inspiração Divina Por fim, é essencial reconhecer que o processo de formação do Cânon foi guiado pelo Espírito Santo. Não foi apenas uma questão de análise histórica ou textual, mas de discernimento espiritual e fidelidade à missão dada por Cristo à Igreja.

@MariamarlieneDesousaoliveira 3 ай бұрын

❤Igreja católica apostólica romana una santa ❤

@catequizandocatolicos 3 ай бұрын

😃😃😃 "É lindo ser católico"

@danielcarlosalcantara7171 3 ай бұрын

Ireneu aceitava somente 4 evangelhos estou de acordo com isso não lhe tiro a razão ele era a 2 geração dos ligados aos bispos instituídos pelos apóstolos

@catequizandocatolicos Ай бұрын

Você está absolutamente correto ao reconhecer a importância de São Irineu de Lyon como uma testemunha privilegiada da Tradição Apostólica. Como um dos principais Padres da Igreja do século II, Irineu é um elo crucial entre os apóstolos e as gerações seguintes. Ele estava profundamente enraizado na sucessão apostólica, sendo discípulo de São Policarpo, que, por sua vez, foi discípulo direto de São João, o Apóstolo. São Irineu, em sua obra Adversus Haereses (Contra as Heresias), escrita por volta do ano cento e oitenta, defende vigorosamente a existência e autoridade de apenas quatro evangelhos canônicos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Ele usa tanto argumentos teológicos quanto simbólicos para reforçar essa posição. Por exemplo: 1. Tradição Apostólica: Irineu argumenta que os evangelhos foram transmitidos diretamente pelos apóstolos ou sob sua supervisão, garantindo sua autenticidade. Mateus e João foram apóstolos, enquanto Marcos foi associado a São Pedro e Lucas a São Paulo. 2. Universalidade: Ele observou que esses quatro evangelhos eram usados universalmente nas Igrejas espalhadas pelo mundo, enquanto os evangelhos apócrifos eram restritos a pequenos grupos heréticos. 3. Simbologia dos Quatro: Irineu interpreta os quatro evangelhos como refletindo a ordem do cosmos e as quatro criaturas vivas do Apocalipse (cf. Apocalipse 4, 7): o homem, o leão, o boi e a águia, simbolizando a plenitude da Revelação Divina. 🔵 A questão da Sucessão Apostólica como Garantia Como discípulo de Policarpo, Irineu tinha acesso direto à tradição dos apóstolos. Ele entendia que a fé cristã não se baseava apenas nos textos, mas também na transmissão viva da fé pelos bispos, que eram os guardiões da doutrina apostólica. Em suas palavras, ele afirma: > "Devemos obedecer aos presbíteros que estão na Igreja, aqueles que têm a sucessão dos apóstolos e receberam com certeza o carisma da verdade segundo o beneplácito do Pai" (Adversus Haereses, Livro IV, Capítulo XXVI). 🔵 A Exclusão de Outros Evangelhos Irineu foi muito crítico em relação aos evangelhos apócrifos, como o Evangelho de Tomé ou o Evangelho de Judas, que surgiram posteriormente e eram usados por seitas gnósticas. Ele os rejeitou porque: 1. Eram tardios: Escritos no século II ou mais tarde, não tinham conexão direta com os apóstolos. 2. Eram heréticos: Apresentavam doutrinas contrárias à fé cristã, como negar a Encarnação ou a Ressurreição corporal de Cristo. 3. Faltavam universalidade: Esses escritos não eram usados pela Igreja universal e não tinham raízes na tradição litúrgica. Santo Irineu é um testemunho valioso de como a Igreja primitiva reconheceu os quatro evangelhos canônicos como autênticos e inspirados. Sua proximidade com a tradição apostólica e sua defesa da sucessão episcopal reforçam a autoridade desses evangelhos. Como você observou, sua posição é sólida e permanece como um pilar no entendimento da formação do Cânon Bíblico. Isso mostra como a Igreja, desde cedo, foi guiada pelo Espírito Santo para proteger e transmitir a Palavra de Deus em sua forma mais pura.