Meus textos oficiais: PARDITUDE, MESTIÇAGEM E IDENTIDADE NO BRASIL drive.google.com/file/d/1hygD... IMPEDIDOS DE ENTRAR EM WAKANDA drive.google.com/file/d/1ZP1l... INSTAGRAM / parditude TIK TOK / parditude
Пікірлер: 1 800
@garysmithogrady6 ай бұрын
Finalmente alguém reivindicando a luta parda. A realidade do Brasil é BRASILEIRA, não dá pra importar pautas dos EUA ou Europa, a nossa história é outra, desde o princípio. Não dá para ignorar a massa mestiça imensa do país pra se encaixar em pautas norte-americanas.
@golunprecioso63646 ай бұрын
A realidade prática brasileira é imperativa, não tem como separar raça e classe, isso não é ideologia importada dos EUA. Sendo pardo, indígena ou preto, todos herdaram os espólios da colonização e da senzala: desigualdade, favelização, racismo, violência, etc. Se alguém é pardo mas não é o Neymar, está fora dos espaços de influência e poder. Sendo então a maior parte da sociedade estão todos no mesmo barco, não deveriam nunca se dividir por causa de identitarismo, ainda que não se sintam representados dentro das pautas do movimento negro. Devemos ser todos solidários uns aos outros, ainda que questões identitárias de um grupo ou outro possam nos colocar em confronto. Na luta maior precisamos sempre estar do mesmo lado.
@rapiner6 ай бұрын
@@golunprecioso6364agora impor todos num msm balaio nao dah
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@golunprecioso6364 O ativista negro deve ser combatido tal qual se combate os nazis.
@golunprecioso63646 ай бұрын
@@rapiner faça um texto coerente sobre sua opinião, eu fiz um. Se não sabe ler, eu vou resumir: "pretos e pardos estão no mesmo balaio", sofrem as consequências da colonização e da escravidão.
@OAgente_866 ай бұрын
@@golunprecioso6364 O assunto era colocar todos no mesmo balaio e importar discursos e questões que só valem para os Estados Unidos, para de falar besteira
@Markfini6 ай бұрын
Até que enfim alguém falando algo que passo a vida toda. O Brasil tem uma história única, não da para se colocar na mesma caixa que os EUA. Minha mãe costumava dizer quando eu era criança "Café misturado ao leite gera café com leite". Amo as minhas origens e não nego nenhum dos dois lados, nem preto e nem branco. ♥
@pedrojosedasilva21466 ай бұрын
Pessoas tem direito de não se assumirem, mas que "é É", indiferente a questão dos irmãos estadunidenses. Mas, os que preferem não se assumir, fiquem "tranquilinhos", sejam BRANCOS... sem remorso!
@pedrojosedasilva21466 ай бұрын
"Sejam" brancos sem remorsos...
@rustcohle92676 ай бұрын
Assim como você, se for esse na foto, eu também sou pardo (pai branco mãe negra) e puxei meu fenótipo bem mais pro branco, meus lábios é onde está mais evidente a miscigenação e não vou renegar minhas origens escolhendo um lado.
@felipeandre72546 ай бұрын
@@pedrojosedasilva2146 mas jamais o movimento negro brasileiro o classificaria como negro, pelo menos pela foto do perfil ele não tem os traços negroides e nem o tom de pele retinto e aconteceria como acontece com a Vanessa da Mata, Bela Gil, Camila Pitanga... para alguns grupos será uma pessoa negra, já para outros não e além disso, excluir toda sua ancestralidade branca, colocando ela como se fosse algo ruim da sua árvore genealógica .
@felipeandre72546 ай бұрын
Passei a me sentir perdido tempo atrás por conta dessa situação de ter que me encaixar em um grupo e olha não tem como. Mãe parda, pai branco, irmãos pardos e eu que nasci com a pele mais clara, porém com o cabelo muito crespo e lábios grossos. Levei anos para aceitar não ter nascido com o cabelo liso ou ondulado como dos meus pais, tios, irmão... e quando passo a aceitar surge essa questão de ter que me encaixar em um grupo, ter que me declarar pardo, branco, negro, indigena... mas nunca mestiço. Hoje não me importo com isso, me considero mestiço, sei das minhas origens negra e branca e tenho orgulho de ambas, pois se sou o que sou hoje, foi em decorrência delas. O movimento negro é válido e apoio, assim como todos os outros de minorias, mas não podemos negar que somos o país mais miscigenado do mundo ou um dos mais e que nós, os mestiços existimos.
@yuliang_6 ай бұрын
Finalmente estão falando sobre o elefante pardo no meio da sala. Ótimo vídeo, obrigado!
@parditude6 ай бұрын
Eu que agradeço por você assistir ao vídeo 😻♥️
@PedroHirae6 ай бұрын
Minha mãe teve três filhos, um pra cada relacionamento. Ela é uma mulher parda, e o primeiro marido (pai do meu irmão) era branco. Dps ela teve um relacionamento com um homem preto, que é meu pai. E o ultimo casamento dela foi com um homem pardo, que é pai da minha irmã. Aí ficou um negócio legal que, meu irmão é branco, eu sou preto e minha irmã é parda. Isso é o puro suco do brasil kssksk
@josezecarlosteodoro99776 ай бұрын
Minha o opinião o grupo dos pardos como eu por exemplo NOS sabemos que sofremos menos preconceitos Mas existe também mas bem MENOS Minha FAMÍLIA e uma mistura so Por parte de pai e MÃE E notei que os meus primos que são BRANCOS tiveram mais oportunidade no trabalho E OS que são pardos e mais escuros ainda já tivermos que ralar MAIS Então quero DIZER a sociedade brasileira tem esse TIPO de preconceitos SIM ACHO hoje não cabe mais está hipocresia PORQUE Quem vai doar sangue e quem vai receber não vai ter diferença porque o importante é receberem o sangue pra SALVAR a vida NÉ acho que vcs entendeu oque eu quis dizer jóia parabéns pela a narrativas jóia likes
@golunprecioso63646 ай бұрын
@@josezecarlosteodoro9977 A realidade prática brasileira é imperativa, não tem como separar raça e classe, isso não é ideologia importada dos EUA. Sendo pardo, indígena ou preto, todos herdaram os espólios da colonização e da senzala: desigualdade, favelização, racismo, violência, etc. Se alguém é pardo mas não é o Neymar, está fora dos espaços de influência e poder. Sendo então a maior parte da sociedade estão todos no mesmo barco, não deveriam nunca se dividir por causa de identitarismo, ainda que não se sintam representados dentro das pautas do movimento negro. Devemos ser todos solidários uns aos outros, ainda que questões identitárias de um grupo ou outro possam nos colocar em confronto. Na luta maior estaremos sempre do mesmo lado.
@mangusto7656 ай бұрын
@@golunprecioso6364 você fez uma boa observação quando citou a divisão entre classes. Penso que você estava falando das classes sócio-econômicas. Quem tem renda de 1 salário mínimo, por exemplo, pertence à mesma classe, ao mesmo grupo social, econômico e politico, independentemente de questões raciiais. Essa ideia é a que, ao meu sentir, geraria uma verdadeira união.
@mangusto7656 ай бұрын
@@josezecarlosteodoro9977muito provavelmente o que você comentou ocorre na empregabilidade privada, na pública é o inverso.
@rapiner6 ай бұрын
Sou pardo, meu pai eh branco. E hj posso dizer que estou bem melhor q meu pais. Que alias sofreram mto por morar no interior do norte do país.
@ultramang556 ай бұрын
Parabéns pela coragem. Aposto que sofre muitas ofensas racistas por se posicionar dessa forma, vindo de pessoas supostamente "antirracistas".
@tahia19886 ай бұрын
Exatamente
@luisavillareal6 ай бұрын
C certeza rs
@solidao73115 ай бұрын
Tbm tenho certeza disso hehe
@nicogotscared3 ай бұрын
vc que acha
@pedroartal6379Ай бұрын
Ctz que isso ocorre
@danjovis6 ай бұрын
Perfeito! nunca me considerei branco nem negro. o brasil tem uma mania doentia de importar tudo que vem dos EUA sem um mínimo de critica e são problemas exclusivos lá como o "identitariíssimo" e a questão racial muitas vezes por razões políticas afim de obter poder ou influência porque os pardos são a maioria da população e eles, o "movimento negro" , muitas vezes com envolvimento partidário precisam que acreditemos em sua narrativa pseudo norte americana para conseguirem seus propositos. seus estudos esclarecem muitas coisas parabéns!
@Thithi_Dev6 ай бұрын
Mesmo sendo pardo quando vou a locais de brancos sou visto e tratado como negro. Sigo junto com o movimento negro sim.
@paulabevilaqua64766 ай бұрын
Problema é seu, vc continua sendo miscigenação, querendo ou não. É tão preto quanto branco
@golunprecioso63646 ай бұрын
Nada a ver com questão partidária. O poder é apenas o instrumento necessário para realizar a mudança. Também não tem nada a ver com EUA, é só olhar para a própria realidade brasileira, onde negros, pardos, indígenas continuam fora dos espaços de influência. Sendo a maioria da população, onde estão os negros diretores, magistrados, CEOs de grandes corporações, etc?
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@Thithi_Dev Que local de branco ? Desde quando o Brasil tem lugar segregado ? Tá falando de classe social e isto não define raça. A elite é branca mas a massa é heterogênea. Um branco de fora da elite também é tratado como "negro" nesses locais aí que tu cita. Aliás, deves morar no Alabama pelo jeito.
@OAgente_866 ай бұрын
@@Thithi_Dev Eles te chamam de negro pq são burr0s
@galinhochicoliro6 ай бұрын
para os negros: sou mestiça para os brancos: sou negra
@dr.johna.zoidberg6 ай бұрын
mas quem tá movimento as leis pra afirmar que vc é negro são esses movimentos afro
@dolydoly56796 ай бұрын
para os brancos se você não é retinta, você é mestiça também
@pavaoconservador21366 ай бұрын
O melhor resumo de ser pardo 😅
@marcellomoraes6806 ай бұрын
Exatamente. Uma outra cor. Não tem o homo, o bissexual, ...??? Tem o bi-colorido, o trans-colorido, ...
@eduardoamaral2495 ай бұрын
Depende do local que vc está geograficamente falando: morei 8 anos em uma cidade no interior de MInas (com forte presença italiana) lá era negro; onde moro hoje (interior do RJ) sou pardo, moreno claro ou até mesmo branco (por alguns amigos negros, kkk) isso é o Brasil rsrs
@aylla27816 ай бұрын
vídeo necessário. sou mestiça indígena dos povos do Sul com brancos e pretos em minoria (uma vó é mestiça de preto com polaca casou com um branco tendo minha mãe parda outra é indígena do RS e se casou com italiano, tendo meu pai, o que chamam aqui de caboclo), e nossa, em questão de identidade sempre foi complicado, não consegui me encaixar em nenhum grupo. tenho cabelo natural cacheado e rosto indígena com pele clara. no movimento preto foi uma piada basicamente, obviamente não era preta, pensei que poderia por conta do cabelo e traços não brancos, nada. pessoas realmente brancas não me reconhecem como branca, e agora que tenho o cabelo alisado no trabalho os clientes me perguntam se sou asiática, é complicado. creio com certeza que sou em maior porcentagem indígena, por aparência e traços, infelizmente é o povo mais desvalorizado e esquecido desse país, que hoje reafirmo sua existência de toda forma que posso, mas sinceramente, explicar etnia é cansativo, principalmente pra essa galera que resume tudo a ou é branco ou é preto. excluem diversas etnias como os marrons (índios do país Índia mesmo), árabes, asiaticos, indígenas etc
@monicasantos88626 ай бұрын
É engraçado isso, parece que todo mundo que tem fenótipo indígena já foi chamado de asiático ksksk Eu bebezinha de olhinhos puxados falavam que minha mãe pulou a cerca com o vizinho japonês sendo que meu pai puxou os traços indígenas da minha bisavó e eu puxei dele.
@Gigi-op9fq6 ай бұрын
Eu tenho bisavó indígena do Sul. meu olho não é pequeno, mas minha pálpebra é caída, herdei os cabelos castanhos de fios grossos, o nariz largo e as feições mais marcantes. Eu olho os indígenas do RS e me reconheço nos traços do nariz e da boca, no formato do rosto. O incrível é que as minhas tias e mãe nao herdaram, nem o filho dela meu avô. Somente eu e uma tia. Sou branca isso é inegável. Porém eu não sou vista como uma branca padrão, não sou vista como bonita. Me sinto esquisita perto de outras brancas, sempre me senti o patinho feio. Sei que continuo sendo branca, mas é só um desabafo.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@Gigi-op9fqSe é tão marcante assim ao ponto de sentires como de fora deste padrão de "beleza" então acho que podes se considerar parda.
@dadanid.m.13396 ай бұрын
@@Gigi-op9fqbranco nao tem nariz largo e indio nao é branco. Vc é a mistura principal desses dois. Vc é parta
@valeriareis12316 ай бұрын
@@Gigi-op9fqcomo vc e Do sul que a Maiora são brancos puros imagino que seja difícil mesmo.. ainda mais poloneses é alemães que são bem brancos.. em outras regiões os brancos são todos ou quase todos mestiços não tem mais brancos padrão europeu. Todos tem cara de latino americano mestiço. Se morasse aqui em Goiás vc não teria dúvida da sua branquitute. Exemplo. Leonardo cantor conhece né? Então aqui ele é branco a grande maiora dos brancos são daquela cor lá. Até mais mais calor.. mas vc ver claramente que ele nunca se passaria por um europeu.. o sul ele se misturou pouco. Então a grande maiora dos brancos ainda são iguais europeus. Em outras regiões não..
@anasintatica80226 ай бұрын
Simplesmente perfeita. Essa tua pesquisa vai crescer muito. Muita gente ainda não tem consciência de sua parditude e fica perdida nos movimentos raciais norteamericanizados. Há muito que penso sobre esse assunto e me achava perdida e confusa, com medo de falar por não ter embasamento e por ser uma pessoa branca. Aprendendo mais a cada dia. Obrigada.
@rmaiabr6 ай бұрын
Parditude? Mais uma divisão? Acho que não precisamos disso. Eu toda vida me declarei pardo. Para ser mais exato, moreno claro.
@OAgente_866 ай бұрын
@@rmaiabrNão é divisão
@ALUCINOSE6 ай бұрын
@@rmaiabr só aqui que tem moreno claro e moreno escuro
@rmaiabr6 ай бұрын
@@OAgente_86 é mais uma caixinha pra colocarem a gente. Acho que todos nós não deveríamos mais importar essas pautas que vem lá daqueles países atrasados de “primeiro mundo”. A gente deveria se identificar mesmo é como brasileiros. E só.
@rmaiabr6 ай бұрын
@@ALUCINOSE o que está entre o asiático (amarelo), índio (vermelho), preto e branco, é pardo. E dentro do pardo tem de tudo. Falo moreno claro porque tem retardado que me chama de branco outros que me chamam de preto. E eu não sou nem um nem outro.
@dario7menezes6 ай бұрын
Ufa! Até que enfim eu encontrei alguém que tem a mesma sintonia e visão sobre essa questão racial!!! Parabéns pela coragem! Mas fique alerta, pois os ativistas vão querer te engolir. De qualquer forma, continue levando essa visão sóbria sobre a questão racial; tem muita gente precisando tomar um "chá de realidade", colocar os pés no chão e se olhar no espelho com sinceridade e não com modismo e conveniências.
@parditude6 ай бұрын
Obrigada, querido, pelo seu apoio. Vale lembrar: também sou ativista 😊❤
@SmartRobot-wc2fb6 ай бұрын
@@parditudeApenas algumas correções: 1) o regime de segregação racial americano não foi o "apartheid" mas "Jim Crow"; 2) a realidade brasileira é distinta, mas os negros apenas foram importados para o Brasil pelos portugueses porque os indígenas se recusavam a trabalhar nos engenhos de cana do açúcar e em outros trabalhos agrícolas; 3) párem de dizer que o Brasil foi pilhado e saqueado pelo meu povo (portugueses) porque não corresponde à realidade (os portugueses transferiram a corte para o Brasil, desenvolveram os grémios literários e as universidades brasileiras, entre outras coisas positivas); 4) nem todos os colonos ingleses dos EUA, no início, iam com suas famílias inteiras; 5) a economia brasileira é o que é não por falta de recursos (comparativamente aos EUA o Brasil tem mais recursos naturais)...ainda bem que não colocas todo o mundo no mesmo saco...há muito que eu digo que a maioria da população brasileira não é negra e sim mestiça (parda)...negros são apenas cerca de 7%...
@denisemaria42656 ай бұрын
@@SmartRobot-wc2fb
@denisemaria42656 ай бұрын
Você consegue ententeder que "ativistas" são necessários, porque são eles quem fazem as pressões politicas necessárias? Que sem eles essa linda mocinha ,hoje se identificaria como branca e talvez nem estudando sobre isso estaria?
@dario7menezes6 ай бұрын
@@denisemaria4265 Denise, com respeito à sua posição de ativismo ser algo necessário, eu discordo amplamente. E com todo o respeito que tenho por qualquer pessoa que tome para si a responsabilidade de levar conhecimento e esclarecimento aos próximos, eu discordo não quanto ao teor e a sua importância mas sim como a maneira que essa verdade toma forma e as ferramentas usadas para compartilhar essa mensagem. Como é um assunto um tanto quanto complexo que se você não perceber, acabará ultrapassando os limites entre vaidade pessoal e verdade factual, entre abordagens assertivas e discussões hostis , entre colaboração social e competição egocêntrica. Infelizmente o ativismo, o partidarismo, acabam por matar e contaminar a criança pura que é a VERDADE... a mensagem que se quer passar.
@sanamuhammad976 ай бұрын
Aqui em Moçambique (Africa) pessoas "mulatas" que são as pessoas pardas no Brasil, não são consideradas negras como tal! Mas sim uma pessoa Mulata ou parda, mista etc que eu acho ser o correto, porque é uma junção de duas raças diferentes, então como isso daria so uma raça? Não faz sentido nenhum kkk também sempre fiquei assim com os estados unidos de chamar todas as pessoas mistas de negras! Eu tenho três "mixs"😂 Meu pai é paquistanês, e minha mãe é parte portuguesa e parte moçambicana, mas todo mundo pensa que eu tenho ascendência marroquina😂 vai entender né
@WedsleyFelix6 ай бұрын
Pessoal marroquino também é muito muito misturado.
@Andre.felipe846 ай бұрын
Só uma correção. Aqui no Brasil, Pardo é todo mestiço que tenha a pele marrom, não só os Mulatos. Os Caboclos, que são a mistura de índios com brancos, também são pardos.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@Andre.felipe84 Não precisa ter cor marrom. Pardo é de qualquer cor.
@Andre.felipe846 ай бұрын
@@socialistapatriota3444 Não. Pardo é apenas 03 misturas: Mulatos, Caboclos e Cafuzos, todos os que tem pele marrom, porque a palavra pardo significa "marrom". Assim, os ainocos, mestiços de amarelos com brancos, não são pardos.
@jacquesdela61056 ай бұрын
Inclusive branquelo como eu ?@@socialistapatriota3444
@eltoncs53896 ай бұрын
Top 3 dos vídeos mais importantes da minha vida. Esse tema deveria ser básico para a maioria dos brasileiros. Sou mestiço, filho de mestiços, mas tenho irmãos de pele mais clara. Nunca me senti branco, mas o movimento negro também nunca me aceitou, a não ser recentemente. A explicação está nesses seus 15 minutos de sabedoria. Obrigado!
@lucianamartini99096 ай бұрын
Gostei do seu vídeo no Instagram. Ontem eu estava conversando com a minha filha sobre o conceito de uma gota de sangue. Eu sou uma pessoa mestiça. E o meu marido é branco , louro de olhos azuis. Minha filha também é loura de olhos azuis. Pelo conceito de uma gota de sangue, tanto ela quanto eu seríamos consideradas negras no Estados Unidos. Nós carregamos uma cultura de miscigenação. Não podemos deixar de lado nossa ancestralidade indígena e europeia e ou qualquer outra, porque foi determinado por uma lei de outro país , que só podemos ser uma coisa só!
@charlesandre56216 ай бұрын
Verdade!
@viniciusbertucci5 ай бұрын
Não existe mais esse conceito de ''uma gota de sangue'' nos Estados Unidos há pelo menos uns 100 anos. Ninguém mais faz teste de ancestralidade nos recém-nascidos nos Estados Unidos para saber as suas porcentagens. Se a sua filha tem a pele branca e a fisionomia eurodescendente, ela será considerada branca. Eu vejo constantemente brasileiros mencionando a tal da ''uma gota de sangue'', e eu me pergunto se esses brasileiros estão vivendo no século 21 ou no século 19.
@marcelo_anselmo_levyАй бұрын
@@charlesandre5621 seria considerada LATINA já que você é brasileira.
@josi.ane36 ай бұрын
Fantástico! Começar a acompanhar seu conteúdo e suas pesquisas me resgatou de um não lugar. Que você cresça cada dia mais e sua voz chegue mais e mais alto!
@parditude6 ай бұрын
Pode deixar, meu amor 😍😍
@darcirenan6 ай бұрын
UMA PARDA DE VERDADE! Orgulho define, como é bom ter a minha raça tão bem representada
@felipealex9916 ай бұрын
Pardo nao e raça. A origem da mistura pode ser indio, negro, Indiano, Filipino, arabe, etc e o lado branco pode ser ocidental ou oriental
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@felipealex991 Pardo é etnia. É grupo etno-racial.
@nacionalismoNegro19856 ай бұрын
Pardo nem é raça. Pardo é suruba. Uma trama de limpeza étnica, através da miscigenação.
@nacionalismoNegro19856 ай бұрын
@@socialistapatriota3444 é suruba😆
@darcirenan6 ай бұрын
ok fofa@@felipealex991
@tatilucena88886 ай бұрын
Muito bom! O Brasil tem sua história própria, por isso, deve desenvolver políticas próprias, não importadas de países que tiveram experiências diferentes. Darcy Ribeiro. Maravilhoso! Saudades ❤
@Jerahmeelli4156 ай бұрын
Por que não importar se funciona?
@tatilucena88886 ай бұрын
@@Jerahmeelli415 , porque, como explicado no vídeo, os objetos são diferentes. Uma prática ou política que funciona em um determinado objeto, quando aplicada em outro, não alcançará, necessariamente, o mesmo resultado. Aqui, no Brasil, a política da hipodescendência gerou a anulação psicossocial dos mestiços, discursos maniqueístas e, consequentemente, uma polarização que só favoreceu a oligarquia que está no poder, há mais de 100 anos, controlando e explorando a população - através de discursos e ações populistas, que não mudam a realidade de fato. Não mudam o status quo.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@Jerahmeelli415 Funciona pra quem ?
@ACorujaDiurna6 ай бұрын
Muito bom! Parabéns pela coragem! Acrescentaria duas coisas: 1- a necessidade de união entre negros e pardos parte de uma falsa premissa, a premissa que os aliados precisam ter a mesma identidade. O problema aí é acreditar que somente os iguais (agrupados no conjunto negro) podem lutar juntos, é o paradigma da identidade que tem marcado os movimentos sociais, fruto de uma hipertrofia da necessidade de pertencimento. 2- Os mestiços contrariam essa lógica por ser difícil encaixá-los em uma identidade, visto que são identificados de formas diferentes a depender do contexto. Por isso, acredito que o interessante na mestiçagem é justamente bagunçar a ideia de identidade
@parditude6 ай бұрын
Incrível!!!!
@elatafalando6 ай бұрын
Perfeito. Estratégia de Aliança, no caso brasileiro, seria melhor do que união por uma identidade única.
@semcanal2246 ай бұрын
A polícia sempre sabe encaixar muito bem
@tadiospdo6 ай бұрын
Na verdade, a premissa que baseia essa união não é centralmente essa, e sim a da constatação da necessidade de recuperação e reconstituição da negritude nas suas manifestações históricas, culturais e fenotípicas. Isso é algo que surge como resposta à ideologia da miscigenação, uma vez que o embraquecimento implica o apagamento e a desvalorização dos elementos negros, gerando um desbalanceamento histórico e subjetivo nos mestiços que privilegia os elementos da hegemonia branca. A identificação de pardos e pretos sob a rúbrica do negro é, portanto, um imperativo ético de fundamentação histórica e antropológica, não apenas identitária, embora realmente tenha encontrado um fluxo de reprodução considerável na forma do identitarismo.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@tadiospdo Que fundamentção histórica ? No Brasil o mestiço sempre teve a sua identidade. Isso é puro canetaço do identitarismo bancado por bilionários sionistas pra desconstruir nossa identidade nacional. E isso pra não falar do apagamento da ancestralidade ameríndia nessa história de agrupar "pretos" e pardos numa categoria única.
@multi_leo6 ай бұрын
Ao afirmarem que todas as pessoas não brancas no Brasil são negras, acabam por apagar a identidade cabocla brasileira, como você bem apontou, que é muito comum nos interiores e na Amazônia, mais até que a afro-brasileira. Outra coisa, o sistema de cotas diz que para ter acesso à cota racial tem que ter "características da ancestralidade negra" (cabelos, nariz, cor etc.), mas o pardo indígena não tem, o que desse modo o deixa fora dessas cotas, mesmo que seja contado como negro (pardo + preto = negro). Ou seja, eles contam para dar visibilidade, mas são excluídos das benesses. É no mínimo irônico. Não acho que esse sistema é a solução, pois ele mesmo é desigual e segregador. Parabéns pelo vídeo e canal, muito esclarecedores. 👏👏👏👏👏🎖
@wilsondaguardamiranda8346 ай бұрын
Qualquer política públicas deveria ser levar em conta as rendas, não a cor, isto é inconstitucional.
@luciasantos12116 ай бұрын
Oi. A lei das cotas diz especificamente que o direito é para negros, pardos e indígenas. E a pessoa tem que se declarar como sendo uma dessas raças. Nunca vi em nenhum lugar que a admissão é feita na observação física.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@luciasantos1211 Não existe cotas para pardos. Pardos depois que saem das estatísticas do IBGE são agrupados com "pretos" e essas duas categorias censitárias são tratadas com sub-categoria de negro ( Estatuto da igualdade racial, mídia pró identitária, justiça, partidos liberais e de esquerda globalista ). Daí quando ocorre de pardos acessarem as cotas deixam de existir os critérios do IBGE e passam a vigorar os do Movimento Negro, que consideram pardos somente os mulatos/sararás/cafuzos com traços predominantemente afros. Lembrando sempre que na hora de estipular o percentual das cotas para negros eles usam todos os auto-declarados pardos, como se o IBGE aplicasse os critérios deles, desconsiderando que o instituto utiliza critérios que incluiu, por exemplo, mestiços de índios com brancos com pouca ou mesmo nenhuma ascendência ou marca africana. E não existe cotas para indígenas em concursos públicos.
@jaguarnordestino6 ай бұрын
É segregador mas o alvo é o grupo mais prejudicado.
@multi_leo6 ай бұрын
@@jaguarnordestino Não se combate segregação segregando. Desse modo, não me parece justo que um negro rico tenha direito à cota racial, enquanto um pardo pobre não.
@DaniloGanzella6 ай бұрын
Muito bom! Sempre que alguém fala que o brasil é 60% negro porque o IBGE fala eu fico abismado com essa interpretação. Se o brasil é 60% negro ele também é 80% branco ao mesmo tempo, e a conta não fecha. Afinal, porque os mestiços contariam pra um grupo só? O brasil é, sim, mestiço. Aliás acho que recentemente os mestiços já somam mais de 50% da população.
@falcongomes90356 ай бұрын
Concordo. Logo daí não faz sentido ter cota para pardos.
@wilsondaguardamiranda8346 ай бұрын
@@falcongomes9035Só no dia em que movimento negro para de contabilizar os pardos como negro, é diminuir as cotas raciais de acordo com a porcentagem de preto.
@wilsondaguardamiranda8346 ай бұрын
@@falcongomes9035O dia em que movimento negro para de contabilizar os pardos como negras, é diminuir a porcentagem da cota de acordo com a população preta no Brasil.
@thiago79506 ай бұрын
@falcongomes9035 iria ter muita polêmica se separasse os pardos nas cotas
@garysmithogrady6 ай бұрын
Exatamente! se vale pra um vale pro outro. Brasil é maioria MESTIÇA
@lucasandrade46686 ай бұрын
Sobre se sentir ninguém, me sinto assim. Sou pardo, partes das pessoas ficam divididas em relação a mim, inclusive eu. Falam que nunca vou sofrer racismo ou algo do tipo, mas, quando ganhei uma bolsa num cursinho pré vestibular, eu lembro de ter cortado o cabelo curto, como eu gosto, desde então me redescobrir pardo. Pois lembro que alguns alunos ficavam me chamando de índio, tupi-guarani, "mim índio". Mas o fato mais marcante foi quando eu fui chamado de noiado por um professor, o mesmome tacou um giz e disse que era uma pedra de crack para eu fumar,na frente de toda turma. Fiquei e fico triste até hoje, pois preferir ficar calado para não perder a bolsa o que minha mãe concordou. Falei para os meus irmãos sobre, depois de 1 ano, eles criticaram eu não ter feito nada, os mesmos sempre me tiraram,falando que não sou negro e não era merecedor de cotas. Tudo mudou ou pelo menos um pouco,quando vi Mano Brown, ele falava que se sentia um ninguém pela sua cor, pela criança da sua mãe, estudar em escola se branco, ficar na marginalidade em tudo etc. Bom Terminei o último ano do ensino médio em 2023, sinto que não passei no vestibular, mas vou me esforçar mais esse ano, pois sinto que posso me descobrir em uma universidades pública e cursando Direito vou lutar pelo irmãozinho que nem eu.
@vitormorttara6 ай бұрын
Fico muito triste com sua história e eu torço muito para que você consiga se formar e se tornar um profissional incrível. Vai alcançar tudo o que deseja e vai conseguir ajudar quem precisa. Boa sorte e muito amor pra vc!!!!!!
@Pedrooak116 ай бұрын
Comecei lendo seu relato achando que você estava falando de um acontecimento de anos atrás… aí quando você disse q terminou os estudos agora em 2023 foi como um soco no estômago. Que merda de professor é esse? Se nos anos 80/90 já era intolerável um comportamento desse, agora chega a ser criminoso tamanho mau-caratismo e falta de preparo. Sinto muito por toda essa situação, espero que os momentos de glória da vida te encontrem logo 😢
@julia-np9yu3 ай бұрын
Não fala isso, eu ia fazer barraco,inaceitável, jamais um filho meu será humilhado por questão de raça, eu tenho um branco,e outro é pardo .
@dfurtadog6 ай бұрын
Esse vídeo foi muito esclarecedor. Em diversas situações em que me autodenominei negro, pessoas brancas e negras (retintas), disseram que eu não sou negro. Desde então fico constrangido em me definir e parecer que estou me apropriando indevidamente de alguma etnia. Eu sou o resultado de um pai mestiço de indígena com negro e de uma mãe branca e loira. Após esse vídeo/estudo, estou mais seguro em me definir como pardo. Obrigado pelo pontapé inicial, seguirei com os estudos dessa área.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
As vezes por atração pela militância de algo nos deixamos levar por esses pilantras identitários. Eu também já cheguei a me ver e dizer que sou negro ( bem fiasquento ) da mesma forma com que na adolescência, por conta do ideal racista da branquitude, me via como branco. A identidade real, parda, é a melhor escolha pra não ser um fiasquento com aquele idiota do Spartakus.
@yin_xing6 ай бұрын
Você "claramente" não parece preto coisa nenhuma, e nem pardo foto. Não se sinta culpado. Estude e veja a realidade da coisa
@NaveGristle6 ай бұрын
Na sexta série (atual sétimo ano), tive que preencher um formulário na escola com a informação "raça". E eu não sabia responder. Minha mãe insistiu que eu era branco, mas ficou evidente pra mim que não. Desde então, adotei pardo como identidade e ainda marco essa caixa sempre. Mas de lá pra cá, mesmo encarnando a identidade "negro" (por entender que pardo seria negro), não me senti inteiramente incluído; aliás, é muito frequente que, se uma pessoa parda diz algo que desagrada, pessoas pretas venha criticá-la dizendo que ela não é negra (até chamando de branca). Mas, na hora da estatística, essas mesmas pessoas dizem que o país é de maioria negra, e com isso contam todos os pardos; e se o pardo tenta utilizar uma política pública afirmativa, tende a ser atacado e deslegitimado, visto como impostor. Obrigado pelo seu vídeo, pois me abriu a cabeça para o fato de que, talvez, pardos sejam um grupo "racial" próprio, que vivencia racismo por ser não branco, mas que não é necessariamente um braço da negritude.
@Daniela-jl7yo6 ай бұрын
Não existe pardo. Vc é preto sim, não tenha vergonha de se assumir preto como a pessoa do vídeo. Não é pq vc não é preto retinto que deixa de ser preto. Esse vídeo exala racismo e negação da história.
@lrf126 ай бұрын
Excelente explanação! Pardos não são negros, tampouco brancos. São, exatamente, pardos! E nos orgulhamos disso: de nossa ascendência negra e de nossa ascendência branca, ambas igualmente importantes para formar o que somos.
@LeoMendonza6 ай бұрын
não existem motivos para se orgulhar de ascendência branca num sistema que os privilegia
@ashsummermakaio47566 ай бұрын
Eu literalmente acabei de descobrir o termo “hipodescendência” através de uma pesquisa aleatória no Google, daí o KZbin te recomenda. Muito bom o vídeo, meus parabéns 👏
@kaizennojujutsu61346 ай бұрын
O que é isso
@assalariadoquantico61646 ай бұрын
@@kaizennojujutsu6134 Hipodescendência, do grego "hipos", "para baixo", ou seja, classificar a descendência "para baixo" é uma idéia extremamente racista. Basicamente propõe por as raças humanas numa escala de "pior" para "melhor" e que o indivíduo sempre será rotulado racialmente pela raça considerada "pior", pois a raça "pior" anula a "pureza" da raça "melhor". Os americanos fazem isso... Por exemplo, se o cara é filho de alemão com italiana, então ele será sempre italiano porque consideram o italiano inferior ao alemão, e portanto, a ancestralidade italiana anula a alemã.
@planettrax97546 ай бұрын
Um ponto que a existência do pardo bagunça nesse discurso/estrategia teorica que é utilizada hoje, importada dos USA, é a questão do branco periférico brasileiro e a mistura que se deu no seio da classe trabalhadora e sertaneja. Ora se existem pardos na favela ou no sertão eles não vieram da mistura com um branco da classe dominante. O que pra mim evidencia muito mais a importância da classe social para entender etnicidade no Brasil.
@mariliasilvadasneves6 ай бұрын
Depois de anos tentando me encaixar no movimento indígena e sempre tendo a minha identidade colocada em cheque por não ter crescido em algum território, hoje me sinto confortável em dizer que sou parda. Sou filha de um homem branco e uma mulher parda (é dela que vem a nossa descendência indígena) e cresci na cidade. Passei a infância e adolescência sendo chamada de “indiazinha” e de outros nomes mais pejorativos. Já quase apanhei de uma mulher branca na rua por estar pintada de grafismo. Se a minha experiência não é legítima eu escolho o caminho de volta e abraço a “ninguemdade”.
@Duque_Biscoito_de_Quixotiche6 ай бұрын
Seria legal você levar em conta a etnogênese. Você pode ser parda e manter a sua cultura ancestral. Veja esse vídeo: kzbin.info/www/bejne/mYLOcmiGedSqaNU
@madolyn57886 ай бұрын
Sou filha de uma mulher branca e um homem indígena, e concordo contigo. Mestiços sofrem muito preconceito 😢
@ghoot6 ай бұрын
Estou na mesma. Minha mãe é negra com indígena e meu pai branco com indígena e por muito tempo eu tive pessoas discutindo sobre minha raça, dizendo que era só eu "tomar banho" que "ficava branca", entre muitas outras violências discursivas. Hoje em dia que faço descoloração e uso cabelo loiro, passo por branca, mas enquanto usava o cabelo natural, escuro, liso e grosso, era facilmente vista como "indígena fora do habitat" e essas merdas racistas. Minha identidade racial é um limbo. E pra piorar a gente ainda tem que escutar que mestiçagem é a pior atrocidade do planeta tanto de brancos quanto de pretos. 😒
@pengngep89506 ай бұрын
É por causa disso que as estatísticas do Brasil dizem que temos quase nada de indígenas no Brasil, o que é mentira! No mínimo, bem no mínimo, temos 5% de indígenas e mestiços indígenas que são ignorados.
@Duque_Biscoito_de_Quixotiche6 ай бұрын
@@pengngep8950 verdade! Acho que pode ser bem além de 5% ná verdade. No Brasil colônia havia muitos relatos de concubinato com indígenas. Uma grande parcela de nossa população é dependente de indígenas, mesmo do século XX, mas é algo esquecido
@davihmachado6 ай бұрын
Você é fera! No Brasil somos um amálgama de raças. Sou do RS..mãe totalmente polonesa, pai gaúcho da região das Missões a boas gerações. Sempre tive amigos negros , sou de 1969 ...e digo parece as vezes, tirando a falta de educação, existia menos racismo do que hoje em alguns aspectos. Um exemplo de mestiço brasileiro.. Garrincha era mestiço de índios
@jessicap.8486 ай бұрын
Eu precisava desse vídeo. Estou há anos tentando me definir. E tem gente que fala que sou negra, aí falam que minha pele é branca demais então sou branca. Aí teve uma época que diziam que não devia mais falar pardo. Veio a moça do ibge me perguntar como me identificava e eu passei um tempo pra escolher qual seria a melhor opção e não lembro qual eu disse.
@sareperene6996 ай бұрын
O pardismo te aceita do jeito que é, nao importa se é mais branco ou mais negro ou mais indígena ou mais asiático, vc é uma mistura, uma mistura perfeita e única
@ALUCINOSE6 ай бұрын
Branca ou negra. Não é a pele que define isso, são os complementos. As vezes a pele é branca mais o nariz, o cabelo, a boca e olhos não são e é por isso chamam de negro.
@aodiogo6 ай бұрын
Excelente tópico. Vivendo no Canadá, convivo com africanos que são imigrantes, como eu. Para nenhum deles posso ser considerado negro: riem quando digo isso. Pergunto o que sou, então? “Brasileiro “ - respondem.
@near49146 ай бұрын
Já reparei que no exterior eles não levam em conta sua etnia mesmo (negro, pardo, branco) e sim seu local de origem. Por isso muitos brasileiros de pele branca lá fora não são reconhecidos como brancos, e sim como latinos.
@EngenheirUber6 ай бұрын
@@near4914 cultura né. Se você é descendente de Chinês mas foi criado nos EUA, você é americano e não Chinês;
@kaizennojujutsu61346 ай бұрын
Cara na sua foto de perfil não dá pra saber o que vc é
@charlesandre56216 ай бұрын
@@near4914 isso é verdade
@matheusreis84426 ай бұрын
@Diogo014Depende muito de qual europeu ocidental você está falando. Eu estava conversando com uma garota alemã, e ela me falou sobre o fato de sempre ficar vermelha no sol. Então, eu comentei que poderia ser por ela ser "muito branca", e ela não gostou, mesmo sendo claramente branca e loira para nós. Acontece que eles têm uma ideia diferente disso. Na verdade, dificilmente tocam nesse assunto fora de contexto, o que é bom para evitar mal-entendidos. No entanto, quando se trata de uma pessoa parda, eles podem dizer "brown skin", e quando é uma pessoa de pele escura, podem dizer "dark skin", enquanto para branca usam "light skin", o que eu acho mais correto.
@HugoMagal6 ай бұрын
Vi o trecho curto no instagram e não poderia deixar de ver a versão completa. Parabéns pelo excelente trabalho. Já me inscrevi para continuar acompanhando.
@parditude6 ай бұрын
Muito obrigada pela chance, querido! ❤
@martaritamacedo6 ай бұрын
Meu pai era preto, alguns o identificavam como mulato. A minha mãe era branca. Deste casamento inter-racial nasceu eu e minha irmã. É importante ressaltar como a sociedade da epoca, refiro-me a segunda metade da decada de 1950, primeira de 1960, via esta criança separadamente ou quando estava com apenas um dos pais. Quando estava com a minha mãe, não era raro as pessoas perguntarem "ela é adotada? " Sim, as pessoas pareciam bem mais sem noção do que hoje. Isso acontecia até com certa frequencia e acredito foi a semente do meu questionamento infantil. Oras, se eu não tinha a cor do meu pai e nem da minha mãe, logo era adotada! A minha mãe acabou me convencendo do contrario apenas usando o exemplo simples da mistura café com leite. Passado esta etapa, viria a segunda, como a minha cor era reconhecida na sociedade? Branca, preta, mulata, morena, parda? Mas seja lá qual nome poderiam dar para a minha cor, havia uma ideia de que era cor fruto de uma mistura de cores. Esta mistura levantava a questão da pureza e até da beleza cor.. Nesta outra fase, quando comecei achar a minha cor feia, um dia a minha mãe me pegou esfregado fortemente os meus braços com a bucha para arear as panelas. Eu lembro de ver os meus braços vermelhos. A intenção era ficar mais clara com uma cor "mais bonita". Contei esta minha história para mostrar como a falta de uma identidade nacional que não envolva a cor da pele de uma parte significativa de brasileiros pode afetar a autoestima das crianças. Elas buscam se encaixar dentro de suas aparências numa sociedade multipla, mas que as aceitem. Os adultos não são ensinados sobre a importância desta identidade, até porque também não aprenderam. Quando surgiram o movimento negro, nesta de botar os mestiços como negros, aumentou a dificuldade de se enxergar o óbvio. Lembrei da minha mãe quando me disse que a minha cor era a mistura de café com leite. Eu não era café nem era leite, e tudo bem! Por que deveria ser apenas café? Ressaltar a mestiçagem, a sua beleza e modo de ser, seria uma maneira de aumentar a autoestima das crianças e até alguns adultos. Seria também um marco para a brasilidade, ainda tão frágil.
@charlesandre56216 ай бұрын
Eu também sou mestiço. Mãe branca (que também tem indígenas e pretos na família). Pai pardo (que também tem pretos e brancos na sua família de origem). Tenho um irmão que puxou traços indígenas, tenho dois que puxaram mais a cor branca, porém cabelos mais ondulados que o meu, tenho irmãs dos cabelos cacheados. Se for buscar de maneira mais macro. Minha família, contando com tios, avós, primos e irmãos, coube nesta "salada" brancos (olhos verdes), pretos, indígenas, orientais (japoneses) e pardos. Fui basicamente neste censo, por causa do movimento da causa negra no Brasil me assumir ser preto. Agora, vou me assumir pardo! Já chegaram a me perguntar no serviço (uma colega preta) porquê eu sendo preto tinha um cabelo ondulado. Falei, é minhas origens. Outro fato é que minha esposa (branca) duvidou que na infância eu tinha cabelos lisos. Tive que mostrar minha foto (rsrsrs). SOU BRASILEIRO, SOU PARDO!
@clesiosabino6 ай бұрын
Belíssima história! Síntese do Brasil!
@dadanid.m.13396 ай бұрын
@@charlesandre5621teu cabelo nao é ondulado e cacheado. Ondulado é quase liso.
@charlesandre56216 ай бұрын
@@dadanid.m.1339 o meu é ondulado. Desculpe a confusão
@luisfilipedelima80816 ай бұрын
Parabéns, Beatriz! Que você possa compartilhar cada vez mais com a gente seu conhecimento e suas reflexões!
@joaquimmelo29096 ай бұрын
Ainda há esperança.!! Você é um bálsamo. Continue, por favor.
@porumamenteflutuante85816 ай бұрын
Mal comecei a ver já tô super feliz de te acompanhar por aqui também ❤❤ seu trabalho me ajuda muito pq sempre vivi a confusão de não ter onde me encaixar, tenho a pele clara, mas não branca, e meu cabelo é quase crespo e juntando os outros traços não só as pessoas te tratam diferente quando veem como vc não consegue se ver em canto nenhum. Obrigada Beatriz ❤😊
@esdrascosta71936 ай бұрын
Mulher vc é maravilhosa !! Adorei... Manda mais vídeo pra gente, novo inscrito !
@br-nosilva29976 ай бұрын
Puxa. Isso foi uma aula! Vida longa ao canal 👏🏾👏🏾👏🏾
@ruan96096 ай бұрын
Sensacional a sua análise! Sem enviesamento ideológico militante e ao mesmo tempo sem negar o racismo estrutural da nossa sociedade! Simplesmente perfeita, explicando tudo de forma clara e racional! Parabéns!
@BigFlowShow6 ай бұрын
Como se inviesamento ideologico ou militancia fosse algo ruim 😂😂😂 Pelamorrrrrrrr
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@BigFlowShow Militância identitária é horrível.
@parditude6 ай бұрын
Muito obrigada pelo elogio, querido! É uma honra poder compartilhar minha pesquisa!! Vale lembrar: também sou militante! Apesar de pensar diferente da maioria dos militantes raciais atuais 😅
@felixfabio46516 ай бұрын
E no IBGE as opções são: "branca, preta, parda, amarela e indígena", nem tem negra. Você foi a pessoa que melhor abordou o assunto e finalmente eu entendi! Muito obrigado 🌹
@lulumariano65156 ай бұрын
Preta e negra não são sinônimos?
@leolucas19806 ай бұрын
@@lulumariano6515 Atualmente, muitas reportagens consideram que negros incluem pretos e pardos. Alguns sites dizem que o IBGE usa esse conceito, mas não achei nada oficial.
@felipefreire45936 ай бұрын
@@leolucas1980 o que me foi passado sobre o entendimento do IBGE é esse mesmo: existem os pretos e existem os pardos. O termo negro seria a representação da soma desses dois grupos.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@felipefreire4593 Isso não é entendimento do IBGE e sim do MN e do estatuto racista que o PT/PSDB criaram. O IBGE só colabora ao utilizar esta nomenclatura ofensiva "preto" ( os canalhas do MN se sujeitam a isso para poderem roubar cotas ) e também em não divulgar os seus critérios de classificação e assim permitir que os identitários passem a ideia de que os 45% de auto-declarados pardos são todos mulatos/sararás/cafuzos com predominância de traços afro.
@AyaCorrea6 ай бұрын
@@lulumariano6515 são sinônimos sim, a Beatriz também pensa assim. isso de separar negro e preto como coisas distintas é artifício do movimento negro, o povo mesmo, entende essas duas palavras como sinônimos e os são.
@ALEXANDRO2410816 ай бұрын
Muito boa aula Beatriz, você explicou bem o assunto. Sucesso pra você...!!!!!!!!!!!!!!
@ellensamartins6 ай бұрын
Parabéns!! Raríssimo pessoas que falam sobre isso desta forma!!
@robertobraga64106 ай бұрын
Perfeitas e lúcidas observações, Beatriz. Parabéns por ter colocado tão bem essa questão que sempre me incomodou muito, sendo descendente de europeu, negro e indígena.
@ocristtiano6 ай бұрын
Eu fiquei impressionado. A sua reflexão não trouxe lacração ou fundamentos em polaridades. Trouxe estudo, história, base sólidas e argumentação precisa. Muito obrigado
@thiagofranco7776 ай бұрын
Parabéns pelo cuidado na construção e exposição dos argumentos. Continue sempre nesse caminho, que ainda é longo!
@luiddmonteiro49126 ай бұрын
Garota, eu amei teu vídeo. Pesquisa muito boa! Principalmente porque é uma valorização de um conhecimento pautado da história brasileira. Paralelo muito bem feito.
@ironmenezes16746 ай бұрын
Arquitetura brasileira é parda, a nossa comida é parda, nosso português é pardo, nossos costumes são pardos, nossa música e artes são pardas, nossa sexualidade é parda...
@parditude6 ай бұрын
Perfeito comentário!
@Daniela-jl7yo6 ай бұрын
@@parditudenão existe raça parda. Pardo é o negro que tem vergonha de de assumir negro.
@Daniela-jl7yo6 ай бұрын
#ironmenezes, não existe raça parda. Quanta besteira e negação da história nesse comentário. Somente pessoas que não se aceitam negras costumam dizer que são pardas.
@Beataanarquica5 ай бұрын
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
@olgamaciel82365 ай бұрын
O que seria uma sexualidade parda?
@diennerrosa40456 ай бұрын
Sou uma pessoa parda e não me considero negra. Tenho a audácia de dizer que nunca sofri racismo, como uma abordagem policial agressiva. Tenho cabelos crespos, nariz grande, mas não largo, e pele bem neutra, nem muito negra nem muito branca. No ano passado, durante uma viagem, tive um pequeno debate com uma amiga que ficou indignada quando disse que não me identificava como negro. Sinceramente, nunca entendi o motivo dessa revolta dela. Agora percebo que muito disso é exatamente o que está escrito no vídeo. Gostei muito do vídeo, mesmo tendo entrado nele com certo receio e preconceito. Todos os paradigmas que tinham foram quebrados pelos argumentos, simplicidade, autenticidade e educação da moça que fez o vídeo. Trouxe argumentos muito sóbrios, embasados e, ao meu ver, pouco ideológicos, o que é muito difícil nos dias de hoje. Parabéns pelo trabalho! Continue assim, que você vai longe. Deus abençoe sua vida.
@adeiltonwagner20986 ай бұрын
Vc pode até não se identificar como negro, mas vc é negro sim.
@aquilombabrasil6 ай бұрын
Pardos e pretos são negros. Essa é a classificação usada pelo IBGE. Pardo não é preto, mas pardo e preto são negros. Igual homem não é mulher, mas ambos são humanos, algo mais global.
@diennerrosa40456 ай бұрын
Não é isso que entendi do vídeo....
@aquilombabrasil6 ай бұрын
@@diennerrosa4045 não citei o vídeo. Eu discordo da posição do vídeo que mais produz divisão do que desenvolvimento. O racismo é tão cruel que faz algumas pessoas pardas sequer querer estar no mesmo grupo de pessoas pretas, isto é, no grupo racial negro.
@diennerrosa40456 ай бұрын
@@aquilombabrasil e o racismo também faz com que pessoas "obriguem" outras a serem oq elas não são ou não se identificam... Eu não sou negro, sou de familia negra, mas não sofro como os negros, nem tive as mesmas dificuldades... A menina do vídeo aparentemente respeita isso, vc não sendo racista pode aceitar a decisão/opinião desse "negro" que vos fala?
@PolyJomasi2 ай бұрын
Muuuito obrigada por compartilhar sua pesquisa com a gente "meros mortais" off academia! Que mais perquisadores tornem suas pesquisas mais acessíveis a todos! Tu é incrivel! virei fã!
@BassAtoZ6 ай бұрын
Oi Beatriz, curti teu vídeo queridona, muito bom! Parabéns pela pesquisa.
@whalisten6 ай бұрын
Meu deus. Esse vídeo foi um banho de conhecimento! Obrigado por compartilhar. Os movimentos precisam disso
@multi_leo6 ай бұрын
Exato, de deixar qualquer um boquiaberto com a profundidade do conteúdo esmiuçado numa linguagem fácil e apreensível.
@ingridbarbosa-xc4jf6 ай бұрын
Me sinto um doguinho caramelo. Kkkk Brincadeiras à parte. Excelente vídeo 👏👏
@bean262 ай бұрын
Estou muito feliz de ter encontrado esse canal! 🙏🏻❤️ vc explica muito bem e concordo com tudo!
@gabrielrezende36946 ай бұрын
Eu gostei muito do conteúdo, parabéns!!! Vc é maravilhosa ❤
@greenicecube256 ай бұрын
Concordo inteiramente com você! Já venho percebendo isso há tempos. Pardo não é preto, e também não é branco, nem indígena, é mestiço!
@ricardoguimaraesrangel96266 ай бұрын
Sou pardo e só sofri racismo na Europa. Gilberto Freire identificou a mestiçagem em seu livro Casa Grande e Senzala. Particularmente considero a mestiçagem como vantagem e não prejuízo. Nosso pensamento, ligado a forma de pensamento dos primeiros colonizadores de obter a maior quantidade de bens e voltar para a Europa, imbutiu também a valorização do europeu, o branco, como padrão de desejo. Meus parabéns pelo vídeo, você está conseguindo desmistificar a mistura genética do nosso povo e valorizarmos como nação.
@Thithi_Dev6 ай бұрын
Nem precisava ir tão longe, vá ao interior de Santa Catarina ou RS. A questão é que não sendo pardo aqui no Brasil e em vários lugares do mundo vc já é tratado e visto de forma diferente.
@gabriellacardoso3016 ай бұрын
Eu precisava disso, obrigada por explicar tão bem ❤
@FagnaAlbuquerque6 ай бұрын
O melhor vídeo sugerido, parabéns pelo trabalho.
@andremonteiro55346 ай бұрын
Adorei o seu canal. Eu sou café com leite e adoro a mistura que herdei de meus pais. Minha família materna veio de Angola, a paterna de Portugal e adoro isso!
@JuniorSilva-nc7xq6 ай бұрын
Eu sofro tanto disso. Sou filho de uma mãe branca e loira com um pai preto, meus traços são ''delicados'', mas não ao ponto de ser branco. logo, sou invalidado pelos pretos por não ser negro o suficiente e pelos brancos por não ser branco o suficiente. Já ouvi de tudo sobre isso, uma tia falou uma vez ''olhando rápido até que você se passa por branco, mas se demorar mais dá pra perceber que você é escurinho'' ou quando meus amigos brigam comigo dizendo que eu não deveria ter direito às cotas por ser, segundo eles, ''um branco bronzeado''. Nós, pardos\mulatos\mestiços, vivemos nesse limbo identitário porque não aceitam que temos nossa própria identidade.
@amandadegenhardt6 ай бұрын
Estou na mesma condição que vc. O que mais me incomoda é ser mau interpretada pela minha cultura e jeito de ser, mais semelhante a da família materna q tem origem alemã e francesa as pessoas n entendem pq alguém com o meu tipo tem essa cultura.
@wellington78456 ай бұрын
Me identifico muito com a sua história, passo a mesma coisa.
@anahumberto30795 ай бұрын
Me falaram isso, que sou branca bronzeada kkkkkkkkkkkk
@IsaacMeadow2 ай бұрын
Traços delicados? pra mim quem tem traços delicados são mulheres, você é afeminado? Não tem limbo nenhum, é muito simples na verdade, você já sofreu racismo? discriminação racial? já foi abordado com truculência pela polícia? já foi seguido por funcionários de lojas, supermercados, shoppings? já foi maltratado por alguém que sempre trata bem gente branca? se sim você é negro, ainda que seja pardo. Se não, você é um pardo/negro muuuuito privilegiado. Pq eu desconheço um pardo/negro que nunca passou por pelo menos um episódio de discriminação racial, ainda que velado, sob a forma de "brincadeira", etc.
@lazarocedeno52706 ай бұрын
Great video. Congratulations dear. Very helpful and informative. Keep going.
@RodrigoSamouraGuitar5 ай бұрын
Ainda bem que alguém inteligente veio para falar algo que presta sem esse papo militante e partidário. E com fundamento histórico mediante a sociedade. Parabéns!👏👏👏
@MatheusRamos206 ай бұрын
Beatriz, de acordo com sua leitura então pessoas pardas e mestiças são do mesmo grupo? São tantas vertentes raciais no ativismo brasileiro que fica difícil a gente se entender. Por muito tempo me declarava como pardo, aí depois como negro de pele clara, mas agora seu vídeo já tá me fazendo repensar tudo. Parabéns pelo conteúdo e pela forma didática e super carismática de expor o seu pensamento e conteúdo!
@OrlandoBasan6 ай бұрын
Muito bom. Sou pardo nunca me identifiquei como negro. Meu pai é pardo e minha mãe loira. Reconhecer como negro é o mesmo que adquirir uma racialidade que nunca pertenceu ao meu meio
@joaogabriel-ys9yn6 ай бұрын
Adorei o canal, parabéns pelo trabalho!!
@eden34286 ай бұрын
Muito bom seu trabalho, eu espero realmente que mais pessoas possam acessá-lo😊
@jesusaparecidosantosdemora95146 ай бұрын
NINGUENDADE. Eu gostaria de saber mais sobre esse tema que acabo de conhecer. O termo me chamou a atenção, me identifiquei com ele por quê: descobri (confirmei o que desconfiava desde a minha adolescência) depois de um teste genético (DNA) que 20% do meu DNA é indígena e que minha ancestralidade branca é Ibérica e é mais antiga (não provém do último grande fluxo de imigrantes do século XIX). E o curioso e´ que ninguém da minha família sabia disso, nunca houve nenhuma história, nada... Mesmo a ancestralidade branca só é percebida pela cor da pele e sobrenomes ibéricos (Pereira, Moraes, Rosa, Ortiz...) Resumindo: o passado da minha família foi totalmente obliterado: ninguém conhece a nossa origem europeia e desconhecem totalmente nossa origem indígena.
@charlesandre56216 ай бұрын
Talvez sua família ibérica tenha sidos um dos primeiros a desembarcarem aqui.
@LeonardoPimentel-rn9mo6 ай бұрын
Eu amo!!! Sou descendente de africanos, indígenas e europeus, sou todo misturado e eu simplesmente me amo demais por ser mestiço ❤️❤️❤️
@patriciacurvelo43546 ай бұрын
Eu também, sou super parda!
@charlesandre56216 ай бұрын
Esse é o Brasil!
@onodoyoutube20226 ай бұрын
Eu também. Por mais que a maior parte do meu sangue seja português, tenho sangue africano e indígena. Se vc for olhar meu fenótipo, eu com certeza não sou branco. Tenho até traços árabes, porque o sangue português é misturado também. Não existe isso de raça pura.
@joelrubens19886 ай бұрын
@@onodoyoutube2022Concordo, A Humanidade Pós-Diluviana Desenvolveu Cores E Características de Olhos, Devido As Variações Climáticas( Antes do Dilúvio O Clima da Terra Era Único E A Terra Era Apenas Um Continente
@onodoyoutube20226 ай бұрын
@@joelrubens1988 não acho que antes do dilúvio a Terra era um continente só. Os humanos podiam até não ter se espalhado tanto naquela época, por serem poucos. Como diz a Bíblia, os seres humanos só foram se espalhar depois com o fim da cidade de Babel, quando Deus confundiu as línguas. Os seres humanos não chegaram a viver na época da Pangeia, se eu não me engano, isso foi milhões de anos antes.
@rogerrdcosta6 ай бұрын
Baita vídeo, gostei muito do conteúdo! Parabéns pelo trabalho, ganho um inscrito.
@retintoopressor2 ай бұрын
Você é muito perfeita! Simplesmente, didática, embasada e atenciosa com a nossa história!
@parditude2 ай бұрын
Obrigada 🥰
@gabrieldafonseca63606 ай бұрын
Morei em capital e interior. Na capital descobri pessoas de pele escura que tinham orgulho do seu tom de pele. No interior nunca vi um pardo se chamar de preto ou negro. Como diz minha família msm (brancos e pardos): "o certo é moreninho, mulatinho, escurinho, preto é quando vc quer xingar alguém". No interior se a pessoa de pele escura falar de racismo, orgulho negro, essas coisas, ela nao arruma nada. Diferentes contextos diferentes realidades
@elatafalando6 ай бұрын
É triste e já vi muito isso: a pessoa tentar esconder sua identidade (mesmo retinta) para garantir coisas básicas como comer e trabalhar. No trabalho ora pra Santa Maria, de noite em casa vai pro terreno de candomblé. Parece um "negro dentro do armário", fazendo uma analogia a situações de pessoas LGBTs. Esse racismo de assimilação pode ser tão ou mais perversa que a segregacionista.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@elatafalando Que bobagem. Quem é negro de fato não tem como dissimular, só se quiser mentir para si mesmo, coisa que os outros não engolirão. O que tem é sarará sem bandeira querendo se passar por negro.
@jhonatanseiberlich17586 ай бұрын
Tomar o pardo por negro no Brasil é desconsiderar o componente indígena. No estado onde moro, Sergipe, uma grande parte da população é parda, mas dá pra perceber pelas feições que boa parte delas são descendentes de indígenas (o que seria o caboclo nas denominações mais antigas).
@JoaoVitor-ib9ip6 ай бұрын
Muito foda seu conteúdo. Ja vou me inscrever pra esperar mais vídeos!
@DedeHenriq6 ай бұрын
Aprendi muito com seus esclarecimentos e conclusões inteligentes. Conceituações, fontes e conclusões perfeitas! Parabéns e agradeço muito. Fizeste a mim um BEM danado!
@ericacvl26976 ай бұрын
Vídeo incrível. Sou filha de pai mulato e mãe com ascendência indígena, super cara de índiazinha. Somos 3 filhos e cada um tem uma cor de pele e textura de cabelo diferente. Sempre me considerei mestiça, cafusa. Sofro preconceito aqui todo santo dia, na nossa sociedade hipócrita e preconceituosa. Insinuações de que não devo ter cultura e nem recursos financeiros. É muito cansativo! Bravo! Por mais vídeos como esses😊
@carinerios58456 ай бұрын
Adora quem tira as ideias que estavam na minha cabeça, mas eu nunca consegui raciocinar sobre.
@tiburcio436 ай бұрын
Excelente Beatriz! Parabéns pelo conteúdo.
@matheusrocha69345 ай бұрын
Esse canal foi o melhor achado do final de 2023/início de 2024, tô sempre por aqui consumindo um conteúdo ou outro, obrigado por tanto!! Aguardando ansiosamente pelo vídeo sobre ninguendade..
@lordnael19685 ай бұрын
Eu sou pardo, e até onde eu saiba não tenho o privilégio de ter negros na família. Minha avó paterna teria algum traço indígena e eu e meu pai somos bem morenos ( mais quando pego sol). Me incomodou essa história de quererem me rotular como negro. Na África do Sul eu seria negro, nos EUA seria latino, pareço muito mais com um indiano que com um índio. E me considero mestiço. E muitos dos que se consideram "brancos" deveriam sair do Brasil pra ver como seriam rotulados lá fora. Adorei o vídeo, realmente nos faz refletir.
@racine18666 ай бұрын
Rapaz, video bão em!!! Sempre senti que PARDO é o Verdadeiro Brasileiro, isso é o que temos que mais legal nesse pais essa miscigenação que aconteceu de maneira horrivel, mas que deu essa pluralidade nacional que temos.
@consultoriagerarvalor49856 ай бұрын
Como a miscigenaçao se deu de maneira horrivel? Voce fala especificamente de sexo forçado com escravas vindas da africa nos navios. Essa é uma parcela. Existem os pardos da mistura de asiaticos com brancos, de judeus com asiaticos, de judeus com brancos, de brancos com indigenas, de indigenas com judeus. Inclusive a maioria da populaçao do nordeste é descendente de judeus. Pesquise. Disponha.
@mmapitaco8786 ай бұрын
Uau!!! Que aula!!! Eu quero ler todos esses livros citados por você e continuar aprendendo contigo!!👏👏👏👏
@admthiagojs6 ай бұрын
Seu estudo é importante demais! Sucesso
@ricardoserra63926 ай бұрын
Sonho com um futuro onde as distinções de "raça" não mais existam, pois todos os brasileiros serão "mestiços". Já estamos muito a frente dos EUA na miscigenação, que aqui começou muito antes. Nos EUA creio que só em 1968 o casamento interracial foi descriminalizado, se não me engano. Não somos EUA, quero crer que sejamos melhores neste aspecto. Que vivamos todos em paz, igualdade, solidariedade e amizade.
@JoaoHLemos6 ай бұрын
Oie Beatriz, achei bem interessante seu ponto de vista. Mas vou ser sincero que fiquei sentido falta de alguma robustez teórica na defesa da tese. Sou estudante de psicologia e recém fiz uma matéria sobre relações étnico-raciais. Tive como professora uma das principais pesquisadoras brasileiras sobre branquitude (Lia Shucman). Nas aulas lembro bem da gente problematizar o conceito de pardo e mestiço, vendo isso como traços do racismo brasileiro, ou seja, a tese que você critíca. Acho que não sou a pessoa ideal para discutir com você pois não acho que conseguiria defender muito bem qualquer tese kkkk. Acho que seria muito massa ver você debatendo com outras pessoas aliás. Mas pensei em algumas coisas vendo o vídeo. Você uma hora sinua que a tese que excluí a identidade parda ou mestiça excluí os indigenas das relações de raça no Brasil. Mas lembro de ter lido um texto de Geni Nunes que defendia que o conceito de mesticagem foi também um etnocidio para os povos e a identidade e cultura indígena. O nome do texto, se não me engano, é "Da cor da terra". Outra coisa que me pegou foi no final, que você fala que a "cultura brasileira" pensa de forma mestiça. Achei que a afirmação ficou meio estranha, generalizando toda a cultura brasileira. Sobretudo, curti bastante a provocação e gostaria de ver mais discussões e desdobramentos dessa forma de pensamento!
@parditude6 ай бұрын
Oi meu bem, como esse é um vídeo pra tornar a tese acessível para todas as pessoas, de qualquer lugar, não fico fazendo tantas referências acadêmicas, para esse ponto, você pode ler o textos oficiais, estes sim são muito ricos teoricamente e com diversas referências, inclusive a Lia Shucman. Obrigada.
@HugoMagal6 ай бұрын
@@parditude Percebe-se que não é um vídeo com intuitos acadêmicos. Espero que continue nessa linha para que possa alcançar um público mais amplo.
@tha_986 ай бұрын
Saí desse vídeo com INÚMERAS perguntas,e isso é ótimo...
@kaizennojujutsu61346 ай бұрын
O que você aprendeu lá na faculdade sobre essa questão? Diz ai
@socialistapatriota34446 ай бұрын
Por acaso essa Lia Shucman faz parte daquela comunidade cosmopolita do nariz adunco ? Se for tá explicado essa teses imbecis anti-nacionais. Diz pra ela que eu lhe mandei uma "quenelle'.
@bizete775 ай бұрын
PERFEITA!!! MUITO OBRIGADA POR ESTE VÍDEO!!!
@rafaelrives29866 ай бұрын
Parabéns pela contribuição, seu trabalho é muito relevante pra mim. Ótimo trabalho
@marllonlluz6 ай бұрын
Que tema interessantíssimo! Parabéns pela pesquisa e por seu conteúdo Beatriz! Pensar me pardo trazia uma sensação de não pertencer por me remeter a ideia de ser pardo para não ser negro. Mas e as pessoas mestiças que sofrem racismo/ xenofobia ou que de alguma maneira se entendem como negras por uma construção de sua história, sua identidade? Como vc pensa isso? É por causa dos modelos americanos de segregação que vc falou? 👏👏👏👏👏
@crisgois6 ай бұрын
nossa, tô me encontrando aqui. Tempo desses comentei com amigos que me sentia perdida nesse aspecto porque tenho 100% de certeza que não sou branca. Mas não conseguia me encaixar totalmente como negra (ou preta, escolham a palavra que agradem mais a vocês) porque imaginava que, se um dia tomasse o lugar de fala deles, eles cairiam de pau em cima de mim, porque nunca sofri preconceito (ou percebi, pelo menos). Gosto muito de apoiar a causa negra, procuro ter livros e brinquedos para os meus filhos que os representem como protagonistas. Mas, ao mesmo tempo, tenho um pouco de "medo" da militância que ocorre.
@cristinaassis15516 ай бұрын
Parabéns, você foi maravilhosa no tema. Sucesso!
@diegomarcellfake6 ай бұрын
Ótimo vídeo, muito esclarecedor. Bom que abre pra uma discussão mais profunda sobre o nosso país.
@novaesrv97256 ай бұрын
Maravilhoso seu video , muito explicativo , penso exatamente como vc , querem importar conceitos absurdos dos EUA , e se esquecem da nossa realidade , ou seja a esmagadora maioria do mov. negro do Brasil esta alienada com conceitos errôneos e racistas dos Estados Unidos .
@flavia87376 ай бұрын
A grande beleza do Brasil é sua diversidade 🤎
@tayanareckziegel6 ай бұрын
Primeiro vídeo que assisto do seu canal e quero te agradecer por elucidar essas teorias e explicar um pouco mais da nossa história!
@elidiomarribeirodasilva95502 ай бұрын
Parabéns pelo vídeo. Didático e esclarecedor.
@leonardovargas96376 ай бұрын
EXCELENTE VÍDEO!!! Vivo um dilema: sou descendente de escravas e imigrantes italianos. Durante boa parte de minha, fui considerado preto. Porém, haja vista a miscigenação que me deu origem, sempre me autodeclarei pardo. Minha esposa diz que sou um negro de pele clara, pois tenho nariz, boca, dentes, sobrancelha e estrutura corporal de negro, com pele morena e cabelo misto. Enfim, sou um brasileiro típico! ✊🏽
@jeffersonbarbosa84436 ай бұрын
Só pelo seu relato vejo que sua esposa tem razão, recomendo você procurar estudar sobre racismo estrutural e como isso existe no Brasil
@socialistapatriota34446 ай бұрын
@@jeffersonbarbosa8443 Não tem razão nenhuma. É uma racista identitária.
@kaizennojujutsu61346 ай бұрын
@@jeffersonbarbosa8443 lula também
@jeffersonbarbosa84436 ай бұрын
O seu comentario diz muito sobre o racismo estrutural e velado que existe no brasil sobre querer excluir tudo que negro, chamar uma pessoa que tem traços e fenotipo de uma pessoa negra de parda e tentar apagar na historia nossa raça se negando a ela e enbranquecendo cada vez mais. Isso e coisa de desde os tempos da escravidão onde e feio chamar o outro de preto, mais se for moreno, mulato ou qualquer outra nomeclatura que distancie do preto passa a ser bonita. @@socialistapatriota3444
@jeffersonbarbosa84436 ай бұрын
Então sim@@socialistapatriota3444 a mulher dele tem razão mais a cabeça dele vai vem com uma ideia estruturada de gerações, assim ele nao se aceita, igual a você.
@beneditoantoniobicudocorre20986 ай бұрын
Excelente o seu vídeo. Acrescentaria ainda, que os portugueses que colonizaram o Brasil também eram, em grande parte, mestiços de judeus e árabes (designação genérica de um conjunto de populações berberes, sírias, egípcias e outras) que não podem ser consideradas brancas (eslavas). No Brasil de hoje, tirando os índios ainda não contactados, somo todos mestiços (mesmo os negros).
@cleberrochasantos6 ай бұрын
O melhor vídeo que já vi sobre o assunto. Parabéns senhorita.
@parditude6 ай бұрын
Muito obrigada!
@viktorschimitz82544 ай бұрын
Eu sempre tive duvida em relação a esse tempo e o seu video e canal veio como uma luz para mim, e creio que para todos os brasileiros. Muito obrigado por dedica o seu tempo e sua vida a esses estudos tão necessários para a nosso país, você é uma pessoa muito incrível
@parditude4 ай бұрын
Obrigada meu amor 😍
@marlizeluz55176 ай бұрын
Isso é muito complicado pra concurso público... O filho da minha prima se identifica como nogro e fez o concurso público e passou, agora não querem dar a vaga dele pois dizem que ele não é negro 🤦🏻♀️.
@socialistapatriota34446 ай бұрын
Para os racistas identitários o pardo é negro....mas só quando isso serve a eles. Agora mesmo a ministra da igualdade racial tava falando mais uma das suas baboseiras, um tal de "racismo ambiental'. Porque as enchentes atingem de forma diferenciada os mais pobres e segundo eles 70% da baixada fluminense é formada por "negros".
@paracletusrevelation40806 ай бұрын
O mesmo aconteceu com Machado de Assis. Ele era um mestiço.
@aliciagabrielydasilva30516 ай бұрын
MARAVILHOSAAAA eu precisava dessa representatividade parda ❤❤❤
@RobertoCarelli6 ай бұрын
Parabéns pela coragem em discutir um assunto tabu, ganhou um inscrito. Curtido e compartilhado.