Passeando pela Teoria Literária #5: A morte do Autor | Vevsvaladares

[@acoldplanet]

Começou o vídeo e já pensei "vai ter J.K. Rowling". Dito e feito kkkk

[@Vevsvaladares]

E como não teria? rs

[@leonardovilla-forte3727]

Parabéns, Vevsvaladares! Em linguagem clara e acessível, temos um bom resumo das ideias principais do texto. Se você quiser ver um prolongamento dessa discussão, levando-a para os tempos atuais, de internet, copiar e colar, remix, leia o livro "Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI". É uma pesquisa acadêmica retrabalhada em linguagem de conversa e que foi premiada no Prêmio Internacional Casa de Las Américas 2020.

[@fernandamoya388]

Eu tenho uma política na internet de não usar os comentários, mas decidi quebrá-la para falar que tô com saudade dos seus vídeos, Vevs!

[@MellFerraz]

Maravilhosa! Maravilhoso! ;)

[@lucasribeiro6604]

Meu Deus, como não amar você Vevs? Sempre trazendo conteúdos que me deixam paralíticos e ao mesmo tempo estupefato, todas essas teorias são, ah! uma explosão para a minha mente...

[@mariarantesmoreira]

Adorei! Mal conheço essa teoria, mas já considero pacas. O John Green fala muito isso, ele se recusa a dar qualquer tipo de interpretação sobre os livros, ou respostas sobre o que ocorreu antes ou depois, porque isso cabe ao leitor, ele até já deu umas cutucadas na Rowling por isso. E eu sempre achei que ele estava certo. É legal pensar que uma fanfic sobre o que se passou em Harry Potter depois do final, tem tanto valor quanto as revelações da Rowling sobre a vida dos personagens no futuro. E nossa, como esse vídeo caiu como uma luva para os fãs da Rowling nesse momento de recuperação coletiva pós Cursed Child. Porque eu sei que não sou só eu né? Mas sério, me irrita muito na internet quando vou discutir sobre o livro e aponto os erros de continuidade e pontos que ficaram soltos e vem um para falar "mas a Rowling ainda deve responder, fazer um texto explicando, complementar", e eu fico tentando explicar que nada disso importa, o que importa é o que está naquela obra, sempre acreditei que uma obra deve ser finita em si mesma. Claro que, quando se tem um mundo imenso e complexo como o mundo bruxo de HP, é legal ter conhecimentos extras, mas eles sempre serão complementos, não podem interferir nos livros. Continue com esses vídeos sobre teoria literária! Um beijo

[@barralcosmopolis]

Olá minha querida, acabei de descobrir seu maravilhoso canal. Permita-me acrescentar aqui: "O poema sabe mais que o poeta".

[@DanielAlmeida72]

Eu comecei a ler uma peça chamada "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, a qual ele escreveu muito novo e o que eu achei interessante logo no começo é que na maioria dos textos do prefácio os críticos concordaram que o próprio autor não tinha muita consciência de algumas coisas que ele criou, abrindo completamente a possibilidade para as nossas interpretações, algo semelhante com o que aconteceu com o George Martin, que teve uma criação interpretada de modo bem diferente do que ele imaginava, o que cria um mundo novo de histórias para cada um. Enfim, mais um vídeo maravilhoso, com debates incríveis. Obrigado!! O/

[@chelfilipe]

Incrível, Vevs! Algo que eu havia lido com tema parecido foi no livro Os limites da interpretação do Umberto Eco. Me lembrou muito. Vou ler o artigo que você colocou sobre Roland Barthes com muito gosto. Parabéns.

[@Vevsvaladares]

Siiim, Umberto Eco também fala bastante disso

[@playergc7252]

Amo tanto esse vídeo, mano, simplesmente perfeito. Eu não chego a rir, mas me dá alegria ver o jeito que você fala. Para você ter noção, não sou de rever vídeos no yutube, mas essa é terceira vez que estou vendo o mesmo vídeo ;-;

[@anapaulaventurella7418]

kkkkkk, Vevs você é muito engraçada! Adorei! Seguindo desde já! Sucesso!!!

[@Literopolitana]

Estava aqui rindo lembrando da minha revolta qdo li Dom Casmurro; eu estava completamente condicionada a caçar "o que o autor quis dizer com aquilo" e aí vem Machado e puxa meu tapete deixando que eu preenchesse aquele final em aberto! Minha primeira reação? Raiva mortal da angústia que me deu. Passaram-se anos pra que eu entendesse a grandeza daquilo ali. Amei esse vídeo, pra variar! p.s: muita inveja do povo que encontrou o bonde do Cerrado na Bienal :(

[@marcusprado2815]

A maior lição que eu tirei de Dom Casmurro.

[@Vevsvaladares]

Machadinho deveria ser o porta-voz desse conceito do Barthes!

[@cleunicearaujo8549]

também tive crises kkkkkk com Machado de Assis

[@Be-qu7pw]

Primeiro vídeo do canal que eu vejo, mas já ganhou um ponto comigo por ter usado um trecho de Hamilton (ainda mais do ícone Daveed Diggs) kkk

[@canalemdialogo]

Incrível. Sempre aprendo muito com seus vídeos. Me lembrei de um poema do Baiano Waly Salomão que abre o livro com sua poesia completa. O trecho diz: [..] . . . o autor, na verdade, é falível, é vulnerável, e sobretudo, ele não detém a última palavra, a chave final sobre a propulsão que um poema pode despertar num eventual leitor. . . . . . como se sabe, o leitor é querido e livre: pode ler assim ou assado. . . [.] Este ponto de vista me encanta. Vou aguardar os próximos vídeos. Grande abraço. Jeferson .

[@yur128]

Vevs, seus videos são simplesmente incríveis

[@rafavstheworld]

O vídeo já tem Vevs sendo maravilhosa como sempre aí do nada DOCTOR, aí depois HAMILTON! kkkkkk Adoro os vídeos de teoria literária. São ótimos!

[@lauranestor2747]

Caramba! Esse é o primeiro vídeo que eu assisto nesse canal,já se foram 02:20 e eu tô amando o jeito. Como ela explica. Dels abençoe!

[@AlbertFarm]

Faz uma vídeo sobre o livro "Bom dia, tristeza", de Françoise Sagan. Não há um vídeo sequer em PT-BR, sobre este livro.

[@ruanlima1523]

MEU DEUS QUE ENTRADA SENSACIONAL

O Cão é um dos meus personagens favoritos, então eu tenho probleminha também 😜 Gostei muito de você ter usado a teoria do Barthes pra falar desses assuntos recentes. Eu achei que você ia focar mais no artigo mesmo, mas assim eu gostei mais.

[@abraaolincoln3218]

Ficçomos

[@Lostardust]

Perdoe a expressão, mas esse vídeo foi fodástico, dos melhores que já vi no canal. Aqui é assim, não tem muito constância nas publicações, mas quando vem....é pra arrebentar a boca do balão!! rsrsrs Salve Machado, o mestre das ilusões. Sucesso pra ti!

[@rafaelrodrigues2913]

Você sempre me surpreende com seus vídeos maravilhosos

[@valdirene22]

Que aula boa! Adoro os vídeos de teoria literária. Parabéns

[@dianaleta]

Vevs, quando crescer quero ser igual a você.

[@MPJ784]

Assim, sou formado em artes e realmente não tenho muito conhecimento da teoria da área. Mas, o comentário sobre a despersonalização do Theon Greyjoy me fez pensar: O autor meio que sofre uma despersonalização com o tempo não? Imagine você olhar uma obra sua de 15 anos atrás... Como você não mudou nesse tempo todo? E tipo, dependendo de o rumo que a vida toma a mudança pode ser extrema... Faz sentido então emudecer um pouco o autor, por que ele ao contrário da obra é mutável e deve estar em processo de crescimento (ou indo para no fundo do poço). E tipo, essa reflexão do Martim pode estar “congelada” com uma observação do meio e das leitoras de 10 ou 20 anos atrás quando ele criou o personagem, eu não sei se ele revisita todo dia o personagem e ajusta as expectativas que ele tem com o meio, mas acho improvável.

[@rio40grals]

Você arrasou.

[@marialuizadeandade9947]

Seus videos de teoria sao a coisa mais linda que ja aconteceu na minha vida

[@luiz130adm]

como esse canal só tem 23.000 inscritos? devia ter muito mais.

[@TVemCores]

Meninaaaa, que vídeo incrível! Vim parar aqui depois de linkarem seu vídeo num comentário do nosso canalzinho modesto. É de doer a mente quem trata a palavra da JK Rowling como lei! Ela chega e cria várias percepções num mísero twit e ai quando ela vê que fez algo errado faz corpo mole e fã zumbi finge tambem que não vê esse erro! Video lindo, lindo, lindo. Arrasou.

[@iggynascimento]

Ahhhh! Eu vim parar nesse vídeo justamente porque estava fazendo uma maratona no canal de vocês e encontrei o link desse vídeo nos comentários. Conheci o canal hoje e já vi todos os vídeos (uma pena, eu queria mais). Virei muito fã!

[@tuliopascal1990]

Poxa, porque tu sumiu? Volta!

[@marceloponzo]

Aonde que curte de novo? Obrigado

[@arikavilasboas9272]

novo vídeo da vevs, dessa série ♡ que milagre maravilhoso!! haha ;)

[@matheusmendes4095]

Esse pensamento tem que ser mais divulgado, porque não dá para os autores terem que ficar sempre especificando que tal informação é simplesmente uma interpretação, desde o momento que não está sendo citado no livro está sujeito a interpretação. E aí que está o incrível dos livros, desde o momento que começamos a ler a história se torna nossa, os personagens é do jeito que imaginamos, é o nosso mundo.

[@abner31793]

Muito bacana o vídeo. Eu particularmente gosto de saber o que o autor queria dizer, ou qual a interpretação dele. De certa forma o autor transmite a própria bagagem em sua trama, e ter acesso á uma forma diferente de pensamento é sempre interessante. Claro que isso não me impede de ter minha própria interpretação, mas ai se torna um diálogo entre o autor, o leitor e outros leitores. Só acho estranho quando acontece esse tipo de coisa, o autor diz algo mas os fãs dizem que é outra coisa. Quando o autor deixa algo em aberto tudo bem, mas tem situação que é simplesmente cada um acredite no que achar mais interessante. O problema é que sempre iremos encontrar teorias que não nos agradam sobre livros que gostamos. E em casos onde o autor não pode mais dar uma resposta a teoria dificilmente morre, confesso que fico meio dividido nesse tema.

[@renatopaixao2202]

Queer baiting? Shade? Primeiro vídeo e já amei! hahahaha

[@Pauloricardo92]

Opa... como não gostar de tudo isso? Aqui estava eu vivendo tranquilamente minha vida de leitor. Então esse ponto colocado por você mudou tudo... e cá estou eu pensativo! Já ouvi muitas vezes ser dito: "depois que um livro/filme é lançado, ele deixa de ser um produto de quem o idealizou e passa a ser do público." Toda a discussão dos fãs de Star Wars com o George Lucas sobre os episódios I, II e III e a modificação de efeitos visuais que ele fez nos episódios IV, V e VI também caem nesse seu exemplo!

[@renanmateus5806]

Cheguei aqui depois de assistir Black Mirror: Bandersnatch e precisava ler e estudar novamente a Morte do Autor... já assinei o canal e vou voltar pra terminar o restante dos vídeos

[@farmarcos]

Excelente vídeo, como todos os demais dessa série. Tenho aprendido muito. Quero me aprofundar nesse assunto. Você poderia me recomendar algum livro que aborde todos os tópicos que você apresentou? Obrigado

[@daniellucas6254]

amei o vídeo

[@lucasmesmo]

finalmente em Vevs.

[@KuroiMahoutsukai]

Nossa, que fantástico. Nunca imaginei uma discussão tao avançada em teoria literária aqui no KZbin. Eu lembro que li este texto do Roland Barthes na faculdade e ele explodiu minha mente como vc disse. hahaha Parabéns, acho genial o modo como vc consegue simplificar os temas complexos da teoria literária sem falar besteira. hahaha Adorei. Até. ^^

[@Vevsvaladares]

Ai, gente, me aparece um comentário desses e eu fico constrangida! Mas se você diz que consegui simplificar, já fico feliz, é essa a minha intenção. Detesto essa "pose" de que Literatura só pode ser discutida na universidade, entre ~intelectuais, etc. Se todos consumimos literatura, todos vamos discutir literatura e com aporte teórico, sim! :D

[@LeonardoCarvalho-cd5fn]

Adoro estes vídeos sobre teoria

[@michellelouise7847]

Conclusão sobre HP: J.K virou uma espécie de leitora das próprias obras só que ela tem o status de autora, então só resta a TRETA! hahaha

[@Vevsvaladares]

EU TO MORRENDO HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHA

[@pedrovolaco4449]

Muito bom vídeo, adoro essas aulinhas, são como as aulas de literatura do cursinho, só que legais. haha E aliais, você já ouviu falar no TVTropes né? Aquele site com vários tipos de "arquétipos", "plot devices" e etc, depois que você terminar todas as séries de vídeos que você ainda vai fazer, você podia selecionar uns tropos e falar deles por aqui, só uma ideia que me veio enquanto via o vídeo haha, no mais, ótimo trabalho. :)

[@Vevsvaladares]

~aulinhas ..................................... Não é bem o apelo que eu quero pro canal. No mais, TV Tropes, luz da minha existência em momentos de tédio

[@pedrovolaco4449]

Tem informação sendo passada, tem gente pegando unformação, é tipo uma aulinha hahaha. E sim, o problema do TVtropes é que a gente entra e nunca mais consegue sair.

[@luciomiguelruthes2798]

Levei uma surra de Roland Barthes agora, sobre o Bellegueule

[@AnaRebecaAR]

BINGO! Ganhei! Posso então desescrever umas coisas em uns livros que achei que ficaram mega ruins? (Pra mim). Gostei dessa coisa de morte de autor, falou de morte, lógico que ia falar de ASOIAF. Aliás, você acha que os autores se "baseiam" em coisas que os fãs escrevem quando estão produzindo uma série (de livros, de TV)?

[@gabriellepnery]

Eu adoro teus vídeos de teoria literária Vevs! Acho um assunto fascinante! Tu recomenda algum material pra quem quer se aprofundar no assunto? Beijos!

[@Vevsvaladares]

Obrigada :DD Ó, na descrição dos vídeos de teoria, eu sempre deixo links ou o nome de material completar.

[@marcusprado2815]

A obra tem vida própria. A relação dela com o espectador é uma arte por si só.

[@Vevsvaladares]

E isso é maravilhoso!

[@matheuscesar8696]

Eu acho que o autor continua sendo o criador mesmo fora de seu livro. Então acho que a J.K pode sim fazer isso.

[@felipelcavalcante]

Barthes esse lindo que está sendo estudado por moi neste lindo terceiro período de Letras. Vejamos o exemplo da JK falando do que é canon e o que não é nos livros, o que é bom pq mantem a Word of God dela, mas ao mesmo tempo tira um pouquinho umas interpretações alternativas muito interessantes que eu já li por aí.

[@Vevsvaladares]

Word of God, isso é tão TV Tropes HAHAHAHAHAHA A JK não sabe, mas está limitando a própria obra. No link do artigo do Huffington Post que eu deixei na descrição, tem um tweet dela falando sobre o Snape e, nossa, foi uma explicação tão simplória que deu pena de quem investiu horrores analisando o personagem. Vamos pensar em quantas teses e dissertações seriam jogadas no lixo se todo autor resolvesse ditar a interpretação da própria obra.

[@felipelcavalcante]

+Vevsvaladares confesso que toda vez que a JK resolve twittar algo sobre HP eu fico com receio. Me peguei imaginando Tolkien reclamando sobre interpretações alternativas sobre Mordor. ~eu acabei pegando algumas expressões do TV Tropes e uso quase instintivamente, sem perceber

[@stephaniemoura8354]

Gosto muito dos seus vídeos sobre Teoria Literária, faça mais, por favor. Aliás, falando sobre Teoria Literária, semestre passado tive Teo. Lit. I e a disciplina foi focada em interpretações menos comuns de obras clássicas gregas. A preocupação da professora foi seguir a interpretação de um teórico específico e não a do autor, porque, olha só!, não temos como saber a opinião dos autores, afinal eles morreram há muitos séculos. Para pra pensar o que teria acontecido com obras tão incríveis e importantes como Odisseia e Medeia se as pessoas ficassem se preocupando com a opinião desse autor que morreu e não deixou qualquer interpretação registrada: uma de suas grandes riquezas, que é a multiplicidade de interpretações, teria sido totalmente ofuscada.

[@Vevsvaladares]

PERFEITO! E os textos clássicos são ótimos pra gente pensar essa questão. Se ficássemos muito focados no que o autor quis dizer lá em 1800 e bolinha ou 2000 e não sei quanto a.C., eles perderiam a razão de serem chamados de clássicos, não? Afinal, quem gosta dessa alcunha, sempre diz que é porque "clássicos são atemporais". Precisamos, então, das múltiplas opiniões e das interpretações atualizadas pra eles continuarem relevantes ((:

[@talvanesfaustinofarias8061]

No meu segundo dia na faculdade, a professora disse: Não quero saber o que você pensa, o que importa é o que o autor diz.

[@Vevsvaladares]

Sério??? E ela chegou a elaborar o porquê dessa abordagem? Pergunto porque pretendo fazer um novo vídeo sobre o assunto e gostaria de comentar justamente sobre a abordagem oposta:

[@talvanesfaustinofarias8061]

@@Vevsvaladares ela era daquelas que acredita que graduando não pode ter opinião. Nós não podíamos dar opinião, confrontar o teórico, isto não por ela querer barrar os "achismos" era questão de arrogância mesmo. Pelo menos ao meu ver, não havia uma motivação teórica era arrogância. Ps: muito feliz que a Mestra tenha me notado. Você, publicou a sua dissertação em formato de livro?

[@andre27b]

caraca, q vídeo e série excelentes

[@ComparandoLivrosLilica]

Fiquei chocada e, não por causa da teoria do Roland Barthes. Ouvi pessoalmente do Valter Hugo Mãe a mesma coisa na palestra que ele deu semana passada aqui na minha cidade. A frase que ele disse foi mais ou menos assim "saber que o livro acabou é difícil... depois somente o leitor será dono da história que escrevi... as interpretações não me pertencem mais" WOW Incrível. A teoria, que ele se baseou ou não, e a consciência do escritor. o/

[@bernardocunha50]

É como dizem na crítica cinematográfica: se a sua interpretação consegue se sustentar com o que está na tela, nem o diretor pode falar que está errada.

[@Vevsvaladares]

Sim, sim, por isso gosto de sempre expandir pra narrativa, como um todo, e trouxe o exemplo de A Bruxa (:

[@VitorRyuzaki]

''Não está na minha natureza shippar'' Graçasadeus não tô sozinho na internet! Amo esses vídeos de teoria, tu não faz ideia

[@Vevsvaladares]

Força! Passei por isso ano passado e foi... tenso. Pra dizer o mínimo. E sobre os ships, vocês pensam que não, mas ainda vai acabar tendo vídeo sobre isso rs

[@stephaniemoura8354]

O fator decisivo na escolha da faculdade em que eu queria cursar Letras foi a quantidade de matérias de literatura. Não tive como não escolher a que tinha mais literatura.

[@bobbraga]

Entendo que seja divertido shippar, ainda mais com o nosso "DNA noveleiro", rsrs mas atualmente vejo que o público está elevando isso à patamares exagerados, acabam reduzindo obras e personagens à um relacionamento amoroso. Uma que acho sofre muito com isso é a ´rie Bates Motel onde a gente tem D protagonistas pro, faz uma construção humanizada e complexa de AMBOS com uma relação complexa e controversamas bastou formarem o casal Norma e Romero que boa parte do público resolveu ignorar toda a complexidade da relação e construção Norman e Norma , e resolveram taxar um de vilão mor, psicopata frio e sem coração ("advogados" de Norman Bates tbm sofrem julgamento parecido com o que você comentou do Greyjoy rsrs) e a outra de mocinha, pura e perfeita e indefesa, e o terceiro à salvador da pátria, e isso não seria o problema se não reduzissem a história sendo que a essencia dela é outra, e ficasse incapaz de apreciar a complexidade dos personagens em detrimento de um romance, mas é isso que boa parte do público faz. Outra coisa é que dá a impressão de que não conseguem m mais apreciar outro tipo de relação e sentimento entre duas personagens (seja lá qual a sexualidade) parece que amizade, amor mãe e filho não tem mais o mesmo peso e importância do que o amor romântico.

[@yurisantos5813]

Vevsvaladares, gostei muito do video! Parabéns! Você conhece o livro O demônio da teoria do Antoine Compagnon? Tem argumentos interessantes sobre esse assunto no capítulo 2. Abraço!

[@brunoborges4993]

Vevs, depois desse vídeo eu vivi pensando sobre essa ideia de arte e tudo mais e acaba que a gente fica mais antenado com as diferentes formas das pessoas de tratar a própria arte. Nisso estou assistindo Carpool Karoeke com o Chris Martin, vocalista do Coldplay, e eu quase achei que ele era o Roland Barthes num comentário lá pelo minuto 7. O link: kzbin.info/www/bejne/iXKnppVtjJdlkMk

[@shourou60]

Onde é que eu posso ler a obra??

[@t.fontoura..1060]

Então, resumindo, livro é tipo filho - você cria para o mundo.

[@lumasouza3467]

Isso me lembrou de uma aula de literatura, quando meu querido professor disse: "Por que não param de colocar músicas de Caetano Veloso no vestibular? Ele fica reclamando o tempo todo das alternativas que são consideradas corretas, de acordo com a interpretação de texto. 'Eu não quis dizer isso nesse música!'. Ok, mas eu interpretei isso, oras!"

[@Vevsvaladares]

SOCOOOOOOOOOOOOORRO~ AHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHAH Rolou algo parecido com o Drummond, não foi? Se não me engano, até no vestibular da UnB. Caiu uma questão sobre ele e um jornal foi perguntar a resposta certa, aí ele disse que não podia interpretar os próprios poemas. Achei phyno, achei que teve malemolência rolandbartheana :DDD (não tenho certeza se foi o Drummond, mas tem essa história...)

[@jpsvs9983]

Final de Desventuras em Série,como não lembrar

[@Vevsvaladares]

Acho que se a gente combinar direitinho, tem como fingir que aquele final nunca aconteceu.

[@janainamuniz587]

"Vc não vai vir com o nome de um bando de teóricos pra dar sua opinião" - às vezes, quando eu estou muito entusiasmada, eu sou essa pessoa. =(

[@barbaramanzano2046]

vevz desculpa perguntar....mas já que falou da J.K., qual sua casa em HP?

[@fwnietzsche1900]

Caramba ! Eu li Roland Barthes faz uns 15 anos,, na minha graduação.

[@DeborahJagerProjetosnoPapel]

Tbem concordo com o Sr Literatura: leio/ouço resenhas depois de ler um livro e vejo interpretações absurdamentes diferentes!! Penso: daonde essa pessoa tirou isso da história? kkkkk

[@stephaniemoura8354]

E eu penso: caramba, como eu não tinha pensado nisso? É curioso, né, como interpretamos coisas diferentes de um mesmo texto. Não há como duas pessoas terem interpretações totalmente iguais de qualquer coisa, porque ambas têm personalidades, histórias e experiências diferentes, o que influencia demais na interpretação textual.

[@antoniocarlosvieiracaetano3208]

Engraçado que sempre pensei dessa forma. Eu meio que me "apropriava" dos personagens, das histórias. Até pq foi a bem pouco tempo que eu comecei a prestar atenção na figura do autor. Antes pra mim ela ou ele eram só um nome, no máximo uma foto no livro. Por isso inclusive desconsidero Cursed Child. Por mais que seja cânone. Pra mim, aquilo nunca aconteceu, nem acontecerá. :D

[@viniciushumbertomargarida5988]

Penso que a argumentação do Barthes é bem poetica na construção desse texto. Prefiro as ponderações da enunciação... o autor existe, contudo é "virtual"... Tolken da "sociedade do Anel ", o Tolken do "Hobbit" e por ai vai.

[@willyemanuel899]

AHHH Norman Bates... 🌝🍃

[@ligiadantas1960]

Olá!!! Expandindo essa teoria do Barthes: depois de escrita uma obra e entregue ao público, ela deixa de ser o escritor. Praticamos o desapego! A obra é de quem lê e cada interpretação é de acordo com a história pessoal e isso que dá empatia! Por isso nos apaixonamos por uma história por em algum momento, de alguma forma, nós identificamos a elas! E às vezes nem sabemos porquê. Rsrs

[@LWOliver]

Ótimo vídeo! Sempre fui da opinião de que a obra precisa falar sobre si só. O autor não pode querer explicar ou remendar o que escreve. Sabe o que eu me lembrei com esse vídeo? Uma vez eu levei um conto que escrevi para a aula. A professora dividiu a sala em dupla, e minha dupla se apaixonou pelo conto. Depois, debatemos o conto e cada um deu sua interpretação, até que a professora pediu que eu mesmo explicasse o conto. Não me senti muito confortável, mas fiz. Expliquei, mas minha dupla disse que a história não era sobre aquilo, que ela não enxergava nada do que eu tinha falado. Na verdade, era bem o oposto. Enfim, foi uma experiência bacana para pontuar ainda mais o que eu penso. A necessidade de "completar" o texto deve ser abdicada pelo autor. Texto bom não precisa de complemento. ps: isso me lembrou o vídeo de Elastic Heart da Sia que deu a maior confusão.

[@Vevsvaladares]

Ah, olha que bacana essa experiência (e fiquei curiosa pra ler o conto)! Eu passei por um parecida, mas foi com um trabalho que fiz em dupla super na correria e, no final, a turma chegou com umas explicações mirabolantes e eu e minha dupla só com o olhar maroto HAHAHAHAHAHAHA "Texto bom não precisa de complemento." Falou tudo! Claro que eu me divirto lendo o que o autor/diretor/roteirista tem a dizer, mas se eu preciso deles pra me explicar, é porque algo deu errado. Eu... não sei que confusão foi essa com o clipe, sou bem por fora dos ~sucessos do momento rs

[@LWOliver]

Em resumo, o clipe da música traz Shia LaBeouf e uma jovenzinha dançarina que virou a marca registrada da Sia dançando em roupas de cor da pele dentro de uma gaiola. A diferença de idade dos dois, que dançam como se estivessem "se enfrentando", levantou interpretação geral de que o clipe falava sobre pedofilia. Como repercutiu de forma bem negativa, Sia acabou revelando que o clipe falava sobre duas partes dela lutando entre si. Já eu e um monte de gente pensávamos que falava sobre depressão. Há quem tivesse interpretado como a relação tempestuosa que a cantora teve com o pai. Enfim, por mais estranho que viesse a parecer toda a questão da pedofilia, certo é que não falta argumento para sustentar a interpretação, e o legal da arte é justamente isso. As pessoas se estrangularam nos comentários, enquanto eu só pensava que era direito da pessoa ter interpretado daquela forma, por mais que eu tenha visto de outro jeito, e que isso não estava errado. Fica a recomendação (?), pois o clipe é bem legal, e a música também - mesmo que não chegue ao TOP10 da Sia. obrigado por responder, abraço! ps: o conto é esse aqui: ovirgulador.wordpress.com/2015/06/06/o-inseto-e-eu/ hahaha

[@MablyCaritas1]

poderia citar na descrição do vídeo as referências utilizadas? obg..

[@Vevsvaladares]

Mably Lopes de Castro Elas já estão lá (;

[@MablyCaritas1]

Desculpa, vi só depois... Rsrs haveria possibilidade de falar um pouco mais sobre o autor segundo os estudos de Foucault?

[@filipemonteiro986]

Shippo A Morte do Autor de Barthes com A Obra Aberta do Eco

[@Vevsvaladares]

Esse daí até eu shippo! OTP

[@chickomartins4393]

O que e "Sheepar'"?

[@daniellucas6254]

Passei aqui depois de lembrar a discussão sobre Dom casmurro no Twitter. Foda ver alguém que acha que as opiniões do autor e da época são mais válidas e que as opiniões mais atuais (Capitu não traiu) são menos válidas e influenciadas pelo "protofeminismo" ou algo assim

[@Dom_Wicly]

Acho que como a J K não tem a intenção de falar sobre gênero no seu livro, esse tipo de informação fica de fora. Coisas que ela só tem que se dar ao trabalho de fazer porque HP é um sucesso internacional e fora da curva.

[@yur128]

Vevs, ainda sobre o vídeo de avatar, por favor, veja Steven Universe, é tão incrível quanto, simplesmente tem homossexualismo, colonialismo, traumas de guerras, relacionamentos abusivos... Tem muita coisa tratada de maneira incrível, se começar meio bobinho, espere até chegar o ep Rose's Scabbard que faz qualquer um chorar.

[@cleunicearaujo8549]

interpretaçao é essencial...

[@Vevsvaladares]

Não se o autor quer te dar a informação de mão beijada rs

[@cleunicearaujo8549]

pois é se o autor der a mensagem bem explicitamente fica fácil, qualquer um consegue decodificar o livro, mas se a mensagem for implícita é necessário muita interpretação, ou melhor, deixa-se aberto à varias teorias dos leitores.

[@cleunicearaujo8549]

olha Machado de Assis quantas teorias e projetos sobre Capitu e Bentinho... eu fiquei em crise kkkkkk ate ver a teoria da Morte do autor.

[@MellJonas]

Simples: se era tão importante a ponto de você fazer questão de mencionar agora(pós publicação), por que não era importante o bastante PARA a publicação?!

[@lucordeiro1847]

Geente, mas que ideia sensacional a desse moço! Sabe que o contrário sempre me incomodou mais? Se o autor quer se meter na própria obra depois de pronta eu entendo o apego dele, mas não suportava quando os professores queriam que a gente assumisse coisas em um texto que pareciam vindas do nada porque 'o autor quis dizer' - traz a ouija! OK, entendo que certas obras foram escritas em períodos históricos/biográficos importantes e refletem isso, mas é necessário ter limite em forçar os outros a interpretarem do seu modo. (Sou de exatas, pra mim a cortina era só azul mesmo, se o autor queria dizer algo a mais o problema é dele. XD Mas se você viu um significado na cortina, óotimo! Só enriquece o livro!) O final do vídeo me lembrou A História Secreta - e como depois do livro percebi que não tenho amigos com quem cometer um crime porque a maioria deles seria consumida pela culpa. "/

[@Vevsvaladares]

"Sou de exatas" HAHAHAHHAHAHA Assim, não dá pra simplificar tanto a Literatura e achar que nada tem simbologia, que não existe subtexto, essas coisas, senão não seria Arte, mas, sim, é um saco isso de ficar tentando pensar como o autor. Certeza que numa sala de aula de 30, cada um vai focar em um ponto da obra e é isso que, a meu ver, deveria ser explorado. (Pense se eu não fiquei analisando meus amigos depois de ler A História Secreta pra ver quem poderia ser cúmplice de um crime ou não................)

[@lucordeiro1847]

Siim! O que acho mais incrível em artes em geral é justamente como provoca uma reação em cada um. E também, quanto mais descobrimos como os outros pensam sobre algo, mais conhecemos sobre nós e a humanidade em geral. O que digo que é chatinho é querer que o outro tenha a mesma visão que você sobre algo que não tava nem um pouco explícito - em relacionamentos e provas da escola, isso pode ser problemático.

[@jenp.7595]

WHAAAAAAAAT??? HAMILTON?! VEVS, MEU DEUS, POR FAVOR, FAÇA UM VÍDEO SOBRE HAMILTON! POR FAVOR, NUNCA PEDI NADA! 😍😍😍😍😍😍

[@campanula5258]

Me perdoem, mas isso para min não faz sentido (em alguns casos) O autor é quem deveria decretar o que é certo e errado afinal ele é o AUTOR. O que deduzimos são teorias que de tanto acreditamos nelas tornam- se reais, só pode. Ele ou ela é quem deveriam ter mais reconhecimento. Nossa opinião obviamente sempre conta, mas a do autor (exceto J.R.R. Martim, no caso citado da vevs) é a verdadeira se ele sabe o que está escrevendo.

[@joaovitorferreira5978]

Incrível,

[@tamara7415]

Eu amo Harry Potter e adoro a J. K. Rowling. Eu gosto do Pottermore e de saber todo o conteúdo extra que ela realmente montou mas acabou descartando por não ser relevante para o Harry e sua missão. Fiquei chocada com a sexualidade do Dumbledore (mas gostei de saber que ela o criou assim e não precisou focar nisso). A do Sirius não me incomodou. Poxa, o personagem é dela e ela não está indo contra o que escreveu (nunca deu informações que dessem indícios de que Sirius gostava de homens ou tivesse uma namorada).

[@tamara7415]

Acho que sexualidade de personagens é com o autor mesmo. Se ele não esclareceu na escrita, conta o que ele imaginou sim. Eu penso assim justamente pelo caso do Dumbledore. É muito bom um personagem gay cuja história não gira em torno da sua homossexualidade. Da mesma forma, um personagem pode ter um carinho especial com alguém do mesmo sexo e não ser gay, que eu acho que é o caso do Sirius. Tem gente que shippa ele com o Lupin (mesmo o Remo casando com a Tonks), mas é só amizade mesmo ue? Como pode ter preconceito nisso? Se fosse pra shippar tinha de ser com o Tiago Potter, pai do Harry, o Best Friend Ever do Sirius, por quem dizia ser capaz de morrer.

[@Vevsvaladares]

Sim, sim, tudo que você disse está correto... mas quem discorda está correto também. Esse é o ponto do conceito do Barthes: a não ser que esteja às claras no texto, todo o resto é interpretação. Da minha parte, eu poderia argumentar que não importa pra missão do Harry, como você falou, a sexualidade do Sirius, mas eu não posso fazer valer essa minha opinião em cima da de quem acha esse um ponto relevante e tem argumentos, vê indícios para tal.

[@tamara7415]

+Vevsvaladares Sim, sim, é justamente isso! Eu sou uma potterhead a anos e acho que seu vídeo devia ser visto por toda a massa de potterheads que andam por aí, cujo senso crítico vai para o buraco quando Rowling twitta ou aprova certos roteiros de teatro meia boca. Tem coisas que a gente precisa imaginar e interpretar, e não ter uma história entregue de bandeja completamente triturada para ser engolida.

[@tamara7415]

+Tamara Damasceno Acho seus vídeos fantásticos! Ah e li um comentário seu ali sobre a explicação simplista de Jo sobre Snape - que é meu personagem favorito. É realmente uma falta de tato dela fazer isso. Snape sempre foi o ápice do mistério e de uma complexidade absurda e é isso que o torna tão bom: a análise que cada um faz dele, abrindo portas para várias discussões morais. Acho que ela tem de aprender muito com o diretor de A Bruxa sobre possibilidades de interpretação. Adorei sua explicação nessa parte. :)

[@tamara7415]

Um autor que deveria ter "morrido" era Thomas Harris antes de ser tentado a escrever Hannibal - a origem do mal. Francamente, você lê a parte do Dr. Lecter em Silêncio dos Inocentes e passa o dia tentando imaginar o que leva a pessoa a comer gente. Aí você admite que o doutor é um psicopata que mata porque quer e come porque pode, imagina que ele tem um tipo de complexo de deus e cria várias teorias de como tudo começou porque, brilhantemente, Harris faz dele um completo enigma. E então, um dia, o autor aparece com um livro que dá uma explicação terrível e desconstrói tudo o que você interpretou. Agora seu enigma não é mais um mistério, é só um cara com um passado absurdo. E como fica as teorias do leitor empenhado?

[@isabelap.3316]

Não percebi que Dumbledore era gay até a J.K. falar, inclusive em algum momento da vida shippei com a McGonagall '-', mas achava que o Sirius deixava indicações de que poderia ser gay e estava feliz achando que ele era até J.K. cortar minha onda xD (mas acho um tremendo exagero dizer que ela é homofóbica).Realmente acho mais interessante os autores e autoras deixarem certas coisas abertas à interpretação. É mais divertido assim, tendo vários pontos de vista. Até as teorias mais loucas podem render pelo menos umas risadas rsSobre o Martin: eu me acho estranha por gostar do Jaime e ele me vem falar de quem gosta do Cão e do Theon, que acho que faz mais sentido as pessoas gostarem. Vai entender...

[@jscoponi]

Vontade de manda esse vídeo pra um monte de fã xiita do Tolkien.

[@ceciliacruz7599]

Esse conceito do barthes, apesar de muito importante pra crítica literária ocidental, só funciona com literatura eurocentrista, pq um autor como mia couto ou paulina chiziane possuem obras que só podem ser realmente compreendidas e admiradas se sabemos quem é o autor, sua cultura, o contexto do pós-guerra civil de moçambique entre muitos outros fatores. Sem essas informações simplesmente não tem como ler esses autores.

[@Vevsvaladares]

Entendo o que você diz, mas a questão aqui não é descontextualizar o autor, mas até que ponto a palavra dele é mais ou menos válida que a interpretação dos receptores da obra. Não é negar, usando do seu exemplo, a influência da guerra civil em Moçambique, ou o pós-colonialismo, mas abrir o leque de interpretações dos elementos intranarrativos. Agora não sei se deixei isso claro no vídeo... rs Da minha parte, eu gosto de pesquisar t u d o que tem ao meu alcance antes de começar uma obra (eurocêntrica ou não), mas a partir do momento que esbarro em "explicações do enredo" por parte do autor, me reservo o direito de fazer minha própria leitura para depois balancear as análises (:

[@ceciliacruz7599]

Ah, sim, explicar a obra "não, aqui eu quis dizer isso" pra mim pega bem mal pro autor. Eu gosto muito desse texto do barthes, mas também tenho minhas dúvidas rsrs Você já leu o artigo "Shakespeare in the bush"? É bem legal, sobre uma antropóloga americana que registra a interpretação de hamlet de uma aldeia no interior da Nigéria, é MUITO interessante :P

[@cristianoaugustodasilva6122]

O texto é polissêmico, não monossêmico...

[@barbarabianchirolim5188]

O que é shippar?

[@Vevsvaladares]

Vem de "relationship". É quando você apoia um casal, quer que eles fiquem juntos, etc. Não necessariamente esse casal deve ser "oficial", na verdade, dentro da cultura de ship, na maioria das vezes, não é.

[@estantedoph]

Saudades teoria literária, já terminei todas na faculdade. Bem esperava JK ser citada haha

[@Vevsvaladares]

Eu não sou de perder oportunidades...

[@dedespfc1]

Já amei só por aparecer um pouquinho de Hamilton.

[@Vevsvaladares]

WHAAAAAAAAAAAAAAAAAT~

[@RodrigoCastroAngelo]

Sabia que ia dar JKR! Achei muito extrema a resposta do pessoal ao tuíte dela. Só porque ela acha que uma personagem não é gay já crucificaram a mulher, nossa (tem toda uma galera que defende que ele é ace, mas o texto em si não deixa isso claro, e eu não entendo a relevancia dessa questão, tbh). Considerando a "morte do autor", seria considerado canon apenas o que está dentro do texto, e esses adendos dela - seja no pottermore ou twitter - são apenas mais uma teoria de fã, certo? Em relação à diversidade étnica, nos filmes tem várias personagens relativamente importantes (não no núcleo principal, infelizmente). Já nos livros, a etnicidade das personagens não fica muito explícita (salvo em casos como os Weasleys), então falar que é todo mundo branco seria preconceito do próprio leitor?

[@Vevsvaladares]

Nossa, a resposta foi muito desproporcional! E eu fiquei com pena, porque sabia que, mais cedo ou mais tarde, ia acontecer algo assim :/ "Considerando a "morte do autor", seria considerado canon apenas o que está dentro do texto, e esses adendos dela - seja no pottermore ou twitter - são apenas mais uma teoria de fã, certo?" Bom, não é exatamente teoria de fã, se formos pensar em uma expressão mais formal, é uma interpretação/opinião diferente mesmo. É como falaram em outro comentários, o que está fora do texto é tão headcanon quanto os headcanons dos leitores.

[@bobbraga]

Com relação à JK, não sou fã cego a ponto de achar tudo que ela aprova bacan, (ainda não engoli a origem de certa personagem de The Cursed Child, justamente por ir contra tudo que o texto de HP mostra sobre tais personagens) e concordo que teria sido ótimo se o texto desse indicativos da orientação do Dumbledore, teria sido um uso mais efetivo da representatividase> Por outro lado creio que o povo pegou mania de pegá-la pra Cristo por qualquer declaração dada. Posso estar errada, mas todas as informações extras que ela deu sobre os personagens e o universo foi prque perguntaram, não (ok exceto Pottermore)? Por exemplo recentemente desenterraram uma "afirmação" sobre a condição de Lupin como lobisomem ser uma metáfora da estigmatização de pessoas com aids, e muitos já insinuram oportunismo da parte dela etc, mas na realidade tinham perguntado à ela sobre essa interpretação e ela respondeu ser válida que poderia ser visto dessa forma e não que ela teve essa intenção. Enfim quando ela válida uma interpretação do público a criticam e quando ela afirma algo que perguntaram sobre determinado personagem também a crucificam. A saída será não dar informação nenhuma e deixar tudo livre para a imaginação do público, talvez sim, mas com um universo tão rico e bem construído como o de HP fica difícil

[@Vevsvaladares]

"Quando ela valida uma interpretação do público a criticam e quando ela afirma algo que perguntaram sobre determinado personagem também a crucificam." Exatamente por isso eu sabia que ia dar ruim um dia rs A verdade é que no momento em que ela discordasse de alguma opinião mais fervorosa dos fãs, ela seria criticada (apesar de já a terem criticado antes por omitir informações, como já comentamos). Acho que o problema com a JK seria sanado (ou suavizado) justamente se ela não afirmasse, por isso eu disse que ela "afirma categoricamente" as coisas. Tem que ter a ~malemolência rolandbartheana. Faz que nem a Marvel (mesmo com todos os defeitos), faz que nem o Robert Eggers e não feche a interpretação, leve como se fosse mais uma forma de ver a obra. Mas eu não acredito que seja má-fé da parte dela, ou uma postura autoritária como autora; acho que ela quer, sim, agradar os fãs, mas acabou não fazendo isso da forma mais recomendada.

[@bobbraga]

Concordo que ela poderia ter dado uma resposta que não tirasse a possiblidade de interpretação do público (sobre Sirius)apesar de ainda achar que ela não necessariamente tenha feito isso, ainda mais por levarem essa questão de canon à serio demais. Se alguém uvê indicativo da orientação sexual do personagem, ou traços de homoafetividade na relação e sentimentos por James muito bem. Se tal obra não estabelece uma orientação sexual definida, nem explora ou vida amorosa de um personagem de forma específica, , e mesmo que establecessem funcionando e servindo à um propósito, ele é válido ser representado interpretado de várias formas, omo aconteceu com o personagem Sulu no último Star Trek, que inclusive , curiosamente o ator que interpretou o personagem originalmente, não gostou da ideia de "transformarem" ele em um personagem gay, alegando que isso ia contra a visão original do autor.

[@gabs4207]

linkado kkk

[@Dom_Wicly]

Não não não lalalala... O que importa é o autor, o resto também é válido, mas ver um A e entender B não dá

[@Vevsvaladares]

Talvez vc se interesse pelo vídeo mais recente do canal sobre o mesmo assunto (;

[@Dom_Wicly]

Ah não, o que vale é o autor kkkkkkk Desculpa, mas é ele que faz o negócio kkkkkkkk

[@nathaliapanesi3474]

essa coisa de autor online é bem complicada. já deixei de gostar de vários pq vi falando abobrinha no twitter e daí não dava mais pra levar a sério. sei que não é necessariamente justo, mas né? nós mesmos, seres humanos hipócritas mello. e assim, concordo com vc e o texto, mas tb tem aquele lado de dar uma agonia quando cê escreve/cria A e a galera vem dizendo que é Z. mas no geral deve ser melhor fazer a egípcia mesmo.

[@matheuscaldeiracorradi7175]

inteligente

[@stephaniemoura8354]

ENQUETE: Você liga pra sexualidade dos personagens de Harry Potter? Sim: avalie esse comentário positivamente Não: avalie esse comentário negativamente.

[@stephaniemoura8354]

Particularmente, não ligo nem nunca liguei, o que não quer dizer que não shippo, porque shippar está no meu DNA.

[@carolinaruschelsenger8116]

Pra falar a verdade, e apesar de concordar que a JK Rowling deveria maneirar nos "comentários adicionais" dela, eu gostei muito de saber que o Dumbledore é gay. Isso deu uma nova camada ao personagem, principalmente quando a gente for considerar a relação dele com Grindewald. Dá pra entender de uma outra forma o deslumbramento dele por aquela história do "bem maior" e da busca pelas relíquias

[@gustavo12345671000]

É sempre bom pra jovens LGBT se sentirem representados mesmo por informação extra. Não existem muitas obras de longo alcance (e longo alcance aqui significa fenômeno mundial) com protagonistas LGBT.

[@stephaniemoura8354]

Quando eu disse que não ligo, não quis dizer que não seria legal ter estudantes de várias sexualidades diferentes, mas sim que a sexualidade do personagem não afeta minha opinião sobre ele, tirando, é claro, quando ele é um estereótipo descarado, mal feito e mal usado. Pessoas são pessoas e não devem ser julgadas por suas sexualidades. Agora, eu ligo bastante para representatividade e nunca havia parado para refletir sobre isso em Harry Potter. Não que não ter personagens lésbicas e etc seja um demérito, mas se a representatividade fosse maior, com certeza seria ótimo.

[@EricFdeFreitas]

Eu sou um sugador de adendos da J. K. Rowling. Extraio minha força vital deles. Mestrado em Pottermore. E não é só com ela. Agora mesmo, depois de acabar o Cloud Atlas, passei HORAS e HORAS lendo entrevistas com o David Mitchell pra saber exatamente o quê o titio quis dizer com isso e aquilo e se essa metalinguagem foi uma meta-metalinguagem proposital. Me julguem, eu sou assim. Mas agora, sabendo dessa "morte", tenho de rever uns conceitos aí. P. S.: Lendo os livros, eu SEMPRE achei que o Sirius fosse gay. Eu realmente achava que ele era apaixonado pelo pai do Harry.

[@Vevsvaladares]

Mestrado em Pottermore SOCORR~ Eric, mas não é errado você ser um leitor que gosta de saber a opinião do autor. Essa é mais uma forma de abordagem. O que é errado, se é que posso falar assim, é alguma das partes (autor ou receptor) impor sua interpretação. A gente pode tentar convencer? Claro! Mas agir como se fosse o dono da bola e posso ir embora com ela quando quiser é limitar a obra. Tá liberado continuar lendo entrevista :D

[@EricFdeFreitas]

Ah, sim. Fico mais tranquilo. Porque ninguém NUNCA vai me convencer de que tem fantasmas em A Outra Volta do Parafuso. Aquela governanta é que é uma doida varrida suhsauhauh