Paródia do vídeo do vereador anti-ciclovia

Em Belo Horizonte, um vereador tentou se promover, atacando uma importante obra cicloviária prevista para a avenida Afonso Pena.
O vereador pediu a suspensão da obra junto ao TCE e fez um vídeo, alegando que nem mesmo bicicletas elétricas conseguem subir o aclive mais inclinado da avenida. Afirmou ainda que a maioria dos ciclistas preferem ir para a praça da Bandeira, seguindo pelas ruas Grão Mogol, avenida Uruguai e Bandeirantes.
A partir disso, Gelton Filho e Cristiano Scarpelli fizeram esse divertido vídeo para evidenciar as falácias difundidas pelo vereador.
O vídeo mostra como é super fácil subir com uma bicicleta elétrica no trecho em questão (e a maioria também sobe utilizando somente as usuais marchas leves das bicicletas).
Além disso, o vídeo apresenta dados do Strava Metro, os quais indicam que entre usuários do aplicativo, o número de pedaladas subindo a Afonso Pena é 10 vezes maior do que pelo caminho proposto pelo vereador.
O estudo foi feito pelo @ciclorotabh e publicado pelo Observabici da União dos Ciclistas do Brasil.

[@bikelifebh5087]

Excelente vídeo retratando o disparate do vídeo postado pelo vereador que só trouxe desinformação. Quando assisti ao vídeo do vereador fiquei curioso para saber qual bike elétrica ele tem, se é que ele tem alguma😅. Afirmar que uma bike eletrica não sobe aquele trecho da avenida é um absurdo.

[@Cristiano.Scarpelli]

A última vez que eu vi, o Gabriel disse que estava com a bicicleta elétrica Gorilla.

[@fernandoduartebr]

Boa Cristiano. Parabéns 👏

[@matheus1268]

Eu tenho 130 kilos e 1.73 m. Se quiser eu subo também. Mole mole. Só não conto mentira

[@tecohowlie]

A Nasa acaba de reportar: Bicicleta elétrica do Gabriel Azevedo foi fotografada pelo telescópio James Webb.

[@robs1902]

Gabriel azevedo tem meu voto.

[@rogeriorogerio7272]

Na boa, tem muito lugar que pode ser construído uma ciclovia para o pessoal passear, a Afonso pena já é uma avenida pequena se colocar uma ciclovia ali vai atrapalhar milhares de pessoas, e vai ser uma obra de enfeite, durante a semana ninguém vai ir pro trabalho de Bike, ninguém é louco de subir uma ladeira imensa de bike todos os dias, aí vai ficar uma faixa toda parada e um trânsito que já é caótico pior ainda

[@Cristiano.Scarpelli]

Prezado, o que atrapalha milhares de pessoas é o excesso de carros nas ruas, os quais atendem uma minoria. Se não criarmos alternativas aos automóveis, a cidade colapsa. Em tempo, é menos de 10% dos 8,4km da avenida (nos dois sentidos) que terão supressão de faixa. E essa supressão será na descida e no local com menor fluxo de veículos. Portanto, a ciclovia vai dar opção para as pessoas se deslocarem e tende a melhorar o trânsito caótico que vivemos por conta do excesso de carros.

[@rogeriorogerio7272]

@@Cristiano.Scarpelli mas seu pensamento é de uma bolha, eu uso moto porque ônibus é horrível, não tem como a pessoa sair de Venda Nova e ir trabalhar lá na savassi de Bicicleta, isso não existe, a única coisa que vão conseguir é fazer o trânsito ficar mais caótico, precisava era aumentar as faixas em vários lugares pra comportar o fluxo de veículos...agora se tiver um projeto pra galera passear de bike tem vários lugares que poderia fazer um projeto bacana pra galera da um role final de semana, aos fins de semana até mesmo fechar 1 facha da Afonso pena, mas dia normal ninguém sai de bike

[@Cristiano.Scarpelli]

@@rogeriorogerio7272 , dados de pesquisa origem e destino indicam que 30% de quem anda de carro pega distância menores que 5 km, o que é perfeitsmente pedalável. Perceba ainda que cada vez que alarga uma via, vc induz a demanda por carro e satura toda a cidade e não apenss onde é feita a intervenção. O resultado é que as pessoas acabam tendo que ir morar cada vez mais longe, pois com ruas mais largas, tem-se menos espaço para casas e sem segurança e pela distância somente o carro é viável. Por fim, ninguém tá proibindo as pessoas de andarem de carro e vai ficar quase tudo igual ao que já era para os carros. É menos de 10% de todo o trajeto que vai ter supressão de faixa, é numa descida e em local com menor movimento.

[@rogeriorogerio7272]

@@Cristiano.Scarpelli carro se a pessoa tem o dinheiro ora comprar e um direito da pessoa ter esse benefício que pra quem mora longe não é nenhum luxo e uma necessidade, vai ali na rua professor de Moraes descendo da savassi as 18 horas que vai ver um trânsito agarrado e uma ciclovia sem nenhuma bike, passa uma ou outra mas bem pouca, e esse é o ponto chave da questão, BH tem 3 milhões de pessoas e a maioria mora longe, a realidade das pessoas é bem diferente da realidade de quem só quer da um passeio.

[@Cristiano.Scarpelli]

@@rogeriorogerio7272, a pessoa faz o que bem entender com o dinheiro dela. O que ocorre é que quem paga a conta do asfalto, da impermeabilização, da poluição,do barulho, do trânsito parado, da falta de espaço, de estacionamento no lugar das pessoas, das mortes no trânsito e falta de segurança, somos todos nós. A sociedade inteira paga para um terço ferrar a vida do resto (e delas próprias)... Não estou colocando a culpa em quem tem careo, mas sim no fato de que os incentivos estão distorcidos. Vá em qualquer rua da cidade que tem vaga pública e vc vai ver zero pessoas dentro dos carros. De forma que se na ciclovia da Prof Moraes passa pouoco ciclista, nas vagas públicas não passa literalmente ninguém... Assim, o poder público ao ddestinsr um espaço da via para estscionsmento eslá e subsidiando o espaço público somente para as pessoas depositarem seus bens privados, enquanto o ciclista fica sem nada. O ideal é que para além das pessoas pagarem a compra do próprio carro, pagassem também para guardá-los e por todos os outros custos que o seu uso impõe à sociedade. Mas não é isso que ocorre. Eu quase não uso carro e todo dia respiro ar poluido, sou prejudicado por enchentes, por baruho, corro risco de ser atropelado e tenho que ver o nosso precioso dinheiro, ao invés de ser gasto com educação e saúde, ir boa parte para asfalto e viadutos, que nem tanta gente usa e mais prejudica que ajuda.